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Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XIV
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 19/04/21 14:33
Enviado 19/04/21 14:46
Status Completada
Resultado da 5 em 5 pontos
tentativa
Tempo decorrido 12 minutos
Resultados Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas,
exibidos
Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
• Pergunta 1
• 0,5 em 0,5 pontos
Feedback Resposta: C
da
resposta: Comentário: I – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. A soma dos
tempos gastos com afazeres domésticos e com trabalho
remunerado é indicada no gráfico. De cima para baixo, a primeira
barra, a terceira barra e a última barra, que representam jornadas
de trabalho de mulheres, são maiores do que a segunda barra e a
quarta barra, que se referem às jornadas de trabalho de homens. II
– Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. No gráfico, vemos que a
jornada de trabalho remunerado dos homens é superior à das
mulheres. No texto, afirma-se que mulheres ainda ganham menos
do que homens. Ao compararmos o trabalho não remunerado, com
afazeres domésticos, o tempo gasto pelas mulheres é praticamente
o dobro do que o tempo gasto pelos homens. Logo, as mulheres
têm carga de trabalho total superior aos homens e recebem menos
do que eles. É necessária a implantação de políticas que equalizem
o tempo gasto em atividades não remuneradas entre homens e
mulheres e que promovam igualdade salarial. III – Afirmativa
incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto aborda a diferença salarial entre
homens e mulheres e a dedicação das mulheres aos afazeres
domésticos. Destaca, também, que já existem empresas que
adotam políticas de benefícios para as funcionárias.
• Pergunta 2
• 0,5 em 0,5 pontos
Respostas: a.
I, apenas.
b.
III, apenas.
c.
I e II, apenas.
d.
II e III, apenas
e.
I, II e III.
Feedback Resposta: E
da
resposta: Comentário: I – Afirmativa correta: A distribuição do tempo de
deslocamento na cidade do Rio de Janeiro apresenta pico em
deslocamentos de meia hora até uma hora, com porcentagem um
pouco menor para deslocamentos de seis minutos a uma hora,
conforme indicado na figura a seguir. A distribuição do tempo de
deslocamento em São Paulo apresenta o mesmo padrão, com pico
para deslocamentos de meia hora até uma hora e porcentagem um
pouco menor para deslocamentos de seis minutos até meia hora.
Já em Curitiba e no Brasil como um todo, o pico ocorre para
deslocamentos de 6 minutos a meia hora, seguido de porcentagem
menor para deslocamentos de meia hora até uma hora.
• Pergunta 3
• 0,5 em 0,5 pontos
Disponível em <http://www.otempo.com.br/polopoly_fs/1.750919.1385255548!
image/image.jpg_gen/derivatives/main-charges-resize_620/image.jpg>. Acesso em 11
jan. 2016.
Feedback Resposta: C
da
resposta: Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O objetivo
central da charge é mostrar que, apesar das diferentes
características sociais, étnicas e culturais, somos essencialmente
iguais. II – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. A charge não nega
que diferenças de gênero, étnicas, políticas e culturais façam parte
da vida das pessoas: mostra que, mesmo com tais diferenças, todos
somos seres humanos. III – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA.
Quando a personagem da charge vê uma ossada e afirma que é
“impossível dizer se era branco ou negro, de esquerda ou de direita,
hétero ou homo, e até mesmo para que time torcia”, sugere-se que,
a despeito de diferenças, somos fundamentalmente iguais.
• Pergunta 4
• 0,5 em 0,5 pontos
Feedback Resposta: D
da
resposta: Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. A primeira
ilustração faz uma leitura atualizada do conceito de narcisismo, sem
alterá-lo, ao colocar uma tela do celular com uma rede social no
lugar do lago. II – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. A ilustração
não apresenta elementos que remetam ao risco de morte
provocado pela prática das selfies. III – Afirmativa
correta. JUSTIFICATIVA. A ilustração, ao mostrar uma pessoa
cultuando sua própria imagem refletida na tela de um celular,
critica o narcisismo decorrente do uso das redes sociais. IV –
Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. A ilustração critica aspetos
negativos da utilização das redes sociais.
• Pergunta 5
• 0,5 em 0,5 pontos
Disponível
em <https://www.facebook.com/137459689780175/photos/a.409068539285954.1073741
892.137459689780175/409068882619253/?type=3&theater>. Acesso em 15 out.
2015.
• Pergunta 6
• 0,5 em 0,5 pontos
Disponível em <http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/38941-charges-outubro-de-
2015#foto-562881>. Acesso em 10 dez. 2015.
A Foto
Luís Fernando Veríssimo
Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre
não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela
última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em
volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmera,
comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmera a quem ia
tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?
— Tira você mesmo, ué.
— Ah, é? E eu não saio na foto?
O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os
velhos. Tinha que estar na fotografia.
— Tiro eu — disse o marido da Bitinha.
— Você fica aqui — comandou a Bitinha.
Havia certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa,
insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário
Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da
mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa:
— Acho que quem deve tirar é o Dudu…
O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz
Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse o filho
do Luiz Olavo. O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas Andradina
segurou o filho.
— Só faltava essa, o Dudu não sair.
E agora?
— Pô, Castelo. Você disse que essa câmera só faltava falar. E não tem nem
timer!
O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano.
Porque comprara a câmera num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre
os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia.
— Revezamento — sugeriu alguém — Cada genro bate uma foto em que ele
não aparece, e…
A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em
volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente
até o Castelo e arrancou a câmera da sua mão.
— Dá aqui.
— Mas seu Domício…
— Vai pra lá e fica quieto.
— Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido!
— Eu fico implícito — disse o velho, já com o olho no visor.
E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmera, tirou a foto e foi
dormir.
VERISSIMO, L. F. Comédias para se Ler na Escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
Feedback Resposta: A
da
resposta: Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Na charge,
uma mulher tira uma foto dela mesma com um carrinho de
supermercado cheio de produtos, mas, na realidade, ela compra
apenas o conteúdo de uma sacola. No texto, o bisavô sugere que
ele tire uma foto e que apareça “implicitamente”. Logo, a charge e o
texto remetem à ideia de que uma foto pode não ser um relato
objetivo e fidedigno da realidade. II – Afirmativa
incorreta. JUSTIFICATIVA. Na charge e no texto, não há qualquer
referência a melhorias proporcionadas por inovações
tecnológicas. III – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto
sequer menciona os usos de redes sociais.
• Pergunta 7
• 0,5 em 0,5 pontos
O Brasil ganhou no último ano 1.735.562 habitantes, média de 4,7 mil novos
brasileiros por dia. Após romper a barreira de 200 milhões de pessoas em
2013, o país teve crescimento populacional de 0,86% em 12 meses e atingiu a
marca de 202,7 milhões – mantendo-se como a 5º nação mais populosa do
mundo, atrás de China, Índia, Estados Unidos e Indonésia. Os dados foram
divulgados pelo IBGE e são referentes a 1º de julho de 2014. Os números
apontam para um crescimento mais expressivo da população nos municípios
de médio porte, que têm entre 100 mil e 500 mil habitantes (1,12%). Em
contrapartida, as capitais apresentaram estabilidade. Na avaliação da
demógrafa Leila Eravatti, os municípios que compõem as regiões
metropolitanas atraíram mais moradores por conta do elevado custo de vida
nas capitais, principalmente a alta expressiva do valor do metro quadrado. São
Paulo é o Estado mais populoso do país, com 44 milhões de habitantes – 88
vezes o número de pessoas que vivem em Roraima, o Estado menos populoso,
com 496.936. Entre as capitais, São Paulo também lidera, com 11.895.593
pessoas (leia mais abaixo), à frente do Rio de Janeiro (6.453.682), Salvador
(2.902,927), Brasília (2.852.372) e Fortaleza (2.571.896). O município que mais
cresceu foi Nova Redenção (BA). A cidade registrou um avanço populacional de
10,87% (de 8.527 para 9.453 habitantes). Serra da Saudade (MG), com só 822
habitantes, é o município menos populoso do país. O menor crescimento foi
registrado em Satuba (AL) taxa de -15,87%, passando de 15.737 para 13.241
pessoas. Quando o recorte é feito por região, o Sudeste aparece à frente com
85,1 milhões, seguido por Nordeste, 56,1 milhões; Sul, 29 milhões; Norte, 17,2
milhões; e Centro-Oeste, com 15,1 milhões.
• Pergunta 8
• 0,5 em 0,5 pontos
(Enem 2009 – com adaptações). Leia o texto da figura que segue:
Feedback Resposta: D
da
resposta: Comentário: Alternativas (a), (b), (c) e (e) – incorretas.
Justificativa. O texto não descreve a situação do país frente à gripe
suína, tampouco alerta para o risco de morte. Não tem também a
função de informar sobre a ocorrência de uma pandemia ou
convocar a população para a realização de exames de detecção da
gripe.
Alternativa (d) – correta.
Justificativa. Na parte superior do texto há orientação sobre os
sintomas da gripe; na parte inferior, orienta-se sobre as formas de
se evitar a contaminação.
• Pergunta 9
• 0,5 em 0,5 pontos
Respostas: a.
Redução das áreas de plantio do planeta para valores inferiores
a 10.000 m2, devida ao padrão atual de consumo de produtos
agrícolas.
b.
Aumento gradual da capacidade natural de regeneração do
planeta em relação às exigências humanas.
c.
Reposição dos recursos naturais pelo planeta em sua
totalidade frente às exigências humanas.
d.
Incapacidade de regeneração do planeta, ao longo do período
1961-2008. E tendência ao desequilíbrio gradual e contínuo da
sustentabilidade do planeta.
e.
Tendência ao desequilíbrio gradual e contínuo da
sustentabilidade do planeta.
Feedback da Resposta: E
resposta:
Comentário: A - Alternativa incorreta: Houve aumento das áreas
agriculturáveis e da produtividade agrícola principalmente a partir
de meados do século XX.
B - Alternativa incorreta: A capacidade de regeneração do planeta
é, por natureza, limitada.
C - Alternativa incorreta: O planeta passou a ser insuficiente para
se recuperar das demandas do consumo humano após 1970.
D - Alternativa incorreta: O planeta ainda conseguia recuperar-se
das demandas do consumo humano até 1970.
E - Alternativa correta: O gráfico mostra o desequilíbrio
progressivo entre a capacidade de recuperação do planeta e as
demandas do consumo humano, o que reflete uma situação de
insustentabilidade cada vez maior.
• Pergunta 10
• 0,5 em 0,5 pontos