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TEXTO 1
Livrai-nos das pequenas corrupções do dia a dia (Alceu Escobar)
Receber troco a mais e não devolver. Utilizar um benefício que não é de direito. Adulterar uma nota fiscal para
levar vantagem na prestação de contas da firma. Furar a fila. Sonegar imposto. Burlar as regras e os ritos, recorrer a um
amigo influente, “agilizar” sua vida, sem precisar de papelada. No Brasil, parece até que quem é “esperto”, “quer levar
vantagem em tudo”, vai mais longe que aqueles que buscam respeitar as leis – e até se prejudicar para não fazer a coisa
errada. E, olha, que ricos e pobres parecem cair nessa tentação de resolver as coisas com “jeitinho”.
Não se trata aqui de expor um “complexo de viralata”, como disse Nelson Rodrigues. A proposta é repensar as
várias corrupções do dia a dia e como afetam o funcionamento da nação. Em geral, são os políticos que levam toda a fama,
mas a gente sabe que os malfeitos estão aí pertinho da gente, bem longe dos gabinetes de Brasília. Alguém aí já pegou,
na geladeira da empresa, o lanche de um colega (sem ele saber)? O pior é que a soma dessas ditas “malandragens”
rotineiras encarece até alguns produtos e serviços, pois é preciso calcular no preço os sistemas de vigilância e a margem
de perda com essas “espertezas” tão comuns. O Ministério Público Federal (MPF) estima em R$200 bilhões as perdas
anuais com corrupção no Brasil. Mas, além desse caminhão de dinheiro, ainda há os dados morais e éticos resultantes
desse “não dá nada”. E nós todos, a “raia-miúda”, temos parte nisso, sim.
Existe até aquela brincadeira de internet de que o “brasileiro precisa ser estudado pela Nasa”. Nesse caso, talvez
seja (por um lado) a qualidade de ser criativo e de fazer muito com pouco (já que somos um país com dificuldades
educacionais e econômicas, além de uma preocupante desigualdade social). O lado preocupante revelado pelo
comportamento é essa nossa dificuldade em cumprir regras [...].
O historiador brasileiro Sérgio Buarque de Holanda (sim, pai de Chico Buarque e Miúcha) escreveu um livro
chamado Raízes do Brasil, lançado em 1936. Há um ensaio ali chamado “O homem cordial” em que deixa claro que o
Estado não é uma “extensão da família”. E ressalta o paradoxo da sociedade atual, da supremacia da gestão
profissionalizada e dos resultados e metas: apesar dessa apologia do progresso e da técnica, das instituições, muito das
nossas relações ainda são baseadas no famoso QI (quem indica). Na política, ainda é mais comum: prescindir da
competência em prol da confiança ou relação “extraprofissional”. Os princípios da gestão pública da impessoalidade, da
isonomia e eficiência às vezes são guardados à chave em uma gaveta e só retirados na hora da publicidade dos discursos.
Fala-se bastante da alegria do brasileiro, da afetuosidade. Não são poucos os estrangeiros que abandonam sua
terra natal para viver nos trópicos (mesmo sem a organização existente nos seus países de origem), em nome desse nosso
calor humano. Em “O homem cordial”, Buarque aponta o outro lado: a cordialidade brasileira pode ser também uma baita
estratégia de levar tudo sempre para a “informalidade”, para o lado do coração, afrouxar as regras para solucionar questões
ásperas na “camaradagem” e no “jeito moleque”.
Em outro ensaio, chamado “Dialética da malandragem”, Antônio Cândido, ao analisar o romance Memórias de um
sargento de milícias (lembra do vestibular?), encontra no comportamento do personagem Leonardo talvez uma explicação
genérica de diversos malfeitos em nossa sociedade ainda hoje: enxerga traços de alguém que, ao ser periférico e sem
acesso às leis e aos direitos, busca sobreviver do jeito que dá, burlando aqui e ali os entraves, pois de outra forma todas as
portas estariam fechadas. Afinal o famoso “criar dificuldades para vender facilidades”, o excesso de burocracia e as
restrições kafkianas, se não explicam, estimulam muitos desses desvios.
Mas o que outros estudiosos pensam desse tema? Há exagero quando afirmamos que são muitas as corrupções
do dia a dia no Brasil? Qual seria a saída?
Adaptado de texto disponível em: https://www.diariodecanoas.com.br/ conteudo/2018/03/noticias/regiao/2245247-livrai-nos-das-
pequenascorrupcoes-do-dia-a-dia.html. Acesso em: 15 maio 2022
03. Assinale o que for correto quanto ao emprego de elementos linguísticos no texto.
a) A forma verbal “olha” (1º§), no modo imperativo, é empregada pelo autor para estabelecer um diálogo com
o leitor.
b) Em “‘brasileiro precisa ser estudado pela Nasa’.” (3º§), o emprego do presente do indicativo expressa um
fato futuro bastante próximo do momento.
c) Em “ricos e pobres parecem cair nessa tentação” (1º§), a forma verbal “parecem” manifesta certeza do
autor quanto ao conteúdo informado no texto.
d) Em “de outra forma todas as portas estariam fechadas.” (6º§), a forma verbal em destaque expressa uma
indignação quanto ao conteúdo do texto.
04. Assinale o que for incorreto a respeito das construções sintáticas no texto.
a) A forma verbal “livrai”, empregada no título, tem como complementos o pronome oblíquo “nos” e a
expressão “das pequenas corrupções do dia a dia”.
b) A forma verbal “há”, empregada em “Há um ensaio ali chamado ‘O homem cordial’” (4º§), tem como sujeito
a expressão “um ensaio”.
c) Em “ressalta o paradoxo da sociedade atual” (4º§), o sujeito sintático está implícito e pode ser recuperado
em função do contexto.
d) A expressão “da alegria do brasileiro” (5º§) funciona como objeto indireto da forma verbal “Fala-se” (5º§).
07. Assinale o que for correto quanto ao emprego de elementos linguísticos no texto.
a) O vocábulo “mas” em “A proposta é repensar as várias corrupções do dia a dia e como afetam o
funcionamento da nação. Em geral, são os políticos que levam toda a fama, mas a gente sabe que os
malfeitos estão aí pertinho da gente, bem longe dos gabinetes de Brasília.” estabelece uma relação de
causalidade entre “os políticos que levam toda a fama” e “a gente sabe que os malfeitos estão aí pertinho da
gente”.
b) O vocábulo “pois” em “O pior é que a soma dessas ditas “malandragens” rotineiras encarece até alguns
produtos e serviços, pois é preciso calcular no preço os sistemas de vigilância e a margem de perda com
essas “espertezas” tão comuns.” indica uma conclusão quanto ao encarecimento de alguns produtos e
serviços por conta da corrupção.
c) Em “Receber troco a mais e não devolver.” (1º§), a conjunção “e” é empregada com o valor semântico de
adição.
d) O vocábulo “preocupante” (linha 35) qualifica a expressão “desigualdade social” (linha 35) e denota uma
preocupação do autor com relação à desigualdade social no Brasil.
TEXTO 2
Brasil dominaria Olimpíadas de Várzea, com pipa e carrinho de rolimã Gregório Duvivier
Enquanto leigo, me parece que existe uma conspiração mundial visando nos prejudicar. Explico: o
Comitê Olímpico Internacional boicota todos os esportes nos quais somos imbatíveis. Tenho a impressão de
que o critério que usam pra incluir um esporte parece ser o fato de que ele não é muito popular no Brasil.
Não faz sentido nenhum ter hóquei na grama, mas não ter futsal. Aposto que tem muito mais gente no
mundo jogando futebol de salão do que batendo com uma bengala numa bola de tênis. Aliás, não faz sentido
o tênis de mesa valer medalha, mas o futebol de mesa não. Qual o preconceito com o nosso pebolim?
Nas Olimpíadas tem cinco tipos diferentes de ciclismo. Nada contra. Mas defendo que tenha pelo
menos oito tipos de futebol — futebol de campo, soçaite, de salão, de praia, de mesa, futevôlei, gol a gol e, é
claro, altinha, também conhecida como futebol artístico. E não vou nem falar no clássico porém letal
porradobol, aquela mistura de pelada com taekwondo — praticada com maestria no Brasil por Felipe Melo.
Taekwondo que, por mim, podia muito bem ceder seu lugar ao jiu-jítsu, ao MMA ou à capoeira.
A entrada do skate nos garantiu umas medalhas, mas imagina se incluíssem também o body-board e
o jacaré, também conhecido como bodysurfe. Trata-se de um esporte sem idadismo, onde o ouro cairia,
aposto, nas mãos de um septuagenário de Copacabana. Mesma coisa pra sinuca, um esporte onde você
poderia torcer pro seu avô.
Acabo de perceber que vamos muito bem em todos os esportes que não precisam de muito
investimento do poder público. Sugiro que a gente crie uma competição paralela, as Olimpíadas de Várzea.
Imagina se empinar pipa valesse medalha. Enquanto as Olimpíadas de Inverno tem o bobsled, as nossas
teriam o carrinho de rolimã.
Rapidinho traríamos pra casa todo o ouro que nos foi levado.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/gregorioduvivier/ 2021/07/brasil-dominaria-olimpiadas-de-
varzea-com-pipa-e-carrinho-de-roli ma.shtml?origin=folha. Acesso em 17 maio 2022.
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08. Assinale a alternativa que apresenta informação INCORRETA quanto ao texto de Gregório Duvivier.
a) Expressões como “Enquanto leigo” (1º§) e “Tenho a impressão” (1º§) reforçam o caráter
descompromissado do texto, que não deve ser tomado como uma análise precisa da realidade.
b) Fica implícito no texto que a diferença central entre os esportes olímpicos e aqueles que não fazem parte
das Olimpíadas é o fator competitividade: apenas as modalidades do primeiro grupo trariam esse aspecto em
sua prática.
c) Ainda que elaborado em uma linguagem mais informal, o texto não deixa de assumir um posicionamento
crítico frente a certas questões, como a desconsideração, por parte do Comitê Olímpico, de esportes
praticados por um grande número de pessoas em seus momentos de lazer.
d) Ao afirmar que “Rapidinho traríamos pra casa todo o ouro que nos foi levado.” (6º§), o autor faz referência
ao passado colonial do país, durante o qual riquezas naturais, como o ouro, eram extraídas do território
brasileiro e enviadas à Europa.
16. Na frase “Com aqueles olhos frios, disse que não gostava mais de mim.” e “As artes habitam aquela casa.”
a figura de linguagem presente em cada frase, respectivamente, é denominada:
a) eufemismo e metáfora
b) sinestesia e oxímoro
c) sinestesia e metonímia
d) hipérbole e personificação
x y z m
17. Para quais valores de k e m o sistema 2 x ky 3z 3 é possível e indeterminado?
x 2 y 2z 4
a) k = - 1 e m = 1
b) k = 17 e m = -23/7
c) k = -17 e m = 23/7
d) k = 17 e m = 23/7
18. Sendo A é uma matriz quadrada de ordem 3, cujo determinante é igual a 4 , o valor de x na equação
det(3AA-1) – det(A2)= 11x é:
a) 4
b) -2
c) 2
d) 1
a) 2 3
b) 0,125
2 3
c)
3
3
d)
2
20. Dois números reais de 0 a 4, e que podem ser iguais, serão sorteados ao acaso. Denotando-se esses
números por x e y, a probabilidade de que eles sejam tais que x2 y2 1 é igual a
1
a)
20
π
b)
64
π
c)
20
π
d)
16
8
n 1 n n 1
21. Para os inteiros positivos k e n com k n , sabe-se que . Então o valor de
k 1 k k 1
n 1 n 1 n 1 n
... é igual a:
0 2 1 3 2 n 1 n
a) 2 1
n
2 n 1 1
b)
n1
2 n 1 1
c)
n
d) 2
n1
1
22. Seja γ a circunferência de equação x2 y2 4. Se r e s são duas retas que se interceptam no ponto
P (1, 3) e são tangentes a γ, então o cosseno do ângulo entre r e s é igual a
1
a) .
5
7
b) .
7
1
c) .
2
2
d) .
2
a) 6
b) 12
c) 18
d) 24
1 1 1
24. Calcular o valor de log sendo a, b e c raízes da equação 2x3 30x2 15x 3 0 .
ab bc ac
a) 1
b) – 2
c) 5
d) – 1
25. Um restaurante a quilo vende 200 quilos de comida por dia, a 40 reais o quilo. Uma pesquisa de opinião
revelou que, a cada aumento de um real no preço do quilo, o restaurante perde 8 clientes por dia, com consumo
médio de 500 gramas cada. Qual deve ser o valor do quilo de comida, em reais, para que o restaurante tenha
a maior receita possível?
a) 35
b) 45
c) 50
d) 40
9
a) C ,5
b) C = 2,
c) C 2,5
d) C ,4
27. Seja ABC um triângulo retângulo com catetos AB e BC. Divide-se AB em 10 partes congruentes e, pelos
pontos de divisão, traçam-se retas paralelas a BC, cortando o lado AC e determinando 9 segmentos paralelos
a BC. Se BC = 18 cm, então a soma das medidas desses segmentos é:
a) 81
b) 64
c) 49
d) 100
28. Considere no plano complexo, um polígono regular cujos vértices são as soluções da equação z 1 . A
6
a) 3
b) 5
c)
3 3
d)
2
29. Sabendo que o ponto (2,1) é ponto médio de uma corda da circunferência x 1 y 4 , então a
2
2
a) y 2 x 3
b) y x 1
c) y x 3
3x
d) y 2
2
30. No saguão de um teatro, há um lustre com 10 lâmpadas, todas de cores distintas entre si. Como medida
de economia de energia elétrica, o gerente desse teatro estabeleceu que só deveriam ser acesas,
simultaneamente, de 4 a 7 lâmpadas, de acordo com a necessidade. Nessas condições, de quantos modos
distintos podem ser acesas as lâmpadas desse lustre?
a) 664
b) 792
c) 852
d) 1 044
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31. Uma bola é solta de uma altura de 128 metros em relação ao solo, e, ao atingir o mesmo, ela sobe metade
da altura anterior. Esse movimento se repete até atingir o solo pela décima vez. Nesse momento, quanto a bola
terá percorrido, em metros?
a) 383,50
b) 255,50
c) 383,00
d) 383,63
32. Um colecionador deixou sua casa provido de R$ 5,00, disposto a gastar tudo na loja de miniaturas da
esquina. O vendedor lhe mostrou três opções que havia na loja, conforme a seguir:
• 5 diferentes miniaturas de carros, custando R$ 4,00 cada miniatura;
• 3 diferentes miniaturas de livros, custando R$ 1,00 cada miniatura;
• 2 diferentes miniaturas de bichos, custando R$ 3,00 cada miniatura.
O número de diferentes maneiras desse colecionador efetuar a compra das miniaturas, gastando todo o seu
dinheiro, é:
a) 15
b) 42
c) 21
d) 90
A figura acima mostra uma região de vácuo onde uma partícula puntiforme, de carga elétrica positiva q 1 e massa
m, está sendo lançada com velocidade v0 em sentido ao centro de um núcleo atômico fixo de carga q 2. Sendo
Ko a constante eletrostática no vácuo e sabendo que a partícula q 1 está muito longe do núcleo, qual será a
distância mínima de aproximação, x, entre as cargas?
𝐾0 𝑞1 𝑞2
a) 𝑚𝑣02
2𝐾0 𝑞1 𝑞2
b)
𝑚𝑣02
𝐾0 𝑞1 𝑞2
c) 2𝑚𝑣02
𝐾0 𝑞1 𝑞2
d) √ 𝑚𝑣02
Até o instante da abertura da chave CH, o circuito representado na figura acima de encontrava em regime
permanente. Desde o instante da abertura da chave até a lâmpada se apagar completamente, observa-se que
a energia armazenada no capacitor de capacitância 2,0F, sofre uma variação de 0,25J. Considerando a
lâmpada como uma resistência R, qual é o valor de R, em ohms?
a) 1/2
b) 1/3
c) 1/4
d) 1/6
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35. A velocidade do som na água líquida é de 1,48 km/s, enquanto que no ar ela vale 343 m/s, ambas à
temperatura de 20°C e à pressão de 1,0 atm. Podemos afirmar que a diferença citada acima de deve,
principalmente, ao fato da água ser um meio que apresenta em relação ao ar:
Um caixote pesando 50N, no instante t=0, se encontra em repouso sobre um plano muito longo e inclinado de
30° em relação a horizontal. Entre o caixote e o plano inclinado, o coeficiente de atrito estático 0,2 e o cinético
é 0,1. Sabe-se que a força F. paralela ao plano inclinado, conforme indica a figura acima, tem intensidade igual
a 36N. No instante 9s, qual o módulo, em newtons, da força de atrito entre o caixote e o plano? Nesse mesmo
instante, o bloco estará subindo, descendo ou permanece em repouso sobre o plano inclinado?
a) 14 e descendo
b) 11 e permanece em repouso
c) 9 e subindo
d) 4,5 e subindo
Na figura acima, a mola possui uma de suas extremidades presa ao teto e a outra presa a um bloco. Sabe-se
que o sistema massa-mola oscila em MHS segundo a função y(t)=5,0sen(20t), onde y é dado em centímetros
e o tempo em segundos. Qual a distensão máxima da mola, em centímetros?
a) 5,5
b) 6,5
c) 7,5
d) 8,5
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38. Um artefato explosivo é lançado do solo com velocidade inicial v0 fazendo um ângulo de 30° com a horizontal. Após 3,0
segundos. No ponto mais alto de sua trajetória, o artefato explode em duas partes iguais, sendo que uma delas (fragmaneto
A) sofre apenas uma inversão no seu vetor velocidade. Despresando a resistencia do ar, qual a distancia, em metros, entre
os dois fragmentos quando o fragmento A atingir o solo?
a) 280
b) 350
c) 432
d) 648
39. Um motorista, dirigindo um carro sem capota, dispara um revólver apontado para cima na direção vertical. Considerando
o vetor velocidade do carro constante, para que o projetil atinja o próprio motorista é necessário que,
a) a velocidade do carro seja muito menor quando comparada à velocidade inicial do projétil.
b) a velocidae inicial do projetil seja maior que a velocidade do som no ar.
c) a energia mecânica do projetil seja constante ao longo da toda trajetória
d)a energia potencial do projetil atinja um valor máximo igual à energia cinética do carro.
Na figura acima, o bloco de massa m=2,0 kg que está encostado na parede é mantido em repouso devido à ação de duas
forças, F1 e F2. Cujos módulos variam no tempo segundo as respectivas equações F1=F0+2,0t e F2=F0+3,0t, onde a força é
dada em newtons e o tempo, em segundos. Em t=0, o bloco está na eminencia de entrar em movimento de descida, sendo
o coeficiente de atrito estático entre o bloco e a parede igual a 0,6. Em t=3,0s, qual o módulo, em newtons, a direção e o
sentido da força de atrito?
a) 7,5 e vertical para cima
b) 7,5 e vertical para baixo
c) 4,5 e vertical para cima
d) 1,5 e vertical para baixo
As figuras acima mostram um pêndulo simples formado por uma pequena esfera de massa m e carga elétrica positiva q. O
pêndulo é posto para oscilar, com pequena amplitude, entre as placas paralelas de um capacitor plano a vácuo. A esfera é
sustentada por um fio fino isolante e inextensivel de comprimento L. Na figura, o capacitor está descarregado e o pêndulo
oscila em um periodo T1. Na figura 2, o capacitor está carregado, gerando em seu interior um campo elétrico constante de
intensidade E, e observa-se que o pêndulo oscila com um periodo T2. Sabendo-se que a aceleração da gravidade é g, qual
é a expressão da razão entre os quadrados dos períodos, (T1/T2)2?
𝑞𝐸
a) 1 + 𝑚𝑔
𝑞𝐸
b) 1 − 𝑚𝑔
𝑞𝐸
c) 𝐿 +
𝑚𝑔𝐿
𝑞𝐸
d) 𝐿 − 𝑚𝑔𝐿
13
42. Uma máquina de Carnot, operando inicialmente com rendimento igual a 40%, produz um trabalho de 10 joules por ciclo.
Mantendo-se constante a temperatura inicial da fonte quente, reduziu-se a temperatura da fonte fria de modo que o
rendimento passou para 60%. Com isso, o módulo da variação percentual ocorrida no calor transferido à fonte fria, por ciclo,
é de
a) 33%
b) 67%
c) 60%
d) 40%
A figura acima ilustra uma haste homogênea OA de comprimento L=5,0m. A extremidade O da haste está presa a um ponto
articulado. A extremidade A suspende um bloco de massa m=2,0kg. Conforme a figura, o sistema é mantido em equilíbrio
estático por meio de um fio preso à parede no ponto B. Considerando os fios ideias e sabendo que a força que fio faz na
haste tem módulo 𝑇 = 15√2𝑁, assinale a opção que apresenta, respectivamente, a densidade linear de massa da haste,
em kg/m e o módulo da componente vertical da força, em newtons, que a haste faz no ponto articulado.
a) 0,6 e 26
b) 0,4 e 26
c) 0,4 e 25
d) 0,2 e 25
Imersa numa região onde o campo magnético tem direção vertical e módulo B=6,0T, uma barra condutora de um metro de
comprimento, resistência elétrica R=1,0 e massa m=0,2 kg desliza sem atrito apoiada sobre trilhos condutores de forma
de “U” dispostos horizontalmente, conforme indica a figura acima. Se uma força externa F mantém a velocidade da barra
constante e de módulo v=2,0 m/s, qual o módulo da força F, em newtons?
a) 6,0
b) 72
c) 18
d) 36
45. Dois balões meteorológicos são lançados de um helicóptero parado a uma altitude em que a densidade do ar é
0=1,0kg/m³. Os balões, de pesos despreziveis quando vazios, estão cheios de ar pressurizado tal que as densidades do
ar em seus interiores valem 1=10kg/m³ (balão de volume V1) e 2=2,5kg/m³ (balão de volume V2). Desprezando a
resistência do ar, se a força resultante atuando sobre cada balão tiver o mesmo módulo, a razão V2/V1, entre os volumes
dos balões, será igual a
a) 7,5
b) 6,0
c) 5,0
d) 2,5
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Na figura acima, tem-se a representação de um tubo em “U” que contém dois líquidos imiscíveis, 1 e 2. A
densidade do líquido menos denso é d. A figura tambem exibe duas esferas maciças, A e B, de mesmo volume,
que estão ligadas por um fio ideal tensionado. A esfera A está totalmente imersa no líquido 1 e a esfera B tem
3/4 de seu volume imerso no líquido 2. Sabendo que as esferas estão em equilíbrio estático e que a esfera A
tem densidade 2d/3, qual a densidade da esfera B?
a) 7d/6
b) 11d/6
c) 3d/2
d) 5d/3
47. Considere um bloco de gelo de 80,0 kg deslizando, com velocidade constante v, em um plano inclinado de
30° com a horizontal. Sabendo que a massa de gelo que derrete por minuto, em consequência do atrito, é de
20,0 g, e que o calor latente de fusão do gelo é 336 J/g, qual o valor da velocidade v, em centímetros por
segundo?
Dado: g= 10 m/s²
a) 4,2
b) 16,8
c) 28,0
d) 20,4
Em uma série de experiências, foi medido, para três valores de comprimento L, o período de oscilação
correspondente a meio comprimento de onda estacionária entre as extremidades fixas de uma corda com
densidade linear de massa 0,60 kg/m. Os resultados, representados no gráfico (linear) da figura acima, indicam
que a tensão na corda, em newtons, em todas as experiências realizadas, foi igual a:
a) 60
b) 45
c) 30
d) 20
15
TEXT 1
16
49. The statement “many people were injured by falling glass” (line 7) stands for
Falling glass _______ many people.
a) have injured
b) has injured
c) had injured
d) injured
50. The passage “the damage was nothing compared to what had happened in Siberia nearly one hundred years
ago” (lines 7 to 9) states that the incident occurred _______ a century ago.
a) actually
b) precisely
c) approximately
d) exactly
52. “If it had exploded over a city such as Moscow or London, millions of people would have been killed” (lines
12 and 13). We can conclude from the information in this passage that
54. In “scientists were expecting that visit” (line 17), the underlined word has the same use as in
a) the sun.
b) comets and asteroids.
c) cosmic guardian.
d) Earth.
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62. Choose the option that shows the indirect speech form for “These distinctions are consequential.”
Gardner
63. Mark the option which shows the appropriate plural form for the word “phenomenon”.
a) Phenomenae.
b) Phenomena.
c) Phenomenons.
d) Phenomenos.
64. The sentence “the smallest butterfly in the world is found in South Africa. ” in the Active Voice becomes
a) “People would find the smallest butterfly in the world in South Africa.”
b) “People found the smallest butterfly in the world in South Africa.”
c) “People find the smallest butterfly in the world in South Africa.”
d) “People are going to find the smallest butterfly in the world in South Africa.”
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Texto 1:
“Isto é o Brasil.” Já ouviu essa frase antes? Ela não é a única conclusão a respeito de quem
somos e como agimos. Deixando de lado as exceções, a discussão se é maioria ou não, e lembrando
sempre de Nelson Rodrigues, que alertou sobre a unanimidade burra, a verdade é que o pensamento
e a visão comuns são de que está na origem do povo brasileiro a propensão, a inclinação e a
predisposição crônica e generalizada de tomar atitudes e ter comportamentos que lhe interessam de
forma particular. E, pior, acreditando que o “jeitinho” não faz mal, é inofensivo, nada prejudicial. E,
ainda mais assustador, crendo que, dependendo do delito, é justificável e tolerável ser “esperto”.
Quem não se deparou numa roda de conversa com opinião do tipo “roubou, mas fez”, em referência
aos políticos? Condescendência ou defesa em causa própria?
O momento de crise moral e ética na política do país, com a corrupção entranhada em várias
instituições, é ideal e pertinente para que cada cidadão faça uma autoavaliação sobre sua conduta.
Antes de apontar o dedo para o vizinho, sempre é mais indicado avaliar se também tem telhado de
vidro.
Na real, a encruzilhada é: como cobrar honestidade, seja dos políticos, seja da sociedade civil,
se, nas ações diárias, cada um comete infrações que comprometem o bem comum? A mestre em
educação e psicopedagoga Jane Patrícia Haddad alerta que o importante é “educar para a vida e não
para o mercado ou mesmo para se dar bem. “Acredito que o se 'dar bem' é um processo natural de
uma educação pautada em princípios e valores humanos. [...]
https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2018/10/04/interna_politica,749724/coloque-a-
mao-na-consciencia-somos-ou-nao-somos-todos-corruptos.shtml
Com base nos textos da prova de Língua Portuguesa e no seu conhecimento de mundo, escreva um
texto dissertativo-argumentativo, em prosa, refletindo sobre o seguinte questionamento: Quais
atitudes concretas todo cidadão pode tomar para evitar a corrupção?
Instruções:
• Considere os textos desta prova como motivadores e fontes de dados. Não os copie, sob pena de
ter a redação zerada.
• A redação deverá conter no mínimo 100 (cem) palavras, considerando-se palavras todas aquelas
pertencentes às classes gramaticais da Língua Portuguesa.
• Recomenda-se que a redação seja escrita em letra cursiva legível. Caso seja utilizada letra de forma
(caixa alta), as letras maiúsculas deverão receber o devido realce.
• Utilize caneta de tinta preta ou azul.
• Dê um título à redação.
• Não assine a folha da redação.