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ESTADODO
Inglês pela Universidade do Oeste Paulista
(2003). Doutoranda (2022-2026) e Mestra na
RENATA PORTELA RINALDI
área de Educação (2021) pelo Programa de
A presente obra surge a partir de trabalhos desenvolvidos na disciplina intitulada
CONHECIMENTO
Professora Associada da Universidade Pós-Graduação em Educação da Universidade
Estadual Paulista – Unesp, campus de “Formação de professores: dimensão histórica, cognitiva, ética, afetiva e de desem-
Estadual Paulista - Unesp. Atua como profes-
Presidente Prudente. Coordenadora do penho”, sob responsabilidade da Prof.ª Dr.ª Renata Portela Rinaldi, desenvolvida
sora coordenadora de gestão pedagógica
Programa de Pós-Graduação em Educação no ano de 2020 no Programa de Pós-graduação em Educação da Faculdade de
geral - EEEI Professor Placidio Braga Noguei-
SOBREAFORMAÇÃO
– PPGE. Licenciada em Pedagogia pela Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
ra, Presidente Prudente/SP. Tem experiência
Universidade Estadual Paulista (2001), Mestra Filho”. Os diferentes capítulos deste livro tratam, portanto, de reflexões que
na área de Educação, com ênfase em coorde-
em Educação pela Universidade Federal de problematizam e tensionam a situação atual da formação de professores no
nação pedagógica.
DEPROFESSORES
São Carlos (2006) e Doutora em Educação Brasil, bem como daquelas advindas dos resultados do trabalho realizado no
Programa de Pós-Graduação em Educação da Unesp, campus de Presidente Orcid: 0000-0002-2205-4742
pela Universidade Federal de São Carlos
(2009), com estágio na Université de Genève Prudente. A parceria empreendida entre os pesquisadores experientes, pesquisa-
– UNIGE, Faculté de Psychologie et des dores em formação e profissionais da educação básica que compuseram a obra,
Sciences de l’Education, Genéve / Suiça. apresenta um passo significativo na consolidação do trabalho de pesquisa no
Livre-docente em Didática e Tecnologias de Programa de Pós-Graduação em Educação da Unesp, campus de Presidente VOLMAR MEIA CASA
Informação e Comunicação na Educação pela Prudente. A obra elegeu como objeto de investigação a formação de professores Doutorando em Educação pela Universidade
Universidade Estadual Paulista (2019) e e como universo da pesquisa os repositórios e bases de dados, a saber: Encontro Estadual Paulista – Unesp, campus de
Pós-doutora em Educação pela UFSCar (2021). Nacional de Didática e Prática de Ensino (ENDIPE), Associação Nacional de Presidente Prudente-SP. Mestre em Educação
Tem experiência na área de Educação, Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED), Associação Nacional de Política (2005) pela Universidade Estadual Paulista
atuando principalmente nos seguintes e Administração da Educação (ANPAE – Simpósio Nacional e Congresso Ibero-ame- – Unesp, campus de Marília-SP. Licenciado
temas: formação de professores, formadores ricano), Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), Portal de em Filosofia pela Universidade do Sagrado
de professores, aprendizagem e periódicos CAPES e Portal Latindex (Sistema Regional de Información en Línea Coração – USC/Bauru-SP. Professor da
desenvolvimento profissional da docência, para Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal). Está Educação Básica Técnica e Tecnológica no
estágio supervisionado, processos formativos vinculada à pesquisa “Formação de professores: onde estamos... para onde Instituto Federal de Educação, Ciência e
via internet, tecnologias de informação e vamos?” (RINALDI, 2021) e, por sua vez, incorpora-se aos estudos realizados pelo Tecnologia de Mato Grosso do Sul –
comunicação e educação integral. Grupo de Pesquisa Formação de Professores e Práticas de Ensino na Educação IFMS/Nova Andradina-MS. Membro do Grupo
Básica e Superior (GPFPPEEBS). de Pesquisa Formação de Professores e
Orcid: 0000-0001-7772-6705
Práticas de Ensino na Educação Básica e
Superior (FPPEEBS) vinculado ao PPGE/Unesp,
campus de Presidente Prudente.
Orcid: 0000-0003-4125-9580
ISBN 978-65-250-4580-1
ESTADO DO CONHECIMENTO SOBRE
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Editora Appris Ltda.
1.ª Edição - Copyright© 2023 dos autores
Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.
Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº
9.610/98. Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organi-
zadores. Foi realizado o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nos
10.994, de 14/12/2004, e 12.192, de 14/01/2010.
Catalogação na Fonte
Elaborado por: Josefina A. S. Guedes
Bibliotecária CRB 9/870
Inclui referências.
ISBN 978-65-250-4580-1
CDD – 370.71
Printed in Brazil
Impresso no Brasil
Renata Portela Rinaldi
Adriana Locatelli França
Volmar Meia Casa
(org.)
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INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Renata Portela Rinaldi, Adriana Locatelli França, Volmar Meia Casa
2
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO TEMPO PRESENTE:
LUTAS NECESSÁRIAS PARA SUPERAÇÃO
DO CENÁRIO DE DESMONTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Andréia Nunes Militão
3
PROCESSOS DE FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DOCENTE
NA EDUCAÇÃO INFANTIL – ESTADO DO CONHECIMENTO . . . . . . . . . . 39
Luciana Cristina Cardoso
4
FORMAÇÃO DE PROFESSORES NOS ANOS INICIAIS
DO ENSINO FUNDAMENTAL: O QUE REVELAM AS PESQUISAS? . . . . 71
Joane Vilela Pinto, Márcia Regina Borges, Ananda Yamashiro
5
LEVANTAMENTO SOBRE A TEMÁTICA FORMAÇÃO
DOS PROFESSORES QUE ATUAM NOS ANOS FINAIS
DO ENSINO FUNDAMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
Alex Ribeiro Batista, Lucas Eduardo Silva de Oliveira, Márcia Salvador Soares de Oliveira
6
MAPEAMENTO DAS PESQUISAS ACADÊMICAS SOBRE
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO MÉDIO . . . . . . . . . . . 115
Kelvin Rafael Rodrigues de Oliveira, Daiani Vieira Ortega, Amarílis Costa da Silva
7
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM CURSOS
DE LICENCIATURA: ANÁLISES DAS PRODUÇÕES
ACADÊMICAS EM EVENTOS, BASES DE DADOS E PERIÓDICOS . . . . . 133
Marciana María Córdoba Mercado, Fernando Schlindwein Santino, Cássia Carolina Piva
8
FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
E TECNOLÓGICA NA REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL, CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
Volmar Meia Casa
9
O ESTADO DO CONHECIMENTO SOBRE A FORMAÇÃO
DE PROFESSORES: REVELAÇÕES E APONTAMENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . 169
Volmar Meia Casa, Adriana Locatelli, Renata Portela Rinaldi
INTRODUÇÃO
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4
Os trabalhos do Grupo de Pesquisa podem ser conhecidos em sua página. Disponível em: https://www.fct.
unesp.br/#!/pesquisa/fppeebs/. Acesso em: 19 fev. 2023.
5
Por motivo de força maior, os dados obtidos nos repositórios no período de 2000 a 2016 não foram analisados.
Mas serão empreendidos esforços para essa tarefa em futuro breve.
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REFERÊNCIAS
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duais não têm força para se contrapor ao poder dominante, exercido pelo
governo ilegítimo e antipopular” e ser propositiva, “capaz de apresentar
alternativas às medidas do governo” (SAVIANI, 2016, p. 391). Portanto,
a “resistência ativa é, pois, indispensável como estratégia de luta por uma
escola pública livre das ingerências privadas balizadas pelos interesses do
mercado” (SAVIANI, 2016, p. 392).
REFERÊNCIAS
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index.php?option=com_docman&view=download&alias=191151-pcp004-21&ca-
tegory_slug=junho-2021-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 26 maio 2023.
BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação
Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da
Educação Básica (BNC-Formação). Disponível em: https://normativasconselhos.mec.
gov.br/normativa/view/CNE_RES_CNECPN22019.pdf. Acesso em: 19 fev. 2023.
BRASIL. Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Cur-
riculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura,
cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura)
e para a formação continuada. Diário Oficial da União, Brasília, 2 de julho de 2015
– Seção 1 – pp. 8-12.
BRASIL. Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta a
implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente
ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica. Diário
Oficial da União, Brasília, 22 de dezembro de 2017, Seção 1, pp. 41 a 44.
BRASIL. Resolução CNE/CP n. 4, de 17 de dezembro de 2018. Institui a Base
Nacional Comum Curricular na Etapa do Ensino Médio (BNCC-EM), como etapa
final da Educação Básica, nos termos do artigo 35 da LDB, completando o conjunto
constituído pela BNCC da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, com base
na Resolução CNE/CP nº 2/2017, fundamentada no Parecer CNE/CP nº 15/2017.
Diário Oficial da União, Brasília, 18 de dezembro de 2018, Seção 1, pp. 120 a 122.
BRASIL. Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de
licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda
licenciatura) e para a formação continuada. Diário Oficial da União, Brasília, 2 de
julho de 2015 – Seção 1 – pp. 8-12.
BRASIL. Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta
a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoria-
mente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica.
Diário Oficial da União, Brasília, 22 de dezembro de 2017, Seção 1, pp. 41 a 44.
BRASIL. Resolução CNE/CP n. 4, de 17 de dezembro de 2018. Institui a Base
Nacional Comum Curricular na Etapa do Ensino Médio (BNCC-EM), como etapa
final da Educação Básica, nos termos do artigo 35 da LDB, completando o conjunto
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3.3 METODOLOGIA
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pedagógico. Dessa forma, nota-se que são poucas as pesquisas que trazem
possibilidades e/ou ações para que essa realidade seja modificada.
No período de 2018 a 2020 foram analisados 25 trabalhos seleciona-
dos nas bases de dados Periódicos da Capes, Congresso Íbero Americano e
ANPAE. Frente a esse montante de publicações, novamente constatamos
uma diversidade de temáticas, como formação dos professores de educação
infantil; infâncias; experiências, saberes e poderes na educação infantil; bebês;
arte; condições de trabalho; leis/políticas educacionais; desafios das práticas;
relações de gênero; supervisor pedagógico; avaliação da aprendizagem;
desenvolvimento profissional; estágio supervisionado; múltiplas linguagens;
mídias/tecnologias (uso de vídeos na formação inicial do pedagogo); gestores
escolares/coordenadores pedagógicos; educação infantil inclusiva; escuta
da criança pequena na educação infantil; trajetória profissional; políticas
de formação; conceitos de criança e infâncias.
Diante das temáticas apresentadas nos estudos mapeados, observa-
mos que algumas publicações citam a formação docente na elaboração de
seu resumo. No entanto, o foco dos processos investigativos não está nos
processos formativos dos professores, mas, sim, nas crianças e suas infâncias,
por exemplo, Lima (2018). Deparamo-nos também com publicação voltada
estreitamente para a formação inicial do pedagogo, a qual é articula com
outra temática (por exemplo, múltiplas linguagens), visando a identificar as
perspectivas dos docentes e discentes do curso de Pedagogia de determinada
universidade sobre uma determinada experiência na disciplina de Educação
Infantil. Nessa mesma direção, Campos, Soares e Diniz (2019), em seu artigo
intitulado “Estágio Supervisionado na Educação Infantil: campo essência na
formação do pedagogo”, apontam os estágios supervisionados nos cursos de
licenciaturas como um importante espaço de formação inicial na trajetória
dos professores, em especial aqueles que atuarão na educação infantil.
Nessa mesma direção ao panorama apresentado, Tebet (2018), em seu
artigo “Formação Docente, Educação Infantil e Bebês”, ao discutir sobre os
bebês na educação infantil e a formação dos profissionais para atuar com
eles, aponta que os dados evidenciam uma discriminação em relação à
docência com os bebês, a partir de dados provenientes dos editais de alguns
concursos analisados. Frente a isso, aponta a necessidade de formação
continuada em cursos de pós-graduação para proporcionar mudanças nas
práticas pedagógicas com os bebês, visando a superar essa discriminação
imposta socialmente com relação à docência com essa faixa etária.
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REFERÊNCIAS
ANDRADE, Geane Silva dos Santos de; PINHEIRO, Nayara Bitencourt Andrade
Oliveira; ALVES, Cândida Maria Santos Daltro. Desvelando a trajetória profissional
das educadoras na creche em um município no Sul da Bahia. In: XXIX Simpósio de
Política e Administração da Educação, n. 29, 2019, Curitiba/PR. Anais...Curitiba:
Universidade Federal do Paraná (URPR), 2019, p. 195-199.
ANDRÉ, Marli. Formação de professores: a constituição de um campo de estu-
dos. Educação, Porto Alegre, v. 33, n. 3, p. 174-181, set./dez. 2010. Disponível em:
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/8075/5719.
Acesso em: 21 jan. 2017.
ARCE, Alessandra. Compre o kit neoliberal para a educação infantil e ganhe
grátis os dez passos para se tornar um professor reflexivo. Educação & Sociedade,
Campinas, v. 22, n. 74, p. 251-283, abr. 2001.
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Tabela 1 – Quantidade de trabalhos filtrados nas buscas realizadas nas bases de dados
pesquisadas
Buscas realizadas
Base consultada Trabalhos encontrados Trabalhos selecionados
ANPEd 168 12
ANPAE 1093 10
ENDIPE 1118 41
LATINDEX 513 10
BDTD 1850 51
Portal CAPES 3872 77
Total de trabalhos 8614 201
Fonte: elaborada pelas autoras com base nos dados da pesquisa (2021)
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Para esta análise, recorremos aos objetivos e aos problemas dos estu-
dos mapeados. Todos os 46 trabalhos encontrados sobre formação inicial
foram agrupados de acordo com o interesse prioritário e o assunto principal,
formando categorias. Essas categorias foram subdivididas em temáticas, ou
eixos temáticos, conforme descrito a seguir. Categoria Curso de Pedagogia
(21 trabalhos) nas temáticas: política de formação (8); alfabetização (3); PIBID
(4); estágio curricular (3); contexto multilíngue (1); tecnologias da informação
e comunicação (2). Categoria Curso de Pedagogia componente curricular (19
trabalhos), com as temáticas: Arte: teatro (1); Ciências (9); Educação Física
(1); Matemática (8). Categoria formação e prática profissional (5 trabalhos)
nas seguintes temáticas: constituição histórica (1); literatura (1); currículo
(1); sentidos da docência (1); formação musical (1). Categoria Tecnologias da
Informação e Comunicação (1) com a temática: objetos de aprendizagem (1).
Conforme explanado, no âmbito da formação superior, o curso de
Pedagogia é responsável pela formação dos professores que atuarão nos anos
iniciais do ensino fundamental. Assim, foram recuperados muitos trabalhos
desenvolvidos durante o período em que licenciandos estudavam nesse curso.
Os trabalhos recuperados no Portal Latindex, de países cujos cursos de forma-
ção inicial não recebem a mesma denominação, também foram incluídos em
Pedagogia. Ressaltamos, como dados deste estudo, a importância de observar
o alto número de pesquisas abordando componentes curriculares no curso de
Pedagogia, o que chama a atenção pelo fato de que a proposta geral do curso
é a formação do professor polivalente para atuar nos anos iniciais.
Acerca dos termos polivalência e professor polivalente, convém enfa-
tizar a existência de debates entre pesquisadores, sendo que alguns questio-
nam a polivalência porque consideram que, em uma perspectiva histórica,
esse termo pode ser relacionado à tendência neoliberal na educação. Cruz,
Ramos e Silva (2017, p. 1200), apesar de identificarem a interdisciplinari-
dade como base da polivalência nos documentos estudados, afirmam que a
perspectiva de interdisciplinaridade se apresenta “[...] um tanto frágil quando
esta é transposta do contexto epistemológico para o contexto educacional e
pedagógico”. A crítica apresentada pelas autoras explicita a polivalência como
um conceito político-ideológico, que traz para a formação de professores
a valorização do aspecto técnico e instrumental das políticas neoliberais,
desprezando a pesquisa e a cientificidade.
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REFERÊNCIAS
ALFERES, Marcia Aparecida. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: uma
análise contextual da produção política e dos processos de recontextualização.
Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta
Grossa, 2017.
ALMEIDA, Patrícia Cristina Albieri de; REIS, Adriana Teixeira; GOMBOEFF,
Ana Lucia Madsen; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. As pesquisas sobre
professores iniciantes: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica de Educação, v.
14, p. 1-20, 2020.
ANDRÉ, Marli. Formação de professores: a constituição de um campo de estu-
dos. Educação, Porto Alegre, v. 33, n. 3, p. 174-181, 2010.
ANPED. Texto Referência – Diretrizes Curriculares Nacionais e Base Nacional
Comum para a Formação Inicial e Continuada de Professores da Educação Básica. 9
out. 2019. Disponível em: https://www.anped.org.br/news/posicao-da-anpe-
d-sobre-texto-referencia-dcn-e-bncc-para-formacao-inicial-e-continuada-de.
Acesso em: 13 mar. 2022.
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Quadro 1 – Dados das teses e dissertações envolvendo formação de professores que atuam
nos anos finais do ensino fundamental
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Freire (2001), Haydt (1997), Masetto (1997), Pimenta (1997, 2002), Rios
(2003), Severino (1994, 2001), Veiga (1993) e Dale (2001).
A partir da leitura dos títulos e resumos, identificamos três categorias:
formação inicial de professores; formação continuada de professores; e
formação inicial e continuada de professores. Os dados dos trabalhos estão
expostos no Quadro 3, a seguir.
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SEVERINO, Antonio Joaquim. Educação, sujeito e história. São Paulo: Olho d’ Água.
UFU, 2001.
SHULMAN, Lee. Those who understand: knowledge growth in teaching. Educa-
tional Researcher, v. 15, n. 2, p. 4-14, 1986.
TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude; LAHAYE, Louise. Os professores face ao
saber: Esboço de uma problemática do saber docente. Teoria & Educação, Porto
Alegre: Pannônica, n. 4, 1991.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 9. ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2008.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. A Prática pedagógica do professor de Didática. 2. ed.
Campinas Papirus, 1993.
VIÑAO FRAGO, Antonio. La educación en el franquismo (1936-1975). Educ. Rev,
p.19-35, 2014.
ZAINKO, Maria Amélia Sabbag. Desafio da universidade contemporânea – o
processo de formação continuada dos profissionais da educação. In: FERREIRA,
Naura Syria Carapeto (org.). Formação continuada e gestão da educação. São Paulo:
Cortez, 2003.
113
6
Quando voltamos nosso olhar para o ensino médio, foco deste estudo,
constatamos a intensificação de políticas públicas direcionadas a esse nível
de ensino, como a denominada “Reforma do Ensino Médio”, aprovada
pela Lei n. 13.415, de 2017. Esse “novo modelo de ensino”, com vias a uma
formação tecnicista para atender às necessidades do mercado, exige pro-
fissionais qualificados para tal finalidade. Portanto, vemos que a formação
de professores é campo de disputa e interesses, e que “os professores são as
primeiras vítimas das disfunções dos sistemas de ensino” (LIMA, 1996, p. 61).
A formação de professores para essa sociedade inserida em um con-
texto injusto e desigual se encontra diante de um “papel difícil e contra-
ditório”, conforme Zainko (2003, p. 188); além desse desafio, Gatti et al.
(2019, p. 32) também destacam a predominância de uma formação de
caráter dualista nas instituições formadoras, “que é conceituar como base
da formação e atuação docente apenas o seu compromisso político, ou, no
oposto, os que associam essa formação a competências técnicas”. A autora
ressalta a necessidade de superar tal dualismo, tendo em vista que ambos
são essenciais para o enfrentamento dos problemas educacionais já men-
cionados e para a efetivação de mudanças.
Desenvolver o presente trabalho tendo como aporte metodológico o
Estado do Conhecimento oportunizou um olhar sobre o que se está sendo
discutido na comunidade acadêmica, compreendendo que “a construção
da produção científica está relacionada não só à pessoa/pesquisador que a
produz, mas a influências da instituição na qual está inserida, do país em
que vive e de suas relações com a perspectiva global” (MOROSINI; FER-
NANDES, 2014, p. 155-156).
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Mais informações sobre a ANPAE podem ser localizadas no site: https://anpae.org.br/website/.
11
Mais informações sobre a ANPEd podem ser localizadas no site: https://www.anped.org.br/.
12
Mais informações sobre o ENDIPE podem ser localizadas no site: https://endipesalvador.ufba.br/normas.
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Figura 1 – Frequência das palavras mais citadas dos títulos nos trabalhos selecionados da
ANPAE; ANPEd; ENDIPE; BDTD; CAPES e Latindex
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Figura 2 – Nuvem de palavras dos resumos das produções acadêmicas da: ANPAE; ANPEd;
ENDIPE; BDTD; CAPES e Latindex
Figura 3 – Frequência dos referenciais teóricos mais citados nos trabalhos selecionados
da ANPAE; ANPEd; ENDIPE; BDTD; CAPES e Latindex
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Cabe ressaltar que para a elaboração do gráfico foram escolhidas as informações do autor principal de cada
estudo, tendo em consideração que há trabalhos com dois ou mais autores pertencentes a regiões diferentes.
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região Sul, com 20% das produções, seguida pelas regiões do Centro-Oeste,
com 7%, e Norte, com 5%. As produções internacionais aparecem com 12%.
Além da categorização por região, buscamos identificar o tipo de
administração das instituições dos trabalhos selecionados. Desse modo, cabe
salientar que do total de trabalhos consultados, 84% das produções foram
realizadas por pesquisadores de universidades públicas e 16% particulares.
Segundo Gatti (2010), há mais pessoas matriculadas em instituições
privadas de ensino superior; no entanto, este estudo evidencia que existem
mais publicações de autores vinculados às universidades públicas, fato que
destaca a educação pública como um investimento necessário para o avanço
do conhecimento no campo da formação de professores.
Evidenciamos ainda maior frequência de estudos provenientes
da região Sudeste. Uma possível justificativa reside na quantidade de
pessoas e universidades nessa região, bem como a maior oportunidade
de bolsas de estudos. O que nos chama a atenção é que a segunda região
com mais frequência foi o Nordeste; ao que tudo indica, esse fato pode
ser justificado pela presença de eventos na região, como foi o caso do
ENDIPE, por exemplo.
Desse modo, destacamos a importância de os eventos serem sediados
em outras regiões do Brasil, para além da região Sudeste, para que possamos
juntos demonstrar o quão importantes são os conhecimentos, principal-
mente nos tempos tenebrosos que estamos a vivenciar.
A educação pode ser um caminho possível para que a sociedade
brasileira consiga se conscientizar da urgente necessidade de mudanças no
contexto político brasileiro, para que tenhamos esperança de dias melhores.
Em suma, acreditamos ser relevante a produção de estudos semelhantes
a este, para compreendermos a frequência de termos utilizados nos títulos,
regiões dos autores das produções, os referenciais teóricos utilizados, bem
como a finalidade das instituições; públicas ou privadas.
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REFERÊNCIAS
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lho-docente-no-ensino-superior-sob-o-contexto-das-relacoes-sociais-capitalistas.
Acesso em: 21 mar. 2022.
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www.redalyc.org/articulo.oa?id=84805410. Acesso em: 13 jul. 2020.
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VIÉGAS, Fernanda; WATTENBERG, Martin. Timelines tag clouds and the case
for vernacular visualization. Interactions, v. 15, n. 4, p. 49-52, 2008. Disponível
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clouds-and-the-case-for-vernacular-visualization1. Acesso em: 21 mar. 2021.
ZABALZA, Miguel Angel. O ensino Universitário: seu cenário e seus protagonistas.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
ZAINKO, Maria Amélia Sabbag. Desafios da universidade contemporânea: o
processo de formação continuada dos profissionais da educação. In: FERREIRA,
Naura Syria Carapeto. Formação continuada e gestão da educação. São Paulo: Cortez,
2003. p. 187-217.
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O site Plataforma Nilo Peçanha (PNP) reúne e apresenta dados estatísticos relacionados ao funcionamento da
Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica constituindo-se em um instrumento de gestão
adotado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC/MEC).
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QUANTITATIVO DE TRABALHOS
Fontes de pesquisa
Obtidos Consultados Escolhidos
BDTD - dissertações 2261 57 26
BDTD - teses 1748 32 15
ENDIPE (2017-2020) 53 28 23
LATINDEX 18 4 1
Periódicos Capes 5223 138 61
Total de Trabalhos 9405 276 134
Fonte: organização do autor (2022)
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Produção Acadêmica - Formação de Professores EPT - Rede Federal (2000 - 2020)
Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5
Unidades
Categorias/Temas Quant. Região Quant. Quant. Instituições Quant. Categoria Administrativa Quant. Ano Quant.
Federadas
Formação Continuada 58 Sul 39 RS 24 UFSM 11 Universidade 55 2020 21
Federal
Formação Inicial 14 Sudeste 38 MG 17 UFRN 7 RFEPCT 53 2019 15
Políticas de Formação 14 Nordeste 30 RN 13 IFSC 6 Pública Estadual 9 2018 37
Universidade
Saberes 14 Centro-Oeste 18 SP 12 IFRN 6 Municipal 1 2017 26
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com apenas duas instituições (UFRN e IFRN) foi responsável pela produção
de 13 trabalhos, mantendo-se à frente de São Paulo, que participou com 12
pesquisas distribuídas entre 10 diferentes instituições de ensino.
Rio Grande do Sul lidera a lista de estados com maior produção sobre
a formação de professores em EPT na RFEPCT com 24 trabalhos e possui
duas instituições de ensino entre as três com o maior número de produções
sobre o tema, a saber: UFSM (11) e IFRS (6).
Quanto às regiões administrativas, a Coluna 2 é encabeçada pela Região
Sul com 39 trabalhos, seguida das Regiões Sudeste e Nordeste com 38 e 30
produções, respectivamente. As Regiões Centro-Oeste e Norte registram
os dois menores índices de trabalhos produzidos: respectivamente 18 e 9. A
esse respeito é interessante observar que, segundo Cunha (2005), as escolas
técnicas federais se distribuíram pelo território nacional tendo como fator
indicativo, sobretudo, a dinâmica de industrialização adotada pelo governo
federal ao longo do tempo.
Por fim, a coluna de maior relevo, Coluna 1, apresenta um registro
numérico das oito categorias dentro das quais se classificaram os 134
trabalhos dedicados à formação docente em EPT. Nela, destaque é dado
aos processos formativos em EPT, uma vez que somados os trabalhos que
correspondem ao tema da formação de professores, estes totalizam 64,1%
do total dos trabalhos analisados e estão distribuídos em três categorias, a
saber: formação continuada (58), formação inicial (14) e políticas de for-
mação docente para a EPT (14).
Quanto à formação continuada, merecem menção o quantitativo de
trabalhos voltados à discussão da formação dos professores não licencia-
dos (18), bacharéis e tecnólogos. Esses trabalhos investigam, sobretudo, a
formação pedagógica necessária a esses professores em contraste com os
conhecimentos técnicos adquiridos durante a formação inicial.
Outros 17 trabalhos investigam a atuação e o perfil do professorado
em EPT discutindo os fundamentos da educação profissional e suas rela-
ções com a docência, os saberes, o currículo dos IFs e a docência no ensino
médio integrado.
Estudos do tipo estado da arte e/ou estado do conhecimento somam
nove trabalhos dedicados à investigação da formação do professor na
modalidade. Além destes, outros cinco trabalhos se voltam ao estudo da
formação continuada em EPT, tendo em vista a preparação do professor
para enfrentar temas como a evasão (4) e a inclusão discente (1). Os pro-
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. São Paulo:
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SOBRE OS AUTORES
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