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PGR

PLANO, DE GESTAO
DE RESIDUOS - PGR

OBJETO: EXECUÇÃO DE CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA – LOTE


08, SITUADO EM ÁREA DE JURISDIÇÃO DA SR-1 DO
DER-ES. CONTRATO Nº. 035/2018 – EDITAL 014/2018.

Serviço:
EXECUÇÃO DE CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA.
Contratante:
DER-ES
Executante:
ZORZAL TERRAPLENAGEM E LOCAÇÕES LTDA
Agente Fiscalizador:
CONSÓRCIO SUPERVISOR DSFS
035/2018 - PROCESSO DER-ES Nº 81895895/2018 -
Contrato Nº:
PREGÃO ELETRONICO Nº 14/2018

Janeiro/2024

Rua Alfredo Mazelli, N.º 568 – Rio Branco - Cariacica - ES - CEP 29.147-710
Tel.: (27) 3386-4396- 3236 7550 -CNPJ 01.809.437/0001-33 -INSC. EST. 081.881.33-9
E-mail: zorzal@zorzalterraplenagem.com.br ; site: www.zorzalterraplenagem.com.br
Sumário
1. Informações Contratuais ........................................................................................... 03
2. Apresentação............................................................................................................. 04
3. Objetivo ..................................................................................................................... 05
4. Ações de Preservação Ambiental - Na Execução Dos Serviços ............................ 06
5. Considerações Gerais .............................................................................................. 08
6. Definições e Terminologias ....................................................................................... 09
7. Gerenciamento Dado aos Resíduos ......................................................................... 10
8. Principais Benefícios da Implantação de Um Sistema De Gestão Ambiental ........... 22
9. Quantitativo De Resíduos Gerados ............................................................................ 23
10. Segurança do Trabalho ........................................................................................... 24
11. Conclusão .................................................................................................................. 28

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1 INFORMAÇÕES CONTRATUAIS

Razão Social: ZORZAL TERRAPLENAGEM LTDA

Endereço: Rua Alfredo Mazelli, N.º 568 – Rio Branco - Cariacica - ES

Telefone: (27) 3386-4396

CNPJ: 01.809.437/0001-33

Segunda a quinta-feira: de 07:00h às 17:00h


Horário de trabalho:
Sexta-feira: de 07:00h às 16:00h

Horário de alimentação: de 11:00h às 12:00h

Edital de Concorrência Nº: 014/2018

Contrato Nº: 035/2018 - PROCESSO DER-ES Nº 81895895/2018

Contrato Renovação Nº: Renovação do Contrato - Novembro 2023


(6º Ano de Contrato)

Data de assinatura do
23/11/2018
Contrato:

Data do Início dos Serviços: 03/12/2018

Valor contratual: R$ 10.294.900,00

Prazo contratual: 365 dias

Previsão de conclusão: 02/12/2019

Nova Previsão de conclusão: 26/11/2024

Execução de conservação rodoviária remunerada por desempenho


Descrição da obra: e demanda (Lote 08), nos segmentos rodoviários situados na área
de jurisdição da superintendência regional I (SR-1) do DER-ES

Extensão:
674,427 Km
Rodovias: ES-010 - ES-060 - ES-080 - ES-120 - ES-124 - ES-146 - ES-257 -
ES-261 - ES-264 - ES-368 - ES-375 - ES-376 - ES-388 - ES-445 -
ES-456 - ES-465 - ES-469 – ES-470 – ES-471 – ES-476 - ES-479 -
ES-481

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2 APRESENTAÇÃO

Um sentimento novo está se desenvolvendo nas pessoas em todos os caminhos da vida: a


vontade de querer ajudar a construir um mundo melhor, ou seja, o sentimento de que é
preciso fazer alguma coisa, de maneira eficaz.

A pergunta mais importante de todas as que foram feitas nesta década é: O QUE POSSO FAZER
PARA AJUDAR?

A resposta pode ser resumida em dois grandes passos: o primeiro é TORNAR-SE CONSCIENTE
e o segundo é AGIR!

Neste plano, vamos encontrar algumas sugestões simples. As ações aqui propostas podem
levar a pequenas mudanças de comportamento que, somadas aos bilhões pelo planeta
afora, produzirão efeitos compensadores. Se nos tornarmos capazes de realizar essas
mudanças, estaremos nos preparando para outras, mais abrangentes, sempre que elas se
fizerem necessárias.

Não levamos em consideração todos os problemas ambientais e nem cada assunto foi esgotado:
apenas exemplificaremos algumas situações do dia-dia, com a intenção de tocar as pessoas,
para que, juntas, possamos participar deste despertar coletivo.

Observaram-se procedimentos diários quanto ao manuseio, coleta, armazenamento e


destinação de resíduos sólidos. A realização do trabalho de campo permitiu identificar
resíduos com alto potencial de risco quando gerenciados inadequadamente. O trabalho
demonstrou que o gerenciamento adequado reduz o impacto dos resíduos gerados na obra.
A proposta de um plano de gerenciamento apresentada nesta pesquisa constitui-se de ações
simples, de baixos custos, porém eficazes, pois contribuem para a diminuição da pressão
sobre os recursos naturais.

A ZORZAL TERRAPLENAGEM E LOCAÇÕES LTDA está solidária com o sistema de Gestão


Ambiental da Contratada DER-ES (Setor GSUST - Gerência de Sustentabilidade), e quer dar a
sua contribuição. Acreditamos que uma empresa é feita de pessoas que podem se tornar
cidadãos do planeta Terra. E que o exercício dessa cidadania começa dentro de cada um de
nós.

NOSSO COMPROMISSO É COM O HOJE, PARA QUE O AMANHÃ POSSA EXISTIR!

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3 OBJETIVO

Estabelecer um procedimento eficaz nas instalações da ZORZAL TERRAPLENAGEM E


LOCAÇÕES LTDA, reduzindo ao mínimo os impactos ambientais, perigo potencial de lesões,
mortes, danos à propriedade e a toda a coletividade.

Através da doação para Reciclagem dos Resíduos Sólidos, temos a oportunidade de


contribuir com ações e exemplos, para a redução do volume de lixo. Desta forma é possível
a vários interesses sociais, melhorando a qualidade de vida.

O lixo é um dos grandes males da vida moderna. A cidade limpa, além de um belo cartão postal,
é fonte de bem-estar e saúde. Devemos adquirir bons hábitos de higiene, jogando o lixo na
lixeira adequada para reciclagem.

O crescente desenvolvimento tecnológico causou um aumento significativo na geração de


resíduos, em suas mais variadas formas, que necessitam de acondicionamento, transporte e
disposição final específicos para cada classe de material. A falta de um gerenciamento adequado
de resíduos, especialmente por parte das empresas, é um problema ambiental extremamente
grave em virtude dos diferentes compostos químicos oriundos deste meio.

Se dermos ao lixo o tratamento adequado, além de reduzirmos o desmatamento para a


busca de novos aterros sanitários, estaremos diminuindo a poluição do solo, da água e do ar.

Diretrizes

As atividades da ZORZAL TERRAPLENAGEM E LOCAÇÕES LTDA, devem ser executadas


de modo a atender a legislação e a requisitos e orientações do DER-ES (CR 007/2010 NR e CR
006/2009 NR).

As atividades da ZORZAL TERRAPLENAGEM E LOCAÇÕES LTDA, devem ser


executadas nos aspectos ambientais, utilizando-se as técnicas de menor impacto ambiental.

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4 AÇÕES DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL-NA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

O responsável pelos serviços deverá

• Reduzir o resíduo gerado;


• Fazer coleta seletiva;
• Dar destinação adequada aos resíduos;

Em dúvida, procurar orientação com o DER-ES (Gerência de Sustentabilidade).

Cuidados Especiais

• Com resíduos poluentes;

Coleta Seletiva

Os resíduos gerados serão separados, e destinado em recipientes apropriados e com


identificação.
...,
Os resíduos domésticos gerados na obra serão recolhidos pela PREFEITURA MUNICIPAL
DE VILA VELHA -ES, sendo o mesmo destinado ao aterro sanitário do município.

Procedimentos para que a coleta seletiva seja eficaz na empresa.

SEGREGAÇÃO: - REJEITOS: RESTOS DE ALIMENTOS,


(separação) RESÍDUOS DE BANHEIROS, MATERIAL
MISTURADO E EM GERAL ÚMIDOS
- RECICLÁVEIS:
• PAPEL (BRANCO, MISTO, JORNAL,
OUTROS)
• PAPELÃO
• PLÁSTICOS: EMBALAGENS EM
GERAL PROVENIENTES DE
PRODUTOS ALIMENTICIOS,
BEBIDAS, COPOS
• METAIS: ALUMÍNIO/FLANDERS
• VIDROS: GARRAFAS/ FRASCOS DE
USO ALIMENTÍCIO
• ISOPOR: EMBALAGENS EM GERAL
• MADEIRA: PEQUENOS VOLUMES
COMO PEDAÇOS DE
PALLETS/CAIXOTES/CABOS DE
VASSOURA
ORGANIZAÇÃO ANTES DA COLETA - EVITAR MATERIAS SOLTOS E
ESPALHADOS
- NÃO MISTURAR REJEITO COM MATERIAIS
RECICLÁVEIS
- PROCURE ENSACAR PAPÉIS, PLÁSTICOS,
METAIS E ISOPORES, TODOS DEVIDAMENTE
SEPARADOS

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ACONDICIONAMENTO PARA A COLETA - UTILIZE SEMPRE:
• SACOS DE COR AZUL DE USO
PREFERENCIAL DA COLETA SELETIVA
(QUANDO NECESSARIO /EXISTENTE NO
MUNICIPIO)
• TAMBORES OU LIXEIRAS DA COLETA
SELETIVA PARA ACONDICIONAMENTO DOS
RECICLÁVEIS
• EMPILHAMENTO DE PAPELÕES QUE
DEVERÃO ESTAR DOBRADOS ANTES
DO DESCARTE
QUE NA O FAZ PARTE DOS SERVIÇOS DE - EVITE O DESCARTE DE:
COLETA SELETIVA • REJEITO: RESTOS DE ALIMENTOS/
MATERIAL DE BANHEIRO
• ÓLEOS E GORDURAS
• VIDRARIA DE LABORATÓRIO
• MADEIRAS DE DEMOLIÇÃO E REFORMAS
• EMBALAGENS CONTENDO RESTOS DE
ALIMENTOS
• VIDROS PLANOS DE JANELAS, MESAS,
OUTROS
• CERÂMICAS E LOUÇAS SANITÁRIAS
• ENTULHO DE CONSTRUÇÃO
• RESTOS VEGETAIS
• ACRILICO
• LÂMPADAS
FLUORESCENTES OU
INCANDESCENTES
• PILHAS E BATERIAS
• MONITORES DE
COMPUTDOR
• TECIDOS DE QUALQUER
NATUREZA
• MÓVEIS INTEIROS OU EM
PEDAÇOS
A FREQUENCIA DE COLETA NAS UNIDADE: • TRÊS VEZES NA SEMANA (2ª, 3ª E 6ª FEIRA)

A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE COLETA • OS SERVIÇOS SERÃO PRESTADOS PELA


NA UNIDADE: CONTRATADA DA PREFEITURA MUNICIPAL
DE VILA VELHA -ES

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5 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Este plano encontra-se disponível no Canteiro da OBRA DE EXECUÇÃO DE


CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA - LOTE 8, SITUADO NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA SR-I,
para consulta de todos os colaboradores;

• Este Plano visa minimizar as consequências de eventuais cenários acidentais. A


identificação dos riscos - segurança industrial, ambiental e saúde - constante deste
documento foram baseados no histórico de acidentes típicos e ocorrências anormais e
nas hipóteses acidentais;

• As equipes que compõem este Plano podem ser acrescidas com profissionais e
especialistas para dar suporte técnico às ações de combate à emergência;

• É imprescindível para a eficácia do Plano que seus integrantes tenham pleno


conhecimento do Plano e recebam treinamento, no mínimo, em Combate a Princípios
de Incêndio, Preservação do Meio Ambiente e Primeiros Socorros;

• Este Plano é dinâmico, devendo sofrer revisões periódicas;

• Qualquer acidente grave com lesão ou morte deve ser de imediato comunicado ao
setor de SMS da empresa e à Autoridade Policial;

• Qualquer acidente que apresente agressão ao meio ambiente deve ser de imediato
comunicado ao setor de SMS, para verificações junto a contratante (DER-ES) e a
Autoridade Ambiental competente da região.

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6 DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS

Sistema de Gestão Ambiental: É a parte do sistema total de manejo que inclui a


estrutura organizacional, as atividades de planejamento, as responsabilidades, as práticas,
os procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, realizar, revisar e
manter a Política Ambiental;

Ambiente: É o cenário onde uma organização opera, incluindo ar, água, terra, recursos
naturais, flora, fauna, seres humanos e as inter-relações;

Aspecto Ambiental: É o elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização,


que podem interagir com o ambiente;

Auditoria do Sistema de Gestão Ambiental: É o processo sistemático e documentado de


verificação, que busca de maneira organizada obter e avaliar evidências para determinar
se o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) de uma organização está de acordo com os critérios
de auditoria do SGA estabelecido pela Organização. Trata também da comunicação dos
resultados deste para as Gerências;

Desempenho Ambiental: São os resultados mensuráveis do Sistema de Gestão Ambiental,


relacionados com o controle dos aspectos ambientais da Organização, com base nos
objetivos e metas previstos em sua Política;

Impacto Ambiental; É qualquer modificação, benéfica ou adversa, que resulte, parcial ou


totalmente, das atividades, produtos ou serviços da Empresa;

Melhoria Contínua: É o processo de fortalecimento do Sistema de Gestão Ambiental, para


atingir melhorias no desempenho ambiental como um todo, alinhado com a Política da
Empresa;

Contaminação Ambiental: Poluição atmosférica, do solo ou da água devido à liberação de


produtos nocivos ao meio ambiente;

Contingência: Qualidade de um evento, que poderá ocorrer ou não, e que, ocorrendo, se


transformará em uma emergência;

Coordenador do Plano: É o responsável pelas ações estabelecidas no Plano, durante a


emergência;

Emergência: É uma combinação de circunstâncias que demandam uma ação imediata e que
pode apresentar-se devido a uma falha de algum equipamento, falhas no controle de
processo, fenômenos naturais ou falhas humanas, resultando em incêndios, derrame ou
vazamento de produtos químicos, acidentes com lesão, danos à propriedade e ao meio
ambiente;

Plano de Contingência: É um documento formal e padronizado que apresenta uma


estrutura organizada, de caráter temporário, para combater uma emergência. O Plano define
responsabilidades e ações a serem seguidas para o controle da emergência e de mitigação
de seus efeitos.

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7 GERENCIAMENTO DADO AOS RESÍDUOS

A Norma NBR 10004 - Resíduos Sólidos - Classificação, revisada em 2004, define os


resíduos sólidos como sendo:

Resíduos nos estados sólido e semissólido, que resultam de atividades de origem industrial,
doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição.

Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água,


aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como
determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública
de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente
inviáveis em face à melhor tecnologia disponível (ABNT/NBR, 2004).

De acordo com a NBR 10004, os resíduos são divididos em duas classes:

Os resíduos classe I - perigosos

São aqueles cujas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas podem acarretar em


riscos à saúde pública e/ou riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de
forma inadequada. Para que um resíduo seja apontado como classe I, ele deve estar contido nos
anexos A ou B da NBR 10004 ou apresentar uma ou mais das seguintes características:
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.

Os métodos de avaliação dos resíduos, quanto às características acima listadas, estão descritos
em detalhes na NBR 10004 ou em normas técnicas complementares e são amplamente aceitos
e conhecidos no Brasil.
De acordo com a NBR 10004, os resíduos classe lI - Não perigosos dividem-se em:

Resíduos classe II - A
Não inertes: aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I - Perigosos
ou de resíduos classe lI B - Inertes. Os resíduos classe l A - Não inertes podem apresentar
propriedades como biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.

Resíduos classe II - B Inertes


Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT
NBR 10007 (1990) e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou
deionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus
constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de

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água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G, da NBR
10004.

Em relação ao armazenamento de resíduos perigosos, de acordo com a NBR 12235/1992,


trata-se de uma "contenção temporária, em área autorizada pelo órgão de controle
ambiental, à espera de reciclagem, recuperação ou disposição final adequada, desde que
atenda às condições básicas de segurança".

Esse armazenamento deve ser feito de modo a não alterar a quantidade/qualidade do


resíduo, como forma temporária de espera para reciclagem, recuperação, tratamento e/ou
disposição final. O acondicionamento pode ser realizado em contêineres, tambores, tanques
ou a granel.

Uma instalação de armazenamento de resíduos deve ser operada e mantida de forma a


minimizar a possibilidade de fogo, explosão, derramamento ou vazamento de resíduos
perigosos para o ar, água superficial ou solo, os quais possam ameaçar a saúde humana ou
o meio ambiente (NBR - 12235, 1992). De acordo com a NBR - 11174/1990, o
armazenamento dos resíduos classe lI - A e o armazenamento dos resíduos classe lI - B,
devem ser feitos da seguinte maneira: "os resíduos devem ser armazenados de maneira a
não possibilitar a alteração de sua classificação e de forma que sejam minimizados os riscos
de danos ambientais. n

Os resíduos das classes lI - A e lI - B não devem ser armazenados juntamente com


resíduos classe I, em face de a possibilidade da mistura resultante ser caracterizada como
resíduo perigoso. O armazenamento de resíduos classe lI - A e lI - B pode ser realizado em
contêineres e/ou tambores, em tanques e a granel (NBR - 11174, 1990).

O Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGR) mostra o tipo de resíduo, a quantidade em


quilos, metros cúbicos, litros ou unidades por mês, a classe em que o resíduo se enquadra o
modo de acondicionamento, a estocagem e o destino final. A elaboração do plano de
gerenciamento facilitou a visualização dos resíduos gerados na empresa, sendo possível a
modificação do mesmo, quando necessário, com o intuito de melhorar o nível de qualidade
ambiental. O plano de gerenciamento é uma ferramenta que auxiliará a empresa a alcançar
um melhoramento na parte ambiental, facilitando seu enquadramento nos requisitos legais.

Desenvolver e implantar um plano de gerenciamento de resíduos é fundamental para


qualquer empresário que deseja maximizar as oportunidades e reduzir custos e riscos
associados à gestão de resíduos sólidos.

O PGR deve assegurar que todos os resíduos serão gerenciados de forma apropriada e segura,
desde a geração até a destinação final, e deve envolver as seguintes etapas, se necessário:
Geração (fontes); Caracterizações (Classificação, quantificação); Manuseio;
Acondicionamento; Armazenamento; Coleta; Transporte; Reuso/Reciclagem; Tratamento e
Disposição Final

Para que o PGR funcione de forma eficaz deve-se: identificar as fontes de geração de
resíduos por meio de visitas a determinados pontos geradores de resíduos que são: lavagem
de peças, manutenção, sala de pintura e rampas de troca de óleo; classificar os resíduos de
acordo com a NBR 10004, para determinação de sua periculosidade; quantificar os resíduos

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por meio de pesquisa em documentos e do controle de estoque, sendo que a quantificação
auxilia na determinação de como serão efetuados o transporte e o armazenamento.

As razões para se preocupar com os processos de acondicionamento e coleta de um PGR


são as seguintes: o manuseio e o acondicionamento corretos dos resíduos possibilitarão a
maximização das oportunidades com a reutilização e a reciclagem, já que determinados
resíduos podem ficar irrecuperáveis no caso de serem acondicionados de forma incorreta;
redução de riscos de contaminação do meio ambiente, do trabalhador e da comunidade, pois
é menos oneroso manusear e acondicionar resíduos de forma adequada do que recuperar
recursos naturais contaminados, bem como tratar a saúde das pessoas envolvidas com os
resíduos.

Caso haja mistura de resíduos de classes diferentes, um resíduo não perigoso pode ser
contaminado e tornar-se perigoso, dificultando seu gerenciamento e aumentando os custos a
ele associados.

A separação correta e criteriosa permite o tratamento diferenciado, a racionalização de


recursos despendidos e facilita a reciclagem. A primeira etapa do processo de remoção dos
resíduos sólidos corresponde à atividade de acondicionamento do lixo. Podem ser utilizados
diversos tipos de vasilhames, como: vasilhas domiciliares, tambores, sacos plásticos, sacos
de papel, contêineres comuns, contêineres basculantes, entre outros. No Brasil, percebe-se
grande utilização de sacos plásticos. O lixo mal-acondicionado significa poluição ambiental e
risco à segurança da população, pois pode levar ao aparecimento de doenças. O lixo bem-
acondicionado facilita o processo de coleta. Para facilitar o processo de separação dos
resíduos a Resolução CONAMA Nº275/01 (1999) estabelece o código de cores para os
diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores,
bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva:

Padrão de cores: AZUL: papel/papelão; VERMELHO: plástico; VERDE: vidro; AMARELO:


metal; PRETO: madeira; LARANJA: resíduos perigosos; BRANCO: resíduos ambulatoriais e
de serviços de saúde; ROXO: resíduos radioativos; MARROM: resíduos orgânicos; CINZA:
resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.

A operação de coleta engloba desde a partida do veículo de sua garagem, compreendendo


todo o percurso gasto na viagem para remoção dos resíduos dos locais onde foram
acondicionados aos locais de descarga até o retorno ao ponto de partida.

A coleta normalmente pode ser classificada em dois tipos de sistemas: sistema especial de
coleta (resíduos contaminados) e sistema de coleta de resíduos não contaminados. Neste
último, a coleta pode ser realizada de maneira convencional (resíduos são encaminhados
para o destino final) ou seletiva (resíduos recicláveis são encaminhados para locais de
tratamento e/ou recuperação).

O resíduo é reaproveitado sem que sua estrutura se modifique, como, por exemplo, a
utilização dos dois lados de uma folha de papel; durante sua reciclagem, há um
beneficiamento do resíduo para que o mesmo seja utilizado em outro ou no mesmo
processo. Em alguns casos existem resíduos que necessitam de algum tipo de pré-
tratamento antes de sua destinação final.

A destinação final escolhida dependerá de cada tipo de resíduo. Deverá ser realizada uma
análise de custo/benefício dentro de todas as possibilidades viáveis. As variáveis comumente
avaliadas na definição da destinação final de resíduos são as seguintes: Tipo de resíduo;
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Classificação do resíduo; Quantidade do resíduo; Métodos técnica e ambientalmente viáveis
de tratamento ou disposição; Disponibilidade dos métodos de tratamento ou disposição;
Resultados a longo prazo dos métodos de tratamento ou disposição; Custos dos métodos de
tratamento ou disposição.

Até o final da década de 80 e início da década de 90, a gestão era, em grande parte, tratada
caso a caso e as melhorias ambientais resultavam da regulamentação com base no
desempenho, após uma série de questões mais ou menos distintas. Por exemplo, com a
identificação de substâncias perigosas, aprovou-se uma legislação que limita o uso e o descarte
ou determina como tais substâncias devem ser manipuladas ou controladas. Na maioria dos
casos, as organizações observaram essa legislação, administrando-a como item de custo nos
negócios.

O ambiente foi tratado caso a caso, geralmente por equipe técnica e jurídica responsável
pelas questões reguladoras.

Em 1996, foram criadas as ISO 14000, uma série de normas que promovem uma abordagem
comum internacional no que se refere à gestão ambiental dos produtos. A ISO 14001 confere
certificado de qualidade ambiental às empresas; a 14004 é um guia de princípios, sistemas e
técnicas de suporte para que as organizações possam se enquadrar e conseguir o
documento; as ISO 14010 até 14012 são diretrizes para a auditoria dos métodos produtivos
das empresas; as ISO 14020 até 14024 normatizam objetos, princípios, termos e definições
para a rotulagem ambiental; as ISO 14040 até 14043 definem a avaliação do ciclo de vida
dos produtos e, por fim, a ISO 14050 estabelece termos e definições.

Por meio da utilização dos certificados de qualidade ambiental e com o auxílio de


planejamento ambiental, o gerenciamento dos resíduos é efetuado de forma mais eficiente e
correta. planejamento é um processo de organização de tarefas para se chegar a um fim,
com fases características e sequenciais que, em geral, estão na seguinte ordem: identificar o
objeto do Planejamento, criar uma visão sobre o assunto, definir o objetivo do planejamento,
determinar uma missão ou compromisso para se atingir o objetivo do planejamento, definir
políticas e critérios de trabalho, estabelecer metas, desenvolver um plano de ações
necessárias para atingir as metas e cumprir a missão e os objetivos, estabelecer um sistema
de monitoramento, controle e análise das ações planejadas, definir um sistema de avaliação
sobre os dados controlados e, finalmente, prever a tomada de medidas para prevenção e
correção quanto aos desvios que poderão ocorrer em relação ao plano.

As empresas devem, antes de tudo, atender às necessidades de seus consumidores, ou


seja, devem disponibilizar os bens e os serviços que todos necessitam, porém com o objetivo
de obter equilíbrio ambiental, fazendo com que ferramentas sejam utilizadas com o intuito da
redução do consumo e do descarte dos recursos utilizados para o funcionamento da
empresa.

O trabalho teve por objetivo estabelecer uma proposta de gerenciamento para os resíduos da
obra e canteiros de obras, por meio da qualificação e da quantificação dos resíduos gerados
na empresa e propor maneiras adequadas de disposição, armazenamento e
reaproveitamento, evitando maiores prejuízos aos recursos naturais.

• Os resíduos determinados e quantificados, na empresa foram: Papel, plástico, restos


de "quentinha" (marmitas de alumínio), EPl's, lixo comum e etc., conforme andamento
da obra.

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• Os mesmos são armazenados em acondicionamentos temporários, de acordo com
sua classe. Os acondicionamentos estão disponíveis no pátio, devidamente
identificados por suas cores, sendo Vermelho: Plástico, Azul: Papel, Verde: Vidro,
Amarelo: Metal.

No quadro abaixo são apresentados os seguintes parâmetros: classe, tipo de


acondicionamento, estocagem e destino dos resíduos sólidos.

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GERENCIAMENTO DADO AOS RESÍDUOS
Grupo Unidades Classe Locais de Acondicionador Local de Destinação Final Destinado Empresa Empresa
Trimestral NBR Geração disposição transporta Destinação
10004 intermediária dora Final
(a)

Cartuchos de O Kg I canteiro de Própria Não há disposição Remanufaturamento Reutilizado Reutilizado Reutilizado


impressora e Obra Embalagem intermediária
tones
Efluente 0M3 I Canteiros Caixa de Coleta Não há Estação de Tratamento Prefeitura Municipal Prefeitura Prefeitura
sanitário de Obra e disposição de Esgoto (ETE) de Vila Velha Municipal de Municipal de
Trecho intermediária Vila Velha Vila Velha

Efluente oleoso O Litros I Canteiro de Caixa de Coleta Não há Estação de Tratamento Lwarte Lwarte Lwarte
(S.A.O) Obra disposição de Efluentes
intermediária

Resíduos 5,8 Kg lI-A Canteiro de Coletor Canteiros de Aterro Sanitário Prefeitura Municipal Prefeitura Prefeitura
orgânicos Obra e Apropriado Obra de Vila Velha Municipal de Municipal de
(sobras de Trecho Vila Vela Vila Velha
alimentação)

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Materiais O Kg I Canteiro Tambores/Caçambas Canteiros de Aterro Industrial/ CTR CTR CTR
contaminados de Obra e Obra Coprocessamento
com óleo Trecho
Estopa/
trapo/mantas
óleo filicas
impregnadas
com óleo/
thinner
Solo/ Pó de O Kg I Canteiro Tambores/Caçambas Canteiros de Aterro Industrial/ Nutrioleo Nutrioleo Nutrioleo
serra de Obra e Obra Coprocessamento
contaminado Trecho
com óleo
Lâmpadas O Un I Canteiro Coletor Específico Canteiros de Reciclagem Bio Sanear Bio Sanear Bio Sanear
incandescentes de Obra Obra
Lâmpadas O Un I Canteiro Coletor Específico Canteiros de Reciclagem Bio Sanear Bio Sanear Bio Sanear
fluorescentes de Obra Obra
Lixo comum 10,0 Kg lI- Canteiro Coletor Apropriado Não há Aterro Sanitário Bio Sanear Bio Sanear Bio Sanear
A de Obra disposição
intermediária
Madeira O Kg lI- Canteiro Baias Canteiros de Reutilização Reutilização Reutilizado Reutilizado
A de Obra e Obra
Trecho
Óleos usados O Litros I Canteiro Tambores Canteiros de Refino Lwart Lwart Lwart
de Obra e Obra
Trecho

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Papel e 5 Kg II-A Canteiro Coletor Canteiros Reciclagem/ Aterro Bio Sanear Bio Sanear Bio Sanear
Papelão de Obra e Apropriado de Obra Sanitário
Trecho

Plástico 4 Kg II-B Canteiro Coletor Canteiros Reciclagem/ Aterro Bio Sanear Bio Sanear Bio Sanear
de Obra e Apropriado de Obra Sanitário
Trecho

Resíduos de O Kg II-B Canteiro Local de Local de Reutilização/ Aterro Aterro Prefeitura Municipal de
construção de Obra e Geração Geração Aterro de Sanitário Sanitário Vila Velha
civil Trecho Construção Civil
Resíduos de 300 Kg II-B Canteiro Local de Local de Doação próprio Reutilização Zorzal Revegetação/adubo para
Terraplenagem
vegetação de Obra e Geração Geração local e Locações bota-fora e empréstimo
Trecho Ltda

Fragmentos de O M3 II-B Trecho Não possui Local de Reutilização/ Bota- Reutilização Zorzal Enrocamento,
rocha Geração Fora Terraplenagem Lastros, Dreno Cego ou
e Locações Ltda similares
Sucata O Kg II-B Canteiro de Caçamba Canteiros Reciclagem Reutilização Zorzal Zorzal Terraplenagem e
/Tambores Terraplenagem
ferrosa Obra e de Obra e Locações Locações Ltda
Trecho Ltda

Sucatas de O Un I Canteiro de Caixas de Canteiro Reciclagem Recolhido Recolhido pela Recolhido pela empresa
baterias Obra e Papelão de Obra pela empresa vendedora
automotivas Trecho empresa vendedora
/ Pilhas vendedora
Sucata não O Kg II-B Canteiro de Coletor Canteiro Reciclagem Reutilizado Zorzal Zorzal Terraplenagem e
ferrosa Obra e Específico de Obra Terraplenagem Locações Ltda
Trecho e Locações
Ltda

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Vidro O Kg II-B Canteiro Tambores Canteiro de Reciclagem /Aterro Bio Sanear Bio Sanear Bio Sanear
de Obra Obra Sanitário
e Trecho
Material de O Kg lI-B Trecho Tambores/Caça Local de Bota - fora licenciado Bota-fora Zorzal Bota -fora ou outra aplicação
mbas Geração quando houver licenciado Terraplenagem permitida ao longo
corte do
e Locações Ltda
terreno necessidade quando do trecho
(solo) houver
necessidade

Sac O Kg II-A Trecho Coletor Local de Aterro Sanitário Bio Sanear Bio Sanear Bio Sanear
os Específico Geração
de
cim
ento
EPls não- 15,0 II-B Canteiro Caixa de Canteiro Aterro Bio Sanear Bio Sanear Bio Sanear
reutilizáveis Kg de Obra Papelão de Obra Sanitário

Pneus o II-B Canteiro Sem Canteiro Reciclagem Recolhido Recolhido pela Recolhido pela empresa
Unidad de Obra Acondicionador de Obra pela empresa empresa vendedora
es vendedora vendedora

Lâmpadas o I Canteiro Caixa de Canteiro Reciclagem - - Bio Sanear


fluorescentes Papelão de Obra
Unidad de Obra
es

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PAPEL E PAPELÃO
Os papéis e papelões encontrados na empresa são levados para um local de
armazenamento que fica na dependência do almoxarifado junto aos demais resíduos
gerados na oficina, acondicionados em grandes fardos.

De acordo com a NBR 10004, que classifica os resíduos sólidos, o papel e o papelão se
enquadram na classe lI - A não inertes. O modo correto de estocar esses resíduos é em
local coberto, a fim de que não entrem em contato com os demais resíduos para que não
haja contaminação. Na empresa, a estocagem é feita em um depósito coberto, porém
algumas vezes entra em contato com os demais resíduos.

O papel e o papelão podem ser comercializados e/ou encaminhados à reciclagem.

VIDROS

Os vidros, que representam os para-brisas e as janelas laterais dos caminhões, são


armazenados de forma individual, de acordo com a NBR 10004 que classifica os resíduos
sólidos quanto a sua periculosidade. Os vidros determinados na empresa se enquadram na
classe lI - B Inertes e devem ser dispostos em um local onde não sofram danos nem ofereçam
risco aos funcionários e aos responsáveis pela coleta. Ainda assim, o destino adequado para
os vidros é a reciclagem ou a reutilização e não a coleta pública de resíduos sólidos como ocorre
na empresa.

LÂMPADAS FLUORESCENTES

As lâmpadas fluorescentes, que são uma alternativa para a redução no consumo de energia, mas
que necessitam de cuidados especiais quanto ao seu manuseio e a sua disposição final, são
acondicionadas em caixas de papelão, enquanto deveriam estar dispostas em contêiner com cada
unidade separada de acordo com o material, evitando choques e atritos entre as peças.

De acordo com a NBR 10004, as lâmpadas fluorescentes enquadram-se na classe I -


Perigoso e apresentam uma ou mais das seguintes características: inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. É recomendável que sejam
estocadas em local ventilado e protegidas contra sua eventual ruptura por agentes
mecânicos e não como é efetuado na empresa onde são estocadas, com resíduos classe II e em
um depósito coberto, podendo contaminá-los.
O destino adequado para esse resíduo é a reciclagem, porém a empresa não dá o destino
correto, pois não há um local próprio para sua disposição final.

Ao atingir um número elevado de lâmpadas fluorescentes, a empresa as disponibiliza para


coleta pública de resíduos sólidos.

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PILHAS E BATERIAS

As pilhas e baterias de telefones são armazenadas em um tambor de plástico de 20 litros, já


as baterias dos ônibus são acondicionadas de forma individual.

Segundo a NBR 10004, as pilhas e baterias se enquadram na classe I - Perigoso, pois apresentam
uma ou mais das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e
patogenicidade.

As pilhas e baterias são estocadas em um depósito coberto dentro das dependências do


almoxarifado.

PNEUS

Os pneus, grandes responsáveis por contaminações e proliferações de doenças, são


acondicionados de forma individual. Segundo a NBR 10004, os pneus utilizados e dispostos na
empresa se enquadram como resíduos classe lI - B Inertes.

Os mesmo devem ser estocados em local coberto, na empresa. A grande maioria dos pneus
utilizados na empresa, no momento do desgaste, o mesmo e levado para empresa
especializada para reforma. Quando o mesmo no serve para reforma, e recolhido por empresa
devidamente licenciada ambientalmente, para produção artesanal de sandálias, lixeiras peças
para arreios, botinas etc.

METAIS

Os metais são basicamente molas, peças e ferro fundido provenientes da reposição das peças
dos veículos. A NBR 10004 enquadra esses materiais na classe lI - B Inertes. Sua estocagem é
feita em um depósito coberto, como piso impermeável.

Essas peças metálicas podem ser encaminhadas para a empresa de reciclagem na qual é
efetuada a venda do resíduo para um "ferro velho".
ESTOPAS

As estopas são utilizadas na limpeza de peças dos funcionários que manipulam resíduos
como óleos e são acondicionadas em tonéis de plástico de 200 litros.

De acordo com a NBR 10004, as estopas se enquadram na classe I - Perigosos, pois apresentam
uma ou mais das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade
e patogenicidade. A estocagem das estopas na empresa é realizada em setor coberto anexo ao
tanque de combustível.

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A disposição desses resíduos deve ser em Aterro para Resíduos Perigosos (ARlP) ou incineração,
outra alternativa é encaminhá-los ao reaproveitamento, devido ao seu poder calorífico em
substituição aos combustíveis fósseis, após licenciamento pelo órgão ambiental (alternativa
adotada pela empresa).

RESIDIUOS OLEOSOS

Os caminhões são submetidos a uma troca de óleo a cada três meses. Esse óleo é armazenado
em tanques de 250 litros, conforme a NBR 10004, pois se enquadra na classe 1
- Perigosos por apresentar uma ou mais das seguintes características: inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. O local de estocagem na empresa é coberto
e contém uma área de contenção.

Caso ocorra algum tipo de vazamento, a alternativa realizada e adequada e colocar pó de serra
no local e retira o mesmo, e depois acondiciona-los em local com piso impermeável e coberto, para
empresa com licença ambiental para recolhimento.

FILTRO DE OLÉO

Os filtros são levados para uma peça onde ficam dispostos a fim de escorrer o excesso de óleo
para depois serem acondicionados em tonéis de 200 litros.

De acordo com a NBR 10004, os filtros de óleos se enquadram na classe I - Perigoso, pois
apresentam uma ou mais das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade e patogenicidade. A estocagem desse resíduo é feita no pátio coberto da oficina, O
recolhimento e destinação final será feita por empresa legalmente licenciada pelos órgãos
ambientais.

PLÁSTICOS

De acordo com a NBR 10004 que classifica os resíduos sólidos quanto a sua periculosidade, os
plásticos determinados na empresa enquadram-se na classe lI - B Inertes. Na empresa, os
plásticos são armazenados em local coberto e seu destino e o aterro sanitário da prefeitura
local.

Grande parte da matéria prima utilizada na oficina mecânica vem embalada em plásticos, é feita,
ainda, grande utilização de copos descartáveis, utilizados para o consumo de cafezinhos e de
água.

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8 PRINCIPAIS BENEFICIOS DA IMPLANTAÇAO DE UM SISTEMA DE GESTAO AMBIENTAL

• Gerenciamento dos riscos ambientais: Consiste em avaliar, monitorar e controlar


os impactos das atividades e serviços;
• Priorização dos investimentos ambientais: Com base em análises, definir quais
investimentos são mais necessários e que projetos serão implantados de maneira
prioritária;
• Melhoria dos resultados operacionais: Conservação/otimização dos recursos;
• Maior aceitação pelo mercado: Credibilidade;
• Redução de riscos de multas e penalidades;
• Maior satisfação das partes interessadas: Clientes, empregados, comunidade, etc.;
• Maior aceitação no mercado.

REFERÊNCIAS

RESOLUÇÃO Nº 257, DE 30 DE JUNHO DE 1999 * Revogada pela Resolução CONAMA nº


401, de 4 de novembro de 2008. Estabelece que pilhas e baterias que contenham em suas
composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, tenham os procedimentos de
reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequados.

Resolução CONAMA nº 258, de 26 de agosto de 1999. Determina que as empresas fabricantes


e as importadoras de pneumáticos ficam obrigadas a coletar e dar destinação final
ambientalmente adequadas aos pneus inservíveis.

Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril 2001. Estabelece código de cores para diferentes
tipos de resíduos na coleta seletiva.

NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 10004- Resíduos Sólidos -Classificação, nov. 2004.

NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 11174 -Armazenamento de Resíduos Classe li -A- Não
Inertes e B - Inertes, jul. 1990.

NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 12235 - Armazenamento de resíduos sólidos perigosos, abr.
1992.

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9 QUANTITATIVO DE RESÍDUOS GERADOS

Levantamento dos resíduos gerados pelo lote 08 durante o mês de janeiro, fevereiro e
março de 2023, de acordo com o mapa de resíduos.

mar/23

Resíduos Vegetação

Resíduos Ôrganicos

EPI

4D 6D 80 100 120

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10 SEGURANÇA DO TRABALHO

Com o objetivo de garantir a segurança do empregador, a empresa utiliza de ferramentas


de apoio, como o:
• LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho) que avalia as
atividades exercidas pelo trabalhador no exercício de suas funções e/ou atividades,
determinando se o mesmo esteve exposto a agentes nocivos (físicos, químicos e biológicos),
com potencialidade de causar danos à saúde ou a sua integridade física, em conformidade
com os parâmetros estabelecidos na legislação vigente.
• PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) que além de atuar
na Prevenção e Promoção da Saúde do Trabalhador visa fundamentalmente: Difundir aos
trabalhadores as ideias de "Prevenção de Doenças do Trabalho" e, consequentemente, reduzir
a incidência das mesmas, bem como, proporcionar a diminuição dos acidentes do trabalho, que
tantas consequências maléficas trazem à sociedade laborativa; Criar nas empresas a chamada
"Cultura Preventiva", como fator de melhorias, inclusive, na área técnica e financeira, com
consequente aumento da produtividade e da lucratividade; Levar aos trabalhadores,
conhecimento técnico e científico, através de palestras educativas sobre temas que abordem o
trabalho e a saúde, visando a promoção da Saúde; Para atingir seus objetivos, propõe este
programa, integrar as ações e dividir as responsabilidades entre trabalhadores, membros da
CIPA, serviço médico e empresários; Fazer cumprir a legislação trabalhista em vigor (Portaria
nº 24, de 29 de Dezembro de 1994).

• PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da


Construção Civil) que visa estabelecer parâmetros mínimos, critérios e diretrizes gerais a serem
cumpridos durante a vigência desta obra, visando à melhoria das condições ambientais que
os colaboradores estão expostos, através das medidas de controle que possam eliminá-las,
reduzir ou neutralizá-las, a fim de evitar doenças ocupacionais e proporcionar uma boa
qualidade de vida no trabalho, bem como, preservar o meio ambiente de possíveis agressões
ambientais.

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• PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) que tem como principal objetivo
prevenir a ocorrência de acidentes ambientais que possam colocar em risco a integridade física
dos trabalhadores, bem como a segurança da população e o meio ambiente.
Através do LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho), a empresa
visa:
a) Avaliar as atividades exercidas pelo trabalhador no exercício de suas funções e/ou
atividades, determinando se o mesmo esteve exposto a agentes nocivos (físicos, químicos e
biológicos), com potencialidade de causar danos à saúde ou a sua integridade física, em
conformidade com os parâmetros estabelecidos na legislação vigente.
b) Comprovar a efetiva exposição aos agentes nocivos, ou associação de agentes
prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido (quinze, vinte
e vinte e cinco anos) para a concessão da Aposentadoria Especial;
c) Fornecer informações da efetiva exposição dos segurados aos agentes nocivos
para o preenchimento do formulário denominado Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP),
na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
d) Informar sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva, de medidas de caráter
administrativo ou de organização do trabalho, ou de tecnologia de proteção individual, que
elimine, minimize ou controle a exposição a agentes nocivos aos limites de tolerância respeitando
o estabelecido na legislação trabalhista;
e) Estar articulado com o disposto das demais Normas Regulamentadoras, em
especial com a NR 06 - Equipamento de Proteção Individual (EPI), NR 07 - Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), NR 09 - Programa de Prevenção dos Riscos
Ambientais (PPRA) e NR 15 - Atividades e Operações Insalubres.
De acordo com a Instrução Normativa nº 45, de 06 de agosto de 201O - Art 254: § 3°
O LTCAT será atualizado pelo menos uma vez ao ano, quando da avaliação global, ou
sempre que ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho ou em sua organização.
Para assegurar o cumprimento das instruções e prevenir os acidentes de trabalho, são
realizados treinamentos admissionais e periódicos com os funcionários, baseado nos riscos
analisados no LTCAT, onde os mesmos são instruídos sobre a segurança no meio do trabalho,
a importância do uso de EPl's e sobre proteção ambiental. Diariamente, são feitos diálogos de
segurança nas frentes de serviço, pelo encarregado ou pelo técnico de segurança, quando

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presente.
Ainda de acordo com os laudos do LTCAT, alguns trabalhadores estão expostos a
atividades insalubres, somente a equipe de asfalto, e as demais estão expostos aos riscos
ocupacionais listados abaixo:

POTENCIAL
AGENTE TIPO ATIVIDADES
DE RISCO
Máquinas e equipamentos em funcionamento;
Pequeno
Veículos que transitam na rodovia.

Acompanhamento das atividades operacionais;


Moderado Máquinas e equipamentos; Veículos que
Ruído
trafegam na rodovia.

Roçadeira costal; Rolo Compactador; Veículos


Físico
Sério que trafegam na rodovia; Trator de pneus; Moto
niveladora.
Vibração
Moderado Roçadeira Costal
Localizada

Vibração Corpo Moderado Trator de Pneu; Moto niveladora, Caçamba.


Todo
Crítico Mini rolo compactador
Poeira
Químico Desprezível Patrolamento de estradas não pavimentadas
Respirável
Acompanhamento das atividades operacionais;
Coleta e manuseio de materiais; Veículos que
Pequeno trafegam na rodovia; Roçada; Capina;
Desobstrução, Reformas e Reconstruções de
Rodovias.
Funcionamento da roçadeira; Abastecimento da
Gasolina Pequeno
Roçadeira.

Hidrocarbonetos Pequeno Óleo diesel, CBUQ, PMF e Emulsão Asfáltica.

A empresa fornecerá os equipamentos de proteção individual necessários para a


segurança do funcionário como medida de controle. Abaixo, uma lista dos principais EPl's
utilizados, entretanto, vale ressaltar que as marcas e modelos podem ser substituídas por
similares de mesma qualidade. Outra medida de controle fornecida pela empresa são os
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) as placas de sinalização de obras e os cones de

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E-mail: zorzal@zorzalterraplenagem.com.br ; site: www.zorzalterraplenagem.com.br
sinalização, com a finalidade de informar os usuários das rodovias, que as mesmas estão em
obras, assim garantindo a integridade física dos funcionários e usuários das rodovias evitando
acidentes.

RELAÇÃO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

1 Avental De Raspa/ Impermeável CA 19224

2 Botina De Segurança CA 32622

3 Luva Pigmentada CA 37500

4 Luva De Vaqueta / Raspa CA 33771

5 óculos De Segurança CA 11268

6 Perneira Bidin 3 Laminas CA 20288

7 Protetor Auricular Concha CA 7166

8 Protetor Auricular Plug CA 15485

9 Protetor Facial em Tela CA 36024

10 Respirador Descartável PFF2 CA 14103

11 Luva de PVC CA 26043

Além desses equipamentos, a empresa fornece capa de chuva, uniforme com faixa refletiva,
colete refletivo, capuz de segurança e outros itens que forem julgados necessários.
Nas áreas de vivência, instaladas nos locais de trabalho nas rodovias, são disponibilizados
banheiros com papel higiênico, bancos, barracas e água gelada.

Janeiro/2024

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11 CONCLUSÃO

A ZORZAL TERRAPLENAGEM E LOCAÇÕES LTDA conclui o programa


assumindo o compromisso e responsabilidade de estabelecer, implementar e
assegurar o cumprimento deste (PGR) Plano de Gerenciamento de Resíduos,
em todas as áreas que a mesma exerce suas atividades.

Cariacica/ES, 18 de Janeiro 2024.

Janeiro/2024

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