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ASPECTOS DO

FOLCLORE PAULISTA

Edição Virtual

TAUBATÉ
2022
EDIÇÃO VIRTUAL

V Mostra de Arte

ASPECTOS DO

FOLCLORE PAULISTA

Catálogo da “V Mostra de Arte


Aspectos do Folclore Paulista
(edição virtual)”, organizada entre
julho e agosto de 2022.
REALIZAÇÃO

Prefeitura Municipal de Taubaté

Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Área de Museus, Patrimônio e Arquivo Histórico

2022
Equipe da Área de Museus, Patrimônio e Arquivo Histórico
Alberto Machado
Ana Paula Rolim
Angela Leite
Cláudia Sanini
Daniela Freitas
Eder Costa
Fabiana Pazzine
Luciano Viana
Marcilene Villarinho
Max Renan Barrozo
Michelly Bessa
Natália Cesar
Paulo Oliveira
Simone Vanzella
Wallace Ferreira

Estagiários
David Molinari
Fernanda Campos
Guilherme Santos
Jéssica Nogueira
Laiza Santos
Maria Luiza Rodrigues

Produção do catálogo
Jéssica Nogueira
Maria Luiza Rodrigues
Michelly Bessa
FOLCLORE, A IDENTIDADE DE UM POVO!
"A arte de um povo é um reflexo autêntico de sua cultura."
(Jawaharlal Nehru)

A cultura popular de um povo reúne um conjunto de ações, costumes, lendas,


ditos populares e uma grande mistura de ditos populares que formam uma
identidade cultural única. O Brasil é um país onde esse movimento de tradições
de norte a sul, influenciou para moldar a personalidade de seu povo, que acabou
por transformar as ações populares, em “DNA Cultural”. Desde o século XIX, o
Brasil vem ganhando destaque no mundo, através de intelectuais, autores e
estudiosos dessas “lendas” que acabaram por transformar cada canto do país em
um santuário de “casos e causos” que atravessam o tempo, incólumes.
No Brasil, o imaginário folclórico é povoado de mitos e lendas, através de
criaturas fantásticas, muitas de uma região específica e outras, conhecidas em
todo o país, como: Curupira, Boto-cor-de-rosa, Cuca, Saci-Pererê, Mula-sem-
cabeça, Iara (mãe d’água), além das tradicionais brincadeiras como: Pega-Pega,
Soltar Pipa, Esconde-Esconde, Vaca-Amarela, Cabra-Cega ou Cobra-Cega,
Amarelinha entre outras... além das festas populares: Folia de Reis, Festa
Junina, Carnaval, Congada, Bumba meu Boi, Círio de Nossa Senhora de Nazaré,
lavagem do Bonfim... Danças como o Samba de Roda, a Ciranda, o Maracatu, o
Frevo, a Quadrilha...
Em Taubaté, o grande representante e divulgador do folclore local, foi o genial
Monteiro Lobato, que através de sua obra literária, abriu portas para as lendas e
“causos”, imortalizando as lendas regionais do Vale do Paraíba, levando para seu
público infanto-juvenil, a imortalidade da nossa cultura popular. E no mês em
que se comemora o Dia do Folclore, devemos repensar nesses valores culturais de
nosso povo, e lutar pela preservação dessa identidade, não permitindo jamais que
se percam nesse redemoinho futurista em que vivemos.
Salve a tradição taubateana! Salve a identidade do povo brasileiro! Salve 22 de
agosto!
Salve Monteiro Lobato, hoje e sempre.

Dimas de Oliveira Junior


SECRETÁRIO DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA

TAUBATÉ, AGOSTO DE 2022


ÍNDICE DE ARTISTA
Ana Cristina..............................................................................................8
Anna Gui...................................................................................................9
Cácia Lima...............................................................................................10
Celiamoreira.............................................................................................11
Cris............................................................................................................12
Cruz...........................................................................................................14
Edna Alves................................................................................................16
Gabriela Sousa..........................................................................................17
Giselda Brigida..........................................................................................18
Hera Brigagão...........................................................................................19
João Bosco................................................................................................22
Josi Figureira...........................................................................................24
Juventino.................................................................................................26
Lena..........................................................................................................28
Lu Maia....................................................................................................29
Marinilda Boulay....................................................................................30
Nicole S. Favareto....................................................................................31
Patrícia de Andrade.................................................................................32
Plínio Macedo..........................................................................................34
Romário Batista.......................................................................................35
Sandra Scavassa ......................................................................................37
Solaris Gati...............................................................................................38
Sonya Mello.............................................................................................39
Taliesin....................................................................................................40
Tereza Regina Leme.................................................................................41
Valdicir Siqueira......................................................................................43
Vânia Cardoso..........................................................................................45
บุญฑริก.....................................................................................................46
Contato dos Artistas................................................................................47

Todas as fotos e informações sobre as obras são de autoria dos próprios artistas.
“Moçambique”
Óleo sobre papel
29,7x42 cm
21 de julho de 2022

“Homenagem aos grupos de Moçambique, sempre presentes nas festas religiosas

em nossa cidade.”
Ana Cristina

8
"Fazedeiras: Figureira 1”
Xilogravura sobre papel de arroz japonês
30x20cm
2022

“Na série "Fazedeiras: Figureira 1”, de 2022, a artista Anna Gui faz uma coleta iconográfica de
elementos representativos da produção folclórica paulista, que inclui todo o ‘fazer orgânico’ de
diversos artesãos, com suas ferramentas e materiais, tais como: argila, pincéis, pigmentos naturais
e terrosos etc. As xilogravuras desta série trazem o pigmento verde como pano de fundo para as
linhas brancas cavadas na madeira. Isso faz ver a artesã, figureira de Taubaté, finalizando uma
peça. A inspiração se apoia nas obras do paraibano Ciro Fernandes, gravurista e ilustrador, cuja
tendência expressionista se faz ver nas xilogravuras e em suas pinturas.”
Anna Gui

9
“Folclore Alagoano”
Acrílica sobre tela
20x30cm
2022

“A obra Folclore Alagoano retrata a cultura popular do reisado, bumba meu boi e São João.
Elementos presentes na cultura popular brasileira.”
Cácia Lima

10
“Visconde de Sabugosa e a Emília no Sítio do Picapau Amarelo”
Lápis aquarelável sobre papel
21x29,7cm
Julho de 2022

“A obra tem a ideia e inspiração de divulgar a importância da cultura do espaço do Sítio do Picapau
Amarelo, na cidade de Taubaté.”
Celiamoreira

11
“O carnaval”
Óleo sobre tela
40x30 cm
2021

“O carnaval é a maior festividade do


Brasil. Quem trouxe o carnaval para o
Brasil foram os portugueses, por volta de
1750. Nessa época, a festa era chamada
entrudo, e significava entrada, pois
começava no início da Quaresma.”
Cris

“Menina dançando Frevo”


Óleo sobre tela
30x20 cm
2022

“O frevo é uma dança folclórica típica do carnaval


pernambucano, sobretudo nas cidades de Olinda e
Recife. Frevo é uma dança frenética, de ritmo
acelerado, com figurinos coloridos e utilização de
pequenas sombrinhas.”
Cris

12
“Iara”
Óleo sobre tela
20x30 cm
2022

“Segundo o folclore brasileiro, Iara era uma linda sereia, que atraía os homens com sua beleza e sua
voz doce. O homem que conseguia escapar dos encantos de Iara, ficava louco e somente um pajé
poderia curá-lo.”
Cris

13
“Noite de lua cheia”
Carvão e gesso sobre alvenaria
200x215 cm
07 de agosto de 2022

“A inspiração de fazer um
desenho em um muro de
alvenaria, com carvão e gesso,
vem de uma história tão
famosa do folclore, a do
lobisomem, que é um homem
capaz de se transformar em
um lobo em noite de lua
cheia.”
Cruz

“Noite de lua cheia”


Acrílica sobre tela
20x30 cm
07 de agosto de 2022

“A inspiração de fazer a pintura no quadro vem de uma história tão


famosa do folclore, a do lobisomem, que é um homem capaz de se
transformar em um lobo em noite de lua cheia.”
Cruz

14
“A floresta do folclore”
Giz de cera sobre papel
66x100 cm
07 de agosto de 2022

“A inspiração de fazer o desenho vem de variedade de personagens da rica cultura brasileira do


folclore. Reuni alguns desses personagens em um cenário de floresta, colocando em destaque uma
ponte de madeira para dar um aspecto de floresta encantada.”
Cruz

15
“A sereia”
Acrílica sobre tela
50x40 cm
2022

“Essa é uma releitura do ‘Abaporu’ de Tarsila do Amaral. Depois de 100 anos da Semana de Arte
Moderna, vimos aqui a preocupação da sereia com a vida marinha. Pessoas descartando as
máscaras sem cortar os elásticos, prejudicando e matando muitos animais.”
Edna Alves

16
“Cuca 2022”
Arte digital
1792x1384 pixels
Julho de 2022

“A Cuca deixou a caverna e foi viver na "quebrada" foi morar na periferia e quer mostrar que lá
tem muita coisa de valor: tem música, tem arte, tem uma "Cuca pensante", que pensa e quer ver
todos inseridos no mundo tecnológico."
Gabriela Sousa

17
“Iara”
Lápis de cor sobre papel
42x29,7 cm
Agosto de 2022

“Lenda popular no folclore “Iara” parte peixe,


parte mulher utiliza de seus atributos para
seduzir os homens.”
Giselda Brigida

“Monteiro Lobato”
Lápis de cor, tinta acrílica e colagem sobre

papel
42x29,7 cm
Agosto de 2022

“Ícone do folclore brasileiro através de seus


personagens ficcionais, leva os leitores a
conhecer um pouco mais da cultura
brasileira.”
Giselda Brigida

18
“A pisadeira salta da janela (Da série lendas de terror do folclore contemporâneo

paulista)”
Grafite e acrílica sobre papel
30x20 cm
Julho de 2022

“Existem relatos de algumas pessoas, e principalmente daquelas que vivem em cidades


interioranas de São Paulo, em que na hora daquele descanso do jantar onde vão cochilar, acabam
tendo aquele efeito da “paralisia do sono”, mas sem poderem se mover, sentem a velha pisadeira,
pisando em sua barriga, os sufocando, e logo em seguida ela salta e solta uma gargalhada
horripilante, ela se alimenta da energia do medo, largando a vítima imóvel e sem energia. Esta
velha decrépita de cabelos desgrenhados e unhas grandes, usa um sapato gigante e salta
geralmente dos telhados ou das janelas, quando as pessoas estão distraídas em seu sono, descrita
como um “demônio pisador”, apesar de ela ter uma aparência decrépita, ela é bastante pesada e
costuma asfixiar as vítimas por alguns minutos os segundos, e depois desaparece saltando da
janela e emitindo sua horripilante gargalhada. Toda vez que alguém for cochilar de barriga para
cima, deve tomar cuidado com a pisadeira, pois ela é um espírito que observa as pessoas para
assustá-las alimentando-se de seus medos. (Lenda adaptada por Hera B.).”
Hera

19
“A estrada velha de Bragança/SP (Da série lendas de terror do folclore contemporâneo
paulista)”
Grafite sobre papel
20x15 cm
Julho de 2022

“Pouco se sabe nos dias atuais acerca da estrada velha de Bragança, construída em meados de
1924, trecho próximo ao município de Mairiporã-SP, exatamente no distrito da Terra Preta e que
atualmente ela faz uma ligação entre a Rodovia Fernão Dias e a Rodovia Arão Sahm. Relatos
afirmam que, os veículos e pessoas que trafegam por lá acabam sentindo odores pútridos, e ouvindo
ruídos estranhos, também há boatos de uma peculiar eventualidade paranormal chamada de tapa
n’ água, que consiste em uma espécie de ruído semelhante a um tapa desferido sob uma superfície
d’água. Quando ocorre essa manifestação, sempre são ouvidos dois tapas, um logo na sequência do
outro. E o mais impressionante nesses relatos é que, ao longo da estrada, não existem rios!
Moradores mais antigos da região afirmam que antigamente a estrada era um dos primeiros
cemitérios das redondezas, e conforme os municípios foram se expandindo tiveram que desativar o
cemitério e transferi-lo para outro local, provavelmente os construtores das estradas não
removeram todos os jazigos do antigo cemitério. Será que é por este motivo que existem estes
fenômenos paranormais? Ficamos nessa dúvida! (Lenda adaptada por Hera B.).”
Hera

20
“O corpo seco se regenerando (Da série lendas de terror do folclore contemporâneo
paulista)”
Grafite sobre papel
20x30 cm
Julho de 2022

“No início do século XX, existiu um homem chamado Zé Maximiniano que foi assassinado em seu
município próximo da Serra da Mantiqueira. Segundo os poucos relatos, Zé morava com os pais e
tinha distúrbios mentais e acreditava-se que ele fazia contatos com os espíritos infernais, onde ele
acabou sendo possuído por estes espíritos e começou a maltratar seus pais a mando dos espíritos. As
crises mentais de Zé não cessavam, foi quando um de seus vizinhos escutou diversos gritos vindos de
sua casa, encontrando Zé morto já com seu corpo seco. E acabaram enterrando Zé no cemitério
Municipal, local em que seu espírito foi rejeitado pelos outros espíritos do recinto por sempre estar
atormentando e assombrando as pessoas que iam e passavam próximas do cemitério. Foi então que,
chamaram um Padre para desenterrá-lo e enterrá-lo em outro local pois sua sepultura estava
violada pela própria terra, e seu cadáver estava fora do caixão cheio de vermes e ratos. O padre e um
antigo amigo de Zé colocaram os restos mortais dele em um balaio, usando uma varinha de
marmelo para bater no crânio do cadáver quando ele voltasse a se regenerar, o Padre com medo não
conseguiu terminar o exorcismo do corpo, enterrando-o próximo a um rio. Semanas se passaram
após o ocorrido, e o povo atualmente que costuma passar próximo ao rio escuta diversos gritos,
depois da meia-noite o cadáver se regenera e se transmuta em espírito a ludibriar seus passageiros
sussurrando em seus ouvidos que irá revelar o esconderijo de um tesouro em troca de um tempo de
suas vidas, quem passa por perto do rio próximo da Serra, deve não dar importância aos sussurros
do corpo seco. (Lenda adaptada por Hera B.).”
Hera

21
“Lenda do Pilão”
Tinta gráfica sobre papel
49x29 cm
Agosto de 2022

“Dilúvio ou tormenta, não importa.


Legião passa e traz o fim?
O caos?
Um tempo sem ponteiro e espaço.
Força que atravessa e traz o novo?
Cada geração, vem e passa sem direção.
O caos?
Talvez, outra referência, curupira que passa e
derruba e vai sabendo do voltar.
Chegada das águas da Pilão (descia a meia noite
ruinha pela parava na frente da porta da
Igreja).”
João Bosco

“Curupira”
Tinta gráfica sobre papel
49x29 cm
Agosto de 2022

““Dilúvio ou tormenta, não importa.


Legião passa e traz o fim?
O caos?
Um tempo sem ponteiro e espaço.
Força que atravessa e traz o novo?
Cada geração, vem e passa sem direção.
O caos?
Talvez, outra referência, curupira que
passa e derruba e vai sabendo do voltar.
Chegada das águas da curupira. Em
dicionário do folclore brasileiro, Luís da
Câmara Cascudo diferencia caipora de
caguira (pronuncia-se cagüira). O caguira
é descrito como um "termo de São Paulo
na acepção de pessoa infeliz).”
João Bosco

22
“Porca de sete leitões”
Tinta gráfica sobre papel
49x29 cm
Agosto de 2022

“Dilúvio ou tormenta, não importa.


Legião passa e traz o fim?
O caos?
Um tempo sem ponteiro e espaço.
Força que atravessa e traz o novo?
Cada geração, vem e passa sem direção.
O caos?
Talvez, outra referência, curupira que passa e derruba e vai sabendo do voltar.
Porca de Sete Leitões (descia a meia noite ruinha e para na frente porta da Igreja).”

João Bosco

23
“Pavão sentado”
Modelagem em argila
25x20 cm
06 de agosto de 2022

“Pavão, símbolo do artesanato paulista. A


ideia surge na hora em que estou
modelando e a pintura também surge de
acordo com o momento.”
Josi Figureira

“Chuva de angola”
Modelagem em argila e estrutura de arame
25x20 cm
06 de agosto de 2022

“Peça de minha criação, mãe solo carregando os


seus filhos, como eu criei os meus sozinha.”
Josi Figureira

24
“Pavão em pé”
Modelagem em argila e pés de arame
15x13 cm
06 de agosto de 2022

"Gosto de fazer e manter a tradição.”


Josi Figureira

25
“Sacis e seus cachimbos“
Acrílica sobre tela
70x50 cm
2018

“O saci é símbolo do folclore de São Luiz do Paraitinga e a data que se comemora o seu dia é 31 de
Outubro, em resistência ao dia do Halloween, festa norte-americana comemorada também na
mesma data.”
Juventino

“Sacis e a amiga

cobra grande”
Acrílica sobre tela
50x70 cm
2020

26
“Vovô Pererê - O Saci modernista”
Acrílica sobre tela
50x40 cm
2022

"Símbolo do Folclore Brasileiro, o Saci, comemora a Semana de Arte Moderna de 1922.”


Juventino

27
“A bola de meia colorida”
Técnica mista (meia velha,
algodão e linhas de bordar)
14x20 cm
2022

“Bola de meia (bola de gude)


povoou a vida de todas as crianças
brasileiras, de todas as regiões. Dá
pra jogar queimada, equilibrar,
jogar futebol, bola ao cesto, etc.”
Lena

“A peteca encantada”
Técnica mista (penas, palhas e fios)
27x8x8 cm
2022

“A peteca desenvolve a atenção e a colaboração


entre os participantes de várias regiões, idades
e épocas. Toda criança conhece e gosta.”
Lena

28
“Guarani Tenondê Porã 2”
Acrílica sobre tela
30x30 cm
2019

“Homenagem aos indígenas Guaranis do estado de São Paulo da aldeia Guarani Tenondê Porã, em
Parelheiros. Vivem cerca de 1,2 mil guaranis, apenas 70 quilômetros da Praça da Sé. São
basicamente oito grandes famílias, com filhos, netos, bisnetos, genros e noras, que compartilham
casas de tijolos, construídas pelo governo do estado, porém seguindo as orientações dos próprios
indígenas. Mantêm a sua cultura, vivendo do que plantam e do artesanato. Tenondê Porã, nome
que significa “luz e esperança ou aliança para o futuro”.
Lu Maia

“Guarani Tenondê Porã 1”


Acrílica sobre tela
45x30 cm
2019

29
“Patrimônios da cultura caipira - Festa Junina”
Acrílica sobre tela
98x60 cm
2021

“Festa Junina rejuvenesce mitos, extrai, na expressão duma cena, a atemporalidade e


universalidade, matéria e espírito, o erudito e o popular, o real e a ficção, o sagrado e o profano, o
místico e o tangível, o ontem e o sempre, a “terra brasilis” e seu prolongar em outras terras. Tudo
em repetidos movimentos espirais e simetrias. O aqui e o agora se unem e bailam afetivamente na
Festa Junina, esse patrimônio imaterial caipira do interior do Estado.”
Marinilda Boulay

30
“Loira do Banheiro”
Arte Digital
42x29,7 cm
15 de julho de 2022

“Escolhi outra entidade folclórica que esteve


presente em muitas histórias do interior
paulista, a famosa Loira do Banheiro, figura
enigmática que envolvia pânico entre as escolas,
sua origem não é bem definida, mas conta-se
que ele aparece sempre nos banheiros para
assombrar os desavisados de sua presença. A
representação escolhida envolve uma mulher
loira que cobre o rosto com o longo cabelo louro,
escolhi essa representar esta entidade, pois a
mesma sempre foi presente no meu período
escolar.”
Nicole S. Favareto

“Cuca, versão sedutora”


Arte digital impressa em papel
29,7x42cm
15 de julho de 2022

“Uma entidade folclórica que envolve misticismo sendo apresentada em vários contos
infanto/juvenis e também através de contos históricos populares. A Cuca é uma feiticeira
que usa a magia para seduzir e atrair suas vítimas. Nesta representação inspirada em
uma série sobre a temática, a Cuca é representada como uma mulher sedutora que
aparentemente não demonstra perigo, mas que é capaz de usar a aparência sedutora
para enganar suas vítimas. Escolhi representar a Cuca em sua versão sedutora, pois, a
figura de uma bruxa num corpo de jacaré ficou estigmatizada como a bruxa horrenda de
contos infantis, esta representação é a Cuca com beleza feminina e sedutora.”
Nicole S. Favareto

31
“Festa de São João”
Acrílica sobre tela
30x30 cm
Junho de 2022

“Festas paulistas em linhas


simples e representações
lúdicas."
Patrícia de Andrade

“Estandarte”
Giz pastel sobre papel
29,7x21cm
Junho de 2022

“Tradição, fé e movimentação
das festas com cores e
simbolismos próprios.”
Patrícia de Andrade

32
“Enluarada”
Acrílica sobre tela
40x50 cm
Junho de 2022

“Observando o homem do campo, retrato com linhas simples e coloridas. Os elementos identitários
regionais da cultura popular brasileira.”
Patrícia de Andrade

33
“Pavões I - Símbolo do Folclore Paulista”
Acrílica sobre madeira
19x17cm
02 de julho de 2022

“A série ‘Pavões - Símbolo do Folclore Paulista’ retrata a riqueza da cultura material de Taubaté,
expressa pelas mãos das figureiras.”
Plinio Macedo

“Pavões 2- Símbolo do Folclore”

Paulista
Acrílica sobre madeira
27x24cm
16 de julho de 2022

34
“O Curupira – O Terceiro Dia”
Látex sobre tela
80x40 cm
2019

“O Curupira é um personagem lendário que sempre me deixou fascinado. Meu tio sempre contava
histórias para mim, que quando ele ia caçar, às vezes sentia a presença dele nas matas e tinha que
fazer uma oração, porque sentia a presença do mesmo e começava a ter arrepios e medos.”
Romário Batista

35
“A Cuca – O Terceiro Dia”
Látex sobre tela
80x40 cm
2019

“A Cuca foi um dos personagens do folclore


que marcou minha infância em Itamaraju,
no interior da Bahia. Eu lembro que às
vezes fugia de casa e ia para casa dos meus
vizinhos só para assistir o Sítio do Picapau
Amarelo e via aquele personagem tão
icônico, sem uma definição real, uma
mistura de tudo. Às vezes parecia um
dragão, às vezes um jacaré, etc.
Assombrando todo mundo. A cuca me
intrigava.”
Romário Batista

“O Saci – O Terceiro Dia”


Látex sobre tela
80x40 cm
2019

“Saci Pererê sempre foi para mim um ser cheio


de mistérios, estudei sempre sobre ele, assistia
O Sítio do Picapau Amarelo, via ele sendo
praticamente um serviçal da cuca.”
Romário Batista

35
“Corpus Christi em

Tuiuti”
Óleo sobre tela
40x50 cm
2019

“A obra retrata a procissão de Corpus Christi em minha cidade Tuiuti. Nela as figuras de anjos,
padre e população são emolduradas por casas, onde altares domésticos são testemunhos da fé. As
ruas estão enfeitadas com flores.”
Sandra Scavassa

“Encontros”
Óleo sobre tela
20x20 cm
2022

“A figura central é uma mulher rio. Ela evoca a imagem da Iara. Há um diálogo entre a natureza
e o ser humano permeado pelo simbólico.”
Sandra Scavassa

37
“Outra face de Cuca”
Giz oleoso sobre papel
02 de outubro de 2021

“Representação sensível de uma bruxa invisível.”


Solaris Gati

38
“Museu do Folclore de São José dos Campos”
Acrílica sobre papel cartão
21x29,5 cm
2021

“A obra representa o Museu do Folclore da cidade de São José dos Campos e seus violeiros.”
Sonya Mello

39
“Jurupari”
Nanquim sobre papel
21x14,8 cm
Julho de 2022

“Jurupari é um Deus da mitologia Tupi-


guarani. Ele é quem rege o fogo, a fé, a
lealdade, a magia, o cumprimento dos
acordos, os afazeres de tudo que envolve a
fé, a justiça e a força transformadora que o
fogo traz. Filho de Ceuci e Guaracy.”
Taliesin

“Alma Oceânica”
Nanquim sobre papel
29,7x21 cm
Junho de 2022

“As sereias são seres mágicos e espirituais que


habitam as águas, conhecidas em diversas
culturas, no Brasil fazem parte do que
chamamos de Encantados. Donas de uma bela
voz, cabeça e tronco de mulher e cauda de peixe,
elas representam o que tem de mais belo no mar
e nas águas, como também o que tem de mais
perigoso em suas profundezas, elas estão
relacionadas com a energia sexual, as emoções, os
sentimentos e a intuição.”
Taliesin

40
“Saci”
Técnica mista sobre papel kraft
21x14,8 cm
25 de julho de 2022

“Qual era a diversão de uma criança


paulistana, longe das fazendas, naturezas e
lendas em suas férias? Ler Monteiro Lobato
e se encantar com as estripulias do Saci.”
Tereza Regina Leme

“Marujada”
Técnica mista sobre papel kraft
21x14,8 cm
25 de julho de 2022

“O folclore paulistano mexe com minhas memórias


afetivas. Com avós, pais e professores no interior de
São Paulo, suas danças e cores me encantam.”
Tereza Regina Leme

41
“Danças das Fitas”
Técnica mista sobre papel kraft
21x14,8 cm
25 de julho de 2022

“As cores, danças e ritmos que marcaram minha memória afetiva.”


Tereza Regina Leme

42
“Pau de sebo”
Óleo sobre tela
60x40cm
05 de julho de 2022

“Inspirado nas festas do “divino” em São Luiz do Paraitinga/SP."


Valdicir Siqueira

“Bumba meu boi”


Óleo sobre tela
60x50 cm
20 de junho de 2022

43
“João Paulino e Maria Angú”
Óleo sobre tela
50x60 cm
25 de junho de 2022

“Inspirado nas festas do “divino” em São Luiz do Paraitinga/SP."


Valdicir Siqueira

44
“Estandarte - A Festa da Congada”
Arte têxtil (bordados, retalhos de tecido, lãs e fios)
90x47 cm
2022

“A Festa da Congada dos Pretos vem contar as festas populares onde acontece nas regiões nas
cidades em volta das igrejas e capelas os Congadeiros congadeiras, se reúnem aos batuques dos
bumbos louvarem aos Santos Padroeiros. Festividades onde Rainha segura bandeira do Santo
Padroeiro e abençoam a cidade. Os Congos na sua alegria e dançam para festejar. Um carinho, uma
tradição, a Congada na qual faço parte e amo. Viva !!!!!!!!! Congada De São Benedito Divino Espírito
Santo...”
Vânia Cardoso

45
“One eye”
Arte digital impressa em papel
21x29,7 cm
07 de agosto de 2022

“Eu tive a inspiração do mapinguari e sobre lenda, eu li sobre e eu gostei, é misterioso e atrativo e
divertido.”
บุญฑริก

46
CONTATO DOS ARTISTAS
Ana Cristina Giselda Brigida
(Ana Cristina Monteiro Assis Santos) (Giselda Brigida da Silva)
Instagram: @samca_2020 Instagram: @giselda_brigida.art
Taubaté/SP Taubaté/SP

Anna Gui Hera


(Ana Maria Guimaraes Jorge) (Hera de Deus Brigagão)
Instagram: @annaguijor Instagram: @hera.brigagao
Taubaté/SP Bragança/PA

Cácia Lima João Bosco


(Chrystiany Cácia Lima dos Santos) (João Bosco de Oliveira)
Instagram: @cacia.limanaif Instagram: @j.bosco55
Maceió/AL Facebook: /joaobosco.bosco.142
Hortolândia/SP
Celiamoreira
(Maria Célia Moreira) Josi Figureira
Email: mariaceliamor@gmail.com (Aparecida Josiane Sampaio)
Taubaté/SP Instagram: @josiane.sampaio.146
Taubaté/SP
Cris
(Cristiane Ventre Porcini) Juventino
Instagram: @cristianeventreporcini (Juventino José Galhardo Junior)
São Paulo/SP Site:
https://sites.google.com/site/juventinogalhardojr/
Cruz São Luiz do Paraitinga/SP
(Elcio da Cruz)
Instagram: @elcio_desenhoslivre Lena
Taubaté/SP (Maria Helena de Paula Martins Dias)
Facebook: /mariahelena.depaula.33
Edna Alves Campinas/SP
(Edna Alves Santos)
Instagram: @edna.alves08 Lu Maia
Facebook: /ednaalvesartenaif (Lucinéia Maia de Souza Bezerra)
Itapecerica da Serra/SP Instagram: @lumaiabezerra
João Pessoa/PB
Gabriela Sousa
(Gabriela Assis de Sousa) Marinilda Boulay
Instagram: @gabrielaassissousa (Marinilda Bertolete Boulay)
Taubaté/SP Instagram: @marinildaboulay
Site: https://marinildaboulay.art.br
Socorro/SP

47
Nicole S. Favareto Tereza Regina Leme
(Nicole Suzzane Favareto) (Maria Tereza Regina Leme de Barros Cordido)
Instagram: @nicolesfavareto Instagram: @terezareginaleme
Mogi Guaçu/SP Facebook: /terecordido
São Paulo/SP
Patrícia de Andrade
(Patrícia de Andrade Fazzolari) Valdicir Siqueira
Instagram: @patricia.costaandrade (Luiz Valdicir Siqueira)
São Paulo/SP Email: luizvaldecirsiqueira@gmail.com
Taubaté/SP
Plinio Macedo
(Plinio de Oliveira Macedo Junior) Vânia Cardoso
Instagram: @plinio_macedo (Vânia Cardoso Franco de Godoy)
Taubaté/SP Instagram: @vaniacardoso53
Socorro/SP
Romário Batista
(Romário Batista de Souza) บุญฑริก
Email: romariobatista75@hotmail.com (Boontharik Atthawong)
Vila Velha/ES Email: boonthariktthwng029@gmail.com
Iași/Romênia
Sandra Scavassa
(Sandra Cristina Scavassa)
Instagram:@sandracristinascavassa
Facebook: @sandracristinascavassa
Tuiuti/SP

Solaris Gati
(Júlia Gati de Oliveira)
Instagram: @solarisgati
Taubaté/SP

Sonya Mello
(Sonia Cristina da Silva Mello)
Instagram: @estudiosonyamello
Facebook: @sonyamello2020
São José dos Campos/SP

Taliesin
(José Roberto Alves Junior)
Instagram: @taliesinarqart
Blumenau/SC

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