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• TORNEAMENTO

• Faceamento
• Tornear na Placa
• Furo de Centro
• Furar / Broquear
• Tornear Placa x Ponto
• Tornear entre Pontas
• TORNEAMENTO
• TORNEAMENTO: OPERAÇÕES

Antes de iniciar qualquer operação no torno, lembre-se


sempre de usar o equipamento de proteção individual (EPI):
óculos de segurança, protetor auricular, sapato e roupas
apropriadas.
Além disso, o operador não pode usar anéis, alianças,
pulseiras, relógio e correntes que podem ficar presos às
partes móveis da máquina, causando acidentes.
• Torno: Faceamento

A primeira operação do
torneamento é, pois, fazer no material
uma superfície plana perpendicular ao
eixo do torno, de modo que se
obtenha uma face de referência para
as medidas que derivam dessa face.

Essa operação se chama facear.


• Torno: Faceamento
1 - Fixação da peça na placa universal, deixando
livre a quantidade suficiente de material para ser
torneado (01 x Ø).

2 - Fixação da ferramenta de modo que a ponta da


ferramenta fique na altura do centro do torno.
-> usa-se a contraponta como referência.

3 - Aproximação da ferramenta à peça, deslocando


o carro principal e fixando-o por meio da porca de
aperto.

4 - Seleção da rotação do torno,


(consultar tabela de velocidade de corte).
• Torno: Faceamento
Cálculo de RPM: - Legenda:
N = Rotação [rpm];
N = Vc x 1000 [rpm] Vc = Velocidade de corte [m/min];
πxD D = Diâmetro da peça(Ø) [mm];
π = 3,14159 (constante da fómula)

• Avançar a ferramenta até o centro do material e após fazer penetrar


no material em torno de 0,2 mm; deslocando lentamente até a
periferia da peça (do centro para a periferia), isso deve ser repetido
quantas vezes for necessário;

• É possível também facear da


periferia até o centro da peça,
todavia com uma ferramenta especial.
• Tabela de Vc para Torno
•Tornear Superfície Cilíndrica Externa

Depois do faceamento,
pode-se executar o torneamento de
superfície cilíndrica externa.
É uma operação que
consiste em dar um formato
cilíndrico a um material em rotação
submetido à ação de uma
ferramenta de corte.
Essa operação é uma das
mais executadas no torno e tem a
finalidade de produzir eixos e
buchas ou preparar material para
outras operações
•Tornear Superfície Cilíndrica Externa

1 - Fixação da peça, deixando livre um


comprimento maior do que a parte que será
torneada (máx. 3 x Ø);

2 - Centralize o material (girar sobre si mesmo) .

3 - Montagem da ferramenta no porta-ferramenta;

4 - Regulagem do torno na rotação adequada,


consultando a tabela específica.

5 - Marcação, no material, do comprimento a ser


torneado. Para isso, a ferramenta deve ser
deslocada até o comprimento;

• Ligue o torno e faça um risco de referência.


•Tornear Superfície Cilíndrica Externa

6 - Determinação da profundidade de corte:

a) Ligar o torno e aproximar a ferramenta até


marcar o início do corte no material.

b) Deslocar a ferramenta para fora da peça.

c) Zerar o anel graduado e fazer a ferramenta


penetrar no material a uma profundidade
suficiente para remover a casca do material.
•Tornear Superfície Cilíndrica Externa

7 - Execução do torneamento.

a) Fazer um rebaixo inicial.

b) Deslocar a ferramenta para fora da peça.

c) Desligar a máquina.

d) Verificar o diâmetro obtido no rebaixo.

e) Tornear completando o passe até o comprimento


determinado pela marca.

Obs.: Usar fluido de corte onde for necessário.

f) Repetir quantas vezes for necessário para atingir


o diâmetro desejado.
• Torno: Furar
O torno permite a execução de furos para:

a) Abrir furos de forma e dimensões


determinadas, chamados de furos de
centro, em materiais que precisam ser
trabalhados entre duas pontas ou entre
a placa e a ponta. Esse tipo de furo
também é um passo prévio para se
fazer um furo com broca comum.

b) Fazer um furo cilíndrico por


deslocamento de uma broca montada
no cabeçote e com o material em
rotação. É um furo de preparação do
material para operações posteriores de
alargamento, torneamento e
rosqueamento internos.
• Torno: Furar
Para furos não-passantes, a
profundidade do furo deve ser controlada por
meio de paquímetro ou pelo anel graduado do
cabeçote móvel. Na verificação da
profundidade do furo, não se deve levar em
conta a parte cônica da ponta da broca.

c) Fazer uma superfície cilíndrica interna,


passante ou não, pela ação de uma
ferramenta deslocada paralelamente ao
eixo do torno.
Essa operação é conhecida também
como broqueamento. Com ela, obtém-se
furos cilíndricos com diâmetros exatos em
buchas, polias, engrenagens e outras peças.
• Furo de Centro
Fazer furo de centro é abrir um
orifício de forma e dimensão
determinadas, com uma ferramenta
denominada broca de centrar.

Esta operação é feita


geralmente em materiais que
necessitam ser trabalhados entrepontas
(fig. A) ou placa e na ponta (fig. B).

Às vezes, faz-se furo de centro


como passo prévio par se furar com
broca comum.
• Furo de Centro
Processo do execução

1. Centre e prenda o material.


2. Faceie.
3. Prenda a broca.
- Coloque o mandril no mangote.
Obs.: Os cones devem estar limpos.
- Prenda a broca no mandril.
Obs.: A broca é selecionada em tabelas, de
acordo com o diâmetro do material.
- Aproxime a broca do material, deslocando
o cabeçote.
- Fixe o cabeçote.
• Furo de Centro
4. Ligue o torno. Obs.: Vc – consultar Tabela.
5. Faça o furo de centro.
Acione, com movimento lento e uniforme,
o volante do cabeçote, fazendo penetrar parte da
broca.
Obs.: A broca deve estar alinhada com o eixo do
material. Caso contrário, corrija o alinhamento por
meio dos parafusos de regulagem do cabeçote.
- Usar fluido de corte conforme a tabela
- Afaste a broca, para permitir a saída dos
cavacos e para limpá-la.
Obs.: A limpeza da broca se faz com pincel.
• Furo de Centro
• Furo de Centro
• Furar c/ Cabeçote Móvel
Esta operação consiste em fazer
um furo cilíndrico por deslocamento de
uma broca montada no cabeçote móvel,
com o material em rotação.
Serve, em geral, de preparação
do material para operações posteriores de
alargamento e torneamento e roscamento
internos.
• Furar c/ Cabeçote Móvel
Processo de execução
1. Faceie.
2. Faca um furo de centro.
3. Verifique o diâmetro da broca com o
paquímetro, medindo sobre as guias, sem
girá-la.
Obs.: No caso de broca de mais de 12 mm,
às vezes é necessário fazer um furo inicial de
diâmetro um pouco maior que o da alma da
broca.
• Furar c/ Cabeçote Móvel
4. Fixe a broca helicoidal.
Obs.:
- A broca de haste cilíndrica é fixada no mandril.
- A broca de haste cônica é fixada diretamente no cone do mangote
ou com o auxílio de bucha de redução.
• Furar c/ Cabeçote Móvel
5. Prepare o torno (determine a RPM – tabela)

- Aproxime o cabeçote móvel, de modo que a


ponta da broca fique a mais ou menos 10 mm
do material, e fixe-o.

Obs.: O mangote deve ficar o máximo possível


dentro de seu alojamento.

6. Inicie o furo, fazendo avançar a broca com


giro do volante do cabeçote móvel, até que
comece a cortar.
• Furar c/ Cabeçote Móvel
7. Continue a furar, fazendo penetrar a broca.
Obs.: Retirar freqüentemente a broca do furo
para limpá-la com um pincel.
- Refrigerar adequadamente.
8. Termine o furo na profundidade desejada
Obs.: A profundidade do furo pode ser controlada
pela escala existente no mangote ou com uma
referência sobre a broca.
-Verifique a profundidade do furo com a haste de
profundidade do paquímetro.
Obs.: Não leve em conta a parte cônica da ponta.
• Tornear Externo - Placa x Ponto

É uma operação que consiste


em tornear o material, estando um
dos seus extremos preso na placa
universal e o outro apoiado na
contraponta.
Aplica-se quando o material a
tornear á longo, pois este, somente
preso na placa universal, se
flexionaria sob a ação da ferramenta.
• Tornear Externo - Placa x Ponto
Processo do execução
1. Faceie e faça o furo de centro numa extremidade do
material.
2. Coloque a contraponta no mangote.
Obs.: Os cones devem estar limpos.
3. Prenda o material.
- Aperte suavemente o material na placa universal.
- Aproxime a contraponta, deslocando o cabeçote móvel,
e fixe-o.
Obs.: O mangote deve ficar fora do cabeçote duas vezes
o seu diâmetro (02 x Ø), no máximo.
- Verifique a concentricidade do material e fixe
definitivamente na placa universal.
• Tornear Externo - Placa x Ponto
4. Prenda a ferramenta.
5. Verifique o paralelismo
Ligue o torno.
Obs.: Determine a rotação.
- Faça um rebaixo no extremo do material e tome referência da
profundidade do corte no anel graduado.
- Retire a ferramenta e desloque-a, para realizar o outro rebaixo, com a
mesma profundidade de corte anterior.
• Tornear Externo - Placa x Ponto
- Recue a ferramenta e meça os diâmetros dos
rebaixos com o paquímetro.
Obs.: Se o diâmetro do rebaixo próximo à
contraponta for maior desloca-se o cabeçote
móvel no sentido X; se for menor, no sentido Y.
6. Torneie na medida.
Observações
• A peça somente deve ser retirada da placa
depois de terminada, para se evitar nova
centragem.
• Verificar freqüentemente o ajuste da
contraponta e a lubrificação.
• Tornear Externo - Entre Pontas

É uma operação que


se realiza em material
montado entre as pontas do
torno, que giram arrastadas
por um arrastador.
Executa-se em peças
que devem conservar os
centros para fácil centragem
posterior.
• Tornear Externo - Entre Pontas
Processo de execução
1. Faça furos de centro nos extremos.
2. Prepare o torno.
Monte a placa de arraste.
Obs.: Limpar as roscas e os cones.
- Monte as pontas.
Obs.: Verifique a centragem e o alinhamento
das pontas; corrija, se necessário.
• Tornear Externo - Entre Pontas
3. Monte o material e o arrastador.
Afaste o cabeçote móvel e fixe-o na posição adequada.

Coloque o arrastador, sem fixá-lo.


Ajuste o material entre as pontas e fixe o mangote.
Obs.: Lubrificar os centros.
A peça deve girar livremente, sem folga entre as
pontas.
• Tornear Externo - Entre Pontas
- Posicione e fixe o arrastador.
Obs.: Em caso de superfícies já usinadas, usar
proteção, entre o arrastador e a peça.
Precaução: Verificar se a placa e o arrastador
estão bem presos, e se não batem no carro
superior.
4. Monte a ferramenta e cilindre.
Obs.: Verifique o paralelismo, com paquímetro,
e corrija, se necessário.
Precaução: Verificar constantemente o ajuste
das pontas e lubrificá-las, pois, durante o
torneamento, a peça se aquece e se dilata,
razão pela qual as pontas devem ser
reajustadas.
• TORNEAMENTO

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