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METODOLOGIA DE PESQUISA EM CONTABILIDADE – REVISÃO DE LITERATURA E ÉTICA

EM PESQUISA
ROTEIRO
O QUE É ÉTICA EM PESQUISA?

Ética são normas ou padrões de comportamento que guiam as escolhas morais


sobre nosso comportamento e nosso relacionamento com os outros. A ética é
diferente das restrições legais, nas quais os padrões geralmente aceitos têm
penalidades definidas, cumpridas universalmente. O objetivo da ética na pesquisa é
assegurar que ninguém seja prejudicado ou sofra consequências adversas de
atividades de pesquisa.
Conforme se projeta uma pesquisa, devem-se levar em conta diversas questões
éticas:
● Proteger os direitos dos participantes ou das pessoas.
● Assegurar que o patrocinador receba uma pesquisa eticamente conduzida e
relatada.
● Seguir padrões éticos ao projetar a pesquisa.
● Proteger a segurança do pesquisador e da sua equipe.
● Assegurar que a equipe de pesquisa siga o projeto de pesquisa.

Ética são normas ou padrões de comportamento que guiam as escolhas morais


sobre nosso comportamento e nosso relacionamento com as outras pessoas. O
objetivo da ética na pesquisa é assegurar que ninguém seja prejudicado ou sofra
consequências adversas das atividades de pesquisa.
Entretanto, atividades antiéticas são difundidas e incluem violação de contratos
de sigilo, quebra de confidencialidade, apresentação deturpada dos resultados, logro
de pessoas, irregularidades de cobrança, isenção de responsabilidade jurídica e mais.
Não há uma abordagem única para a ética. Defender a adesão estrita a um
conjunto de leis é difícil em razão das restrições não previstas enfrentadas pelos
pesquisadores.
Nitidamente, é necessário um meio-termo entre ser completamente governado
por códigos e depender de relativismo ético. A base para esse meio-termo é um
consenso que começa a surgir sobre padrões éticos para pesquisadores.
Muitos problemas éticos no projeto podem ser eliminados com planejamento
cuidadoso e vigilância constante. A pesquisa ética exige integridade pessoal do
pesquisador, do gerente de projeto e do patrocinador da pesquisa.

TRATAMENTO ÉTICO DOS PARTICIPANTES

Quando se discute ética em projeto de pesquisa, costuma-se pensar


inicialmente em proteger os direitos dos participantes, ou sujeitos. Não importa se os
dados são coletados por meio de experimentos, entrevistas, observação ou
levantamentos, os participantes têm muitos direitos a serem protegidos. Em geral, a
pesquisa deve ser projetada de forma que o participante não sofra dano físico,
desconforto, dor, embaraço ou perda de privacidade. Para evitar isso, o pesquisador
deve seguir três diretrizes:
1. Explicar os benefícios do estudo.
2. Explicar os direitos e as projeções dos participantes.
3. Obter consentimento informado.

BENEFÍCIOS

Sempre que houver contato direto com o participante, o pesquisador deve


discutir os benefícios do estudo, tendo o cuidado de não superestimá-los nem
subestimá-los. O entrevistador deve iniciar a apresentação dizendo seu nome, o nome
da organização de pesquisa e fazendo uma breve descrição de objetivos e benefícios
da pesquisa. Isso deixa os respondentes à vontade, sabendo com quem estão falando e
motiva-os a responder as perguntas de forma honesta. O incentivo à participação, seja
financeiro ou de outra natureza, não deve ser desproporcional à tarefa ou apresentado
de forma que resulte em coerção.
Algumas vezes o objetivo e os benefícios reais de um estudo ou experimento
podem ser omitidos dos participantes para evitar respostas tendenciosas.

LOGRO

O logro ocorre quando os participantes conhecem apenas uma verdade parcial


ou quando a verdade é totalmente omitida. Alguns acreditam que isso nunca deve
ocorrer. Outros sugerem duas razões para o logro: (1) evitar a influência sobre os
participantes antes da pesquisa ou do levantamento e (2) proteger a confidencialidade
de uma terceira parte (por exemplo, o patrocinador).
O logro não deve ser usado como tentativa de melhorar os índices de
respostas. Os benefícios obtidos pelo logro devem ser pesados contra os riscos aos
participantes. O código de ética da American Psychological Association declara que o
uso de logro é inapropriado, a menos que essas técnicas sejam justificadas pelo valor
científico, educacional ou aplicado esperado do estudo e quando alternativas
eficientes, que não usem o logro, não sejam viáveis. Finalmente, os participantes
devem dar seu consentimento informado antes de participar da pesquisa.

CONSENTIMENTO INFORMADO

Obter consentimento informado dos participantes é uma questão de divulgar


inteiramente os procedimentos da pesquisa proposta
Há exceções que exigem a assinatura de um formulário de consentimento. Ao
lidar com crianças, deve-se solicitar ao pai ou responsável que assine um termo de
consentimento. Ao fazer pesquisa com ramificações médicas ou psicológicas, também
se deve obter um termo de consentimento. Se houver uma possibilidade de que os
dados causem dano ao participante ou se o pesquisador oferecer apenas proteção
limitada à confidencialidade, deve-se obter um termo de consentimento detalhando os
tipos de limites. Em situações nas quais os participantes são intencional ou
acidentalmente enganados, eles devem ser esclarecidos assim que a pesquisa estiver
terminada.
ESCLARECENTO AOS PARTICIPANTES

O esclarecimento envolve diversas atividades subsequentes à coleta de dados:


● Explicação sobre qualquer logro.
● Descrição da hipótese, objetivo ou propósito do estudo.
● Compartilhamento de resultados pós-estudo.
● Acompanhamento médico ou psicológico pós-estudo.

O esclarecimento normalmente inclui uma descrição da hipótese sendo testada


e o objetivo do estudo. Eles conseguirão entender por que o experimento foi criado.
Os pesquisadores também obtêm informações importantes sobre o que os
participantes pensaram antes, durante e depois do experimento. Isso pode levar a
modificações em futuros projetos de pesquisa.

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)

• O documento vigente para a regulamentação da Comissão Nacional de Ética


em Pesquisa (CONEP), representada pelo Comitês de Ética em Pesquisa, é a
Resolução nº466/12, e contempla o conteúdo obrigatório para a realização e
obtenção do TCLE.
• O TCLE é o documento obtido no processo de consentimento, utilizado para
explicar aos participantes da pesquisa os dados relacionados a pesquisa, sua
participação, os riscos, os benefícios, e obter a aprovação para a sua
participação.
• Deve ser utilizado com linguagem clara e concisa.

DIREITO À PRIVACIDADE

Sem garantia de privacidade, a maioria das pessoas não responde a esse tipo de
pergunta com sinceridade, quando respondem. Dessa forma, o estudo perde dados
fundamentais.
A garantia de privacidade é importante não apenas para preservar a validade
da pesquisa, mas também para proteger os participantes. O pesquisador protege a
confidencialidade dos participantes de várias formas:
● Obtendo documentos assinados de confidencialidade.
● Restringindo o acesso à identificação do participante.
● Revelando as informações do participante apenas mediante consentimento
por escrito.
● Restringindo o acesso aos instrumentos de coleta de dados quando o
respondente é identificado.
● Não divulgando os subconjuntos de dados.

Os pesquisadores devem restringir o acesso às informações que revelam


nomes, números de telefone, endereços ou outras formas de identificação. Apenas
pesquisadores que tenham assinado termos de confidencialidade de dados e de
confidencialidade devem ter permissão de acesso aos dados. As ligações entre os
dados ou a base de dados e o arquivo com as informações de identificação devem ser
enfraquecidas. As folhas de respostas a entrevistas individuais não devem estar
acessíveis, exceto para os editores e os responsáveis pela entrada dos dados.
Mas privacidade é mais do que confidencialidade. O direito à privacidade
significa que a pessoa pode se recusar a ser entrevistada ou a responder a qualquer
pergunta em uma entrevista. E eles têm o direito de manter comportamento privado
em locais privados sem medo de ser observados. Para atender a esses direitos, os
pesquisadores éticos fazem o seguinte:
● Informam os participantes sobre seu direito de recusar-se a responder a
qualquer pergunta ou a participar do estudo.
● Obtêm permissão para entrevistar os participantes.
● Agendam entrevistas de campo ou por telefone.
● Limitam o tempo exigido para participação.
● Restringem a observação apenas ao comportamento público.

COLETA DE DADOS NO CIBERESPAÇO

o crescimento de estudos cibernéticos nos leva a questionar como coletamos


dados on-line, lidamos com as pessoas e apresentamos os resultados.
Em uma edição especial da Information Society sobre ética, os acadêmicos
envolvidos em pesquisa no ciberespaço concluíram:
Todos os participantes concordam que a pesquisa no ciberespaço não nos dá
qualquer permissão para ignorar os preceitos éticos. Os pesquisadores são obrigados a
proteger sujeitos humanos e a “fazer o certo” em locais eletrônicos, assim como em
locais mais convencionais. A facilidade de observação oculta, a distinção indefinida
entre locais públicos e privados e a dificuldade de obter consentimento informado
tornam o ciberespaço particularmente vulnerável a transgressões éticas, mesmo pelos
pesquisadores mais escrupulosos. Terceiro, todos reconhecem que, uma vez que os
procedimentos ou as atividades de pesquisa podem ser permitidos ou não impedidos
por lei ou por políticas, isso não significa que eles sejam necessariamente éticos ou
permissíveis. Quarto, todos concordam que o pesquisador tem responsabilidade final
em assegurar que a investigação seja conduzida de forma honesta e com integridade
ética.
Questões relativas ao ciberespaço em pesquisa também se relacionam à
mineração de dados.

ÉTICA NA MINERAÇÃO DE DADOS

As questões básicas da mineração de dados no ciberespaço são a privacidade e


o consentimento. podem ser suficientes para esconder de um usuário inocente o
propósito da mineração de dados do cartão. Na maioria dos casos, os participantes
fornecem, embora por vezes relutantemente, as informações pessoais exigidas pelos
procedimentos de adesão.
Em alguns casos, o compartilhamento obrigatório de informações é
inicialmente para bem-estar e segurança pessoais – por exemplo, quando você se
apresenta para um procedimento médico e fornece informações detalhadas sobre
medicamentos ou cirurgias anteriores. No entanto, em outros casos, a adesão é para
benefícios monetários menos essenciais, mas potencialmente atraentes – por
exemplo, serviços gratuitos de cuidados ao automóvel quando um smart card é
incluído com as chaves de um novo veículo. O resultado final é que a organização que
coleta as informações obtém um enorme benefício: o potencial de ter um melhor
entendimento e vantagem competitiva.

ÉTICA E O PATROCINADOR

Não importa se a pesquisa é de produto, mercado, pessoal, financeira ou de


outro tipo, o patrocinador tem o direito de receber uma pesquisa conduzida sob
padrões éticos.

CONFIDENCIALIDADE

As empresas têm o direito de dissociar seu nome do patrocínio de um projeto


de pesquisa. Esse tipo de confidencialidade é chamado de confidencialidade do
patrocinador. Devido à natureza confidencial do problema gerencial ou da questão de
pesquisa, os patrocinadores podem contratar uma consultoria externa ou uma
empresa de pesquisa para executar os projetos de pesquisa. Isso geralmente é feito
quando uma empresa testa uma ideia para um novo produto, evitando que os
potenciais consumidores sejam influenciados pela imagem atual da empresa ou pela
posição do setor. Ou se uma empresa está avaliando a possibilidade de entrar em um
novo mercado, ela pode não querer revelar seus planos aos concorrentes.
A confidencialidade de objetivos envolve a proteção do objetivo do estudo ou
de seus detalhes. O patrocinador de uma pesquisa pode estar testando uma nova ideia
que ainda não foi patenteada e quer evitar que a concorrência fique ciente de seus
planos. Pode estar investigando reclamações de empregados, não desejando
desencadear atividade sindical. mesmo que o patrocinador não sinta necessidade de
esconder sua identidade ou o propósito do estudo, a maioria quer que os dados da
pesquisa e os resultados sejam confidenciais, pelo menos até que a decisão gerencial
seja tomada.

RELAÇÃO ENTRE PATROCINADOR E PESQUISADOR


Em um ambiente organizacional, o pesquisador deve tratar o patrocinador
como um cliente. As obrigações dos gerentes são especificar os problemas e fornecer
aos pesquisadores informações adequadas e acesso aos detentores de informação da
empresa. Geralmente é mais eficiente se os gerentes enunciarem seus problemas em
termos das escolhas de decisão que devem fazer, em vez das informações que
desejam. Se isso for feito, tanto o gerente quanto o pesquisador podem decidir
conjuntamente quais informações são necessárias.
Além de fornecer dados analisados nos termos do problema especificado, os
pesquisadores também devem apontar as limitações que afetam os resultados. O
patrocinador quer certeza e recomendações simples e explícitas, enquanto o
pesquisador muitas vezes pode oferecer probabilidades e interpretações limitadas.
Entre as fontes de conflito entre gerente e pesquisador estão:
● Lacuna de conhecimento entre o pesquisador e o gerente
● Prestígio no trabalho e coalizões internas e políticas para preservar o
prestígio
● Pesquisa desnecessária ou inadequada
● Direito à qualidade da pesquisa

LACUNA DE CONHECIMENTO
Alguns conflitos entre tomadores de decisão e pesquisadores remontam à
exposição limitada do gerente à pesquisa. Os gerentes raramente têm treinamento
formal em metodologia de pesquisa, os vários aspectos da ética em pesquisa ou
conhecimento de pesquisa obtido por meio da experiência.

PRESTÍGIO NO TRABALHO E COALISÕES INTERNAS

Podem acreditar que uma solicitação de assistência de pesquisa implica que


são inadequados à tarefa. Esses medos muitas vezes são justificados. A função do
pesquisador é testar ideias antigas, mas também novas. Para o gerente inseguro, o
pesquisador é um rival em potencial.
O pesquisador terá inevitavelmente de considerar a cultura corporativa e as
situações políticas que se desenvolvem em qualquer organização.

PESQUISA DESNECESSÁRIA OU INADEQUADA


Nem todas as decisões gerenciais exigem pesquisa. A pesquisa em
administração tem um valor inerente somente à medida que ajuda a gerência a tomar
melhores decisões. Pode ser agradável ter informações interessantes sobre clientes,
empregados ou concorrentes, mas seu valor é limitado se a informação não puder ser
aplicada a uma decisão essencial. Se um estudo não ajudar a gerência a selecionar as
alternativas mais eficientes, menos arriscadas ou mais lucrativas, o pesquisador tem
responsabilidade ética de questionar seu uso.

DIREITO À QUALIDADE DA PESQUISA


Uma consideração ética importante para o pesquisador e o patrocinador é o
direito à qualidade da pesquisa por parte do patrocinador. Esse direito implica:
● Fornecer um projeto de pesquisa adequado para a questão de pesquisa.
● Maximizar o valor dos recursos despendidos pelo patrocinador.
● Fornecer técnicas adequadas de manuseio e relatório para os dados
coletados.
O pesquisador ético sempre segue regras e condições analíticas para que os
resultados sejam corretos. O pesquisador ético relata os resultados de forma a
minimizar conclusões falsas.

ÉTICA DO PATROCINADOR
Então qual é o caminho ético? Frequentemente é preciso enfrentar a exigência
do patrocinador e adotar as seguintes medidas:
● Instruir o patrocinador sobre o objetivo da pesquisa.
● Explicar o papel do pesquisador na descoberta de fatos e o papel do
patrocinador na tomada de decisão.
● Explicar como a distorção da verdade ou a quebra de confiança com os
participantes da pesquisa levarão a problemas futuros.
● Se a persuasão moral não funcionar, cancelar o contrato com o patrocinador.

COMPORTAMENTO ÉTICO DOS ASSISTENTES


Os pesquisadores devem exigir comportamento ético dos membros de sua
equipe, da mesma forma que os patrocinadores esperam um comportamento ético
dos pesquisadores. Os assistentes devem executar o plano de amostragem, entrevistar
ou observar os participantes sem viés e registrar com exatidão todos os dados
necessários. Comportamentos antiéticos, como preencher o questionário sem ter feito
as perguntas aos participantes, não podem ser tolerados. O comportamento dos
assistentes está sob controle direto do pesquisador responsável ou do supervisor de
campo. Se um assistente apresenta comportamento inadequado em uma entrevista ou
mostra a folha de respostas de determinado participante a uma pessoa não
autorizada, a responsabilidade é do pesquisador.

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COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) é um colegiado interdisciplinar e independente,


com munus público, que deve existir nas instituições que realizam pesquisas envolvendo
seres humanos no Brasil. Ele foi criado com a finalidade de defender os interesses dos
sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade e contribuir para o desenvolvimento
da pesquisa dentro dos padrões éticos (Normas e Diretrizes Regulamentadoras da
Pesquisa Envolvendo Seres Humanos - Resolução CNS 196/96, II.4).

O CEP é responsável pela avaliação e acompanhamento dos aspectos éticos de todas as


pesquisas envolvendo seres humanos. Este papel está bem estabelecido nas diversas
diretrizes éticas internacionais (Declaração de Helsinque, Diretrizes Internacionais para
as Pesquisas Biomédicas envolvendo Seres Humanos - CIOMS) e brasileiras
(Resolução CNS 196/96 e complementares), que ressaltam a necessidade de revisão
ética e científica de pesquisa envolvendo seres humanos, visando salvaguardar
a dignidade, os direitos, a segurança e o bem-estar do sujeito de pesquisa. Além disso, o
CEP contribui para a qualidade das pesquisas e para a discussão do papel da pesquisa no
desenvolvimento institucional e social da comunidade.

Quando a pesquisa clínica for realizada em instituição que não possua um CEP, deverá
ser encaminhada uma solicitação à CONEP para que esta indique um CEP que possa
fazer a avaliação do projeto. A CONEP é uma comissão assessora do Conselho
Nacional de Saúde, criada pela Resolução 196/96, com a função de implementar as
normas e diretrizes regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Tem
função consultiva, deliberativa, normativa e educativa, atuando conjuntamente com uma
rede de CEPs, organizados em diferentes instituições e outras instâncias.

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