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Alguns n-gons regulares

Prof. Rubens Vilhena Fonseca


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GRUPOS DIEDRAIS
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Rotações e Translações de Polígonos Regulares

Figura 1

UMA ROTAÇÃO NA FIGURA 1 (120º)

UMA TRANSLAÇÃO NA FIGURA 1 PELO EIXO VERTICAL

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Figura 2

DUAS ROTAÇÕES NA FIGURA 2 (180º)

UMA TRANSLAÇÃO NA FIGURA 2 PELO EIXO VERTICAL

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FIGURA 3

3 ROTAÇÕES NA FIGURA 3 (216º)

UMA TRANSLAÇÃO NA FIGURA 3 PELO EIXO VERTICAL

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FIGURA 4

DUAS ROTAÇÕES NA FIGURA 4 (120º)

UMA TRANSLAÇÃO NA FIGURA 4 PELO EIXO VERTICAL

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Grupo Diedral D3

Nesta Tabela, ab denota a entrada na interseção da linha a na parte superior e a coluna b à


esquerda.

R0o R120o R240o Lx Ly Lz


R0o

R120o

R240o

Lx

Ly

Lz

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Grupo Diedral D
1
4

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Simetrias do Quadrado
Suponhamos que removemos uma região quadrada de um plano, movê-la de alguma
forma, então coloque o quadrado de volta para o espaço que ocupou originalmente.
Nosso objetivo neste capítulo é descrever todas as maneiras possíveis em que isso
pode ser feito. Mais especificamente, queremos descrever as possíveis relações entre a
posição de partida do quadrado e sua posição final em termos de movimentos. No
entanto, estamos interessados no efeito líquido de um movimento, e não no próprio
movimento. Assim, por exemplo, consideramos uma rotação de 90° e uma rotação
de 450° igual, uma vez que têm o mesmo efeito líquido em cada ponto. Com esta
convenção simplificadora, é uma questão fácil alcançar nosso objetivo.
Para começar, podemos considerar a região quadrada como transparente (vidro,
digamos), com os cantos marcados de um lado com as letras B, W, P e G. Isso
facilita a distinção entre movimentos que têm efeitos diferentes. Com este esquema
de marcação, estamos agora em uma posição para descrever, de forma simples,
todas as formas possíveis em que um objeto quadrado pode ser reposicionado.
Veja a Figura 1.1. Afirmamos agora que qualquer movimento—não importa o quão
complicad—é equivalente a um desses oito. Para verificar essa afirmação, observe
que a posição final do quadrado é completamente determinada pela localização e
orientação (isto é, virada para cima ou virada para baixo) de qualquer canto em
particular. Mas, claramente, há somente quatro posições e duas orientações para um
determinado canto, assim que há exatamente oito posições finais distintas para o
canto.

1
2

P W P W
R0= Rotação de 0° (na há mudança) R0
G B G B

P W W B
R90 = Rotação de 90° (sentido anti horário) R90
G B P G

P W B G
R180 = Rotação de 180° R180
G B W P

P W G P
R270 = Rotação de 270° R270
G B B W

P W G B
H = Virar em torno de um eixo horizontal H
G B P W

P W W P
V = Virar em torno de um eixo vertical
V
G B B G

P W P G
D = Virar em torno de uma diagonal D
G B W B

P W B W
D = Virar em torno de outra diagonal
D
G B G P

Figura 1.1

Vamos investigar algumas consequências do fato de que cada movimento é igual a


um dos oito listados na Figura 1.1. Suponhamos que um quadrado é reposicionado por
uma rotação de 90° seguido por um virada em torno do eixo horizontal de simetria .

P W W B P G
R90 H
G B P G W B

Assim, vemos que este par de movimentos - tomados em conjunto - é igual ao


único movimento D. Esta observação sugere que podemos compor dois
movimentos para obter um único movimento. E, na verdade, podemos, uma vez
3

que os oito movimentos podem ser vistos como funções da região quadrada para
si, e como tal podemos combiná-los usando a composição da função.
Com isso em mente, escrevemos H R90 5 D porque no nível mais elementar nos
cursos de matemática usamos a composição f 8 g significando “ f composta com g”
Os oito movimentos R0, R90, R180, R270, H, V, D, e D9, juntamente com a
operação de composição, formam um sistema matemático chamado grupo diedral de
ordem 8 (a ordem de um grupo é o número de elementos que ele contém). Isto é
denotado por D4. Em vez de introduzir a definição formal de um grupo aqui, vejamos
algumas propriedades de grupos por meio do exemplo D4.
Para facilitar cálculos futuros, construímos uma tabela de operação ou tabela de
Cayley (assim chamada em homenagem ao prolífico matemático inglês Arthur
Cayley, que os introduziu pela primeira vez em 1854) para D4 abaixo. A entrada
circundada representa o fato de que D 5 HR90. (Nesta Tabela, ab denota a entrada
na interseção da coluna a à esquerda e a linha b na parte superior.)

R0 R90 R180 R270 H V D D9


R0 R0 R90 R180 R270 H V D D9
R90 R90 R180 D
R180 R180 R0 D9
R270 R270
H H D
V V
D D V
D9 D9 R0

Observe como ordenada esta tabela parece! Isso não é um acidente. Talvez a
característica mais importante desta tabela seja que ela foi completamente
preenchida sem introduzir nov0s movimentos. Naturalmente, isto é porque,
como já assinalámos, qualquer sequência de movimentos acaba por ser a
mesma de um destes oito. Algebricamente, isto diz que se A e B estão em D4, então
temos AB. Esta propriedade é chamada fechamento, e é um dos requisitos
para um sistema matemático para ser um grupo. Em seguida, note que se A é
qualquer elemento de D4, então AR0 5 R0 A 5 A. Assim, a combinação de
qualquer elemento A de cada lado com R0 origina A de volta. Um elemento R0
com essa propriedade é chamada de uma identidade, e cada grupo deve ter um.
Além disso, vemos que para cada elemento A em D4, Há exatamente um elemento
B em D4 tal que AB 5 BA 5 R0. Neste caso, B é dito ser o inverso de A e
vice-versa. Por exemplo, R90 e R270 são inversos um do outro, E H é o seu
próprio inverso. O termo inverso é descritivo, pois se A e B são inversos um do
outro, então B “desfaz” enquanto A “refaz,” No sentido de que A e B tomados
juntos em qualquer ordem produzem R0, indicando nenhuma alteração. Outra
característica marcante
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da tabela é que cada elemento de D4 aparece exatamente uma vez em cada linha e
coluna. Esse recurso é algo que todos os grupos devem ter, e, na verdade, é bastante
útil manter esse fato em mente quando se constrói a tabela em primeiro lugar.
Outra propriedade de D4 merece um comentário especial. Observe que
HD Z DH mas R90R180 5 R180R90. Assim, num grupo, ab pode ou não ser o
mesmo que ba. Se acontecer de ab = ba Para todas as escolhas dos elementos a e b
do grupo, dizemos que o grupo é comutativo ou—melhor ainda—Abeliano (em
homenagem ao grande matemático norueguês Niels Abel). Caso contrário, dizemos
que o grupo é não abeliano.
Até agora, temos ilustrado, através de D4, três das quatro condições que
definem um grupo—nomeadamente, fechamento, existência de uma identidade e
existência de inversos. A condição restante requerida para um grupo é a
associatividade; isto é, (ab) c = a (bc) para todos a, b, c no conjunto. Para ter certeza
que D4 é realmente um grupo, devemos verificar esta equação para cada um dos 83 5
512 possíveis escolhas de a, b e c em D4. Na prática, no entanto, isso
raramente é feito! Aqui, por exemplo, observamos simplesmente que os oito
movimentos são funções e a operação é composição de função. Então, como a
composição da função é associativa, não precisamos verificar as equações.

Prof. Rubens Vilhena Fonseca

Seu primeiro encontro com Teoria de Grupos


𝒏
𝝎 = √𝟏 ∈ ℂ

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