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TREINADOR ESTAGIÁRIO DO CURSO NÍVEL I DE FUTSAL

JOSÉ DOMINGOS ALVES ROMÁO DOS SANTOS Nº 15


EPOCA 2017/18
ESCALÃO JUVENIS B
MOMENTOS DE REFLEXÃO
2º RELATÓRIO

Nesta segunda fase, entre Janeiro e Abril, o foco principal foi na restante lacuna,
a movimentação ofensiva, mas sempre com a preocupação de continuar a melhorar as
deficiências defensivas corrigidas na primeira fase. Apesar de o jogo apresentado pela
equipa enquadrar-se no esquema tático pretendido pela equipa técnica, 3x1, a
movimentação era insatisfatória. O jogo centrava-se numa busca direta da solução
pivot, sem que para tal fosse criada uma solução de passe ideal.

Nesta fase, foi recorrente a divisão da equipa em vários subgrupos, onde uns
ficavam com a tarefa de ataque e outras com a tarefa de defesa, apenas em meio
campo, de modo a pôr em prática as movimentações que transmitíamos a equipa. De
inicio, a defesa era passiva, mas à medida que a equipa técnica observava que a
movimentação estava consolidada, o grau de intensidade da defesa ia aumentando.

Neste segundo período e, aproveitando o treino das movimentações ofensivas


em meio-campo, foi introduzida uma defesa com uma pressão em meio-campo,
individual, mas com coberturas do ala contrário. Assim sendo, para além das
melhorias reconhecidas na primeira fase, neste período, consolidou-se o processo
ofensivo, criando mais e melhores soluções.

Durante este período estivemos muito focados no trabalhado das Transições


tanto Ofensivas como Defensivas 1x0/1x1/2x1/2x2/3x2/3x3/4x3/4x4, bolas paradas,
finalização (uma das nossas dificuldades) tentamos melhorar a nosso Esquema
Defensivo mantendo o sistema em Y mas alternando com a defesa há Zona e
Individual (muita dificuldade) daqui retiramos as seguintes ilações neste período..

 Positivo
 Esquema ofensivo: 3x1;
 Espírito Equipa;
 Entrosamento;
 Inteligência;
 Negativo
 Esquema defensivo;
 Pouca Intensidade;
 Fisicamente fracos;
 Pouca movimentação ofensiva;

> Dificuldade na finalização

Em termos individuais, houve uma clara evolução técnica e tática dos jogadores.
Contudo, existiram casos em que era espectável uma evolução mais acentuada e
casos em que essa evolução foi mais positiva do que se previa.

Particularizando, o Francisco foi o jogador que, com base na opinião da equipa


técnica que nesta segunda fase do campeonato demonstrou uma menor evolução em
relação há 1ª fase, assim como outros jogadores ficando esta observação para a parte
final do processo.

O Francisco era um jogador habituado a jogar como Fixo no seu anterior clube,
reconhecíamos nele alguma qualidade no processo defensivo, mas muito limitado
quando colocado numa situação ofensiva. Contudo, nos diversos exercícios realizados
durante os treinos, foi demonstrando uma qualidade técnica que não conseguia pôr
em prática em jogo.

Num diálogo entre a equipa técnica decidiu-se falar com o jogador e propor-lhe
experimentar uma nova posição: Pivot. Foi-lhe explicado que tinha uma boa estrutura
física, um bom remate, um bom controlo de bola e que, com o trabalho adequado,
resultaria num Pivot de qualidade. Foi necessário, principalmente, a transmissão de
confiança e a explicação do que era esperado dele naquela posição, bem como, o que
a posição em si requer. Foi um sucesso na primeira fase. Ao fim de poucas semanas,
devido, essencialmente, à vontade e disponibilidade dele para aprender, o Francisco
tornou-se a referência ofensiva da equipa, tanto pelos golos que foi marcando, como
pelos espaços e jogadas que criava para a restante equipa.

Neste momento, é um jogador que baixou muito pensamos por falta de


confiança já que não faz golos e mesmo o seu interesse e participação nos treinos
baixou muito.

Continua com as suas qualidades defensivas sendo um jogador possante e de


boa qualidade técnica e de fácil remate estamos com uma grande reserva (duvida)
sobre a sua posição em jogo se Fixo ou Pivô, mas jogador que deve dar-se
oportunidade de evoluir na próxima época nos Juvenis A

Actualmente a equipa encontra-se no segundo lugar da classificação a 6


pontos do primeiro classificado c/146 golos marcados e 48 sofridos estando acima das
expectativas criadas no inicio da Época sendo na sua totalidade toda de primeiro ano
no escalão.

O trabalho efetuado ao longo do ano nesta equipa foi, principalmente, o de


fornecer ferramentas consideradas importantes para o crescimento destes jogadores.
Sendo esta uma equipa “B”, o seu principal objetivo era o de criar bases sólidas para
que estes jogadores, num futuro próximo, tenham capacidade técnica/tática/física para
serem chamados à equipa principal e estarem preparados para tal.

Informar ainda que em Fevereiro houve mudança técnica no escalão de


Juvenis B assim como noutros escalões da formação e não só.

Esta transformação resultou na minha ida para o escalão de iniciados A e B ..

Obrigando-me a um esforço maior fazendo todo o Relatório (Micro / Estatísticas


/ Relatórios Jogos ) referente aos Juvenis B a partir da bancada

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