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II ENCONTRO ACADÊMICO UNINASSAU PARANGA

LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA: TRATAMENTO


Laurisvan Silva dos Santos1. Maria Andressa Silva Oliveira 1. Yndira Cleide 1.
Cybelle Façanha Barreto Medeiros Linard 2.
1
Discente do curso de Enfermagem, Uninassau Parangaba
2
Docente do curso de Enfermagem, Uninassau Parangaba
E-mail:laurisvansilva@hotmail.com

Palavras-chave: Leucemia; Células; Proliferação; Mieloblastos.

Introdução: Considerada a LMA como um tipo de doença de progressão rápida, que afeta a
maior parte das células que não estão formadas, isto é, ainda não estão completamente
diferenciadas e, por isso, não conseguem realizar suas funções normais . Incide na população
numa frequência de 1:25.000 indivíduos do grupo etário de 0 a 14 anos. Objetivo: Discorrer
acerca das etapas de realização do tratamento da leucemia mieloide aguda, apresentando os
possíveis tratamentos mais indicados para essa neoplasia. Métodos: A pesquisa bibliográfica é
desenvolvida com base em material já elaborado, Após a definição do tema foi feita uma busca
em bases de dados virtuais em saúde, como Scielo, Bireme, Medline e outras. Em seguinte foi
feita uma leitura exploratória das publicações apresentadas e a seguir, os dados apresentados
foram submetidos à análise de conteúdo, cujos resultados foram apresentados neste artigo.
Resultados e Discussão: A LMA é uma doença atribuída à proliferação de mieloblastos (células
unipotentes que originam os promielócitos capazes de se diferenciar em eosinófilos, basófilos e
neutrófilos) anormais, correspondendo a 90% das leucemias agudas em pacientes com idade
superior a 45 anos. Os avanços no setor farmacêutico e das tecnologias em laboratórios
proporcionou a mudança da oncologia clinica que passou por mudanças radicais com a
identificação de tratamentos curativos. Entre inúmeros tratamentos para a LMA àquele mais
conhecido atualmente é a quimioterapia de indução. Existem três modalidades terapêuticas
administradas em pacientes com LMA em pós remissão, são elas: quimioterapia em doses
convencionais, quimioterapia em altas doses seguida de resgate com células-tronco
hematopoiéticas autólogas e transplante alogênico de células-tronco hematopoiéticas. O
tratamento pode variar de acordo com a idade do paciente. Conclusão: É importante que sejam
adotados critérios uniformes e mais fáceis para classificação da doença, que possam ser usados
em estudos clínicos. Devendo-se ficar atento a possíveis sintomas e procurar um médico
especialista sempre que se tenha alguma suspeita caracterizada por alguns dos sintomas aqui
citados, além dos exames de rotina laboratoriais que podem ajudar no diagnóstico da doença,
pois o diagnóstico e tratamento em tempo hábil são fundamentais para um bom desfecho da
leucemia.

Referências:
CAMPOS, m. g., OLIVEIRA, j. s., & CHAUFAILLE, m. l. (2006). Considerações sobre idade e
perfil de apresentação em leucemia mielóide crônica. Revista Brasileira de Hematologia
Hemoter, 28(Supl.2): Abstr.452;
CARVALHO, Q. G. S.; PEDROSA, W. A.; SEBASTIÃO, Q. P. Leucemia mielóide aguda versus
ocupação profissional: perfil dos trabalhadores atendidos no hospital de hematologia de
Recife. Revista da escola de enfermagem da USP. São Paulo, v.45, n.6, p.1446-1451, 2011;
LOPES, L.F. Detalhes sobre câncer infantil – Leucemia na infância. Ano 2005. Disponível em:
htt:p://www.abrale.org.br/det_cancer_infantil/leucemia/index.php. Acesso: 08 set. 2022.

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