Hindawi Publishing Corporation

Journal of Toxicology
Volume 2016, Artigo ID 1250387, 10 páginas
http://dx.doi.org/10.1155/2016/1250387

Artigo de revisão

Investigando o potencial terapêutico de Trigonella foenum-graecum L.

como nosso mecanismo de defesa contra várias doenças humanas

Shivangi Goyal, Nidhi Gupta e Sreemoyee Chatterjee

Departamento de Biotecnologia, The IIS University, Gurukul Marg, SFS, Mansarovar, Jaipur, Rajasthan 302020, Índia

A correspondência deve ser endereçada a Sreemoyee Chatterjee; sreemoyee.chatterjee@iisuniv.ac.in Recebido em 30 de setembro de

2015; Aceito em 14 de dezembro de 2015

Editor Acadêmico: Brad Upham

Copyright © 2016 Shivangi Goyal et al. Este é um artigo de acesso aberto distribuído sob a Licença de Atribuição Creative Commons, que permite o uso irrestrito,
distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o trabalho original seja devidamente citado.

O estilo de vida atual, o estresse e a poluição aumentaram dramaticamente a progressão de várias doenças em humanos. Globalmente, os cientistas procuram agentes
terapêuticos que possam curar ou retardar o aparecimento de doenças. Desde tempos imemoriais, as plantas medicinais têm sido utilizadas com frequência na terapêutica. De
muitas dessas plantas, o feno-grego é uma das ervas mais antigas que foram identificadas como uma importante planta medicinal pelos pesquisadores em todo o mundo. É
potencialmente benéfico em várias doenças, como diabetes, hipercolesterolemia e inflamação, e provavelmente em vários tipos de câncer. Possui aplicações industriais, como
síntese de hormônios esteróides. Suas propriedades medicinais e seu papel no domínio clínico podem ser atribuídos aos seus constituintes químicos. Os três principais
constituintes químicos que foram identificados como responsáveis pelos principais efeitos na saúde são galactomanana, 4-OH isoleucina e saponina esteróide. Numerosos
experimentos foram realizados na Vivo e em vitro para efeitos benéficos tanto do produto químico bruto quanto de seu constituinte ativo. Devido ao seu papel na área da saúde,
a indústria de alimentos funcionais tem se referido a ele como um nutracêutico potencial. Este artigo trata de vários benefícios medicinais do feno-grego e sua potencial
aplicação como agente terapêutico contra diversas doenças.

1. Introdução
Muitos produtos químicos são encontrados pelo homem acidentalmente
porque estão na atmosfera ou por contato durante atividades ocupacionais
e recreativas ou por ingestão de aditivos alimentares. É concebível que
alguns produtos químicos possam ser inadvertidamente liberados no meio
ambiente e, portanto, sejam prejudiciais à saúde humana. Com o aumento
da taxa de utilização de industrialização e emissão de exaustão de diesel e
fumaça de cigarro; é óbvio que os produtos químicos são capazes de
produzir efeitos indesejáveis nos tecidos biológicos. O índice de poluição
do ar correlacionou-se com o trato respiratório e digestivo e urogenital,
sangue e câncer de pele. Estima-se que a poluição do ar seja responsável
por 80% das mortes prematuras, enquanto 14% da taxa de mortalidade se
deve a doenças crônicas, de acordo com dados da Organização Mundial
da Saúde (OMS).
Uma série de produtos químicos ambientais, tanto produzidos pelo homem
como de ocorrência natural, estão sob forte suspeita de serem cancerígenos, os
quais são importantes na etiologia do câncer. Os hidrocarbonetos policíclicos
aromáticos (PAHs) são poluentes ambientais ubiqüos e representam uma das
poucas classes claramente definidas de produtos químicos responsáveis pelo
desenvolvimento de câncer de pele. Os seres humanos estão constantemente
expostos aos PAHs através do ar poluído, fumaça de cigarro, escapamento de
automóveis e outros poluentes transportados pelo ar [1]. Os hidrocarbonetos
policíclicos variam em suas potências cancerígenas; por exemplo, o composto
dibenz [a, c] antraceno tem muito pouca atividade carcinogênica [2]. Entre os
carcinógenos de hidrocarbonetos mais potentes estão o 3-metilcolantreno e o
7,12-dimetilbenz [a] antraceno (DMBA) [3]. DMBA atua como um iniciador de tumor,
fazendo as mutações necessárias em tumores de pele induzidos quimicamente em
camundongos. Este DMBA, um hidrocarboneto aromático policíclico, é atualmente o
agente iniciador mais freqüentemente utilizado, mas agentes adicionais podem servir
como iniciadores químicos. A exposição sistêmica ao DMBA é geralmente eficaz; no
entanto, é frequentemente aplicado topicamente para induzir a pele
2 Journal of Toxicology
carcinogênese em modelos murinos de papilomagênese cutânea em dois estágios [4].
Entre vários tipos diferentes de cânceres conhecidos, o câncer de pele é
considerado o tumor maligno mais incomum do mundo; entretanto,
observou-se que a taxa de aumento do câncer de pele ao longo dos anos é
progressiva [5]. De acordo com a pesquisa, houve um aumento de 65% na
incidência desde
1980. Nos Estados Unidos, mais de 33% dos cânceres são de pele, enquanto as
estatísticas na Índia respondem por 1-2% dos cânceres diagnosticados. Os
pesquisadores relataram o carcinoma basocelular como a forma comum de câncer
de pele em todo o mundo, enquanto o carcinoma espinocelular é conhecido por ser
a forma mais prevalente de câncer de pele na Índia. O câncer de pele pode ser
dividido em duas formas: cânceres de pele não melanoma (NMSCs) e cânceres de
pele melanoma (MSCs). Tanto o carcinoma de células escamosas (SCC) quanto o
carcinoma basocelular (CBC) vêm sob o título de NMSCs [6].
Vários estudos têm sido feitos por pesquisadores ao redor do mundo para
descobrir estratégias de prevenção e tratamento do câncer. Terapias
tradicionais como radiação, quimioterapia e cirurgia têm sido usadas, mas os
efeitos colaterais graves costumam forçar os pacientes a não optar por elas.
Para a incidência, o tratamento contra o câncer de mama utilizou quimioterapia
sistêmica e não deu resultados satisfatórios [7]. Da mesma forma, o uso da
doxorrubicina como agente quimioterápico contra o tratamento do câncer de
mama não só foi menos eficaz, mas também tóxico para os tecidos normais [8].
Assim, a quimioprevenção fornece uma estratégia promissora para combater
doenças terríveis como o câncer, vários efeitos adversos como a osteoporose e
doenças degenerativas [9]. Prevenção, inibição da progressão e reversão das
condições fisiológicas normais pelo uso de produtos naturais, produtos
biológicos, ou agentes sintéticos, são chamados de quimioprevenção. Esses
produtos / extratos naturais na forma de componentes da dieta diária possuem o
potencial de reduzir os efeitos tóxicos gerados pela quimioterapia. De acordo
com o estudo epidemiológico, o consumo de frutas e hortaliças resultou em
redução de 50% no desenvolvimento e incidência do câncer. F'guyer em seu
estudo sugeriu fitoquímicos como a curcumina, extratos de chá verde, gingerol e
quercetina que poderiam lutar contra as espécies reativas de oxigênio (ROS) da
pele e podem ajudar no tratamento contra a carcinogênese cutânea [10]. Com o
início de pesquisas mais amplas envolvendo observações pré-clínicas e clínicas
em quimioprevenção, dados valiosos foram gerados. Isso poderia ser benéfico
na prevenção do início da doença, suprimindo seu progresso e desenvolvendo
uma perspectiva para a quimioprevenção como uma estratégia desafiadora e
racional para o futuro. Descobertas anteriores envolveram o isolamento de
drogas anticâncer de plantas como
Catharanthus roseus, Camptotheca acuminate e Taxus
brevifolia. Alguns deles são usados atualmente como drogas anticâncer
em potencial, como Taxol, Vincristina, Vinblastina e Camptotecina [11]. O
extrato de casca de frutas cítricas contendo compostos fenólicos e
flavonóides é conhecido por ser um potencial antioxidante natural [12].
Abordagens polivalentes das plantas que oferecem funções antioxidantes,
antiinflamatórias, antidiabéticas e outras as tornaram o candidato potencial
e indispensável para a descoberta da droga sem prejudicar a fisiologia
normal do corpo humano.
Uma das plantas tradicionalmente conhecidas é Trigonella
foenum-graecum ( L.) (feno-grego). Ela cresce uma vez por ano e é uma
planta autopolinizadora. Espécies de Trigonella são amplamente distribuídos
em todo o mundo. A planta foi encontrada principalmente nos continentes da
Ásia (Índia e China), partes da Europa, África, Austrália e América do Norte e
do Sul [13]. Possui dois cotilédones e pertence à subfamília Papilionaceae,
família Leguminosae (Fabaceae). O gênero,
Trigonella, é uma palavra grega que significa "três ângulos" e a palavra
feno-grego que é derivada de foenum-graecum
significa feno grego. A presença de uma gama complexa de fitoquímicos
importantes torna o feno-grego uma das plantas medicinais importantes. As
folhas e sementes de methi (nome indiano) têm sido amplamente utilizadas
para preparar extratos e pós para usos medicinais [14]. Cientistas
relataram vários usos medicinais de sementes de feno-grego, como
remédios para diabetes e hipercolesterolemia, proteção hepatoprotetora
contra radicais livres e proteção contra câncer de mama e cólon [15]. Esses
papéis protetores são possíveis devido aos metabólitos secundários não
nutritivos, também conhecidos como fitoquímicos. Os principais
constituintes que estão presentes nas sementes de feno-grego são
carboidratos, proteínas, lipídios, alcalóides, flavonóides, fibras, saponinas,
saponinas esteróides, vitaminas e minerais,
2. Feno-grego como potencial agente terapêutico contra
várias doenças
Além do uso em produtos de panificação, laticínios congelados, condimentos, especiarias, picles e
bebidas, o feno-grego é conhecido por ter vários efeitos benéficos à saúde. Úlceras gástricas podem
ser facilmente tratadas com sementes de feno-grego. O óleo de semente atua como um emoliente e
torna a pele mais lisa e macia. A ação purificadora do feno-grego o torna uma planta valiosa, pois
ajuda a purificar o sangue, limpar o sistema linfático e desintoxicar o corpo. Em doenças como febre
do feno e sinusite, pode ser usado. As sementes são consideradas úteis em doenças cardíacas e
afrodisíacas e como galactogogo na promoção da lactação [17]. Diferentes regiões do mundo usam
feno-grego para diferentes fins; por exemplo, na China, as sementes são usadas para tratar câncer
cervical e para problemas renais. As partes aéreas das plantas são usadas para tratar cólicas
abdominais durante a diarreia no Oriente Médio e nos Bálcãs. No sul da Índia, as sementes torradas
são usadas como tratamento para a disenteria. Os pacientes com varíola também recebem uma
infusão de sementes como agente de resfriamento. Por ser um produto natural para a saúde, é
capaz de tratar e curar doenças, proporcionando benefícios médicos e à saúde. Como resultado
disso, tem sido considerado um nutracêutico potencial [18]. Além dos usos medicinais tradicionais,
descobriu-se que o feno-grego possui muitas propriedades farmacológicas, como antidiabética,
antinociceptiva, anticarcinogênica, antioxidante, antiinflamatória e hipocolesterolêmica, as quais são
discutidas em detalhes a seguir. As tabelas 1 (a) e 1 (b) mostram diferentes atividades Os pacientes
com varíola também recebem uma infusão de sementes como agente de resfriamento. Por ser um
produto natural para a saúde, é capaz de tratar e curar doenças, proporcionando benefícios médicos
e à saúde. Por isso, tem sido considerado um potencial nutracêutico [18]. Além dos usos medicinais
tradicionais, descobriu-se que o feno-grego possui muitas propriedades farmacológicas, como
antidiabética, antinociceptiva, anticarcinogênica, antioxidante, antiinflamatória e hipocolesterolêmica,
que são discutidas em detalhes a seguir. As tabelas 1 (a) e 1 (b) mostram diferentes atividades Os
pacientes com varíola também recebem uma infusão de sementes como agente de resfriamento.
Por ser um produto natural para a saúde, é capaz de tratar e curar doenças, proporcionando
benefícios médicos e à saúde. Como resultado disso, tem sido considerado um nutracêutico
potencial [18]. Além dos usos medicinais tradicionais, descobriu-se que o feno-grego possui muitas propriedades farmaco
2.1. Atividade antidiabética. Um dos metabólicos crônicos
doenças é diabetes mellitus, que ocorre como resultado de
Journal of Toxicology 3

Tabela 1: (a) Diferentes atividades farmacológicas na Vivo. ( b) Diferentes atividades farmacológicas em vitro.

(uma)

Modo de
Atividade Dose Contente Parâmetros Referência
Veículo de aplicação

Aquoso e inibição do azeite mamário

200mg / kg b.wt Flavonóides - [35]
hiperplasia
100mg / kg e Intraperi-
- Etanólico Alterações das células ascíticas [36]
200mg / kg b.wt toneal

Saponinas,
Anticâncer 25– flavonóides, Geral: incidência de tumor;
Oral Metanol [39]
800mg / kg b.wt alcalóides e bioquímicos: fígado GSH e LPO
galactomananos
Saponinas, Inibição da carcinogênese do cólon pela
2 g / kg b.wt flavonóides e oral - modulação da atividade da glucuronidase e da [41]
fibra mucinase

Redução da glicose no sangue e melhora

0,44-1,74 g / kg ⋅ d - Oral Aquoso da hemorreologia [20]
propriedades

50mg / kg b.wt e
Antidiabético - Oral Água Diminuição da glicose no sangue Redução do nível [23]
100mg / kg b.wt

0,5 g / kg b.wt - Oral Alcoólico de glicose no sangue [62]

Aquoso e
1 g / kg b.wt - Oral Efeito hipoglicêmico [63]
metanólico

0,44-1,74 g / kg ⋅ d - Oral Aquoso Redução nos níveis de lipídios no sangue [20]

100mg / kg b.wt - Oral Água Diminuição nos lipídios séricos [23]

Anticolesterol /
Diminuição dos triglicerídeos e colesterol
hipocolesterolêmico 0,5 g / kg - - - [43]
total
30 ou 50 g de extrato de Reduções nos níveis de colesterol plasmático
Saponinas Oral Etanol [62]
etanol / kg b.wt

50– Efeito estimulador no sistema imunológico

- - Aquoso [64]
200mg / kg b.wt
Anti-inflamatório
Eficaz contra inflamação aguda e
150mg / kg b.wt - - Etanólico [65]
crônica

Redução no nível de MDA sérico

0,4 g / kg b.wt - Oral - [66]

Antioxidante 0,11 g / kg b.wt - - - Diminuição da atividade de SOD [67]

Flavonóides e
0,4 g / kg b.wt Oral Aquoso Diminuição do nível de MDA [68]
polifenóis

Flavonóides Aquoso Inibição de E. coli e M. furfur [55]

Antimicrobiano Aquoso, Os extratos metanólicos e etanólicos foram

metanólico, eficazes contra E. coli, S. typhi, e S. aureus [69]
e etanólico
(b)

Atividade Dose Constituinte Veículo Parâmetros Referência

Radicais hidroxila de eliminação, DPPH, abts, alterações em LPO,

20–
Metanol SOD e inibição da peroxidação lipídica induzida
22
por HO [27]
Polifenóis
• 100 g / mL
Antioxidante

25– Flavonóides e
Etanólico Eliminação de DPPH e inibição da peroxidação lipídica [65]
Alcalóides 200mg / mL
Indução de apoptose em células de câncer de cólon humano HT-29
[30]

Inibição da proliferação celular na linha celular de

Anticâncer Diosgenina [38]
osteossarcoma humano 1547

Diosgenina Clorofórmio matou células mamárias imortalizadas humanas MCF-7 [40]

Citotóxico para a linha de células de câncer de mama e de próstata
Etanólico
4 Journal of Toxicology
(b) Continuação.
Atividade Dose Constituinte Veículo
0,33 e / ou saponina, sapogenina,
Etanólico
3,3mg / mL de diosgenina, e
trigonelina
Antidiabético
Hidro-
1 g / dia 4-hidroxiisoleucina
alcoólico
5–20mM - Aquoso
Saponina Inibição metanólica de TNF- • em linhas de células THP-1 e contidas
Anti-
inflamatório
Saponina esteróide Aquoso
16– Atividade antimicrobiana metanólica contra Pseudomonas spp. e E.
Óleo essencial antimicrobiano de 128mg / mL e acetona coli
100mg Defensin
metabolismo desordenado de carboidratos, proteínas e lipídios. Embora várias
formas de tratamento estejam disponíveis em termos de medicamentos e insulina
injetável, eles são acompanhados de efeitos colaterais. O diabetes mellitus pode
ser regulado pelos hábitos alimentares que não só oferecem uma abordagem
econômica, mas também são ricos em constituintes químicos que ajudarão na
manutenção do nível de glicose no sangue. Uma das plantas herbáceas bem
estudadas é o feno-grego, que tem sido bastante pesquisado a respeito de seus
efeitos sobre o diabetes. Em um dos estudos publicados por Raju et al., Está
documentado que sementes, folhas e seus extratos são um bom agente em nossa
luta contra o diabetes [19]. Xue et al., Induziu diabetes por estreptozotocina em
ratos e o efeito do extrato de semente de água de feno-grego foi determinado por
meio de três níveis de dose diferentes por intubação intragástrica. Observou-se
que houve ganho de peso nos camundongos tratados com feno-grego em
comparação ao grupo que recebeu apenas estreptozotocina. Além disso, o nível de
glicose no sangue diminuiu muito em comparação com o grupo que recebeu
apenas estreptozotocina [20]. Resultados semelhantes foram obtidos no estudo
feito por outro grupo de pesquisadores que descobriram que houve um aumento no
peso corporal de coelhos que foram suplementados com feno-grego em
comparação com os coelhos diabéticos induzidos por monohidrato de aloxano. O
nível de glicose plasmática foi reduzido pela administração oral de pó de sementes
de feno-grego não apenas em coelhos diabéticos, mas também em coelhos não
diabéticos [21]. Ramesh et al. estudaram o efeito de sementes de feno-grego em
ratos diabéticos induzidos por aloxana. A análise histopatológica do pâncreas de
controles com placebo foi realizada em que ácinos e citosol normais foram
observados nas ilhotas de Langerhans. Mas houve um extenso dano às ilhotas de
Langerhans e dimensões reduzidas das ilhotas no diabetes induzido por aloxana.
As ilhotas de Langerhans em ratos diabéticos que foram tratados com extrato de
feno-grego foram restauradas [22].
Um composto ativo também pode ser isolado do extrato bruto que pode
desempenhar um papel benéfico contra o nível de glicose. Um desses estudos foi
feito por Moorthy et al. que isolou GII do extrato aquoso de sementes de
feno-grego. Este composto isolado foi capaz de reduzir a glicose no sangue em
teste de tolerância à glicose em coelhos subdiabéticos e moderadamente
diabéticos. Este composto isolado ainda apresentou resultados melhores do que
a tolbutamida padrão [23].
Parâmetros Referência
Inibição da captação de glicose [70]
Pancreático direto •- estimulação celular, esvaziamento gástrico
[71]
retardado e inibição do transporte de glicose
Redução V max de d (+) - captação de glicose [72]
[48]
síntese de melanina em células de melanoma murino B16F-1
Efeitos de eliminação de radicais peroxil e redução de
[73]
liberação de ROS da mucosa inflamada
[53]
Inibe a propagação micelial de Rhizoctonia solani [57]
Mesmo na medicina popular egípcia, o feno-grego ocupava um lugar
importante como agente hipoglicêmico. Em um em vitro estudo sendo feito por
Gad et al., o extrato de feno-grego de uma maneira dependente da dose foi capaz
de inibir a atividade da -amilase. A mais na Vivo estudo concluído e •
confirmado em vitro
inibição, pois mostrou supressão da digestão e absorção do amido em
ratos normais, sugerindo que o efeito hipoglicemiante do extrato vegetal
usado foi mediado pelo efeito mimético da insulina [24].
Sharma observou os efeitos em pacientes humanos que reduziram a
concentração de glicose no sangue após o consumo das sementes ou das
folhas. Maior quantidade de redução foi observada usando a semente inteira
seguida da goma isolada de sementes cozidas ou não cozidas [25]. Em
outro estudo do mesmo grupo, foi observado que, no consumo consecutivo
de sementes de feno-grego, o colesterol total sérico, o colesterol LDL e
VLDL e os triglicerídeos foram significativamente reduzidos, mas nenhum
efeito sobre os níveis de colesterol HDL foi encontrado [26]. Os constituintes
importantes que são responsáveis por gerar os efeitos antidiabéticos são a
fração de fibra solúvel rica em galactomanana, saponina e um aminoácido
chamado 4-hidroxileucina que ajudou a aumentar a insulina em ratos
hiperglicêmicos e humanos [27].
2.2. Atividade antioxidante. Os radicais livres estão sendo estudados pelos
pesquisadores há muito tempo, pois os radicais são uma fonte de ROS que
dificultam a estrutura da membrana lipídica e, assim, iniciam a cascata de
eventos que levam a várias doenças. Para suprimir a geração de radicais
livres, os produtos naturais têm sido considerados remédios seguros e
eficazes. Um dos extratos de ervas com potencial antioxidante conhecido é
o feno-grego. Vários estudos foram feitos pelos pesquisadores para
determinar o potencial antioxidante do feno-grego. Kaviarasan et al.
conduziu experimentos em fígado de rato para avaliar o potencial
antioxidante das sementes de feno-grego e descobriu-se que o extrato
metanólico da semente foi capaz de extinguir os radicais livres [28]. Este
grupo em outro conjunto de experimentos investigou o efeito protetor do
extrato de polifenol de sementes de feno-grego.
extrato de polifenol de semente de feno-grego (200mg kg -1 dia -1) houve redução
significativa dos níveis de produtos da peroxidação lipídica e do teor de
carbonil proteico. Também havia um
Journal of Toxicology
aumento nas atividades das enzimas antioxidantes junto com a restauração
dos níveis dos grupos tiol [29]. Estudo semelhante foi realizado por
Thirunavukkarasu et al. em ratos usando extrato aquoso de sementes de
feno-grego. O etanol foi alimentado por 60 dias para induzir toxicidade em
ratos, o que resultou no aumento das atividades de aspartato
transaminase, alanina transaminase e fosfatase alcalina. No entanto, a
administração simultânea de extrato aquoso de sementes de feno-grego
resultou em um aumento do nível de antioxidantes e evitou um aumento
adicional na peroxidação lipídica. A administração de extrato aquoso de
sementes pode resultar na prevenção do vazamento enzimático e no
aumento da peroxidação lipídica e aumento do potencial antioxidante.
Os constituintes considerados responsáveis são os flavonóides e os
compostos fenólicos que geralmente marcam a sua presença no sistema de
solventes polares devido à sua natureza autopolar. Assim, devido à capacidade
dos extratos de feno-grego para extinguir os radicais, pode ser um candidato útil
para aliviar os efeitos prejudiciais de várias doenças e, portanto, pode ser usado
para fins de tratamento.
2.3. Atividade antitumoral e anticarcinogênica. O químico
os constituintes do feno-grego com atividade anticâncer são os fitoestrógenos e
as saponinas [31]. As saponinas inibem seletivamente a divisão celular em
células tumorais e também podem ativar programas apoptóticos que podem
levar à morte celular programada [32]. Em um na Vivo estudo realizado em ratos,
o azoximetano foi usado para induzir o câncer de cólon. O efeito do pó de
sementes de feno-grego junto com seu composto bioativo diosgenina foi
verificado e observou-se que tanto o extrato bruto quanto a diosgenina foram
capazes de inibir a formação de focos de cripta aberrante (ACF) que podem ser
observados como lesão pré-neoplásica. Após a resposta positiva do extrato em na
Vivo
experimento, o potencial anticâncer da diosgenina foi explorado em em vitro experimentos.
Foram utilizadas células de câncer de cólon humano HT-29 e foi verificado que
a diosgenina inibiu a proliferação de células juntamente com a indução de
apoptose. O efeito na apoptose pode ser validado pela observação do efeito
nas proteínas apoptóticas. A diosgenina suprimiu a expressão da proteína
pró-apoptótica bcl-2 e houve um aumento na expressão da caspase-3, uma
proteína antiapoptótica [31].
Shishodia e Aggarwal relataram que a diosgenina tem atividade anticâncer no
câncer ósseo. Ele suprimiu a proliferação celular e o desenvolvimento de células
ósseas por meio da inibição do fator de necrose tumoral [33]. A protodioscina, uma
saponina furostanol isolada do feno-grego, também induz alterações apoptóticas que
levam à morte em uma linha celular leucêmica (HL-60) [34]. Vários estudos sobre as
propriedades anticâncer dos constituintes químicos do feno-grego foram realizados e
mostraram resultados positivos. Alguns constituintes dos alcalóides, chamados
“trigonelina”, revelaram potencial para uso na terapia do câncer [35].
Na Vivo O efeito citostático e citotóxico do extrato de sementes de feno-grego
foi estudado. O câncer de mama no modelo mamífero, ou seja, ratas Wistar, foi
induzido por DMBA, um hidrocarboneto aromático policíclico. A inibição da
hiperplasia mamária e a diminuição em sua incidência foram observadas após o
extrato aquoso de sementes de feno-grego ser administrado diariamente ao
5
ratos com uma dose de 200mg / kg de peso corporal por 120 dias. A diosgenina
demonstrou suprimir a osteoclastogênese induzida por uma citocina, RANKL, por
meio da ativação de NF- ••. Uma dose crescente de diosgenina inibiu o TNF- • fatores
de transcrição ativados, como NF- •• e Akt. Assim, a diminuição na proliferação
celular pela diosgenina foi devido à sua inibição no NF- •• produtos genéticos
regulados. A linha celular usada no experimento foram células de leucemia
mielóide crônica humana (KBM-5) [36]. O extrato etanólico da semente mostrou
efeito antineoplásico contra células do Carcinoma de Ascite de Ehrlich em
camundongos. A administração intraperitoneal do extrato resultou na mudança no
número e no padrão de crescimento das células ascíticas e o crescimento do
tumor também pareceu ser significativamente inibido [37].
Em vitro estudos do extrato de semente etanólica revelaram seu efeito citotóxico
em uma série de linhas de células de câncer, como linhas de células de câncer de
mama, linhas de células de câncer de próstata e linhas de células de câncer de pâncreas
[38]. Ainda outro estudo de Moalic et al. foi feito na diosgenina que mostrou seu efeito
inibitório na linha celular de osteossarcoma humano, ou seja, linha celular 1547 [39]. O
mecanismo subjacente foi a interrupção do ciclo celular na fase G1 e a indução da
apoptose. O efeito quimomodulador do extrato da semente de feno-grego foi avaliado
por Chatterjee et al. na carcinogênese cutânea de camundongos em dois estágios.
DMBA e TPA foram usados para induzir o tumor de pele em camundongos que foi
inibido pelo extrato de semente metanólico [40]. O extrato de semente de clorofórmio
também mostrou a morte eficaz de células mamárias imortalizadas humanas MCF-7 por
meio da indução de apoptose [41].
Devasena e Menon observaram que as sementes de feno-grego na
dieta inibiram a carcinogênese do cólon ao modular as atividades de •- glucuronidase
e mucinase [42]. O pó da semente na dieta diminuiu a atividade de •- glucuronidase
de forma significativa e impediu que os carcinógenos livres agissem nos
colonócitos. A mucinase ajudou a hidrolisar a mucina protetora. Isso foi
atribuído à presença de fibras, flavonóides e saponinas.
2.4. Atividade hipocolesterolêmica. Atividade anticolesterol de
extratos de feno-grego têm sido bem estudados por pesquisadores em todo o
mundo. Estudos foram realizados na Vivo e não se limitaram aos ratos e
camundongos, pois também foram realizados em diferentes espécies de coelhos.
Singhal et al. estudaram que a inclusão de sementes de feno-grego como um
componente da dieta alimentar auxiliou na redução do nível de colesterol em até
42% e 58% tanto no grupo controle quanto no grupo hipocolesterolêmico,
respectivamente [43]. Outro estudo foi feito para testar os efeitos das folhas de
feno-grego no nível de colesterol. Houve uma redução no colesterol total no
sangue, LDL, nível de VLDL e triglicerídeos e houve um aumento no nível de
colesterol HDL após o consumo de folhas secas de feno-grego em coelhos Albino
[44]. A presença de colesterol no plasma é um indicador de doença coronariana.
Os pesquisadores estudaram o efeito do extrato de semente de feno-grego no perfil
lipídico do plasma. A administração de sementes de feno-grego e seus extratos
diminuíram significativamente o colesterol plasmático, triglicerídeos e colesterol
LDL. No entanto, o nível de colesterol HDL foi considerado constante; ou seja,
nenhum efeito foi registrado nele [45].
O isolamento de um composto denominado GII a partir do extrato de
semente de feno-grego com água alterou o nível de soro
6 Journal of Toxicology
lipídios em coelhos induzidos por diabetes. O GII conseguiu reduzir o nível de
colesterol total e aumentar o colesterol HDL, que é um indicador de colesterol
bom. Houve uma redução nos triacilgliceróis, fosfolipídios e ácidos graxos
livres [23]. Os constituintes químicos responsáveis pela atividade são as
saponinas, especificamente a diosgenina, a galactomanana e a fibra.
2,5. Atividade Antigenotóxica. Alguns pesquisadores usaram sistemas de plantas
para examinar o efeito antigenotóxico do feno-grego. Ensaio de aberração
cromossômica no Allium root é um dos ensaios mais estabelecidos para monitorar a
toxicidade no nível do gene. As células do meristema da ponta da raiz da cebola
foram tratadas com trióxido de cromo tóxico. O extrato metanólico das folhas de
feno-grego mostrou diminuição dependente da dose na aberração cromossômica
em Allium cepa raízes. Estudos também foram feitos em sistemas microbianos para
observar o efeito antimutagênico do feno-grego. O extrato aquoso de sementes de
feno-grego inibiu a atividade mutagênica dos mutagênicos de ação direta contra
Salmonella typhimurium [ 46].
2.6. Atividade antiinflamatória. Feno-grego por muitos
anos tem sido usado como um medicamento tradicional em vários países como
o Irã, sul da Índia e países africanos como um remédio para inflamação e seus
efeitos relacionados. Os principais constituintes químicos responsáveis pela
atividade antiinflamatória são alcalóides, saponinas e flavonóides. Sharififara et
al. estudou o na Vivo efeito do extrato metanólico usando sistema à base de
creme. A inflamação em termos de edema foi induzida em ratos Wistar usando
careegenan e o efeito antiinflamatório foi observado tanto pela administração
intraperitoneal quanto pela aplicação tópica na forma de creme [47].
Kawabata et al. estudaram o efeito antiinflamatório e antimelanogênico
em em vitro sistema usando a linha de células humanmonocíticas (THP-1)
[48]. Produção de citocinas inflamatórias, como IL-1, IL-6 e TNF- • foi
iniciada com acetato de miristato de forbol. A ação inibitória do extrato de
feno-grego com metanol como sistema solvente foi observada com
supressão em TNF- • Produção. O extrato foi ainda submetido ao
isolamento de compostos bioativos como saponina e dois outros
compostos que também inibiram outras citocinas como IL-1 e IL-6 junto
com TNF- •.
Os efeitos inibitórios eram dependentes da concentração. Alguns resultados contrastantes em
comparação com em vitro estudo também foram evidentes em na Vivo sistema conforme
estudado por Raju e outros. Os níveis de proteína TNF- no fígado e plasma de ratos obesos
foram encontrados •
d
ser regulado positivamente quando o feno-grego era consumido por via oral. Este é um
indicador da atividade oposta da semente de feno-grego na produção de TNF- •. Existem
alguns mecanismos complexos (por exemplo, digestão, absorção e metabolismo) pelos
quais as substâncias administradas por via oral podem modular os mediadores
biológicos
na Vivo. Os resultados opostos na produção de TNF- pelo feno-grego podem
ser entendidos em termos da diferença. • e entre em vitro e na Vivo sistemas
[48]. Outro estudo realizado por Sumanth et al. envolveu a observação do
efeito antiinflamatório contra a produção da úlcera. Estresse de imersão e
indometacina foram usados para induzir úlcera em ratos. O extrato aquoso
de sementes de feno-grego apresentou efeito antiúlcera calculado pelo índice
de úlcera [49]. A atividade protetora do extrato contra úlcera pode ser
atribuída ao seu conhecido
atividade antioxidante. Não só sementes, mas também atividade antipirética e
antiinflamatória das folhas de T. foenum-graecum
foram relatados [50]. Em linhas semelhantes, Ravichandiran e Jayakumari
compararam a atividade antiinflamatória de um composto bioativo isolado de
extratos de sementes e folhas de feno-grego e seus extratos aquosos tanto em na
Vivo e em em vitro sistemas. Observou-se que a fração clorofórmica das
sementes e o extrato aquoso das folhas de feno-grego foram eficazes contra a
atividade antiinflamatória [51].
Em um estudo recente, foi observado que quando o feno-grego foi administrado a
camundongos diabéticos, a infiltração de macrófagos no tecido adiposo foi inibida. Além
disso, os níveis de expressão de mRNA de genes inflamatórios também foram
reduzidos. Também é sugerido que o feno-grego acelera o processo de cicatrização de
feridas em ratos feridos na região posterior do pescoço devido ao seu potencial
antioxidante [52].
2.7. Actividade antimicrobiana. Nos últimos anos, os cientistas têm trabalhado
em extratos naturais para avaliar as propriedades antimicrobianas para o
desenvolvimento de novas terapêuticas. Vários sistemas de planta, como Coriandrum
sativum, Curcuma
longa, limão cítrico, e Ocimum sanctum estive estudando
ied pelos cientistas que exibiram ação antimicrobiana. Entre várias variedades
de extratos de ervas, o feno-grego também é um dos candidatos que foram
testados quanto à sua atividade contra uma ampla variedade de
microorganismos como bactérias, vírus e fungos [53-56].
A sensibilidade dos extratos em relação às bactérias depende não
apenas do sistema solvente, mas também do tipo de microrganismos,
como pode ser entendido pelo estudo realizado por Dash et al. [53]. Uma
estratégia diferente foi empregada para preparar o extrato aquoso de
feno-grego por Sheikhlar et al. Junto com seus colegas de trabalho, o
estudo foi conduzido tanto no extrato metanólico quanto no extrato aquoso
contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. Ao contrário dos
resultados obtidos por outros cientistas, este estudo revelou desempenho
do extrato metanólico, enquanto o extrato aquoso não apresentou atividade
em todas as concentrações. Este estudo forneceu uma visão sobre a
dependência da atividade antibacteriana no sistema de solvente que está
sendo escolhido para a preparação do extrato [54]. Chandra et al. E. coli, P.
putida eM. furfur. O extrato foi considerado eficaz contra E. coli e M. furfur mas
não mostrou nenhuma resposta contra P. putida
[55]. O extrato bruto de sementes de feno-grego usando metanol e acetona
foi testado contra as quatro bactérias Gram-negativas e foi observado que
embora o extrato metanólico mostrasse uma ampla gama de especificidade
para várias espécies,
S. typhi apresentou resistência ao extrato acetônico. Também entre todas as
quatro cepas diferentes E. coli foi encontrado para mostrar a maior sensibilidade
para o extrato acetônico, enquanto o extrato metanólico mostrou uma resposta
elevada contra
Pseudomonas spp. Também é sugerido que as sementes germinadas ou
germinadas aumentaram a atividade antimicrobiana especificamente contra H.
pylori [ 56].
Metabólitos secundários encontrados no extrato de sementes de feno-grego
possuíam atividade antimicrobiana, como pode ser entendido por vários estudos feitos
por cientistas. Da mesma forma, estes
Journal of Toxicology
Compostos naturais de ervas
ou microorganismos
Ensaio de citotoxicidade:
em vitro ensaios
em diferentes linhas celulares,
como THP-1 e HeLA
Estudos de toxicidade em Fase I
animais estudos clínicos
Fase IV
estudos clínicos
Desenvolvimento de drogas
Figura 1: Produto fitoterápico como fitofármaco: etapas envolvidas no processo de desenvolvimento do medicamento.
os constituintes podem ser encontrados nas folhas da erva feno-grego, que também
podem exibir as mesmas propriedades. O fungo, sendo um dos microrganismos,
também demonstrou sua sensibilidade a uma das proteínas denominadas defensina
extraída das folhas do feno-grego. A defensina não apenas inibiu a disseminação
micelial de
Rhizoctonia solani mas também inibiu a germinação de esporos e o consequente
crescimento de hifas de Phaeoisariopsis [ 57].
2.8. Efeito gastroprotetor. Além de vários tipos de
extratos, os pesquisadores tentaram extrair óleo da semente de feno-grego, que
também possui propriedades farmacológicas. Uma dessas propriedades é a
atividade gastroprotetora observada no óleo extraído da semente de feno-grego. A
incidência de úlcera gástrica, pontuação média de úlcera e índice de úlcera foram
encontrados significativamente diminuídos em um grupo de camundongos
submetidos à indometacina para induzir úlcera. A diminuição da úlcera gástrica
pode ser atribuída ao ácido fítico, saponinas e trigonelina encontrados no óleo
essencial de feno-grego [58]. Um dos estudos revela efeito protetor do extrato
aquoso de semente de feno-grego contra a esofagite de refluxo (ER) em ratos e,
portanto, seu potencial para ser usado em estudos de ensaios clínicos [59].
Perfil Farmacológico. Veja as Tabelas 1 (a) e 1 (b).
3. Discussão
Com o início da industrialização e do desenvolvimento progressivo, a
confiabilidade dos humanos na máquina aumentou tremendamente. Mas tudo isso
gerou um custo muito alto de poluição e estilo de vida sedentário que resultou no
aumento da incidência de várias doenças. Globalmente, o câncer é uma dessas
doenças que se tornou uma grande ameaça para os humanos. De acordo com os
dados do censo da população indiana, a taxa de mortalidade por câncer na Índia
era alta e alarmante, com cerca de 806.000 casos existentes no final do século
passado [60]. Depois das doenças cardiovasculares, é a causa mais comum de
mortes entre os pacientes na Índia, sendo responsável pela mortalidade de cerca
de 300.000 mortes por ano [61]. A falta de tratamento e diagnóstico oportuno,
juntamente com a pouca disponibilidade de métodos preventivos e
conscientização são as principais razões para tal alta
7
Composto químico puro
Fase II
estudos clínicos
Fase III
estudos clínicos
morbidade e mortalidade associadas ao câncer. Entre a população da
Índia, geralmente todos os tipos de câncer foram estudados, embora a taxa
de prevalência seja altamente variável. Os tipos de câncer observados em
pacientes indianos incluem câncer de pele, pulmão, mama, reto, estômago,
próstata, fígado, colo do útero, esôfago, bexiga, sangue e boca. Fatores
internos e externos parecem ser responsáveis pela causa do câncer. Os
fatores internos são mutações genéticas e hormonais, más condições
imunológicas e fatores externos ou ambientais incluem hábitos alimentares,
industrialização, crescimento populacional excessivo, poluição do ar, água
e solo, uso excessivo de inseticidas e pesticidas e muitos mais. Visto que a
Índia é uma economia em crescimento,
Os produtos naturais derivados de ervas e microorganismos têm
desempenhado um papel crucial em vários setores por muitos séculos,
sendo um deles o tratamento de doenças e a gestão da saúde. Apesar de
seu uso generalizado, existem algumas lacunas que precisam ser
preenchidas. O extrato bruto das ervas é uma mistura complexa de muitos
compostos que torna difícil desvendar a propriedade de um composto
específico. Portanto, isolar um composto bioativo pode atuar como um
ponto de partida para o desenvolvimento do medicamento. Além disso,
deve ser dada ênfase à segurança, eficácia e toxicidade da preparação
derivada de plantas medicinais. A quantidade da dose também é um fator
importante na toxicidade e, portanto, deve ser levada em consideração.
Como resultado, o efeito final pode ser maximizado e funcionará como uma
bênção para o setor de saúde.
4. Conclusão
Nesta revisão, foram feitas tentativas para descrever a fitoquímica relatada
do feno-grego e seus usos farmacológicos. Devido aos seus efeitos
medicinais, muitos cientistas consideram o feno-grego como um
nutracêutico potencial. O clínico
8 Journal of Toxicology
os usos do feno-grego podem ser atribuídos aos ricos constituintes químicos que
possui. Esses produtos químicos o tornam um forte candidato em todos os domínios,
pois ajudam a aliviar a dependência de drogas sintéticas, bem como de outros
tratamentos caros para curar doenças. Mais pesquisas e investigações podem ser
feitas para isolar o composto bioativo do extrato bruto para o desenvolvimento de
drogas, visto que ele tem um futuro promissor no campo de produtos naturais para a
cura de doenças. Estudos de pesquisa adequados, juntamente com ensaios clínicos
planejados, são a necessidade do momento para que o produto natural da planta
possa produzir resultados frutíferos para a humanidade.
Conflito de interesses
Os autores declaram não haver conflito de interesses quanto à publicação
deste artigo.
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