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FREIOS INVENTIO AG

Treinamento

K 608203 / 01

1-11.100
FREIOS DE PEQUENO PORTE

Objetivo Conhecer todos os freios de pequeno porte quanto ao seu funcionamento


mecânico e elétrico, critérios de condenação, manutenção preventiva e corretiva,
bem como, saber regulá-los mecanicamente.

This document is a translation of the released Lead Office:


English master version! Name:
The lead office to the right is responsible for it. Date:

Modification: Diego Renato


KA No.
KA Date: 12/08 26/05/15

Restrição Este manual constitui propriedade da INVENTIO AG e pode ser utilizado apenas pela Atlas Schindler ou pessoas
expressamente autorizadas por esta com o propósito de atender aos interesses do Grupo Schindler. O formato e as informações
deste manual constituem nossa propriedade intelectual. Na ausência de autorização por escrito não deve ser copiado em
qualquer meio, nem utilizado para fabricação ou comunicação a terceiros. Eventuais pedidos de autorização para utilização
devem ser endereçados ao Centro de Treinamento e Desenvolvimento da Elevadores Atlas Schindler.
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Conteúdo 1 Gerenciador de Segurança ...................................................................... 3


2 Qualidade ................................................................................................. 5
3 Freio a disco (FD)..................................................................................... 7
4 Freio à Sapata BRC160/160A: ............................................................... 18
5 Freio BRC 125 ....................................................................................... 24
6 Freio BRC 190 ....................................................................................... 27
7 Freio BS11 ............................................................................................. 30
8 Circuito Elétrico ...................................................................................... 38

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1 Gerenciador de Segurança

Código de
Ícone Item Obrigatoriedade do uso
Estoque

Capacete Em todo e qualquer serviço nos edifícios. 91C1PE0100

No manuseio de materiais de grande porte onde haja o risco 76502AP001 (G)


Luvas de Raspa
de prensagens e/ou cortes. 93M1RA0123 (P)

93M1AR0100 (P)
Uso obrigatório no manuseio de materiais de pequeno porte
Luvas de Aramida 93M1AR0101 (M)
e/ou utilização de ferramentas manuais.
93M1AR0102 (G)

Em todas as atividades onde haja manuseio de produtos


Luvas de Malha Nitrilica 93M1NI0300
químicos.

Calçado de Segurança/ 76502BA037


Uso obrigatório em todas as atividades laborais.
Botina de Eletricista (até 44)

76501AV001 até 5
Uniforme Em todas as atividades.
76501AD001 até 5

Nos serviços com exposição a ruídos que geram desconforto


Protetor Auricular 91A1ESI01200
acústico.

EPI obrigatório em todas as atividades da montagem dentro


Óculos de Segurança 91V1PC0201
dos prédios.

Máscara contra Poeira Em serviços onde haja a exposição a partículas de poeira. 91R1DE0200

Creme Protetor Em todas as atividades laborais. 76520XATAA

Ancorados na corda da vida - Trabalhos em alturas 76503AK001 (M)


Conjunto Cinto de
superiores a 2 metros e/ou que haja riscos de queda de nível 95T1NY0000(G)
Segurança / Trava-quedas
diferente. 95T2AI0100 (TQ)

Utilização correta de Utilizar a ferramenta adequada à atividade e que esteja em


----
Ferramentas bom estado de conservação.

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Código de
Ícone Item Obrigatoriedade do uso
Estoque

Providenciar iluminação adequada e suficiente à atividade a


Iluminação Adequada ----
ser desenvolvida.

No acesso ao poço e em andaimes atravessados à caixa


Escada Portátil utilizar sempre a escada portátil de boa qualidade, em ----
perfeito estado.

O transporte manual e o manuseio de cargas superiores a


Operação com Carga ----
13 Kg devem ser efetuados por mais de um colaborador.

Atenção para áreas que possam propiciar prensagens de


Área de Prensagem: ----
partes do corpo.

Risco de Choque Elétrico ATENÇÃO!!! ----

Seguir rigorosamente os procedimentos e instruções de


Normas de Segurança ----
segurança recomendadas a essa atividade.

Risco de Acidente Grave ATENÇÃO!!! ----

É necessária a execução de bloqueio elétrico para realizar os procedimento contidos nesse


manual, portanto, é preciso seguir as instruções do Procedimento de Bloqueio Elétrico
n°001413.

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2 Qualidade

No trato com o cliente, o técnico deve sempre estar atento ao tópico QUALIDADE. A
percepção do cliente a respeito da qualidade é baseada tanto em custos e no bom
funcionamento do equipamento quanto no ATENDIMENTO e SERVIÇO. A Política da
Qualidade Schindler busca:

• Fornecer aos nossos clientes produtos e serviços que estejam de acordo com
requisitos claramente estabelecidos. Estes requisitos devem ser orientados ao futuro
e à performance reconhecida como a melhor do mercado, de forma a garantir a
satisfação dos usuários a longo prazo.

• Continuamente, melhorar os processos de negócio e o desempenho operacional, de


forma a melhor atender às expectativas dos clientes, através da prestação de
serviços 24 horas por dia, mundialmente.

• Implementar processos de negócio e dar treinamento aos nossos colaboradores para


prevenir desvios dos padrões, através de ênfase na prevenção de defeitos.

• Cada colaborador da Atlas Schindler adotará o padrão de desempenho de fazer certo


da primeira vez sempre.

Um bom ATENDIMENTO e um bom RELACIONAMENTO são tão importantes na avaliação


de um cliente, quanto um serviço de manutenção executado de forma CORRETA.

A falta de qualidade, ou seja, a não-conformidade aos requisitos de bom funcionamento do


equipamento acarreta custos para a empresa. Esses custos são fatalmente repassados ao
consumidor final que, devido a isso, se torna mais exigente e crítico quanto à qualidade.
Podemos ver assim um círculo vicioso que pode ser quebrado com a simples boa execução
do serviço de instalação e manutenção do equipamento.

Custo Visível

Custo Real

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O CUSTO REAL da falta de qualidade vai além do que pode ser facilmente mensurado.
Além de reclamações, retrabalhos e queixas, ele pode ser verificado em: multas, perdas de
clientes, perda da credibilidade, qualidade de fornecedores, excesso de chamados,
notificações de engenharia, disputa de contratos, custos de expedição e necessidades de
concessões excessivas para novos clientes, entre outros. A redução desse custo está nas
mãos de cada colaborador, e deve ser de consciência coletiva.

Nossos deveres perante o cliente para melhorar a qualidade são:

• COMPREENDER suas necessidades;

• IDENTIFICAR as melhorias necessárias;

• CONTROLAR as ações necessárias e;

• EXECUTAR essas ações.

A melhoria da QUALIDADE melhora também a CONFIABILIDADE do cliente no serviço


prestado. A CONFIABILIDADE é o resultado final do serviço bem executado ao longo do
tempo, e a meta que deve nortear os serviços executados. A confiabilidade vem com a boa
avaliação pelo cliente do tripé da qualidade:

• EFICÁCIA do serviço executado;

• PREÇO adequado;

• PRAZO curto para a solução do problema.

Qualidade

Eficácia Prazo

Preço

Neste treinamento serão abordados tópicos necessários para a boa execução dos serviços
e, conseqüentemente, aumentar a percepção da qualidade pelo cliente.

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3 Freio a disco (FD)


Na máquina 365B pode utilizar 2 tipos de freio:
FD35 (+/- 35cm de diâmetro).
FD para máquina 365 (antigo com +/- 24cm de diâmetro). Este freio não recebeu um nome específico como os
demais, mas podemos chamá-lo de: FD-MQ-365.

Observação!
Este freio é aplicado em máquinas 360, 365A e 365B.

Nas máquinas 360/365B existem diferenças de diâmetros de carcaça, e a compensação é feita da seguinte
forma:

A- No freio FD-MQ-365: Variando-se o diâmetro da tampa do motor.


B- No freio FD35: Usando anel intermediário.

O freio FD35 substitui o FD-MQ-365, pois é mais robusto, com maior área de atrito, proporcionando maior
precisão nas paradas e maior durabilidade.

Componentes do Freio FD-35

1 Molas do freio 1 4 5 6
2 3
2 Disco porta bobina (50/125 V)
3 Disco intermediário
4 Mola
5 Disco motor
6 Porca de regulagem do freio
7 Disco fixo
8 Cubo para disco motor
9 Disco móvel
10 Porca para regulagem das molas
8

9
10

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Disco Porca B
Móvel C Porca Disco
B E

Disco E
Porca A
Principais detalhes
comparados ao FD-35:

- Lonas montadas no disco fixo.


Separador - Disco motor sem lonas.
D - Lonas montadas no disco mó-
vel.
- Chaveta especial para o
mecanismo.

Funcionamento 2 o Disco Móvel pressiona o


o

Disco Intermediário que prensa


3 ao se energizar a bobina o Disco Motor no Disco Fixo
o

do freio, o Disco Móvel é (Freio fechado).


atraído retirando a pressão do Disco Intermediário
Disco Intermediário, liberando Porca de Regulagem
o Disco Motor (Freio aberto).
Disco Motor

Disco Fixo

1 as molas do
o

Eixo Rotor freio pressionam o


Disco Móvel.

Porca SKF

Motor

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Regulagem do Freio FD

Regulagem parcial

No Passos
1 Manobrar o elevador para uma viagem longa em manual.

2 Ajustar a porca de regulagem até que o Disco Fixo comece a raspar no Disco do
Motor.
3 Verificar o Nº do Disco Numerado que coincide com a referência e aumentar 3
números, ou seja, desapertar a porca ¼” de volta.
4 Repetir os itens B e C

Atenção!

Caso os 3 discos numerados não ficarem na mesma posição executar a regulagem geral.

2
3

4
Regulagem geral

No Passos
1 Certificar-se que não há passageiros na cabina.

2 Certificar-se que as portas de cabina e pavimento estão fechadas.

3 Apoiar o contrapeso no pára-choque abrindo o freio manualmente.

4 Desligar a chave geral.

5 Desapertar a porca de regulagem até não ter mais pressão (chave cachimbo).

6 Apertar as três porcas de regulagem do freio até o disco móvel encostar-se ao


separador magnético.

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Porca de Porcas de
Regulagem Regulagem

Referência

Porca de Disco Numerado


Regulagem

7 Destravar os três discos numerados das respectivas porcas, girá-los até o


Nº 1 coincidir com a referência e apertar o parafuso trava (Allen 3/32").

8 Apertar a porca de regulagem até encostar as


molas no disco móvel, sem pressioná-las. E
3
memorizar um dos números gravados na porca
com relação a uma referência qualquer (chave
cachimbo).

Ranhura

9 Apertar a porca para regulagem das molas, o número de voltas indicado na chapa
de instruções, constante em cada máquina.

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Instruções para regulagem do freio

I- Desapertar a porca A até não ter mais pressão nas molas.


II- Apertar por igual as três porcas B até o disco C encostar-se ao separador D e travar os três discos E com o
ponto coincidente com a referência na tampa.
III- Despertar as três porcas B até o ponto 5 coincidir com a referência na tampa.
IV- Apertar a porca A até encostar as molas no disco C sem pressão.
V- Apertar então a porca A com XXX voltas.

Porca "A" = Porca para regulagem das molas.


Porca "B" = Porca para regulagem do freio.
Disco "C" = Disco móvel.
Separador "D" = Separador magnético (colocado no disco porta bobina).
Disco "E" = Disco numerado (1 a 12).

10 Verificar o funcionamento do freio, inicialmente em manual, e na seqüência em


automático (com as portas fechadas).
11 Executar ajustes finos na pressão da mola ou mesmo na folga entre discos se
necessário.

Dispositivo eliminador de ruídos


Este dispositivo foi introduzido para eliminar o ruído provocado pela folga entre as estrias do disco motor e o
cubo, quando o elevador se encontra em movimento.

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B- Instalar o suporte para


Componentes Mola molas e recolocar a porca SKF

A- Soltar a porca SKF


(Chave gancho articulável
para porca SKF).

D- Posicionar as duas
presilhas com molas no C- Colocar os parafusos com
Disco Motor. arruelas (Chave 3/8” ou 5/16”).

Procedimento de regulagem

No Passos
1 Gire o suporte para molas até comprimi-las 5mm.
2 Aperte os dois parafusos Allen (5/16" ou 3/8").
3 Efetue testes viajando com o carro automático de extremo a extremo observando
se há ruído.
4 Caso afirmativo solte os dois parafusos Allen e de um pouco de pressão nas molas
(+ 7mm).

Ferramentas necessárias
• Chave inglesa 12"
• Lixa fina e grossa
• Chave allen 3/32" e 5/16"
• Chave de gancho articulável para retirar porca SKF

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Componentes do Freio FD Máquina 365


1 Mola helicoidal
2 Pino de latão / especial
3 Disco intermediário
4 Mola helicoidal
5 Separador magnético
6 Disco móvel
7 Disco motor
8 Bobina para 50volts (cc)
9 Bobina para 125 volts (cc)
10 Bobina para 24 volts (cc)
11 Trava para parafuso regulagem

11

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Regulagem do Freio eletro Magnético

Disco Motor Disco Móvel

Disco Fixo

Eixo Rotor Bobina

No Passos
1 Desapertar a porca A até não ter pressão na mola.

2 O disco D deve encostar no disco C e os parafusos B devem encostar no disco D.

3 Apertar a porca A para um total de (ver tabela) voltas a partir do ponto em que a
mola encosta e mantê-la para sempre nessa posição.
4 Quando deixar de frear, apertar somente os parafusos B até o disco D encostar no
disco F e depois desapertá-lo ¼ de volta.

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C
F
A

Tipo Potência Tensão Número de


(CV) (V) voltas
A-253 7 208 4
A-253 7 380 4
A-253 7 440 4
A-253 3 208 3
A-253 3 380 3
A-253 3 440 3
A-253 5 208 3
A-253 5 380 3
A-253 5 440 3
A-254 10 208 4,5
A-254 10 380 4,5
A-254 10 440 4,5
A-253 5 110 3

Na ocasião da desmontagem do freio, recomenda-se observar os parafusos de verificação do entreferro do


motor. Com o funcionamento do elevador, os parafusos se soltam e podem cair dentro do motor, provocando a
queima do enrolamento. Pode ser utilizado cola trava rosca da 3M, outros detalhes ver na IT 97.

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Principais diferenças mecânicas entre o FD 35 e o FD p/ Máquina 365

FD para Máquina 365 FD 35


No FD p/ MQ 365 o disco fica do lado externo No FD 35, este fica no lado motor

O FD p/ MQ 365 tem 1 mola grande O FD 35 tem 6 molas pequenas

O FD p/ MQ 365 a porca para a regulagem da mola


NO FD 35 fica no lado do motor
fica do lado externo
No FD p/ MQ 365 a regulagem do freio é feita por
No FD 35 são porcas com discos numerados
parafusos sextavados com fenda

Você sabia ...


Que o freio FD p/ MQ 365 foi substituído pelo freio FD 35, porque o freio FD 35 é mais robusto
e tem maior área de atrito, proporcionando maior precisão nas paradas e maior durabilidade.

Roteiro de Manutenção do Freio FD MQ 365

No Passos
1 Com o carro em manual.

2 Apoiar o contrapeso no pára-choque.

3 Retirar a pressão das molas através das porcas de regulagem.

4 Retirar o disco fixo, através das três porcas para regulagem do freio.

5 Retirar o dispositivo eliminador de ruídos, soltando a porca do eixo.

6 Observe se o disco motor não está com as lonas gastas, substituir se necessário.

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7 Verificar se não há jogo excessivo entre disco motor e o cubo.

8 Caso afirmativo, substituir o disco motor mesmo com as lonas em boas condições.

Observação

Verificar no almoxarifado se o disco novo entra no cubo.

9 Retirar os disco intermediário e móvel.

10 Verificar as condições do separador magnético.

11 Verificar empenamento dos discos usando uma régua.

12 Verificar o estado das molas e dos pinos guias.

13 Limpar todo o conjunto, montar, regular e verificar funcionamento.

Ferramentas necessárias
• Chave inglesa 12"
• Chave allen 5/16"
• Chave fixa 13mm e 15mm
• Alicate universal
• Saca pino (regulagem do pino guia)

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4 Freio à Sapata BRC160/160A:

Componentes

Porca B Mola d
Porca A

Porca C

Eixo da Parafuso
alavanca D
Eletromagneto
Conjunto
Armadura Lona
Sapata

Polia Freio

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Funcionamento
1- As molas empurram
as alavancas.

3- Eletromagneto ao ser
energizado atrai os dois
conjuntos armadura e por
conseqüência as alavancas
liberando a polia do freio
(freio aberto).

2- As alavancas pressionam as
sapatas contra a polia do freio
(freio fechado).

Conjunto armadura

Polia do freio

Verificação das lonas


Com o elevador em manual e contrapeso apoiado no pára-choque.

No Passos
1 Tirar toda a pressão das molas.

2 Soltar a contra-porca e o parafuso

3 Encaixar a alavanca de abertura manual do freio e retirar os pinos das


articulações.
4 Soltar lentamente a alavanca de acionamento manual, retirar as molas e em
seguida as alavancas.
5 Verificar o desgaste da lona, se não estão sujas de lubrificantes ou vitrificadas e se
a cúpula não está riscada.

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Molas

Contra-porca
e parafuso

Pinos das
articulações

Critérios de condenação das lonas


Verificar as condições das lonas quanto a:

1 Espessura mínima de 3 mm (*)

2 Óleo na lona

3 Lona vitrificada (espelhada), eliminar a camada superficial através de lixa,


rasquete, lima ou grosa. Caso não resolver, trocar o conjunto alavanca
4 Ruído excessivo

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35 mm 28 mm

Note !
Existem dois tipos de alavancas. Utilizar sempre alavancas idênticas para manter a
equalização das molas.
A pressão das molas depende do controle. Recomenda-se utilizar mais pressão para
controle de 2 velocidades.

Regulagem

Ajuste do entreferro

No Passos
1 Soltar a porca.

2 Girar o parafuso da
armadura sentido
horário, para diminuir o
entreferro e no anti-
horário para aumentar.

3 Caso as armaduras não


encaixem no
eletromagneto, colocar ou 1,5 mm
retirar calços sob o
mesmo.

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Ajuste da pressão da mola:

No Passos
1 Soltar a contra-porca

2 Girar a porca até a mola


atingir o comprimento de
± 70mm (varia de acordo
com o desgaste das lonas
e condições da mola).

Roteiro de Manutenção do Freio a sapata

No Passos
1 Com o elevador em manual.

2 Apoiar o contrapeso no pára-choque.

3 Retirar a pressão das molas.

4 Retirar as alavancas e verificar o estado das lonas.

5 Limpar todo o conjunto.

6 Montar as alavancas e lubrificar os pinos com graxa Nº 23A.

7 Fazer ajuste do entreferro e da pressão das molas.

8 Observar funcionamento primeiro em manual, depois em automático, fazer ajustes


se necessário.

De olho na Manutenção
Por ocasião da chegada do inverno atentar para uma adequada lubrificação das
articulações dos freios.

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Ferramentas necessárias
• Chave inglesa 12"
• Chave de fenda 5/16"
• Chave fixa 13mm
• Trena
• Saca pino
• Martelo
• Graxa preta
• Lixa fina e grossa
• Desengraxante

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5 Freio BRC 125

Componentes
Porcas

Porca especial Olhal da mola

Tirante

Alavanca acionadora
Mola de acionamento
Parafuso de ajuste

Sapata

Lona do freio
Polia do freio (tambor)

Funcionamento
Ao receber alimentação,a bobina atrai o núcleo,deslocando a haste na horizontal a qual empurra a alavanca
acionadora no sentido de abertura.
Com o equilíbrio de pressões das molas e com o ajuste das porcas especiais, as duas alavancas se
movimentam simultaneamente.
Núcleo

Disco

Haste

Carcaça Bobina

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Regulagem da porca especial

No Passos
1 Soltar a contra-porca do tirante da mola.

2 Rosquear a porca especial até que a mesma encoste na alavanca acionadora,


dessa forma irá travar a sapata contra a polia do freio.
3 Voltar a porca especial em uma volta.

4 Travar a porca especial através da contra-porca.

Regulagem do percurso

No Passos
1 Soltar as porcas da haste do freio.

2 Girar a porca interna em direção a alavanca acionadora, até que o disco atinja a
medida de 2mm de distância em relação às arruelas de papelão.
3 Apertar a porca externa para travar a regulagem da haste.

Bobina Arruelas de Papelão


Alavanca acionadora
2mm

Haste
Disco

Porcas

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Regulagem das molas de acionamento

No Passos
1 Deve-se equalizar a pressão das molas (esquerda e direita), manobrando o
elevador em manual e observando se ambas as alavancas estão abrindo
igualmente.
2 Observar o deslize do elevador na parada, caso necessário de mais pressão nas
molas (sempre aperte as duas molas igualmente).
3 Regular os parafusos de ajuste para assentar as sapatas de tal forma que com o
freio desenergizado, toda a superfície da lona fique em contato com a cúpula.

Roteiro de manutenção

No Passos
1 Verificar as condições das lonas, como: desgaste excessivo, lonas vitrificadas (se
necessário rasquetear) ou lonas com resíduos de lubrificantes (limpar com
desengraxante ou trocar se necessário).
2 Verificar os pinos das articulações das alavancas, das sapatas, dos olhais das
molas, etc. lubrificá-los com óleo Nº 2.
3 Limpar a cúpula do freio com desengraxante, eliminando resíduos de lubrificante e
ferrugem.
4 Verificar a superfície da mesma (se ela não está muito riscada ou ovalisada -
passar recado).
5 Verificar o percurso do freio e se o mesmo não está raspando na cúpula (ajustar
se necessário).
6 Verificar as condições de funcionamento, tais como deslize excessivo ou parada
brusca (ajustar caso necessário).
7 Verificar se o núcleo não está enroscando (caso esteja limpar ou substituir os
componentes danificados).

Ferramentas necessárias
• Chave de fenda 1/8" e 3/16"
• Chave fixa 13mm, 14mm, 15mm e 19mm
• Trena ou cálibre
• Martelo
• Graxa preta
• Lixa grossa
• Desengraxante

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6 Freio BRC 190

Componentes

Eletromagneto Alavanca de
abertura manual
Mola
Prato da Mola

Tirante

Porca e Parafuso de
ajuste do percurso

Alavanca do freio

Funcionamento

Ao receber alimentação, a bobina magnetiza o núcleo que atrai as armaduras, comprimindo as molas e
liberando as alavancas do freio.
Calço de borracha

Armadura

Pino de articulação da Bobina


alavanca acionadora
Pino de encosto

Mola

Alavanca acionadora

Protetor da bobina
Suporte da bobina Calço de feltro

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Detalhe A
Alavanca de Acionamento

Folga de 0,5 a 0,9mm

Sentido de inserção
do pino

Aplicar graxa nos


pinos de articulação

Calço de borracha

Fixação do Eletromagneto Aplicar graxa nas superfícies


em contato

Regulagem do percurso

No Passos
1 Soltar a porca de fixação do pino de ajuste.

2 Girar o pino de ajuste até que a armadura se afaste do núcleo aproximadamente


4mm (percurso).
3 Apertar novamente a porca de fixação e repetir a operação para a outra alavanca.

Regulagem das molas

No Passos
1 Soltar a contra-porca de fixação das molas.

2 Apertar a porca do prato da mola até que a mesma fique com um comprimento de
aproximadamente 62mm.
3 Apertar a contra-porca segurando a porca do prato da mola para não perder a
regulagem e repetir a operação para outra mola.

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4 Efetuar viagens em manual verificando se as lonas não estão raspando, (se


necessário regular o percurso), e se não existe um deslize excessivo na parada,
(se necessário dar mais pressão na mola).

Acionamento Manual do Freio


Para se manobrar manualmente a cabina, existe uma alavanca incorporada ao conjunto freio, que libera as
sapatas.
Deve-se encaixar a alavanca de nivelamento manual na cúpula do freio (como na CE 250) e movimentar o
carro na direção desejada.

Atenção!
Cuidado no momento que for aberto o freio, pois a alavanca pode se movimentar com
violência podendo machucar o técnico.

Verificações durante a manutenção

No Passos
1 Verificar as condições das lonas, como desgaste excessivo, lonas vitrificadas (se
necessário rasquetear) ou lonas com resíduos de lubrificantes (limpar com
desengraxante ou trocá-las, se for o caso).
2 Verificar os pinos das articulações das alavancas e das armaduras lubrifica-los
com óleo Nº 2.
3 Manter sempre limpa a cúpula do freio.

4 Verificar o percurso do freio e se ele não está raspando na cúpula (se necessário
ajustar).
5 Verificar se ocorre deslize excessivo, ou parada muito brusca (se necessário
ajustar).

Ferramentas necessárias
• Chave de fenda 1/8" e 3/16"
• Chave fixa 17mm
• Trena ou cálibre
• Alicate de bico
• Saca pino
• Martelo
• Lixa grossa e fina
• Desengraxante

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7 Freio BS11
É o conjunto de duas sapatas, (1) uma polia (2) e um motor com enrolamento (3).
O freio BS11 encontra-se instalado em todo tipo de elevadores antigos de uma ou duas velocidades, tendo por
função, para o elevador e manter a cabina nivelada com o andar.

3 Motor

Polia 2

1 Sapata

Funcionamento
• As sapatas são acionadas pelo motor, através da engrenagem, que se apresenta em forma de leque.
• O motor do freio, ao girar, aciona a engrenagem .
• Conseqüentemente, essa engrenagem irá levantar o arraste e acionar a alavanca do freio,
comprimindo o tirante de compressão, provocando assim a abertura das sapatas do freio.
• Quando é cortada a energia do motor do freio, a engrenagem volta à posição original, devido às molas
(1) situadas na parte inferior do BS. Conseqüentemente, os tirantes (2) do freio provocam o
fechamento das sapatas.

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Tirantes
Regulagem

Procedimentos

No Passos
1 Colocar a cabina na ultima parada.

2 Desligar a chave geral.

3 Amarrar os garfos (no caso de operador de porta QKS6) e os braços (no caso de
operador de porta QK8 e QKS8), para evitar a abertura das portas dos andares.
4 Abrir as sapatas do freio e apoiar o contrapeso nas molas pára-choque.

5 Verificar se as molas de articulação das sapatas (1) do freio estão mantendo as


sapatas na posição correta em relação ao tambor do freio (2), conforme ilustração
a seguir.

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4
Componentes
1 Sapata
2 Tambor de Freio
3 Eixo
4 Estribo

Fique atento
As molas de articulação estão no eixo (3), entre o estribo (4) – que é à parte de fixação
das sapatas – e a sapata (1).

Motor 1

6 A engrenagem NÃO poderá estar enforcada pelo pinhão do motor (1), que é a
engrenagem responsável pelo movimento do leque para fazer a abertura do freio.

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De olho na manutenção
Colocar ou retirar os calços na base do motor, caso a engrenagem esteja
respectivamente, enforcada ou com excesso de folga;
Lubrificar levemente a engrenagem com graxa e colocar óleo nos pontos de lubrificação
com cuidado, para NÃO cair na polia.

7 Verificar se NÃO há lâminas quebradas no feixe de molas (conjunto composto de


nove lâminas localizado abaixo da engrenagem principal). O feixe de molas
contém seis lâminas grossas na parte superior e três lâminas finas na parte
inferior.

Fique atento
O objetivo do feixe de molas é limitar o leque de abertura da engrenagem. Por isso, se
houver alguma lâmina quebrada poderá impedir o fechamento normal do freio e o
resultado será a ultrapassagem da cabina no fim do curso superior, ou inferior.

8 Apertar as molas (1) dos tirantes (2), por igual, para que não haja um deslizamento
da polia no sentido de subida.

5 2 1

1mm
3

4 4
6 6

Componentes
1 Molas
2 Tirantes
3 Folga
4 Parafuso de encosto
5 Parafuso da alavanca
6 Encostos

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Fique atento
Evitar o enforcamento das molas e garantir que o tirante de compressão esteja livre.

9 Verificar se há desgastes nas lonas das sapatas do freio, que é à parte acoplada
ao tambor, para realizar a paralisação da máquina.
10 Regular os dois parafusos dos encostos (4), deixando uma folga de 1 (um) mm,
entre o parafuso do encosto e o estribo.
11 Acionar o freio manualmente, para regular e ajustar o parafuso da alavanca (5),
até que os dois estribos toquem levemente nos encostos (6).

Fique atento
Deixar uma folga igual à espessura de uma folha de papel, entre o encosto e o estribo (3)
do lado oposto ao parafuso de regulagem, com o freio aberto manualmente.

12 Ligar a chave geral.

13 Religar a chave limite-de-curso para liberar o elevador.

14 Conferir regulagens com o equipamento em funcionamento

Freio BS11 com Chave Inversora UA


É um dispositivo localizado na base KZ da máquina.

A chave inversora UA tem por função, fazer a inversão do sentido de rotação do motor de tração. É utilizada
em elevadores antigos de uma ou duas velocidades. Neste caso temos o SISTEMA CASCATA (dois motores
acoplados).

Funcionamento
É acionada pelo motor do freio BS11, sendo responsável pela alimentação do motor de tração, podendo ter
duas ou três fases.

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Componentes
A chave inversora UA apresenta contatos abertos em repouso (1) e contatos fechados (2), alimentando o motor
de tração.

1 – Contatos abertos
2 – Contatos fechados

2
1

Regulagem da Chave Inversora UA

No Passos
1 Desligar a chave geral.

2 Amarrar os garfos no caso de operadores de porta QKS6 ou impedir o movimento


da polia de manivela no caso de operadores de porta QKS8.
3 Apoiar o contrapeso nas molas pára-choque

4 Conferir se a regulagem do freio está correta.

5 Regular os contatos fixos – são aqueles que ficam parados, ou seja, não se
movimentam com a abertura e fechamento do motor do freio, mantendo uma
abertura mínima de 20 mm com freio fechado, que não tem alimentação no motor
BS.
6 Controlar a folga de 2,5 mm (1) (mais ou menos 100 gramas de força) dentro do
suporte dos contatos móveis. Os contatos móveis (2) deverão encostar, ao mesmo
tempo, nos contatos fixos (3), obedecendo ao sentido de viagem.

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3 2

Componentes
1 Folga
2 Contato móvel
3 Contato fixo

Fique atento
Regular as bielas (1) que estão localizadas dentro da chave UA, se ocorrerem
dificuldades, durante a regulagem dos contatos fixos ou móveis. Afastar os leques (2) das
bielas, para fazer a regulagem dos contatos. O afastamento máximo (3) dos leques da
biela facilita a regulagem dos contatos.

2 2

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Componentes
1 Bielas
2 Leques
3 Folga

7 Conferir o aperto das “ligações”.

8 Abrir o freio, manualmente, e observar a entrada dos contatos móveis, que deverá
acontecer no momento da liberação do freio (sapatas abertas).
9 Ligar a chave geral.

10 Liberar o funcionamento do elevador.

De olho na manutenção
Pingar uma gota de óleo fino em cada orifício de lubrificação, durante o serviço de
conservação periódica da CHAVE UA. Eliminar, em seguida, todo o excesso.

Ferramentas necessárias
• Chave de fenda 1/8" e 3/16"
• Chave fixa 10mm, 11mm, 13mm, 17mm e 19mm
• Alicate de bico
• Pano
• Graxa amarela 23A
• Lixa grossa e fina
• Desengraxante

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8 Circuito Elétrico

Comando ACBD / ÔMEGA I/II


Normalmente trabalha com máquinas CE 365 com freio a disco (FD):

Funcionamento
ACBD
Fechando-se os contatos S ou D e A a bobina do freio é energizada com 50/125 Vcc. Para que o freio não
"repique", na passagem da alta para baixa velocidade, a bobina passa a ser alimentada pelo relé 29 e o 35L,
depois de alguns segundos o relé 35L desliga e transfere a alimentação para o contato 1 do Contator B.
O resistor B em paralelo tem por objetivo eliminar o "remanente" e proteger os contatos.

+ -

ÔMEGA
Fechando-se os contatos S ou D e A a bobina do freio é energizada com 63 Vcc. Para que o freio não
"repique", na passagem da alta para baixa velocidade, a bobina passa a ser alimentada pelo relé 29 e o 35L,
depois de alguns segundos o relé 35L desliga e transfere a alimentação para o contato 1 do Contator B.
O resistor B e o diodo em paralelo tem por objetivo eliminar o "remanente" e proteger os contatos. O supressor
em paralelo com os contatos da S e D, elimina o faíscamento na abertura do contato, para não desprogramar o
Comando.
Para freios FD não existe o resistor de "descanso" em série com a bobina.
A função do relé 32 no circuito do freio é proteger o motor, caso ocorra o desligamento do freio no momento da
baixa na passagem da alta para a baixa. Estanca o elevador.

+ -

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Comando Excel 2V/FF


Pode trabalhar com máquinas CE 125, CE 365, CE160, CE250 e CE357:

Funcionamento
Fechando-se os contatos S ou D e A ou C a bobina do freio é energizada. A tensão de 115 Vac (CX/CY),
alimenta o circuito do freio através do conector CN17 (03) L-BR e o conector CN17 (05) F1. Esta tensão é
retificada e produz na saída uma tensão contínua de 100V entre os terminais CN17 (01) F+ e CN17 (02) IF.

O freio é monitorado através do led 25. Se ocorrer alguma falha e o freio não for liberado, após 1 segundo da
manobra ser ligada, o elevador estanca e fica parado acusando falha F09 complemento 000. Após corrigir o
problema deve-se desligar e ligar o disjuntor, a fim de resetar o sistema e colocar o elevador em funcionamento
normal.

Caution !
 Led 25 aceso – FREIO DESLIGADO
 Led 25 apagado – FREIO LIGADO

Led 25

Placa I/O
JV0131

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Comando Excel 800 FV/FV


Pode trabalhar com máquinas CE 190, CE 250, CE 357, W140 e W163:

Funcionamento
EX800FV
Fechando-se os contatos S ou D e A a bobina do freio é energizada. Para máquinas Atlas a tensão da bobina é
de 100 Vcc, fornecida pela própria placa JV0270 através do conector CNA5 (08) F+ e o conector CNA5 (09) F-.
Para máquina Schindler a tensão é de 80 Vcc, fornecida pelo retificador PR3, nesse caso deve-se retirar o
jumper (ver circuito abaixo).

A função do resistor R2 é proporcionar uma queda de tensão para alimentar a entrada L-BR e acender o led 23
(monitoração do freio). Se ocorrer alguma falha e o freio não for liberado, após 1 segundo da manobra ser
ligada, o elevador estanca e fica parado acusando falha F09 complemento 000. Após corrigir o problema deve-
se desligar e ligar o disjuntor, a fim de resetar o sistema e colocar o elevador em funcionamento normal.

Placa JV0270

Led 23

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EXCEL FV
Fechando-se os contatos S ou D e RUN o inversor libera o freio através do contato MF. A placa controladora
do freio fornece uma tensão que depende do valor programado no parâmetro C29. Somente para máquina
W140 ou W163 é necessário utilizar o resistor RAT, para diminuir a tensão para a bobina, que é de 80 Vcc.

Semelhante aos outros Comandos Excel, a corrente que circula na bobina do freio, alimenta também os pontos
IF/F+ para monitoração do freio através do led 25. Se ocorrer alguma falha e o freio não for liberado, após 1
segundo da manobra ser ligada, o elevador estanca e fica parado acusando falha F09 complemento 000. Após
corrigir o problema deve-se desligar e ligar o disjuntor, a fim de resetar o sistema e colocar o elevador em
funcionamento normal.

Placa I/O
JV0151

Led 25

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Caution !
 Led 25 aceso – FREIO DESLIGADO
 Led 25 apagado – FREIO LIGADO

Comando LX
Trabalha com máquina W140

Funcionamento
Fechando-se os contatos SR.D ou SR.U e SH1 a bobina do freio é energizada com uma tensão de 80 Vcc. A
fonte que alimenta o freio encontra-se na placa CRIPFA e é protegida por um fusível de 3,15A (SI1).
Energizando o freio, o contato KB fecha e alimenta os pontos X10.2 e X10.3 com 24 Vcc, caso isto não ocorra,
o elevador pára e sinaliza no SMLCD "No KB/KB1 on".

Transformad

Máquina

Freio

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Comando Smart
Trabalha com máquina W140V:

Funcionamento
Smart 2V
Fechando-se os contatos SR.D ou SR.U e SH ou SFA a bobina do freio é energizada com uma tensão de 205
Vcc. A fonte que alimenta o freio encontra-se na placa CRIPS e é protegida por um fusível de 3,0 A (F5).
Energizando o freio, o contato KB fecha e KB1 abre, consequentemente, o ponto XMACHINE1 fica em nível
baixo (0 volts) e XMACHINE4 fica em nível alto (24 volts), caso isto não ocorra, o elevador pára e sinaliza no
SMLCD "2065 – Kb Fault" ou "2066 – Kb1 Fault".

Note !
1- SMLCD disponível somente na nova placa CRIPS (Low Coast)
2- Com a placa CRIPS antiga, verificar a falha através dos leds ERROR e DRIVE:
Led ERROR: Ficará piscando;
Led DRIVE: Piscará 5 vezes a cada 10 segundos (Indicando tempo de viagem longo).

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Smart FV
Idem ao Smart 2V, excluindo os Contatores que alimentam o freio: SH1, SH2 e SB.

Comando Miconic E
Trabalha com máquina W140

Funcionamento
Fechando-se os contatos SR.D ou SR.U e SH1 ou SFA a bobina do freio é energizada com uma tensão de 80
Vcc. A fonte (NG 8022) alimenta o freio através dos pontos P3 (+) e M3 (-) e é protegida por um fusível de 6,0
A.

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220 Vca

80 Vca

80 Vcc

Comando Impulsomatic
Trabalha com máquinas W54, W55, W56 e W57com freio BS ou Binder.

Funcionamento
Fechando-se os contatos uRU1 ou uRU2 e uRJ ou URK:
- Para freio Binder a bobina é energizada com 80 Vcc.
- Para freio BS, existe um motor trifásico que é energizado com 220/380 Vca.
O resistor (W) e o diodo (D) em paralelo com a bobina (MGB) tem por objetivo eliminar o "remanente" e
proteger os contatos (Binder).
- Circuito S0044313
220/380 Vca

Binder

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