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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do

Norte

Curso Técnico Subsequente de Edificações

Toni Albert Soares Câmara

Projeto de uma residência unifamiliar

Natal/RN

2018
Toni Albert Soares Câmara

Projeto de uma residência unifamiliar

Trabalho apresentado no Instituto Federal de


Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande
do Norte

Orientador: Alfredo Costa Neto

Natal/RN

2018
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
2. PLANTA BAIXA ................................................................................................................. 5
3. DIMENSIONAMENTO DA ILUMIÇÃO POR AMBIENTE............................................ 6
4. DIMENSIONAMENTO DE PONTOS DE TOMADA DE USO GERAL (PTUG’s) ... 7
4.1. AMBIENTES SECOS..................................................................................................... 7
4.2. AMBIENTES MOLHADOS ............................................................................................ 7
5. PONTOS DE TOMADA DE USO ESPECÍFICO (PTUE’s) ......................................... 8
6. POTÊNCIA APARENTE (VA) E POTÊNCIA ATIVA (W) ............................................ 9
6.1. POTÊNCIA DOS PONTOS DE ILUMINAÇÃO .......................................................... 9
6.2. POTÊNCIA DOS PONTOS DE TOMADAS DE USO GERAL ................................ 9
6.3. SOMATÓRIO DAS POTÊNCIAS DE ILUMINAÇÃO, PTUG’s e PTUE’s ............ 10
7. TENSÃO E PADRÃO DE ENTRADA ........................................................................... 11
7.1. TENSÃO ........................................................................................................................ 11
7.2. PADRÃO DE ENTRADA ............................................................................................. 11
8. CORRENTE DO CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO ...................................................... 12
8.1. POTÊNCIA DO CIRCUITO ......................................................................................... 12
8.1.1. Iluminação e Tomadas de uso geral (TUG’s) .................................................. 12
8.1.2. Tomadas de uso específico (TUE’s).................................................................. 12
8.1.3. Potências de iluminação e todas tomadas...................................................... 13
8.2. CÁLCULO DA CORRENTE DO CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO ........................ 13
9. NÚMERO DE CIRCUITOS ............................................................................................. 14
9.1. NÚMERO DE CIRCUITOS DE ILUMIÇÃO .............................................................. 14
9.2. NÚMERO DE CIRCUITOS DE TOMADAS DE USO GERAL ............................... 14
9.3. NÚMERO DE CIRCUITOS DE TOMADAS DE USO ESPECÍFICO .................... 14
9.4. NÚMERO TOTAL DE CIRCUITOS ........................................................................... 14
10. DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES, DISJUNTORES E DIFERENCIAL
RESIDENCIAL .......................................................................................................................... 15
11. Representação gráfica .............................................................................................. 16

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1. INTRODUÇÃO
Neste projeto tem o intuito da representação das instalações elétricas de uma
residência unifamiliar dentro da NBR 5410. Essa construção ocorre no bairro do
Dix Sept Rosado e pode ser denominada como edícula, foi iniciada no dia 5 de
março de 2018 e no dia 02 de maio de 2018 será iniciada a instalação da rede
elétrica.

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2. PLANTA BAIXA
Por ser uma edícula, o intuito é aproveitar o máximo de espaço possível,
assim sua planta baixa é irregular, pois ela acompanha o terreno, desse modo
o ela possui o formato de um trapézio. Sendo representado da seguinte
maneira:

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3. DIMENSIONAMENTO DA ILUMIÇÃO POR AMBIENTE
De acordo com a NBR 5413, deve-se medir a área do ambiente para
dimensionar a potência mínima de luz, da seguinte forma, abaixo de ≥ 6 m² a
potência mínima é 100 VA, acima desse de 6 m² a cada 4m² inteiros é
acrescentado 60 VA. Ex.: 5,70m² = 100 VA; 7,06 m² = 100 VA; 11,15 m² = 160
VA.

Obs.: Por pedido do cliente, foi inserido um ponto de luz adicional sobre a
mesa, nesse projeto sendo considerado como ambiente.

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4. DIMENSIONAMENTO DE PONTOS DE TOMADA DE USO GERAL
(PTUG’s)
Conforme a NBR 5410, os pontos de tomada são separados de duas formas,
ambientes secos e ambientes molhados.

4.1. AMBIENTES SECOS


Os ambientes secos são dimensionados da seguinte maneira, áreas ≤ 6 m²
deve haver ao menos uma tomada, em áreas maiores que 6 m², pelo menos uma
tomada a cada 5 m o mais espaçadamente possível. Em áreas secas a potência
individual da tomada é de 100 VA.

4.2. AMBIENTES MOLHADOS


Já nos ambientes molhados, como copa, cozinha no mínimo uma tomada a
cada 3,5 m, se houver bancadas a superior a 0,3 m deve haver uma tomada. Em
banheiros e lavabos de existir ao menos uma tomada junto com o lavatório. A
potência da área molhada é calculada da seguinte maneira, as três primeiras
tomadas são de 600 VA e as próximas três são 100 VA, mas caso passe de seis
tomadas esse dimensionamento muda, sendo apenas as duas primeiras
tomadas de 600 VA e o restante de 100 VA.

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5. PONTOS DE TOMADA DE USO ESPECÍFICO (PTUE’s)

Adequada para fornecer de modo exclusivo equipamento com corrente


nominal superior a 10 A, como bomba hidráulica, ar-condicionado, chuveiro
elétrico, torneio elétrica, lavadora de louça etc.

Para instalar tomadas com circuito monofásico de uso específico, a TUE,


use fios de 4,0 mm² e de preferência disjuntores de 15 A. Além disso,
identifique no Quadro de Distribuição (QD) o número do circuito e a qual
equipamento ele se destina.

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6. POTÊNCIA APARENTE (VA) E POTÊNCIA ATIVA (W)
A conversão da Potência Aparente para Potência Ativa é necessária para
definir o tipo de ligação da residência, se será monofásica ou trifásica.

6.1. POTÊNCIA DOS PONTOS DE ILUMINAÇÃO


Para a conversão de VA para W no caso da iluminação deve ser
multiplicado pelo fator de potência de 1,0. Dessa forma:

6.2. POTÊNCIA DOS PONTOS DE TOMADAS DE USO GERAL


A transformação da Potência Aparente para Potência Ativa no contexto
das PTUG’s é preciso multiplicar por 0,8 que é fator de potência, tanto as secas
quanto as molhadas. Ficará da seguinte maneira:

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6.3. SOMATÓRIO DAS POTÊNCIAS DE ILUMINAÇÃO, PTUG’s e PTUE’s
Como todas as potências estão na mesma unidade, podemos somar
para saber o tipo de ligação necessário para a residência, se será monofásico
ou trifásico.

Assim sendo, podemos constatar que será necessária uma ligação


trifásica para essa residência.

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7. TENSÃO E PADRÃO DE ENTRADA

7.1. TENSÃO
Por possuir uma ligação trifásica a tensão dessa residência é 220/380 V.

7.2. PADRÃO DE ENTRADA

De acordo com a tabela da COSERN, a seção dos condutores do ramal


de ligação deve ser de 3x10 mm², seção dos condutores do ramal de distribuição
é de 10 mm², o diâmetro do eletroduto de entrada em PVC é de 50 mm, disjuntor
de 40 A, aterramento com o condutor de cobre de 10 e eletroduto em PVC é de
20 mm.

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8. CORRENTE DO CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO

8.1. POTÊNCIA DO CIRCUITO

8.1.1. Iluminação e Tomadas de uso geral (TUG’s)


Inicialmente é necessário fazer a soma das potências de iluminação e
potências de tomadas gerais.

1080 𝑤 + 5040 𝑤 = 6120 𝑤

Após isso devemos utilizar a tabela do fator de demanda requisitado para


essa potência.

A partir dessa tabela podemos ver que o fator de demanda entre 6001 a
7000 é 0,40, então devemos multiplicar a potência pelo fator de demanda.

6120 𝑤 ∗ 0,40 = 2448 𝑤

8.1.2. Tomadas de uso específico (TUE’s)


Devemos somar todas potências das tomadas de específico.

1400 𝑤 + 1600 𝑤 + 5500 𝑤 + 900 𝑤 + 450 𝑤 = 9850 𝑤

Como possuímos 5 circuitos específicos devemos procurar na tabela


qual o fator de demanda

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Seu fator de demanda é 0,70 com isso devemos multiplicar pela
potência.

9850 𝑤 ∗ 0,70 = 6895 𝑤

8.1.3. Potências de iluminação e todas tomadas


Somamos as potências de iluminação, tomadas de uso geral e as de uso
específico, já multiplicadas pelos seus devidos fatores de demanda.

2448 𝑤 + 6895 𝑤 = 9343 𝑤

Posteriormente devemos dividir pelo fator de potência médio que é 0,95.

9343
≅ 9843,73 𝑤
0,95

8.2. CÁLCULO DA CORRENTE DO CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO


A corrente normalmente é calculada pela potência dividida pela tensão, então
usaremos tensão trifásica 220/380 v e a potência de 9834,73 w.

9834,73
= 25,88 𝐴
380

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9. NÚMERO DE CIRCUITOS
Para calcular a quantidades de circuitos devemos saber que a tensão interna
de 220 deve ser multiplicada pelo número máximo de condutores por eletroduto
10, assim temos que a o valor de 2200 que será o divisor das potências de
iluminação e PTUG’s

9.1. NÚMERO DE CIRCUITOS DE ILUMIÇÃO


Devemos pegar a potência não corrigida e dividir por 2200.

1080𝑤
= 0,4909
2200𝑤
Como a norma determina que não podemos utilizar menos de dois circuitos,
então arredondaremos esse valor para dois circuitos e vamos usar a secção do
condutor como 1,5 mm².

9.2. NÚMERO DE CIRCUITOS DE TOMADAS DE USO GERAL


Devemos utilizar o mesmo padrão da situação anterior.

5040𝑤
= 2,29
2200𝑤
Já que o valor encontrado não foi exato, é necessário um arredondamento
para cima, dessa forma o número de circuitos será três e a secção mínima para
os tug´s é de 2,5mm².

9.3. NÚMERO DE CIRCUITOS DE TOMADAS DE USO ESPECÍFICO


Com as TUE’s devemos usar circuitos individuais, assim teremos cinco
circuitos, pois teremos dois ar-condicionado, um chuveiro elétrico, uma bomba
hidráulica e uma maquina de lavar roupa.

9.4. NÚMERO TOTAL DE CIRCUITOS


Como possuímos na iluminação dois circuitos (o mínimo exigido), nas
tomadas de uso geral três circuitos e nas tomadas de circuito específico
possuímos cinco circuitos, somando no total 10 circuitos.

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10. DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES, DISJUNTORES E
DIFERENCIAL RESIDENCIAL

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11. Representação gráfica

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