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EFEITOS DA TERAPÊUTICA EXPERIMENTAL COM Agaricus blazei

SOBRE PARÂMETROS HISTOPATOLÓGICOS EM CAMUNDONGOS

Brunna Emanuella França REGO1

Fernando Cezar dos SANTOS2

Cássio Fernando NUNES3

Deison Soares de LIMA4

Recebido em: 27/05/2014 - Aprovado em: 15/09/2014 - Disponibilizado em: 15/12/2014


1
Biomédica. Especialista em Análises Clínicas e mestranda em Patologia Experimental pela Universidade Estadual
de Londrina. E-mail: brusni@hotmail.com
2
Biomédico. Mestrando em Patologia Experimental pela Universidade Estadual de Londrina. E-mail:
fernando.bmed@gmail.com
3
Biólogo. Mestrando em Patologia Experimental pela Universidade Estadual de Londrina. Email:
cassionunes@live.com
4
Biomédico. Docente da Universidade Paranaense. Email: deison@unipar.br

RESUMO
O cogumelo Agaricus blazei (A. blazei), conhecido como cogumelo do sol, é utilizado na medicina alternativa para a
prevenção de diversas patologias como o câncer, hepatopatias e diabetes. Ainda que amplamente utilizado pela
população mundial como um composto medicinal, seus possíveis efeitos adversos não são completamente
conhecidos. Neste contexto, em relato de caso, foi demonstrado que pacientes que faziam o uso prolongado do A.
blazei desenvolveram alterações nas células hepáticas. Com base nisto, o objetivo deste trabalho foi avaliar se o
tratamento crônico de camundongos com o fungo A. blazei pode induzir algum efeito hepatotóxico. Foram utilizados
10 camundongos swiss fêmeas. Os animais do grupo teste (Ab) (n=6) foram tratados com uma dose oral diária de
0,1 ml a uma concentração de 110mg/Kg, por um período de sessenta dias. Os animais do grupo controle (n=4)
foram tratados com PBS. A análise histopatológica demonstrou que não houveram diferenças na morfologia das
células hepáticas entre os grupos Ab e controle. Portanto, sugere-se que o extrato aquoso de A. blazei, nas doses
utilizadas, não teve ação tóxica nas células hepáticas.
Descritores: Cogumelo do sol. Hepatotoxicidade. Plantas medicinais. Medicina Alternativa. Histopatologia.

EFFECTS OF Agaricus blazei EXPERIMENTAL THERAPY ON HISTOPATHOLOGICAL


PARAMETERS IN MICE

ABSTRACT
The mushroom Agaricus blazei (A. blazei), known as cogumelo do sol, is used in alternative medicine for the
prevention of various diseases such as cancer, liver disease and diabetes. Although widely used by the world
population as a medicinal compound, its potential adverse effects are not completely known. In this context, case
report, it was shown that patients who made extensive use of A. blazei developed abnormal liver cells. Based on this,
the objective of this study was to evaluate whether chronic treatment of mice with the fungus A. blazei may induce
some hepatotoxic effect. 10 female Swiss mice were used. The animals in the test group (Ab ) (n = 6) were treated
with a daily oral dose of 0.1 ml at a concentration of 110mg/Kg , for a period of sixty days. The control group (n =
4) were treated with PBS. Histopathological analysis showed that there were no differences in the morphology of
liver cells between Ab and control groups. Therefore, it is suggested that the aqueous extract of A. blazei in the
doses used, had no toxic effects on liver cells.
Descriptors: Cogumelo do Sol. Hepatotoxicity. Medicinal plants. Alternative Medicine. Histopathology.

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INTRODUÇÃO possuírem substâncias tóxicas capazes de
Estima-se que no Brasil existam lesionar órgãos ou tecidos (RITTER et al.,
entre 55 e 80 mil espécies vegetais na 2002).
Amazônia, sendo que uma pequena porção
Os cogumelos são considerados
das plantas conhecidas como medicinais
medicamentos de origem natural com alto
foram estudadas cientificamente (NOVAIS,
valor medicinal, sendo utilizados como
2008). Não basta comprovar apenas o efeito
alimentos nutracêuticos e/ou terapêuticos
terapêutico da droga, é necessário também
por exercerem diferentes atividades
confirmar sua inocuidade avaliando os
biológicas. Existem aproximadamente
riscos de seu uso. Para a toxicologia, é
10.000 espécies de cogumelos, onde 700 são
preciso considerar que uma planta medicinal
comestíveis, 50 a 200 apresentam
ou um possível medicamento fitoterápico
propriedades medicinais e 50 são
pode apresentar não somente efeitos
considerados venenosos (FORTES, 2007).
adversos imediatos, mas também efeitos em
longo prazo após determinado período do O cogumelo Agaricus blazei (A.
uso da droga, como a hepatotoxicidade e a blazei,) denominado popularmente de
nefrotoxicidade (ARANTES, 2009). cogumelo do sol, tem seu cultivo no Brasil e
possui propriedades medicinais, sendo
A utilização de plantas na prevenção
empregado tradicionalmente como alimento
e no tratamento de doenças é uma prática
para a prevenção do câncer, hiperlipidemia,
bastante utilizada, onde muitas vezes o
arteriosclerose, doenças hepáticas,
conhecimento popular sobre essas plantas é
cardiopatias, diabetes e artrites
a única informação de comunidades e
(TOMIZAWA et al., 2007; SINGI. et al.,
grupos étnicos (MACEDO; OSHIIWA;
2006) devido ao seu potencial terapêutico,
GUARIDO, 2007). Algumas plantas
imunomodulatório e anti-tumoral
produzem substâncias químicas que podem
(MOURÃO, 2008).
atuar beneficamente sobre os organismos,
mas quando utilizadas sem o conhecimento O cogumelo é utilizado como
da dose, forma de utilização e até mesmo imunomodulador por agir em receptores
quando não se conhece a indicação biológicos do sistema imunológico,
terapêutica, podem apresentar riscos à saúde induzindo a estimulação da apoptose e
(ARANTES, 2009). Isto se deve ao fato de ativação de fagócitos. Possui potencial anti-
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tumoral através de diferentes mecanismos de espécie (MARIZ et al., 2008). Portanto, o
ação, sendo capaz de modular a objetivo deste trabalho foi avaliar através de
carcinogênese pela indução indireta de análise histopatológica o possível efeito
apoptose contra tumores, bem como a hepatotóxico da terapêutica experimental
inibição da neovascularização para células crônica com o fungo A. blazei em
neoplásicas (LIMA, C. 2009). camundongos da linhagem swiss fêmeas.

Neste contexto, em um estudo de MATERIAIS E MÉTODOS


caso clínico, foi relatado que três pacientes
Camundongos Swiss fêmeas com 21
que apresentavam câncer hepático severo
dias de idade e peso de 25 g ± 5 g foram
faziam o uso de A. blazei e que, em um dos
obtidos do Biotério da Universidade
pacientes, a parada do uso deste composto
Paranaense, os quais foram mantidos em
levou a uma melhora gradual de seu fígado,
caixas convencionais de polipropileno
a qual foi interrompida quando o paciente
(máximo de seis animais por caixa) cobertas
fez o uso do extrato novamente (MUKAI et
com uma grade metálica, com acesso a água
al., 2006).
e ração ad libitum, em uma sala com
Apesar de ser amplamente utilizado condições controladas de temperatura a
pela população mundial como medicina 24°C ± 2°C e regime de 12h com luz e 12h
alternativa, muito ainda há de se conhecer no escuro.
sobre as ações do extrato de A. blazei no
Nesta pesquisa, foram utilizados dois
organismo e se há interações com o
grupos experimentais sendo que o grupo
metabolismo celular e seus possíveis efeitos
teste foi composto por um número (n) de 6
adversos (BELLINI et al., 2008). Há ainda a
animais, e o grupo controle composto por
preocupação de possíveis efeitos deletérios
quatro animais. Os animais do grupo teste,
ao organismo, por acumular no seu interior
denominado grupo Ab, receberam
metais tóxicos como o chumbo, arsênio,
tratamento com A. blazei. Os animais do
cádmio e mercúrio (BALDISSERA, 2007).
grupo controle receberam apenas solução
Desta forma, faz-se necessário conhecer
salina tamponada com fosfato pH 7,4 (PBS).
melhor uma eventual toxicidade deste
Os animais foram então distribuídos
cogumelo, e assim contribuir com a
randomicamente, totalizando um número de
segurança na utilização terapêutica dessa
dez animais avaliados. Após o protocolo
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experimental, foi utilizada uma solução 12 h. Posteriormente, a solução foi filtrada
anestésica de Acepran (1,26 ml/Kg) + com papel filtro de 80 g/m2, espessura de
Ketamina-10% (1,26mL/Kg) + Xilazina-2% 205 µm e poros de 14 µm. A solução filtrada
(0,42 ml/Kg) + Atropina-1% (0,22 ml/Kg), a foi então estocada no refrigerador a uma
qual a administração foi feita por via temperatura de 4°C para ser usada
intramuscular (PACHALY et al., 2003). diariamente. Para o tratamento, a solução foi
Após o processo de anestesia, foi procedida administrada a temperatura ambiente
a coleta de todo o sangue do animal por (~26°C) sendo que cada camundongo
punção intracardíaca, com indução da recebeu por gavagem uma dose oral diária
eutanásia decorrente deste procedimento, de 0,1 ml a uma concentração de 110mg/Kg,
com conseqüente retirada do órgão para por um período de sessenta dias.
analise.
Histopatologia
O projeto foi aprovado pelo Comitê de
O fígado obtido de cada animal foi
Ética em Pesquisa Envolvendo
estudado microscopicamente para avaliar e
Experimentação Animal (CEPEEA) da
determinar possíveis agressões ao órgão.
Universidade Paranaense – UNIPAR
(Protocolo de Pesquisa 18703/10). As amostras do tecido hepático dos
camundongos foram fixadas em formol
Preparo e Administração de Agaricus
tamponado a 10% (pH 7) por período
blazei
mínimo de 24 horas. Após a fixação as
Foram utilizadas amostras de
amostras foram desidratadas gradativamente
Agaricus blazei (Agaricus blazei 97/11)
em concentrações crescentes de álcool
cedidas pelo Prof. Dr. Nelson Barros
etílico (70% a 100%), diafanizadas em xilol,
Colauto do Laboratório de Biologia
embebidas e incluídas em parafina,
Molecular da UNIPAR. Após os
conforme métodos histológicos de rotina. Os
procedimentos técnicos necessários para
fragmentos incluídos em parafina foram
obtenção dos cogumelos, estes foram
cortados utilizando-se micrótomo modelo
desidratados em um forno com circulação de
“820” Spence, obtendo-se seções de 6µm de
ar a 65°C. Uma solução de cogumelos e
espessura. As lâminas histológicas foram
água foi feita em uma proporção de 1:10, e
mantidas em estufa para secagem, e os
submetidas a um aquecimento de 90°C por
cortes posteriormente submetidos à
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coloração por hematoxilina e eosina, para fibrose, necrose, processo inflamatório ou
análise histológica (ROCHA et al., 2006). pontos hemorrágicos no lóbulo hepático.

As lâminas foram examinadas ao O fígado é o segundo maior órgão do


microscópio óptico modelo Nikon E100 corpo humano e a maior glândula, e está
pelos autores. situado na cavidade abdominal abaixo do
diafragma. Ele é formado por lóbulos que
RESULTADOS E DISCUSSÃO
são constituídos principalmente por células
Nas avaliações microscópicas do hepáticas, sendo revestido por uma cápsula
tecido hepático, não foram observadas delgada de tecido conjuntivo. O fígado é o
diferenças na morfologia das células órgão no qual ocorre a metabolização,
hepáticas entre os grupos controle e Ab. O acumulo de nutrientes e degradação de
fígado dos animais do grupo Ab foi avaliado substâncias tóxicas absorvidas, sendo muitas
histologicamente ao final do experimento e vezes o principal órgão atingido no uso de
apresentaram características semelhantes aos medicamentos de maneira incorreta, pois
dos animais do grupo controle. determinadas drogas podem ocasionar
reações agudas ou até mesmo crônicas
Foi visualizado tecido conjuntivo
levando a uma falência hepática (TRIVIÑO;
organizado de maneira regular, tecido
ABIB, 2003).
epitelial formando placas com agrupamento
de hepatócitos que apresentaram citoplasma Estudos preliminares sobre a
eosinófilo, um núcleo central, arredondado, toxicidade aguda do uso do Agaricus blazei
com um ou dois nucléolos bem evidentes e mostraram que esta espécie não apresentou
disposto de forma organizada. Não houve efeitos tóxicos ao organismo dos animais
nenhum achado de alterações morfológicas estudados. Da mesma forma o estudo sobre
nos lóbulos hepáticos, como por exemplo, a toxicidade subcrônica do extrato aquoso de
infiltrado mononuclear linfocitário ou Agaricus blazei em diferentes concentrações
formação de processo granulomatoso. Além administradas, no período de 90 dias, os
disso, as amostras analisadas tanto dos animais não apresentaram alterações em seu
animais do grupo controle e experimental aspecto geral, não sendo detectadas
não apresentaram qualquer indício de alterações hematológicas ou histológicas nos

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órgãos desses animais (KUROIWA, et al., do fígado, relacionada com o tratamento
2005). (SUMIYA, et al., 2008). Para Ishii e
colaboradores (2011), o uso do cogumelo A.
Outro estudo que fez o uso de um
blazei combinado com a droga
cogumelo do mesmo gênero, Agaricus
quimioterapica doxorrubicina, além de não
sylvaticus com o objetivo de avaliar seu
provocar qualquer alteração no tecido
potencial protetor no fígado de
hepático, assume o papel de fornecer
camundongos, utilizaram grupos de animais
proteção ao hepatócito induzindo a apoptose
que foram tratados apenas com o fungo A.
de células pré-neoplasicas.
sylvaticus e grupos que receberam o extrato
de A. sylvaticus em combinação com a Em estudos realizados com o
inoculação de pristane intraperitonial, sendo objetivo de avaliar o possível efeito protetor
tratados pelo período de 28 dias. Foi do cogumelo A. blazei, foi verificado que o
demonstrado na análise de cortes fungo exerceu efeito quimioprotetor contra a
histológicos do fígado desses animais que indução de danos primários ao DNA quando
não houve nenhuma alteração provocada inoculada a substância cancerígena
pelo uso do cogumelo (HI, 2008). dietilnitrosamina (DEN), promovendo assim
proteção às células hepáticas contra a
Gonzaga et. al (2009) estudaram a
expansão clonal de células pré-neoplásicas.
atividade antitumoral de um complexo
(SUGUI, 2006).
polissacarídico extraído de A. blazei em um
modelo experimental de sarcoma. A Barbisan et al. (2002) avaliaram o
administração do polissacarídio em potencial do cogumelo A. blazei em
camundongos não elevaram modificar a toxicidade causada pela
significativamente os níveis plasmáticos das inoculação de diferentes concentrações da
aminotransferases, assim como as análises substância DEN em camundongos tratados
histopatológicas sugeriram que o fígado não previamente com o cogumelo. Foi verificado
foi afetado pelo complexo polissacarídico. que os camundongos que receberam
previamente o extrato do fungo
Em outro estudo de 13 semanas de
desenvolveram um efeito hepatoprotetor
tratamento com A. blazei foi demonstrado
contra a toxicidade das células hepáticas e
que tal procedimento não indicou qualquer
processos carcinogênicos. Posteriormente,
alteração macroscópica ou histopatológica
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Barbisan et al. (2003) complementaram seus blazei levou a uma diminuição na agressão
estudos com camundongos submetidos ao as células hepáticas e uma recuperação das
tratamento em diferentes concentrações do células lesionadas, quando comparadas com
extrato do cogumelo A. blazei no período de o grupo de animais submetidos à ingestão
duas semanas, após esse período inoculou-se apenas de água destilada (Wu et al., 2011).
a substância DEN com o objetivo de induzir Estes relatos contrastam com os efeitos
um processo neoplásico, e assim avaliar a hepatotóxicos de A. blazei apresentados por
influência do cogumelo sobre as células Mukai et al. (2006), contudo, nossos
hepáticas. Com isso, foi verificado que o resultados corroboram os estudos
tratamento com as maiores concentrações do supracitados, onde a estrutura morfológica
extrato reduziu de forma significativa os do fígado permaneceu inalterada em animais
danos às células, indicando assim que o que foram tratados com o cogumelo.
fitoterápico A. blazei promoveu um efeito Portanto, sugere-se que o extrato aquoso de
protetor contra o DEN. A. blazei, nas doses utilizadas, não teve ação
tóxica nas células hepáticas.
Lee e Hong (2011) afirmam que o
tratamento com o cogumelo A. blazei
combinado com a droga quimioterapica CONCLUSÃO
doxorrubicina (DOX), assume o papel de Nas análises histológicas do tecido
inibir o crescimento de carcinomas hepático de camundongos submetidos ao
hepatocelulares, pois o fungo potencializa o tratamento com A. blazei, não foram
efeito da DOX, promovendo a apoptose da encontradas evidências de agressão tecidual,
célula neoplasicas e um melhor efeito bem como efeitos colaterais ou de
terapêutico. toxicidade induzidos pelo uso crônico do
extrato de A. blazei. No entanto, são
Além disso, estudos em
necessários mais estudos clínicos
camundongos com fibrose hepática induzida
randomizados, que comprovem a efetividade
por tetracloreto de carbono (CCI)
e a dose segura e benéfica a ser utilizada em
demonstraram que o tratamento com A.
diferentes patologias.

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