O documento discute a diferença entre crítica religiosa, que é liberdade de expressão, e ataques de intolerância religiosa. A liberdade de expressão permite criticar doutrinas religiosas, mas não hostilizar ou ofender pessoas. Ataques verbais ou físicos contra alguém por sua religião configuram crime de intolerância religiosa. No Brasil, a maioria dos casos é contra religiões de matriz africana como Umbanda e Candomblé.
O documento discute a diferença entre crítica religiosa, que é liberdade de expressão, e ataques de intolerância religiosa. A liberdade de expressão permite criticar doutrinas religiosas, mas não hostilizar ou ofender pessoas. Ataques verbais ou físicos contra alguém por sua religião configuram crime de intolerância religiosa. No Brasil, a maioria dos casos é contra religiões de matriz africana como Umbanda e Candomblé.
O documento discute a diferença entre crítica religiosa, que é liberdade de expressão, e ataques de intolerância religiosa. A liberdade de expressão permite criticar doutrinas religiosas, mas não hostilizar ou ofender pessoas. Ataques verbais ou físicos contra alguém por sua religião configuram crime de intolerância religiosa. No Brasil, a maioria dos casos é contra religiões de matriz africana como Umbanda e Candomblé.
INTOLERÂNCIA RELIGIOSA X LIBERDADE DE EXPRESSÃO: A FARSA
DOS DISCURSOS Fr. Rafael Peres Nunes de Lima
Nos últimos anos temos acompanhado um crescente número de casos
de intolerância religiosa contra as diversas religiões presentes no Brasil, de modo que, também surgiram as dúvidas sobre a diferença entre uma crítica à doutrina de determinada religião, sendo esta crítica, uma liberdade de expressão garantida por lei, e ataques contra pessoas, sejam por meio de palavras ou meios físicos enquadrando-se em atos de intolerância religiosa. Primeiramente, o ato de liberdade de expressão garante ao cidadão, uma total liberdade de expressar sua opinião diante de quaisquer temas que ele almejar debater, até mesmo sobre as religiões. Partindo do princípio do diálogo, colocar a própria opinião a respeito de uma religião ou doutrina torna- se válido desde que não se hostilize e nem ofenda o credo do outro. A partir do momento em que o indivíduo hostiliza ou ataca verbalmente ou fisicamente o outro por causa de determinada religião, já se torna um crime de intolerância religiosa. Observamos que, hoje, existem variados discursos de ódio, que dividem a sociedade e com isso surgem, também, discursos de intolerância religiosa. No Brasil, o maior número de casos de intolerância religiosa está relacionado contra as religiões de matrizes africanas. Ataques aos centros de culto de Umbanda e Candomblé são exemplos claros da intolerância. O fato de um individuo pertencer à determinada religião não lhe permite, dentro da sociedade moderna, ofender, atacar e hostilizar seja verbalmente ou fisicamente o outro que não segue o mesmo credo. Tal crime prescreve a lei nº 7.716, deverá ser punido com a reclusão e o pagamento de multa. Portanto, a liberdade de expressão, sendo direito garantido pela Constituição brasileira, garante que o cidadão possa expressar-se diante de toda a sociedade sem ser descriminado ou penalizado por conta de sua opinião, porém, a liberdade de expressão não dá o direito de ofender, atacar, prejudicar um individuo que professe um credo religioso ou não. O crime de intolerância religiosa não é um ato de liberdade de expressão, pois não dá espaço para o debate de ideias e nem para o diálogo.