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ITINERANTE

REDAÇÃO
MARÍLIA CORRÊA
REPERTÓRIO
SOCIOCULTURAL

É caminhando que se faz o caminho...


(Titãs)
Pierry Lévy

✓É professor, sociólogo e
filósofo francês;
✓ Pesquisador em ciência da
informação e da comunicação;
✓ Tem como foco a inteligência
coletiva focando em um
contexto antropológico;
✓ Suas pesquisas se concentram
principalmente na área da
cibernética.
TICs: TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO

TIC é um conjunto de recursos tecnológicos


integrados entre si, que proporcionam, por meio
das funções de hardware, software e
telecomunicações, a automação e comunicação
dos processos de negócios, da pesquisa científica e
de ensino e aprendizagem.
O ciberespaço é o novo meio de
comunicação que surge da interconexão
mundial dos computadores. O termo
especifica não apenas a infraestrutura
material da comunicação digital, mas
também o universo oceânico de informações
que ela abriga, assim como os seres
humanos que navegam e alimentam esse
universo. (LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999)
Na obra "Cibercultura", Piérre Levy, filósofo francês,
postula que o atual universo virtual é intenso e molda
o comportamento da sociedade./ Nesse contexto, a
internet, como meio de fácil acesso aos cidadãos,
abre caminhos para crimes virtuais e cyberbullying,
criando assim um ambiente nocivo à saúde mental e
física de crianças e adolescentes. /Diante disso, é
fundamental buscar meios que combatam essa
problemática, a fim de não tornar a internet uma vilã
da sociedade atual.
Segundo o filósofo Pierre Levy, vivemos em uma
sociedade hiperconectada, que está cada vez mais
interligada. /Entretanto, segundo o filósofo “toda nova
tecnologia, cria seus excluídos", ou seja, mesmo que a
digitalização esteja avançando não significa que incluirá
a todos, máxima comprovada quando apontado o
cenário de exclusão digital no Brasil./ Sob essa óptica,
cabe salientar o descaso governamental e a dificuldade
de adaptação de alguns grupos como agravantes desse
revés.
Paulo Freire
✓ É também o Patrono da Educação Brasileira.
✓ Escritor brasileiro mais citado no mundo;
✓ Mais conhecido por seu ataque sobre o que
chamou de conceito "bancário" da educação,
em que o aluno é visto como uma conta vazia
a ser preenchida pelo professor. Ele observa
que "transformar os alunos em objetos
receptores é uma tentativa de controlar o
pensamento e a ação, leva homens e mulheres
a ajustarem-se ao mundo e inibe o seu poder
criativo“.
✓ Educação libertadora X Educação bancária.
Por educação bancária entende-se a educação tradicional que reflete uma
sociedade opressora e discriminatória no qual os alunos são vistos como
recipientes vazios que docilmente devem receber os depósitos ou conteúdos
programáticos pré-definidos, sendo os educadores, neste contexto, depositantes
de conteúdos. Deste ato de depositar, como depositar valores em um banco
financeiro, advém o nome de educação bancária.

Uma visão de educação mais humana é levantada pelo autor em contraposição à


educação bancária. Tal visão ou concepção é tida como sendo problematizadora
e libertadora à medida que a mesma é uma constante busca que visa com que os
educandos transformem o mundo em que vivem. Para tanto, os mesmos devem
compreender a realidade que os cerca através de uma visão crítica da mesma,
respeitando-se sua cultura e história de vida. Tal concepção educacional baseia-
se na estimulação da criatividade dos educandos e numa relação de simbiose
entre educador e educando a medida em que procurar misturar os papéis dos
mesmos, pois crê o autor que ninguém educa ninguém e ninguém educa-se a si
mesmo, mas os homens educam-se em comunhão, mediatizados pelo mundo.
[...] Sob esse viés, ressalta-se que, historicamente, as instituições
educacionais brasileiras adotam um modelo de docência arcaico e
pouco eficaz./ Nesse sentido, ao se fazer a análise da obra de Paulo
Freire, “Pedagogia da Autonomia”, percebe-se que a escola não deve
apenas depositar conhecimentos no aluno, mas sim proporcionar
condições para que ele tome suas próprias decisões e saiba, não
apenas ler e escrever, mas ser um indivíduo funcional em seu contexto
de atuação./ Isso não tem ocorrido porque, apesar da universalização
do ensino, o governo não tem investido significativamente na esfera
educacional, criando, assim, indivíduos alheios aos problemas sociais
e com pouca criticidade. /Evidencia-se, pois, a perpetuação de um
modelo educativo ineficiente que não promove a liberdade proposta
por Freire.

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