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DANILO PONTES

Portfólio
Minha atividade artística é inspirada pelo no conceito de agência do trabalho na sociedade, ou seja, na capacidade do trabalho de influenciar as relações humanas
existenciais e socioambientais. Cujo objetivo maior, do meu fazer artístico, é provocar reflexões e ações as quais proporcionam transformações pontuais na sociedade, daí
trazer, em seu bojo, as diversas questões sociais que nos atravessam a existência, como a desigualdade social, as questões socioambientais, a sexualidade, o cotidiano, as
relações campo/floresta verso cidade.

Acredito que o papel do artista, na concepção ocidental, é buscar ordenamentos, sejam no campo da estética, da forma e sejam de conteúdo, e com esses ordenamentos
posso se dar a empatia com público visitante e desses a reflexão e dialogo sobre a realidade existencial.

Para materializar minha poética-artística-estética utilizo-me, sobretudo, da linguagem da pintura, tendo como materiais e suporte as tintas acrílicas e telas. E como recurso
motivacional e inspirador retiro das situações cotidianas vivenciadas e imaginadas, das quais me apaixonei e as capturo em minha obra. Dentro dessa da trajetória o que
persiste são os temas que atravessam o campo do inconsciente coletivo.

Navego por três linguagens poéticas diferentes, a videoarte, fotografia-arte digital e pintura. No inicio de minha vida artística, o conteúdo dos trabalhos trazia uma grande
preocupação em expressar o inconsciente, utilizando-me das técnicas do audiovisual, dessas voltadas para o avanço da narrativa, expressando o deslocamento psíquico de
uma posição de vulnerabilidade para uma posição de “empoderamento”. Já na linguagem da foto-arte digital foi feita através de fotografias autorais, manipuladas pela
ferramenta de edição visual, buscando evidenciar elementos físicos da região amazônica, em particular a cidade de Belém, seus períodos históricos, seu colorido, sua luz,
seu urbanismo, porém, sempre atravessado pelo campo do inconsciente coletivo, na medida em que mesclam paisagem física com a urbanidade dos indivíduos, num misto
surrealista, que busca a posição psíquica de afirmação das vozes amazônidas nelas retratadas, como exemplos trabalhos da série Vozes da Biofesfera, na qual eu
materializo elementos da geografia amazônica belenense com silhuetas humanas.

O trabalho atual, como já disse, eu emprego a linguagem poética pictórica, em particular da pintura. Nela há uma presença muito forte do figurativismo, não o acadêmico, ou
o neorrealismo-figurativo, porém os elementos simbólicos, advindos do neomodernismo, que possibilitam interpretações mais livres, como se pode ver na obra Yurupari, um
recorte interpretativo poético das narrativas dos povos indígenas amazônico, ou ainda na tela, Aproxime o cartão, o onde procuro retratar o cotidiano, quase “bananal” do
transporte publico de Belém. Materializando assim um arquétipo pictórico, cuja finalidade última é sempre o induzir o público-apreciador a reflexão e consequentemente as
transformações em seu cotidiano, perpassando ao campo do inconsciente coletivo, na medida em que se mesclam com os valores humanos, sobretudo do imaginário
popular.
Pintura
Tuíre
100 cm x 100 cm
2023
Acrílica sobre tela
Coleção do Partido Socialismo e Liberdade (Psol),
Belém - BR
Tuíre
DETALHE
2023
Acrílica sobre tela
Tuíre
DETALHE
2023
Acrílica sobre tela
Yurupari
2020
80 cm x 120 cm
Acrílica sobre tela
Coleção de Tiago Carmo, São Paulo - BR.
Coágulo
2021
50 cm x 70 cm
Acrílica sobre tela
Coleção de Douglas Drumond, Rio de Janeiro - BR
Coágulo
2021
DETALHES
Acrílica sobre tela
Fogo na floresta
202o
50 cm x 70 cm
Acrílica sobre tela
Coleção de Sheila de Souza Corrêa de Melo, Belém – BR.
Sou cavalera, sou mulher guerreira
2021
50 cm x 70 cm
Acrílica sobre tela
Coleção do artista.
Futebol na praia do Areião
2021
50 cm x 70 cm
Acrílica sobre tela
Coleção de Fernando Bueno, DF – BR.
Aproxime o cartão
2021
50 cm x 70 cm
Acrílica sobre tela
Coleção de Josemar Antonio, Salvador – BR.
Travessia
2020
40 cm x 30 cm
Acrílica sobre tela
Coleção de Wagner Kreusch, Londres - UK
Porque hoje é sábado
2023
50 cm x 70 cm
Acrílica sobre tela
Coleção do artista.
Conversas ao pôr-do-sol
2020
70 cm x 50 cm
Acrílica sobre tela
Coleção de Eduardo Vasconcellos, Belém– BR.
A maré mudou
2022
70 cm x 50 cm
Acrílica sobre tela
Coleção Fernando Bueno, DF - BR.
Máquina do Tempo
26 cm x 35,5 cm
2023
Acrílica, pastel óleo, pastel seco e lápis de cor sobre papel
Coleção Fernando Bueno, DF - BR.
Dezembro
26 cm x 35,5 cm
2023
Acrílica, pastel óleo, pastel seco e lápis de cor sobre papel
Coleção Fernando Bueno, DF - BR.
Se eu achar o meu caminho, o quanto de mim eu vou achar?
2020
30 cm x 40 cm
Acrílica sobre tela
Coleção de Hugo Mercês, Belém – BR.
Noite da Rasga Mortalha
2022
50 cm x 70 cm
Acrílica sobre tela
Coleção Fernando Bueno, DF - BR.
De Bubuia
2020
70 cm x 50 cm
Acrílica sobre tela
Coleção de Caly Vega, Belém - BR.
Noite
2020
30 cm x 40 cm
Acrílica sobre tela
Coleção de Fernando Bueno, DF – BR.
Memórias em aquarela
2020
50 cm x 40 cm
Acrílica sobre tela
Coleção de Natália Brito, Belém – BR.
Katrielle e o almoço dos
bichos
2020
40 cm x 30 cm
Acrílica sobre tela
Coleção de Pedro Tobias, Bragança– BR.
Búfalo
2023
27,9 cm x 21 cm
Acrílica, pastel óleo, pastel seco e lápis de cor sobre papel
Coleção de Flávia Barata, Dubai - EA
Marajó
2023
70 cm x 50 cm
Acrílica sobre tela
Coleção de Leila Chermont, Belém- BR
Videoarte
Desconstrução Libertária
2013
https://youtu.be/zogfCqoJoMo?si=VekRKPxZ_E546jAc
Time Blending, luz natural, edição de vídeo e áudio original.
3:19
Trabalho premiado no V Salão Sesc Universitário de Arte Contemporânea.
Fotografia e Arte Digital
Sem título – série: Voes da Biosfera
2015
60 cm x 80 cm
Fotografia e arte digital impressa em fine-art.
Coleção de Camila Freire, Belém - BR.
Sem título – série: Voes da Biosfera
2015
45 cm x 60 cm
Fotografia e arte digital impressa em fine-art.
Coleção de Cristina Duncan, Fortaleza - BR.
Sem título – série: Voes da Biosfera
2015
45 cm x 60 cm
Fotografia e arte digital impressa em fine-art.
Coleção de Aline Lima, Belém - BR.
Reminiscência
2023
Fotografia digital
Coleção do artista.
Danilo Pontes Barata Peres (1992), belenense, vive e trabalha entre Belém do Pará e São Paulo. Artista plástico, fotógrafo, educador e
pesquisador em culturas urbanas desenvolve projetos de conscientização socioeducativos. Formado em Artes Visuais pela Universidade Federal do
Pará (2018). E desde 2012 vem desenvolvendo pesquisas em cultura urbana, como relações sociais, do cotidiano, trabalhistas, de gênero, do
homoerotismo, da fugacidade existencial e dos povos originários da Amazônia. Para tanto, utiliza-se das linguagens poéticas da pintura e da
fotografia. Já realizou exposições coletivas. Entre elas as do Festival Virada Sustentável (2023), quando trabalhou em um mural na Exposição das
ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU) realizadas entre Manaus e Belém. A exposição e leilão virtual Arte na Fonte
em prol da Casa NEM-RJ (2023), Vozes Múltiplas, no Espaço Cultural de Icoaraci (2021), Símbolos, Sentido e Sociedade no espaço expositivo
Solar da Beira (2021), Ocupa Solar das Artes também no Solar da Beira (2015), a coletiva fotográfica De Cor e Salteado na Galeria Edgar Content
do CCBEU (2015), A Amazônia fala do mundo, a Amazônia fala para o mundo no Congresso anual de estudos Brasil-Europa, realizada no Centro
de Eventos Benedito Nunes (2013), V Salão Sesc Universitário de Arte Contemporânea no Sesc Ver-o-Peso (2013). Foi selecionado pela Lei Aldir
Blanc de Emergência Cultural com o projeto Símbolos, Sentido e Sociedade (2021). Através de um edital obteve a Bolsa PIBIPA de iniciação a
produção artística pela UFPA (2014). Ganhou o prêmio do V Salão Sesc Universitário de Arte Contemporânea (2013). Sua obra faz parte de várias
coleções nacionais e internacionais. Entre suas publicações estão “A ocupação do Solar da Beira em maio de 2015: Arte, cultura e criatividade”
(2017), monografia, “A ocupação do Solar da Beira, uma análise artística e social” (2019), artigo publicado no Fórum Regional de Pesquisa em Artes,
e “Vaso de Gargalo, unidade número 198. Os limites do etnocentrismo perspectivista e o conceito de agência como método de interpretação da
cerâmica tapajônica” (2022), artigo (no prelo).
Danilo Pontes
1992, Belém, Brasil
Vive e trabalha entre Belém e São Paulo.

FORMAÇÃO

2018 Bacharelado em Artes Visuais 2018 – Universidade Federal do Pará – UFPa

EXPOSIÇÕES COLETIVAS

2023 ODS Virada Sustentável | Moara Tupinambá e Barbara Xavier | Largo São Sebastião e Porto do Futuro | Manaus-AM e Belém-PA. Brasil
2021 Vozes Múltiplas |Camila Freire | Estação Cultural de Icoaraci | Icoaraci-PA. Brasil
2021 Símbolos, sentido e sociedade| Danilo Pontes e Camila Freire | Espaço expositivo Solar da Beira | Belém-PA. Brasil
2015 Ocupa Solar das Artes | Curadoria Coletiva |Espaço expositivo Solar da Beira| Belém-PA. Brasil
2015 De cor e Salteado| Valério Silveira e Mariza Mokarzel |Galeria Edgar Contente | Belém-PA. Brasil
2013 V Salão Universitário de Arte Contemporânea | Val Sampaio, João Cririlo e Marisa Mokarzel | Sesc Ver-o-Peso | Belém-PA. Brasil
2013 Amalgama, Centro de eventos Beneditos Nunes | Luizan Pinheiro | Centro de eventos Beneditos Nunes | Belém-PA. Brasil
2013 Amazônia fala do mundo, Amazônia fala para o mundo | Miguel Chikaoka e Hilton Silva |Centro de eventos Beneditos Nunes | Belém-PA. Brasil

PRÊMIOS

2013 V Salão Universitário de Arte Contemporânea, Sesc Ver-o-Peso | Belém-PA, Brasil.

BOLSA

2015-2016 Sobre a pele: o rio, com Cláudia Leão, Bolsa PIBIPA | Universidade Federal do Pará, Belém, Brasil.

PULICAÇÕES

2022 Vaso de Gargalo, unidade número 198. Os limites do etnocentrismo perspectivista e o conceito de agência como método de interpretação da
cerâmica tapajônica | Artigo no prelo | Universidade Federal do Pará e UNICAMP.
2020 A ocupação do Solar da Beira: Uma análise artística e social | Artigo | Fórum Regional de pesquisa em arte | Casa das Artes, Belém, Brasil.
2017 A ocupação do Solar da Beira em maio de 2015: Arte, cultura e criatividade | Monografia de conclusão de curso | Instituto de Ciência e Arte
|Universidade Federal do Pará
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