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UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO – UNIFENAS

NUTRIÇÃO
AMANDA DE CASSIA ALVES
DANIEL SOUZA NASCIMENTO

ADESÃO AO ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL MEDIANTE ACONSELHAMENTO DE


UM PROFISSIONAL DE SAÚDE

Alfenas – MG
2020
AMANDA DE CASSIA ALVES
DANIEL SOUZA NASCIMENTO

ADESÃO AO ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL MEDIANTE ACONSELHAMENTO DE UM


PROFISSIONAL DE SAÚDE

Monografia, apresentada à Universidade José do Rosário


Vellano- UNIFENAS como parte das exigências do Curso de
Nutrição para conclusão do curso de graduação.
Orientador: Prof Ms. Bruno Barbosa Rosa

Alfenas – MG
2020
Dados internacionais de catalogação-na-publicação
Biblioteca Central da UNIFENAS

Alves, Amanda de Cássia


Adesão ao estilo de vida saudável mediante aconselhamento de um
profissional de saúde/.— Amanda de Cássia Alves, Daniel Souza
Nascimento. -- Alfenas, 2020.

41 f.

Orientador: Prof. Ms. Bruno Barbosa Rosa


Monografia (Graduação em Nutrição)-
Universidade José do Rosário Vellano, Alfenas, 2020.

1. Promoção da saúde 2. Estilo de vida saudável 3. Qualidade de


vida I. Universidade José do Rosário Vellano II. Título

CDU : 612.39(043.3)

Zélia Fernandes Ferreira Miranda


Bibliotecária CRB6 1486
AMANDA DE CÁSSIA ALVES
DANIEL DE SOUZA NASCIMENTO

Adesão ao estilo de vida saudável mediante ao aconselhamento de um profissional da


saúde.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como parte das exigências do curso de


Nutrição, da Universidade José do Rosário Vellano.

Aprovado em: 16/07/2020

p/

Bruno Barbosa Rosa


Professor(a) Orientador(a)
Universidade José do Rosário Vellano

p/

Carolina Soares Horta de Souza


Professor (a)
Universidade José do Rosário Vellano

p/

Lidiane Ardisson Miranda


Professor (a)
Universidade José do Rosário Vellano
RESUMO

No Brasil, o cenário atual da saúde é marcado pelo aumento das doenças crônicas não
transmissíveis (DCNT) como consequência do aumento da adoção de estilos de vida pouco
saudáveis, com destaque para a alimentação inadequada e a inatividade física, decorrentes dos
processos de industrialização e globalização. Espera-se correlacionar as diferenças entre ambos
os grupos, no que tange os efeitos de uma vida e hábitos saudáveis. Os participantes serão
selecionados de acordo com seus hábitos, sendo eles: sedentários, ativos e ativos com
acompanhamento nutricional. Após o recrutamento dos participantes, eles terão acesso ao Termo
de Consentimento livre e Esclarecido (TCLE). Após seu consentimento serão submetidos a
análise de WHOQOL-BREF. Espera-se que o grupo que possui hábitos saudáveis tenham
melhores resultados.

Palavras-chave: Promoção da Saúde; Estilo de Vida Saudável, Qualidade de Vida


ABSTRACT

To analyze the importance of physical exercise and nutritional monitoring to improve quality of
life. 29 people participated in the study, being divided into three groups, sedentary (n = 9), active
(n = 9) and active + nutri (n = 11). The WHOQOL-BREF module was used with 26 questions,
two questions about the general quality of life and 24 facets which make up 4 domains which are:
physical, psychological, social relations and environment. The active and active + nutri groups
stood out in the Physical, Psychological and Environment domains, while the Social Relations
domain did not show any significant difference between the three groups studied. Through this
study, it can be seen how the quality of life is positively affected by healthy habits, and how
health professionals and the population as a whole should be increasingly aware of the adoption
of better life habits, the better quality of life for the population.

Keywords: Health Promotion; Healthy Lifestyle, Quality of Life.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................6

2 REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................................................8

2.1 Estilo de vida saudável ............................................................................................................. 8

2.2 Obesidade .................................................................................................................................. 9

2.3 Hipertensão ............................................................................................................................... 9

2.4 Diabetes Mellitus tipo 1 .......................................................................................................... 10

2.5 Sedentarismo ...........................................................................................................................11

ARTIGO .................................................................................................................................. 12

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................22

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 23

ANEXO 1 .................................................................................................................................25

ANEXO 2 .................................................................................................................................29

ANEXO 3 .................................................................................................................................34
6

1 INTRODUÇÃO

No Brasil, o cenário atual da saúde é marcado pelo aumento das doenças crônicas não
transmissíveis (DCNT) como consequência do aumento da adoção de estilos de vida pouco
saudáveis, com destaque para a alimentação inadequada e a inatividade física, decorrentes dos
processos de industrialização e globalização (TOLEDO; ABREU ; LOPES, 2013).
A OMS (Organização Mundial de Saúde) nos alerta que 41 milhões de crianças com até 5
anos são obesas. Diante de tal preocupação o assunto alimentação saudável tem sido um dos
temas atuais em discussão. Esta pesquisa objetivou demonstrar a relevância da figura do
professor, frente a formação de hábitos saudáveis de seus alunos, de modo que auxiliem na
construção de um pensamento que defende a importância da alimentação saudável como
componente essencial na constituição do ser integral (ASSUNÇÃO et al., 2018).
Sabe-se que no mundo há uma transição nutricional, em que através da modernização e
urbanização houve modificação dos hábitos alimentares da população, com aumento no consumo
de alimentos industrializados e embutidos, que na maioria das vezes são mais calóricos e menos
nutritivos, e diminuição de alimentos saudáveis. Desta forma há ampliação das doenças crônicas,
sendo hoje consideradas como epidemia e um sério problema a saúde do País (WEFFORT et al.,
2012, p.9/10).
As últimas décadas têm representado um período de mudanças nas condições de vida e de
saúde da população brasileira, que está em acentuado processo de envelhecimento, com um
padrão de trabalho e lazer modificados e com profundas transformações na qualidade e
quantidade dos alimentos ingeridos. Nesse sentido, as mudanças nos perfis epidemiológico e
demográfico das populações tiveram como consequência uma maior exposição dos indivíduos
aos fatores de risco relacionados às doenças crônicas não transmissíveis, especialmente às
doenças cardiovasculares (FERRARI et al., 2017).
Mediante a estes fatos, há necessidade de medidas educativas para gerar hábitos
alimentares saudáveis, com o aconselhamento de profissionais da área da saúde, que entre si
trabalharão a necessidade fisiológica de cada indivíduo, com intuito de melhorar sua qualidade de
vida. Sendo assim justificado a escolha do tema tendo por objetivo complementar o estudo da
importância da escolha do estilo de vida saudável como forma de combate as doenças juntamente
7

ao acompanhamento de um bom profissional da saúde que influência midiática com relação a


saúde e possíveis resultados se tal estilo for adotado.
8

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Estilo de vida saudável

Através da modernização e urbanização houve modificação dos hábitos alimentares da


população, com aumento no consumo de alimentos industrializados e embutidos, que na maioria
das vezes são mais calóricos e menos nutritivos, e diminuição de alimentos saudáveis. Desta
forma há ampliação das doenças crônicas, sendo hoje consideradas como epidemia e um sério
problema a saúde do País (WEFFORT et al., 2012, p.9/10).
O estilo de vida saudável é um fato que está sendo cada vez mais falado nos tempos
atuais, tendo em vista o elevado acréscimo de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Tais
fatos podem ser explicados pelo diminuto interesse pessoal por atividades físicas e pela
dificuldade na mudança das rotinas com relação aos hábitos alimentares (TOLEDO; ABREU ;
LOPES, 2013)
A globalização também, traz com ela diversos fatores que influenciam nitidamente na
consequência de tais fatores citados, como a industrialização dos alimentos que, por sua vez
facilitam o acesso, transporte e muitas vezes demandam menos tempo ao consumidor, que por
sua vez optam pela praticidade e não a qualidade do que se consome (TOLEDO; ABREU ;
LOPES, 2013).
Através da modernização e urbanização houve modificação dos hábitos alimentares da
população, com aumento no consumo de alimentos industrializados e embutidos, que na maioria
das vezes são mais calóricos e menos nutritivos, e diminuição de alimentos saudáveis. Desta
forma há ampliação das doenças crônicas, sendo hoje consideradas como epidemia e um sério
problema a saúde do País (WEFFORT et al., 2012, p.9/10).
A saúde e a qualidade de vida das pessoas não se resumem ao seu estado de saúde,
identificado pelos resultados de exames laboratoriais (níveis de glicose e colesterol no sangue,
por exemplo), pela sua pressão arterial ou pela necessidade ou não de tratamentos ou uso de
medicamentos. Trata-se de um conceito bem mais amplo, que envolve a sensação de bem-estar
das pessoas em seu ambiente familiar, na escola, no trabalho e no seu contexto socioeconômico e
cultural (OGATA, 2019).
9

2.2 Obesidade

A obesidade hoje é uma doença crônica não transmissível de caráter epidemiológico a


nível mundial, ocorrendo também um significativo crescimento de sua incidência na população
infantil, tornando-se um problema de Saúde Pública, de acordo com a Organização Mundial de
Saúde (OMS), que pode gerar prejuízos em curto e longo prazo, sendo um fator preditivo da
obesidade na vida adulta (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014).
Segundo Cerin et al., intervenções que têm como objetivo mudança do comportamento
alimentar apresentam melhores resultados se focarem nos construtos da TSC, que incluem: 1) o
conhecimento dos riscos e benefícios de diferentes práticas para a saúde; 2) a percepção da
autoeficácia, na qual o indivíduo é incentivado a acreditar na sua própria capacidade de mudar
um comportamento; 3) as expectativas em relação aos resultados sobre a adoção das práticas -
com metas individuais e planejamento de estratégias concretas para incluir ou modificar
comportamentos; e 4) a percepção dos facilitadores e impedimentos para realizar as mudanças
(DUNKER; ALVARENGA; CLAUDINO, 2018).
A obesidade é uma doença crônica de causa multifatorial, resultado desde fatores
genéticos até o mal uso dos alimentos correlacionados com a nutrição, no caso o uso em demasia.
A rotina alimentar não visando os valores energéticos e nutritivos é um desses fatores que
influenciam na obesidade (ESCRIVÃO et al., 2000).
Dentre os fatores ambientais e comportamentais podemos citar a inatividade física e o
comportamento alimentar inadequado, como o alto consumo de produtos industrializados,
associado ao reduzido consumo de frutas, hortaliças e leguminosas, além do consumo
insuficiente de leite e derivado (PIMENTA ; ROCHA, 2010).

2.3 Hipertensão

Atualmente, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um problema de saúde pública. A


doença ocupa a 12ª posição no ranking mundial de mortalidade e, sua prevalência, no ano de
2013, foi estimada em 24,1% na população adulta brasileira que reside em capitais e no Distrito
Federal do país. Da mesma forma que em adultos, em crianças e adolescentes, a presença de
elevações leves da pressão arterial ou mesmo de HAS são crescentes e muito mais comuns do
10

que se verificava em anos anteriores, fato que vem contribuindo para que esta doença deixe de ser
exclusiva do adulto. A partir dos diversos fatores que podem influenciar a HAS, tais como: perda
de peso corporal; mudanças comportamentais nos hábitos alimentares; atividade física regular;
moderação na ingestão de álcool; parar de fumar; controle do estresse e; ingestão reduzida de
cloreto de sódio (NaCl), cuidados interdisciplinares em saúde, incluindo aconselhamento
dietético e de exercício físico, apoio social e a possibilidade de uma terapia comportamental
cognitiva, passam a ser percebidos como estratégias fundamentais para o controle dessa doença
(BERNARDI et al., 2017).
A moderação na ingestão de NaCl é visto como um dos principais benefícios para o
tratamento da HAS. Nesse sentido, sabendo-se do relevante impacto na saúde pública, muitas
pesquisas vêm demonstrando a relação direta entre a ingestão de sódio e pressão arterial em
crianças. Por acentuar o sabor dos alimentos, é comum um maior consumo de NaCl nas refeições
familiares, fato que influencia negativamente o hábito alimentar infantil. Além do contexto
familiar, a escola também exerce papel relevante no consumo deste nutriente. Visando colaborar
para a correção desta prática, pesquisas vêm utilizando ações interdisciplinares nas escolas,
incluindo aulas teóricas e didáticas e jogos de educação nutricional, como forma de reduzir o
consumo excessivo de NaCl, já que este local é reconhecido como altamente eficaz para o
desenvolvimento de estratégias de intervenção em saúde (BERNARDI et al., 2017).

2.4 Diabetes Mellitus tipo 1

O Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1), presente em 5 a 10% dos casos dessa doença, é o
resultado da destruição de células betapancreáticas com consequente deficiência de insulina. Os
principais marcadores imunológicos do comprometimento pancreático são os anticorpos anti-
ilhota, anti -insulina e antidecarboxilase do ácido glutâmico e estão presentes em 90% dos
pacientes por ocasião do diagnóstico (FRÁGUAS; SOARES; BRONSTEIN, 2009).
O estilo de vida é um importante determinante do controle glicêmico em pacientes
diabéticos tipo 1 e 2. O tratamento do DM1 interfere no estilo de vida, é complicado, doloroso,
depende de autodisciplina e é essencial à sobrevida do paciente (GOES; VIEIRA;
LIBERATORE JUNIOR, 2007).
11

Devido a muitos efeitos benéficos, a atividade física regular é indicada para pacientes com
DM1, uma vez que melhora o controle metabólico e diminui o risco cardiovascular, também
agrega um efeito importante na prevenção das complicações crônicas desta patologia (ANGELIS
et al., 2006).
No DM1 é importante realizar uma dieta balanceada, adotando conhecimentos quanto ao
consumo correto de carboidratos, proteínas e gorduras. A observação das quantidades e
qualidades necessárias de cada grupo alimentar possibilita o controle glicêmico e a prevenção de
complicações, pois a adesão ao tratamento é a chave para alcançar os objetivos desejados
(LOTTENBERG, 2008).

2.5 Sedentarismo

O envelhecimento populacional oriundo do aumento da expectativa de vida da população


vem atrelado a diminuição da capacidade funcional do indivíduo. O crescimento da população
idosa traz consigo limitações de atividades de vida diárias, diretamente associado ao crescimento
de comorbidades nesta faixa etária. A qualidade de vida está ligada a longevidade da população, e
a prática de atividades físicas vem sendo considerada um grande aliado não farmacológico na
prevenção e tratamento de doenças (BORGES et al., 2017).
A qualidade de vida está ligada a longevidade da população, e a prática de atividades
físicas vem sendo considerada um grande aliado não farmacológico na prevenção e tratamento de
doenças. Apesar dos benefícios apresentados, poucos realizam tais atividades em suas vidas
cotidianas, principalmente em faixas etárias avançadas. Para falarmos sobre os riscos do
sedentarismo para a saúde, efetuamos uma ação comunitária durante a disciplina de Medicina
Integrada à Saúde da Comunidade com os moradores do Bairro São Cristovão, em Goianésia-
GO (BORGES et al., 2017).
12

ARTIGO

Artigo de acordo com as normas da Revista Brasileira de Qualidade de Vida, que se encontra
na situação a ser submetido.

http://periodicos.utfpr.edu.br/rbqv

Adesão ao estilo de vida saudável mediante


aconselhamento de um profissional de saúde

RESUMO
Amanda De Cassia Alves
fulano@gmail,com
OBJETIVO: Analisar a importância do exercício físico e acompanhamento nutricional para a
Graduando em Nutrição Universidade melhora da qualidade de vida.
José do Rosário Vellano (UNIFENAS),
Alfenas, Minas Gerais, Brasil
MÉTODOS: Participaram do estudo 29 pessoas, sendo divididas em três grupos: grupo
Daniel Souza Nascimento sedentários (n=9), ativos (n=9) e ativos + acompanhamento nutricional (n=11). Utilizou-se
beltrano@gmail.com
Graduando em Nutrição na Universidade
o módulo WHOQOL-BREF com 26 perguntas, duas questões sobre a qualidade de vida
José do Rosário Vellano (UNIFENAS), geral e 24 facetas as quais compõem 4 domínios que são: físico, psicológico, relações
Alfenas, Minas Gerais, Brasil
sociais e meio ambiente.
Bruno Barbosa Rosa
beltrano@gmail.com RESULTADOS: Os grupos ativo e ativo + acompanhamento nutricional se destacaram nos
Docente na Universidade José do Rosário
Vellano (UNIFENAS), Alfenas, Minas
domínios Físico, Psicológico e Meio Ambiente, ao passo que o domínio Relações Sociais
Gerais, Brasil não mostrou diferença significativa entre os três grupos estudados.
CONCLUSÕES: Através deste estudo pode-se perceber como a qualidade de vida é afetada
positivamente por hábitos saudáveis, e em como os profissionais da saúde e a população
como um todo deve ser cada vez mais conscientizada sobre a adoção de melhores hábitos
de vida, a fim de melhor a qualidade de vida da população.
PALAVRAS-CHAVE: Exercício Físico; Nutricionista; Qualidade de vida.
13

INTRODUÇÃO

O ambiente das academias favorece a disseminação de padrões estéticos


estereotipados, como o corpo magro, com baixa quantidade de gordura ou com
elevado volume e hipertrofia muscular, motivo pelo qual grande parte dos
frequentadores buscam uma nutrição ideal e adequada ao tipo de treino
(BROGNÓLLIO. et al. 2018; MEDEIROS; CAPUTO ; DOMINGUES, 2017). Ainda que
a preocupação com a saúde e estética tenha aumentado notavelmente, existe
muita falta de informação e orientação em relação à nutrição ideal e, assim, o
praticante de exercícios físicos pode vir a desenvolver e/ou manter hábitos
alimentares inadequados, ou consumir erroneamente suplementos alimentares,
prejudicando o alcance de seus objetivos com a prática de exercícios físicos
(LAMEIRO et al., 2014).
A orientação dietética individualizada é defendida por nutricionistas com o
objetivo de consumir refeições adequadas e equilibradas, somando-se à prática
de exercícios físicos orientados e regulares, pois tais ações podem levar a
resultados satisfatórios sob vários aspectos, salientando que a necessidade de
utilização dos suplementos alimentares também deve ser avaliada por um
profissional especializado (HIRSCHBRUCH; FISBERG ; MOCHIZUKI, 2008;
LAMEIRO et al., 2014).
O consumo de suplementos sem o devido cuidado pode acarretar diversos
problemas. O uso indiscriminado de suplementos sem que haja uma avaliação
da necessidade dos mesmos pode levar a consumo exagerado de alguns
nutrientes ou promover desequilíbrio entre as substâncias e prejuízos à saúde
do indivíduo (STURARI ; HELDER, 2013).
Atualmente o número de pessoas sedentárias está aumentando, seja por causa
da mudança de hábitos, pela evolução da tecnologia e por outros fatores.
Algumas pesquisas já publicadas estimam que um terço dos adultos não tem
praticado atividades físicas suficientes, o que tem causado 5,3 milhões de
mortes por ano em todo o mundo (BRITO et al., 2013; PASSOS ; BORBA-
PINHEIRO, 2016).
A prática de atividade física é sempre importante para se ter uma boa qualidade
de vida, mas feita de forma errada, pode trazer riscos de lesões.
As lesões podem ocorrer por gestos motores realizados incorretamente, onde as
posturas incorretas colocam a coluna vertebral e as articulações em
descompensação de cargas, riscos de lesões articulares e desvios posturais,
levando o corpo à fadiga muscular e mental, causando muitas vezes excessos de
treinamento, o conhecido overtraining (FERREIRA et al., 2017; ROSA et al., 2019;
SOUZA JUNIOR, et al., 2019).
Desta forma, o presente estudo tem por objetivo avaliar a influência
dos profissionais de nutrição e educação física na saúde e qualidade de vida de
pessoas com diferentes hábitos de vida em uma cidade do interior do estado de
Minas Gerais.
14

METODOLOGIA

Tipo de estudo e espaço amostral


Tratou-se de um estudo quantitativo e descritivo sobre os fatores associados a
qualidade de vida de pessoas que fazem acompanhamento profissional e
pessoas sem o devido acompanhamento.
O experimento foi realizado em 3 grupos de pessoas com faixa etária média 25 a
40 anos de idade, de ambos os sexos, sem nenhuma patologia crônica
previamente detectada e sem comprometimento motor e cognitivo, residentes
em Alfenas, Minas Gerais. As que se disponibilizaram a contribuir para com o
estudo, foram divididas em 3 grupos, os quais referem-se grupo sedentário,
grupo ativo, grupo ativo com acompanhamento com nutricionista.
Após o recrutamento dos participantes, eles assinaram o Termo de
Consentimento livre e Esclarecido (TCLE), onde confirmam sujeição à pesquisa,
consequentemente à seus critérios previamente definidos. Em seguida, o
questionário de Whoqol-Bref foi aplicado pelo pesquisador e arquivado
juntamente com o TCLE. O presente estudo foi submetido ao Comitê de Ética
em Pesquisa (CEP) da Universidade José do Rosário Vellano – UNIFENAS, para
pesquisas com seres humanos, sob o decreto 466/12. O presente estudo obteve
aprovação sob o parecer número 3.694.018 e o CAAE: 21649919.4.0000.514.
Análise de WHOQOL-BREF
O módulo WHOQOL-BREF é constituído de 26 perguntas (sendo a pergunta
numero 1 e 2 sobre a qualidade de vida geral), as respostas seguem uma escala
de Likert (de 1 a 5, quanto maior a pontuação melhor a qualidade de vida). Fora
essas duas questões (1 e 2), o instrumento tem 24 facetas as quais compõem 4
domínios que são: FÍSICO, PSICOLÓGICO, RELAÇÕES SOCIAIS e MEIO AMBIENTE
(FLECK et al, 2000).
Análise estatística
Ao término da aplicação do questionário, os dados foram organizados através
do software Excel®, de origem do pacote office 2016. Em seguida, foi utilizado o
software GraphPad Prism 8.0© para tratamento estatístico. Para análises
estatísticas, utilizou-se o teste de distribuição de normalidade de Shapiro Wilk;
seguido do teste t Student para amostras independentes para a comparação
entre grupos. Os dados foram expressos em média ± Desvio Padrão (X±DP).

RESULTADOS

Participaram do estudo 29 pessoas, sendo divididas em três grupos: sedentário


(n=9), ativos (n=9) e Ativo + Acompanhamento Nutricional (n=11). Nenhuns dos
grupos apontaram diferença significativa dos valores etários (p=0,872), ao passo
que evidencia homogeneidade entre os grupos estudados.
Tabela 1 – Resultados amostrais de distribuição de idade entre os grupos estudados.
VALOR VALOR
GRUPOS X ± DP AMPLITUDE P VALOR
MÍNIMO MÁXIMO
Sedentários 34 ± 5,36 27 41 14
Ativos 32,33 ± 6,22 24 42 18 p = 0,872
Ativos + Nutri 31,36 ± 6,58 21 46 25
15

Fonte: Autoria própria


Na tabela 2, é possível analisar as principais variáveis do questionário WHOQOL

VALOR VALOR P
DOMÍNIO GRUPOS X ± DP CV AMPLITUDE
MÍNIMO MÁXIMO VALOR

na versão curta. Esse questionário depois de analisado apresenta fragmentações


por meio de cinco domínios, onde os domínios avaliados são: Físico; Psicológico;
Relações Sociais; Meio ambiente; e Auto-Avaliação da Qualidade de Vida.
Ao comparar os três grupos no domínio Físico, pode-se notar que existe uma
melhora significativa dos escores entre os grupos Ativo e Ativo +
Acompanhamento Nutricional em relação ao grupo sedentário (p=0,038). Os
grupos que compuseram esse padrão amostral mostram que a prática regular de
exercício físico associado ou não com um nutricionista propiciam benefícios em
relação a satisfação da sua QV no domínio Físico.
Em relação ao domínio Psicológico, o grupo Ativo e Ativo + Acompanhamento
Nutricional novamente apresentaram os melhores escores, enquanto o grupo
Sedentário apresentou o menor (p=0,041). Esse resultado indica que o bem-
estar psicológico está associado à prática regular de exercício físico com ou sem
acompanhamento nutricional, relacionando com a satisfação da sua QV no
domínio Psicológico.
Quanto ao domínio Relações Sociais não houve diferença significativa nos
escores entre os grupos, tornando este resultado homogêneo. Os grupos
mostraram então que, independente da prática regular ou não de exercício
físico, associado ou não com nutricionista, essas variáveis não interferem na
satisfação da sua QV no domínio Relações Sociais.
Analisado o domínio Meio Ambiente, foram encontradas nos grupos Ativo e
Acompanhamento Nutricional diferenças significativas com relação ao grupo
Sedentário (p=0,031). Percebe-se então, que o exercício físico e o
acompanhamento nutricional são benéficos nesse domínio.
No penúltimo item, duas perguntas sobre qualidade de vida foram submetidas,
sendo que os melhores escores foram encontrados nos grupos Ativo e Ativo +
Acompanhamento Nutricional, o último com o maior escore, em relação ao
grupo sedentário (p=0,001). Neste domínio evidencia-se como a prática de
atividade física com a associação ou não de um acompanhamento nutricional
pode beneficiar a qualidade de vida.
Ao final da tabela encontra-se o escore médio geral de todos os grupos, e
notaram-se melhores escores nos grupos Ativo e Acompanhamento Nutricional
em relação ao grupo Sedentário (p=0,030). Este último item demonstra como
hábitos saudáveis como o exercício físico e o acompanhamento nutricional pode
melhorar em quase todos os quesitos da vida de um indivíduo.
16

Ativo + Nutri 12,97 ± 1,48 A 11,59 10,29 15,43 5,14


A *
Físico Ativos 13,38 ± 1,41 10,53 10,86 15,43 4,57
p=0,038
Sedentários 11,20 ± 1,34 B 17,82 10,29 15,00 4,71
Ativo + Nutri 14,33 ± 1,40 AB 9,89 11,33 16,00 4,67
A *
Psicológico Ativos 14,89 ± 1,78 11,97 10,67 16,67 6,00
p=0,041
Sedentários 13,67 ± 1,99 B 21,23 8,67 16,00 7,33
Ativo + Nutri 14,83 ± 1,83 12,57 12,00 17,33 5,33
Relações ns
Ativos 15,22 ± 2,38 15,61 12,00 18,67 6,67
Sociais p=0,095
Sedentários 14,93 ± 3,19 21,38 10,67 20,00 9,33
Ativo + Nutri 15,40 ± 1,73 A 11,23 13,50 18,50 5,00
A *
Meio Ambiente Ativos 15,17 ± 2,34 15,42 11,50 19,00 7,50
p=0,031
Sedentários 12,75 ± 2,79 B 21,89 8,00 17,50 9,50
Ativo + Nutri 16,20 ± 1,75 A 10,81 13,00 20,00 7,00
Auto-avaliação A **
Ativos 15,17 ± 3,15 23,49 8,00 20,00 12,00
da QV p=0,001
Sedentários 11,00 ± 4,04 B 46,35 6,00 18,00 12,00
Ativo + Nutri 14,45 ± 1,09 A 7,56 12,77 15,69 2,92
A *
TOTAL Ativos 14,63 ± 1,60 10,91 11,54 16,62 5,08
p=0,030
Sedentários 12,88 ± 2,71 B 21,01 8,92 17,38 8,46
Tabela 2 – Avaliação dos domínios da qualidade de vida através da aplicação do questionário
WHOQOL-Brief entre os grupos ativo com acompanhamento de nutricionista, ativo e sedentário.
Fonte: Autoria própria.
Abreviações: CV = Coeficiente de Variação; X = Média; DP = Desvio Padrão
Letras diferentes apontam diferenças estatísticas entre os grupos.
* p ≤ 0,05
** p ≤ 0,001
ns = sem diferença significativa

No gráfico 1 foi avaliado os escores dos domínios do WHOQOL-Brief. Os escores


dos domínios foram convertidos em uma escala de 0 a 100. No domínio físico foi
observado que os maiores escores são dos grupos Ativo e Ativo +
Acompanhamento Nutricional e o menor no grupo Sedentário.
O domínio Psicológico apresentou maior escore no grupo Ativo e o menor no
grupo Sedentário. O domínio Relações Sociais foi o domínio onde o escores
estiveram bem próximos uns dos outros, sem muitas diferenças, embora o
grupo Ativo tenha se sobressaído um pouco mais. No domínio Ambiente o grupo
Ativo + Acompanhamento Nutricional obteve o maior escore em relação aos
demais grupos. No Total, os grupos Ativo e Ativo + Acompanhamento
Nutricional demonstraram escores maiores e aproximados, em relação ao grupo
Sedentário de menor escore e apresentando diferença significativa.

Gráfico 1 – Avaliação dos escores nos diversos domínios do WHOQOL- Brief, nos
grupos: ativo com acompanhamento de nutricionista, ativo e sedentário.
17

Fonte: Autoria própria.

DISCUSSÃO

O acompanhamento profissional para a realização de atividade física está


associado com uma melhor qualidade de vida da população. No entanto, não há
muitos relatos na literatura sobre a relação da atividade física e
acompanhamento nutricional com a qualidade de vida, por isso diversos estudos
estão ainda sendo realizados para verificar essas associações (GORDIA et al.,
2007). Algumas possibilidades podem ser traçadas através dos instrumentos
WHOQOL para avaliar a qualidade de vida da população, mesmo que este
instrumento não avalie separadamente suas facetas (TRINDADE; SANTANA
;PINHO, 2016)
Sabe-se que ao estudar sobre a qualidade de vida da população, é possível
delinear estratégias e políticas públicas que contribuam para interferir no estilo
de vida da população incentivando a prática de atividade física e o
acompanhamento nutricional (GORDIA et al., 2007).
O domínio Físico relaciona-se com algumas questões humanas básicas como dor
física, energia para o dia a dia, desempenho nas atividades diárias, sono e
locomoção (SPILLER; DYNIEWICZ ; SLOMP, 2008). No presente estudo, os grupos
Ativo e Ativo + Acompanhamento Nutricional obtiveram melhores escores se
comparados ao grupo Sedentário, corroborando com os achados de Gordia et al.
(2007), onde o grupo de idosas não praticantes de exercícios físicos obtiveram
um escore menor do que o grupo de idosas praticantes de exercícios físicos,
evidenciando que a realização de atividade física com acompanhamento
melhora o bem estar físico e consequentemente a QV. Interdonato e Greguol
(2010) obtiveram o mesmo resultado que este estudo, onde praticantes de
atividade física apresentaram um escore melhor do domínio físico em relação
aos sedentários.
Quanto ao domínio Psicológico, é estudado os aspectos sobre satisfação consigo
mesmo, aparência física, concentração, frequências de sentimentos negativos e
aproveitar a vida (SPILLER; DYNIEWICZ; SLOMP, 2008). Novamente, no presente
estudo os grupos que apresentaram melhores pontuações neste domínio foram
os grupos Ativo e Ativo + Acompanhamento Nutricional, enquanto o grupo
sedentário apresentou a menor pontuação. Este estudo corrobora os achados
de Gordia et al. (2007), Horta et al. (2013) e Barbosa et al. (2015), onde esse
domínio apresentou bons resultados nos grupos ativos em relação aos grupo
sedentário, enfatizando a importância da prática de atividade física para uma
melhor QV no quesito Psicológico.
Em relação ao domínio Relações Sociais, os escores entre os grupos Sedentário,
Ativo e Ativo + Acompanhamento Nutricional foram parecidos, corroborando
com achados de Interdonato e Greguol (2010) que estudou sobre a qualidade de
vida através do questionário WHOQOL-Bref, onde os achados desse domínio
apresentaram bons escores em todos os seus grupos. Isso demonstra que
embora haja pessoas que não pratiquem atividade física ativa, isso não parece
influenciar negativamente na sua vida social.
O domínio Meio Ambiente engloba a satisfação do indivíduo em relação ao local
onde mora, o acesso ao meio de transporte, saúde, lazer, segurança e satisfação
monetária (SPILLER; DYNIEWICZ ; SLOMP. 2008). Os grupos Ativo e Ativo +
18

Acompanhamento Nutricional demonstraram os melhores resultados. Gordia et


al. (2007) também relataram melhores resultados no grupo ativo, corroborando
com os achados deste estudo.

CONCLUSÃO

Ao final deste estudo concluiu-se que o exercício físico e a nutrição contribuem


significativamente para a qualidade de vida da população, evidenciado através
do questionário WHOQOL-Bref e dos seus domínios Físico, Psicológico e Meio
Ambiente, exceto Relações Sociais, onde demonstrou não ser afetado pela
ausência dos critérios estudados.
Sendo claro que o individuo ter uma prática de atividade física e
acompanhamento nutricional regular, influencia de maneira positiva a qualidade
de vida em quase todos os quesitos da vida.
O presente estudo encontra-se em processo de coleta de dados, por hora
paralisado devido ao decreto de Pandemia Mundial, onde se tornaram
impossíveis a realização de outras partes do projeto como: analise
antropométrica e exames bioquímicos.

.
19

ABSTRACT

OBJECTIVE: To analyze the importance of physical exercise and nutritional monitoring to


improve quality of life.
METHODS: 29 people participated in the study, being divided into three groups, sedentary
(n = 9), active (n = 9) and active + nutri (n = 11). The WHOQOL-BREF module was used with
26 questions, two questions about the general quality of life and 24 facets which make up
4 domains which are: physical, psychological, social relations and environment.
RESULTS: The active and active + nutri groups stood out in the Physical, Psychological and
Environment domains, while the Social Relations domain did not show any significant
difference between the three groups studied.
CONCLUSIONS: Through this study, it can be seen how the quality of life is positively
affected by healthy habits, and how health professionals and the population as a whole
should be increasingly aware of the adoption of better life habits, the better quality of life
for the population.
KEYWORDS: Physical exercise, Nutritionist, Quality of life.
20

AGRADECIMENTOS

Agradecemos ao apoio e incentivo a pesquisa pela Universidade José do Rosário


Vellano – UNIFENAS.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, Anderson Pedroso et al. Nível de atividade física e qualidade


de vida: um estudo comparativo entre idosos dos espaços rural e urbano.
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2015.

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orientação profissional. Efdeportes, Revista Digital, 2013.

BROGNOLLI, Josiane de Sá et al. Relação entre estado nutricional e


conhecimento sobre alimentação adequada e saudável de escolares.
Revista Brasileira de Qualidade de Vida, v. 10, n. 2, p. 1-13, 2018.

FERREIRA, Mariana Moreira et al. Relação da prática de atividade física e


qualidade de vida na terceira idade. Caderno Científico FAGOC de
Graduação e Pós-Graduação, v. 1, n. 2, 2017.

GORDIA, Alex Pinheiro et al. Comparação da qualidade de vida de


mulheres idosas praticantes e não praticantes de exercício físico.
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n. 6, p. 539-543, 2008.

HORTA, Paula Martins et al. Qualidade de vida entre mulheres com


excesso de peso e doenças crônicas não transmissíveis. Revista Gaúcha
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INTERDONATO, Giovanna Carla; GREGUOL, Márcia. Qualidade de vida


percebida por indivíduos fisicamente ativos e sedentários. Revista
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LAMEIRO, Kelly et al. Conhecimento nutricional e suplementação


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21

MEDEIROS, Tanísia Hipólito; CAPUTO, Eduardo Lucia; DOMINGUES,


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PASSOS, Isabelle da Silva & BORBA-PINHEIRO, Claudio Joaquim. Análise


da influência do tempo de prática de diferentes exercícios físicos nas
variáveis saúde e qualidade de vida. Revista brasileira de qualidade de
vida. Ponta Grossa, v. 8, n. 2, p. 100-118, abr./jun. 2016.

ROSA, Mateus Junior et al. Nível de atividade física, qualidade de vida e


fatores associados de estudantes universitários de Educação Física.
RBPFEX-Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v. 13, n.
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SILVEIRA, Eduardo Fernandes et al. Atividade sem orientação: riscos para


quem pratica. Efdeportes, Revista Digital, 2014.

SOUZA JÚNIOR, Edison Vitório de et al. Nível de atividade física e


qualidade de vida de profissionais bancários. Enfermería Actual de Costa
Rica, n. 36, p. 36-47, 2019.

SPILLER, Andréia Pereira Martins; DYNIEWICZ, Ana Maria; SLOMP, Maria


Glauce FS. Qualidade de vida de profissionais da saúde em hospital
universitário. Cogitare enfermagem, v. 13, n. 1, p. 88-95, 2008.

STURARI, Helder. Auto-suplementação traz riscos à saúde de praticantes


de esportes, Universidade Metodista de São Paulo, 2013.

TRINDADE, Niádena Rodrigues; DE OLIVEIRA SANTANA, Pablícia; DE


PINHO, Lucinéia. Qualidade de vida dos nutricionistas do norte de Minas
Gerais. Revista da Associação Brasileira de Nutrição-RASBRAN, v. 7, n. 2,
p. 17-23, 2016.
22

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que o individuo ter uma prática de atividade física e acompanhamento com
nutricionista, influencia de maneira positiva a qualidade de vida em quase todos os quesitos da
vida como citado nos domínios físico, psicológico e meio ambiente.
23

REFERÊNCIAS

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diabetes tipo 1. Arquivo Brasileiro de Endocrinologia e Metabolismo, v.50, n. 6, dezembro de
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infantil e a responsabilidade do professor no quesito formação de hábitos saudáveis. ANAIS 5º
Congresso Internacional de Educação do Noroeste Paulista, São Paulo, p. 54-60, 2018.

BERNARDI, Luana et al. A interdisciplinaridade como estratégia na prevenção da hipertensão


arterial sistêmica em crianças: uma revisão sistemática. Ciência e Saúde Coletiva, v. 22, n. 12,
p. 3987-4000, 2017.

BORGES, Ana Clara Tonelli Ursulino et al. Sedentarismo: riscos para a saúde. IV Congresso
interdisciplinar, 2017.

CAMELO, Lidyane do Valle; GIATTI, Luana; BARRETO, Sandhi Maria. Qualidade de vida
relacionada à saúde em idosos residentes em região de alta vulnerabilidade para saúde de Belo
Horizonte, Minas Gerais. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 19, n. 2, p. 280-293, 2016.

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ESCRIVÃO, M. A. M. S. et al. Obesidade exógena na infância e na adolescência. Jornal de


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FERRARI, Tatiane Kosimenko et al. 2016 Estilo de vida saudável em São Paulo, Brasil.
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PIMENTA, Teófilo Antonio Máximo; Rocha, Renato. A evolução do sobrepeso e da obesidade


em crianças brasileiros segundo a pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009.
Universidade de Taubaté/Programa de Mestrado em Desenvolvimento Humano. XV Encontro
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Universidade do Vale do Paraíba, 2010.

ROSA, Micheline et. al. 2015 Qualidade de vida e características associadas: aplicação do
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TOLEDO, Mariana Tâmara Teixeira de; ABREU, Mery Natali; LOPES, Aline Cristine Souza.
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WEFFORT, V. R. S. et al. Manual de Orientação: Departamento de Nutrologia. 3ª edição. Rio


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Position paper from the Health Organization. Soc. Sci. Med, 1995, 41(10):1403-1409. Fleck
MPA, Louzada S, Xavier M, Chamovich E, Vieira G, Santos L, Pinzon V. Aplicação da versão
em português do instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida “WHOQOL-bref”.
Revista de saúde pública, 2000, 34(2):178-183
25

ANEXO 1

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Você está sendo convidado para participar como voluntário de uma pesquisa
proposta pela Universidade José do Rosário Vellano está descrita em detalhes abaixo.
Para decidir se você deve concordar ou não em participar desta pesquisa, leia
atentamente todos os itens a seguir que irão informá-lo e esclarecê-lo de todos os
procedimentos, riscos e benefícios pelos quais você passará, segundo as exigências da
Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde.

1. Identificação do(a) voluntário(a) da pesquisa:


Nome:_____________________________________________________Gênero: ____
Identidade:_________________________Órgão Expedidor: _____________________
Data de Nascimento: ______/______/______

Responsável Legal (se aplicável):_______________________________ Gênero: ____


Identidade: _______________________ Órgão Expedidor: ______________________
Data de Nascimento: ______/______/______

2. Dados da pesquisa:
a. Título do Projeto: Adesão ao estilo de vida saudável mediante aconselhamento de
um profissional da saúde.
b. Universidade/Departamento/Faculdade/Curso: Universidade José do Rosário
Vellano, Faculdade de Nutrição, Nutrição.
c. Projeto: ( x) Unicêntrico ( ) Multicêntrico
d. Instituição Co-participante:
_________________________________________________________
e. Patrocinador:
_________________________________________________________
f. Professor Orientador: Ms. Bruno Barbosa Alves
Pesquisador Responsável: ( ) Estudante de Pós-graduação (x)Professor Orientador
26

3. Objetivo da pesquisa: Demonstrar a relevância do professor na formação de hábitos


saudáveis de seus alunos, para auxiliar na construção do pensamento de defesa da
importância de uma alimentação saudável para o ser humano.
4. Justificativa da pesquisa: As últimas décadas demonstraram uma extrema mudança no
perfil epidemiológico da população brasileira, uma vez que hábitos alimentares saudáveis
diminuíram com o crescente aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis,
justificando a necessidade de medidas educativas para gerar hábitos alimentes saudáveis
na população, para combater a incidência dessas doenças.
5. Descrição detalhada e explicação dos procedimentos realizados:
O participante será exposto a um questionário sobre como ele se sente a respeito da sua
qualidade de vida, saúde e outras áreas de sua vida. Será realizada antropometria, aferição
de peso, altura e circunferência da cintura, coleta de sangue para exames bioquímicos e
receber orientações a um novo estilo de vida.
6. Descrição dos desconfortos e riscos da pesquisa:
( ) Risco Mínimo ( x ) Risco Baixo ( ) Risco Médio ( ) Risco Alto
Questionário e antropometria serão realizados de modo a não causarem danos físico,
moral ou psíquico. Os exames bioquímicos representam um risco de dano físico ao
participante, pois ele pode sentir dor ou sofrer alguma lesão durante o procedimento
invasivo.
7. Descrição dos benefícios da pesquisa:
A pesquisa tem como benefício potencial a melhora da qualidade de vida dos pacientes
que serão orientados na melhora de hábitos saudáveis na área da alimentação, A
sociedade também se beneficiará, pois diminuirá a sobrecarga de pacientes no sistema de
saúde e diminuirá os custos do mesmo.
8. Despesas, compensações e indenizações:
a. Você não terá despesa pessoal nessa pesquisa incluindo transporte, exames e
consultas.
b. Você não terá compensação financeira relacionada à sua participação nessa
pesquisa.
9. Direito de confidencialidade:
27

a. Você tem assegurado que todas as suas informações pessoais obtidas durante a
pesquisa serão consideradas estritamente confidenciais e os registros estarão
disponíveis apenas para os pesquisadores envolvidos no estudo.
b. Os resultados obtidos nessa pesquisa poderão ser publicados com fins científicos,
mas sua identidade será mantida em sigilo.
c. Imagens ou fotografias que possam ser realizadas se forem publicadas, não
permitirão sua identificação.
10. Acesso aos resultados da pesquisa:
Você tem direito de acesso atualizado aos resultados da pesquisa, ainda que os mesmos
possam afetar sua vontade em continuar participando da mesma.
11. Liberdade de retirada do consentimento:
Você tem direito de retirar seu consentimento, a qualquer momento, deixando de
participar da pesquisa, sem qualquer prejuízo à continuidade de seu cuidado e tratamento
na instituição.
12. Acesso aos profissionais responsáveis pela pesquisa:
Você tem garantido o acesso, em qualquer etapa da pesquisa, aos profissionais
responsáveis pela mesma, para esclarecimento de eventuais dúvidas acerca de
procedimentos, riscos, benefícios, etc., através dos contatos abaixo:
Professor Orientador:
Telefone: (35) 98833-5910
Email: brunobarbosa1991@yahoo.com.br
13. Acesso à instituição responsável pela pesquisa:
Você tem garantido o acesso, em qualquer etapa da pesquisa, à instituição responsável
pela mesma, para esclarecimento de eventuais dúvidas acerca dos procedimentos éticos,
através do contato abaixo:
Comitê de Ética - UNIFENAS:
Rodovia MG 179, Km 0, Alfenas – MG
Tel: (35) 3299-3137
Email: comitedeetica@unifenas.br
segunda à sexta-feira das 14:00h às 16:00h
Fui informado verbalmente e por escrito sobre os dados dessa pesquisa e minhas
dúvidas com relação a minha participação foram satisfatoriamente respondidas.
Ficaram claros para mim quais são os propósitos do estudo, os procedimentos a
serem realizados, os desconfortos e riscos, as garantias de confidencialidade e de
esclarecimentos permanentes. Ficou claro também que a minha participação é isenta de
despesas e que tenho garantia do acesso aos pesquisadores e à instituição de ensino.
28

Tive tempo suficiente para decidir sobre minha participação e concordo


voluntariamente em participar desta pesquisa e poderei retirar o meu consentimento a
qualquer hora, antes ou durante a mesma, sem penalidades, prejuízo ou perda de qualquer
benefício que eu possa ter adquirido.
A minha assinatura neste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido dará
autorização aos pesquisadores, ao patrocinador do estudo e ao Comitê de Ética em
Pesquisa da Universidade José do Rosário Vellano, de utilizarem os dados obtidos quando
se fizer necessário, incluindo a divulgação dos mesmos, sempre preservando minha
identidade.
Assino o presente documento em duas vias de igual teor e forma, ficando uma em
minha posse.

Alfenas, _____ de ____________ de _______

Assinatura Dactiloscópica

Voluntário

Representante Legal

Representante
Pesquisador Responsável Voluntário Legal
29

ANEXO 2

Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida


The World Health Organization Quality of Life – WHOQOL-bref
Instruções
Este questionário é sobre como você se sente a respeito de sua qualidade de vida, saúde e outras
áreas de sua vida. Por favor responda a todas as questões. Se você não tem certeza sobre que
resposta dar em uma questão, por favor, escolha entre as alternativas a que lhe parece mais
apropriada.
Esta, muitas vezes, poderá ser sua primeira escolha. Por favor, tenha em mente seus valores,
aspirações, prazeres e preocupações. Nós estamos perguntando o que você acha de sua vida,
tomando como como referência as duas últimas semanas. Por exemplo, pensando nas últimas
duas semanas, uma questão poderia ser:
Muito
nada médio muito completamente
pouco
Você recebe dos outros o apoio de que
1 2 3 4 5
necessita?

Você deve circular o número que melhor corresponde ao quanto você recebe dos outros o apoio
de que necessita nestas últimas duas semanas. Portanto, você deve circular o número 4 se você
recebeu "muito" apoio como abaixo.

Muito
nada médio muito completamente
pouco
Você recebe dos outros o apoio de que
1 2 3 4 5
necessita?

Você deve circular o número 1 se você não recebeu "nada" de apoio. Por favor, leia cada questão,
veja o que você acha e circule no número e lhe parece a melhor resposta.

nem ruim nem


muito ruim Ruim boa muito boa
boa
30

Como você avaliaria


1 sua qualidade de 1 2 3 4 5
vida?
muito nem satisfeito muito
Insatisfeito satisfeito
insatisfeito nem insatisfeito satisfeito
Quão satisfeito(a)
2 você está com a sua 1 2 3 4 5
saúde?

As questões seguintes são sobre o quanto você tem sentido algumas coisas nas últimas duas
semanas.

muito mais ou
nada bastante extremamente
pouco menos
Em que medida você acha que sua
3 dor (física) impede você de fazer o 1 2 3 4 5
que você precisa?
O quanto você precisa de algum
4 tratamento médico para levar sua vida 1 2 3 4 5
diária?
5 O quanto você aproveita a vida? 1 2 3 4 5
Em que medida você acha que a sua
6 1 2 3 4 5
vida tem sentido?
O quanto você consegue se
7 1 2 3 4 5
concentrar?
Quão seguro(a) você se sente em sua
8 1 2 3 4 5
vida diária?
Quão saudável é o seu ambiente
9 físico (clima, barulho, poluição, 1 2 3 4 5
atrativos)?
31

As questões seguintes perguntam sobre quão completamente você tem sentido ou é capaz de
fazer certas coisas nestas últimas duas semanas.

muito
nada médio muito completamente
pouco
Você tem energia suficiente para seu
10 1 2 3 4 5
dia-a- dia?
Você é capaz de aceitar sua aparência
11 1 2 3 4 5
física?
Você tem dinheiro suficiente para
12 1 2 3 4 5
satisfazer suas necessidades?
Quão disponíveis para você estão as
13 informações que precisa no seu dia-a- 1 2 3 4 5
dia?
Em que medida você tem oportunidades
14 1 2 3 4 5
de atividade de lazer?

As questões seguintes perguntam sobre quão bem ou satisfeito você se sentiu a respeito de
vários aspectos de sua vida nas últimas duas semanas.

nem ruim muito


muito ruim ruim bom
nem bom bom
Quão bem você é capaz
15 1 2 3 4 5
de se locomover?
nem
muito satisfeito Muito
Insatisfeito satisfeito
insatisfeito nem satisfeito
insatisfeito
Quão satisfeito(a) você
16 1 2 3 4 5
está com o seu sono?
Quão satisfeito(a) você
17 1 2 3 4 5
está com sua capacidade
32

de desempenhar as
atividades do seu dia-a-
dia?
Quão satisfeito(a) você
18 está com sua capacidade 1 2 3 4 5
para o trabalho?
Quão satisfeito(a) você
19 1 2 3 4 5
está consigo mesmo?
Quão satisfeito(a) você
está com suas relações
20 pessoais (amigos, 1 2 3 4 5
parentes, conhecidos,
colegas)?
Quão satisfeito(a) você
21 1 2 3 4 5
está com sua vida sexual?
Quão satisfeito(a) você
está com
22 1 2 3 4 5
o apoio que você recebe
de seus amigos?
Quão satisfeito(a) você
está com
23 1 2 3 4 5
as condições do local
onde mora?
Quão satisfeito(a) você
está com o
24 1 2 3 4 5
seu acesso aos serviços
de saúde?
Quão satisfeito(a) você
25 está com 1 2 3 4 5
o seu meio de transporte?
33

As questões seguintes referem-se a com que freqüência você sentiu ou experimentou certas
coisas nas últimas duas semanas.
Algumas muito
nunca freqüentemente sempre
vezes freqüentemente
Com que freqüência você
tem sentimentos negativos
26 tais como mau humor, 1 2 3 4 5
desespero, ansiedade,
depressão?

Alguém lhe ajudou a preencher este questionário? ..................................................................

Quanto tempo você levou para preencher este questionário? ..................................................

Você tem algum comentário sobre o questionário?

OBRIGADO PELA SUA COLABORAÇÃO


34

ANEXO 3
http://periodicos.utfpr.edu.br/rbqv

Modelo para a formatação dos artigos a


serem submetidos à Revista Brasileira de
Qualidade de Vida
RESUMO
Fulano de Tal
fulano@gmail,com
OBJETIVO: O objetivo deve ser curto, definindo o problema estudado, destacando as
orcid.org/0000-0001-8327-9147 lacunas do conhecimento que serão abordadas no artigo.
Instituição (SIGLA), Cidade, Estado, País

MÉTODOS: As fontes de dados, a população estudada, amostragem, critérios de seleção,


Beltrano de Tal
beltrano@gmail.com procedimentos analíticos, dentre outros, devem ser descritos de forma compreensiva e
orcid.org/0000-0001-8327-9147
Instituição (SIGLA), Cidade, Estado, País
completa.
RESULTADOS: A seção de Resultados deve se limitar a descrever os resultados
encontrados sem incluir interpretações/comparações.
CONCLUSÕES: A conclusão dos autores sobre os resultados obtidos e sobre suas principais
implicações.
PALAVRAS-CHAVE: Revista. Artigos. Formatação.
35

FORMATAÇÃO GERAL

Os originais devem ser redigidos na ortografia oficial e digitados em folhas de


papel tamanho A4. Os trabalhos deverão conter entre 3.000 e 6.000 palavras. O
artigo deve ser escrito no programa Word for Windows, em versão 6.0 ou
superior. Se você está lendo este documento, significa que você possui a versão
correta do programa. Os artigos devem ser enviados em formato .doc ou .docx.
Não serão aceitos para avaliação artigos em formato .pdf ou .odt. Sugere-se a
utilização deste arquivo para digitar o trabalho.
Título e subtítulo (se houver): Manter apenas a inicial da primeira palavra e de
nomes próprios em letra maiúscula. Artigos em português devem ter título e
subtítulo (se houver) em português e inglês; artigos em inglês devem ter título e
subtítulo (se houver) em inglês e português; artigos em espanhol devem título e
subtítulo (se houver) em espanhol e inglês.
Dados dos autores: a primeira letra de cada nome em maiúscula e o restante em
minúsculo. Abaixo do nome do autor deve constar o e-mail, o número ORCID
(elemento obrigatório) e o vínculo institucional, contendo nome da instituição,
sigla, cidade, estado e país, separados por vírgula. Não devem ser utilizadas
abreviaturas nos nomes dos autores.
RESUMO: deve ser na própria língua do trabalho, com no máximo 250 palavras e
apresentado no formato estruturado, contendo os itens: OBJETIVO, MÉTODOS,
RESULTADOS e CONCLUSÕES.
PALAVRAS-CHAVE: deve conter entre três e cinco palavras-chave, no mesmo
idioma do trabalho, separadas entre si por ponto e finalizadas também por
ponto. As palavras devem ser extraídas do Vocabulário Controlado USP
disponível no endereço: http://143.107.154.62/Vocab/Sibix652.dll/ ou dos
Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) disponível no endereço:
http://decs.bvs.br/.
ABSTRACT: o abstract deve ser uma tradução fiel do resumo.
KEYWORDS: as keywords devem ser uma tradução fiel das palavras-chaves,
mantendo a formatação destas. O abstract e keywords deste documento inclui a
formatação correta dos mesmos.
Títulos das sessões: os títulos das sessões devem ser posicionados à esquerda,
em negrito e caixa alta. Não coloque ponto final nos títulos.
Corpo do texto: o texto deve iniciar uma linha abaixo do título das seções.
Aspas devem ser utilizadas somente em citações diretas. Negrito deve ser
utilizado para dar ênfase a termos, frases ou símbolos. Itálico deverá ser
utilizado apenas para palavras em língua estrangeira (for exemple).
No caso do uso de alíneas obedecer às seguintes indicações:
a) cada item de alínea deve ser ordenado alfabeticamente por letras
minúsculas seguidas de parênteses;
b) os itens de alínea são separados entre si por ponto-e-vírgula;
c) o último item de alínea termina com ponto;
36

d) o estilo de alínea constante deste documento pode ser usado para a


aplicação automática da formatação correta de alíneas.
A estrutura dos artigos originais de pesquisa é a convencional: Introdução,
Métodos, Resultados e Discussão, embora outros formatos possam ser aceitos.
Trabalhos de pesquisa qualitativa podem juntar as partes Resultados e
Discussão, ou mesmo ter diferenças na nomeação das partes, mas respeitando a
lógica da estrutura de artigos científicos. A RBQV recomenda a disponibilização,
em repositórios de acesso aberto dos dados das pesquisas utilizadas nos artigos
Em pesquisas relacionadas a seres humanos deverá constar, no último
parágrafo da seção Métodos, o número do protocolo e data de aprovação do
Comitê de Ética.
Notas: As notas devem ser evitadas. Se forem imprescindíveis, utilizar notas de
fim. As notas não devem ser utilizadas para referenciar documentos.

FORMATAÇÃO DE ILUSTRAÇÕES E TABELAS

Qualquer que seja o tipo de ilustração (desenho, esquema, fluxograma,


fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem,
entre outros) ou tabela, sua identificação aparece na parte superior, precedida
da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no
texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Após a ilustração
ou tabela, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório,
mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras
informações necessárias à sua compreensão (se houver).
A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do
trecho a que se refere. Ver, por exemplo, a Figura 1.

Figura 1 – Exemplo de figura

Fonte: UTFPR (2014).


No caso de quadros, deve ser seguida a estrutura demonstrada no Quadro 1:

Quadro 1 - Evolução do conceito da variável X

Autor Conceito
Fulano (2007) A variável X era interpretada como algo irrelevante.
Beltrano (2008) A variável X era interpretada como algo relevante.
Sicrano (2009) A variável X era interpretada como algo bastante relevante.
Fonte: Adaptado de Fulano (2007), Beltrano (2008) e Sicrano (2009).
Tabelas e quadros devem estar centralizados e conter apenas dados
imprescindíveis, evitando-se que sejam muito extensos. Outro item importante,
é que não devem repetir dados já inseridos no texto, ou vice-versa.
37

Tabela 1 – Exemplo de tabela


Idade Percentual
Até 20 anos 0%
Entre 21 e 30 anos 10%
Entre 31 e 40 anos 20%
Entre 41 e 50 anos 30%
Acima de 51 anos 40%
Fonte: Beltrano (2014).
Caso os dados sejam inéditos e provenientes de uma pesquisa de campo
realizada pelos próprios autores do artigo, essa especificação deve constar na
fonte, juntamente com o ano da pesquisa de campo. Nesse caso a fonte deve
ser: Autoria própria (2016).

CITAÇÕES E REFERÊNCIAS

As citações devem obedecer ao sistema autor-data e estar de acordo com a


norma NBR 10520 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Citações diretas de até três linhas acompanham o corpo do texto e se destacam
com aspas duplas. Caso o texto original já contenha aspas, estas devem ser
substituídas por aspa simples. Exemplos:
Fulano (2008, p. 10) afirma que “[...] é importante a utilização das citações
corretamente”.
"Citar trechos de ‘outros autores’ sem referenciá-los, pode ser caracterizado
plágio” (FULANO; BELTRANO, 2009, p. 20).
Para as citações com mais de três linhas, estas devem ser transcritas em
parágrafo distinto. Exemplo:

Toda citação direta com mais de 03 linhas é considerada


uma citação direta longa. A citação com mais de 03 linhas
deve ser escrita sem aspas, em parágrafo distinto, com
fonte menor e com recuo de 8,0 cm da margem esquerda,
terminando na margem direita, conforme ilustrado neste
exemplo (FULANO, 2009, p. 150).

A exatidão das referências é de responsabilidade dos autores e devem ser


elaboradas de acordo com a NBR 6023 da ABNT.
Todas as referências citadas no texto, e apenas estas, devem ser incluídas ao
final, na seção Referências.
As referências devem incluir apenas aquelas centrais e pertinentes à
problemática abordada. E devem, obrigatoriamente:
a) 50% terem sido publicadas nos últimos cinco anos;
38

b) 50% serem oriundas de periódicos científicos.


Todas as obras consultadas que estiverem disponíveis na internet devem ser
referenciadas com o endereço eletrônico e data de acesso.
39

Sample paper to be used as model to


format the articles to be submitted to the
Brazilian Journal of Quality of Life

ABSTRACT

OBJECTIVE: The objective should be short, defining the problem studied, highlighting the
knowledge gaps that will be addressed in the article.
METHODS: Data sources, study population, sampling, selection criteria, analytical
procedures, among others, must be described in a comprehensive and complete.
RESULTS: The Results section should be limited to describing the results without including
interpretations/comparisons.
CONCLUSIONS: The authors' conclusion on the results and their main implications.
KEYWORDS: Journal. Articles. Standards.

Página | 21
40

AGRADECIMENTOS

Os agradecimentos, se houver, deverão ser alocados antes das referências.

REFERÊNCIAS

ALENCAR, L. H.; ALMEIDA, A. T.; MOTA, C. M. M. Sistemática proposta


para seleção de fornecedores em gestão de projetos. Gestão &
Produção, São Carlos, v. 14, n. 3, p. 477-487, set./dez. 2007. Disponível
em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
530X2007000300005&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 23 jul. 2016.
ANDUJAR, A. M. Modelo de qualidade de vida dentro dos domínios bio-
psico-social para aposentados. 2006. 206 f. Tese (Doutorado em
Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 2006. Disponível em:
<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/88517/22943
3.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 23 jul. 2016.
CARVALHO, V. R. Qualidade de vida no trabalho. In: OLIVEIRA, O. J. (Org.).
Gestão da qualidade: tópicos avançados. São Paulo: Thomson, 2004.
KALAKOTA, R.; ROBINSON, M. E-business: estratégias para alcançar o
sucesso no mundo digital. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
PURCIDONIO, P. M. Práticas de gestão do conhecimento em arranjo
produtivo local: o setor moveleiro de Arapongas – PR. 2008. 153 f.
Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) –Universidade
Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa, 2008.
RAMOS, A. S. M.; MIRANDA, A. L. B. Processos de adoção de um sistema
integrado de gestão: uma pesquisa qualitativa com gestores da
Unimed/Natal. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO, 23., 2003, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: ABEPRO,
2003.
SOUZA, C. A.; ZWICKER, R. Implementação de sistemas ERP: um estudo
de casos comparados. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO DOS PROGRAMAS
DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 24., 2000, Rio de Janeiro.
Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, 2000.

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