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Coleção Almeida Prado

Integral da Obra para violino e piano

Idealizado por Constança e Carlos Moreno, por ocasião da celebração dos 80 anos do compositor Almeida
Prado em 2023, o projeto intitulado ‘Cantiga de Amizade’ recebeu patrocínio do Governo do Estado de
São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas/ PROAC e contempla a
gravação e a edição da integral da obra para violino e piano do compositor, 21 obras com 11 intérpretes

#almeidaprado80anos

Balada B´nai B´rith (1993)

Informações e indicações transmitidas pelo compositor

1) Motivação
No final da década de 80 Almeida Prado lecionou composição em Jerusalém, no Conservatório
Mshkenot Sha´ananim, e este período de sua vida foi extremamente prolífico em inspirações, aflorando
inclusive o ímpeto para pintar aquarelas. De volta ao Brasil, em 1993, compõe esta obra e a dedica ao
casal Natan e Meri Schwartzman. Foi estreada por Almeida Prado ao piano e Natan ao violino no mesmo
ano na Sociedade B´nai B´rith em São Paulo, uma Sociedade judaica voltada à prática da caridade. Lutero
Rodriges afirma: “A Balada testemunha a profunda impressão que a riqueza e variedade das
manifestações musicais daquele país provocaram sobre a já notória sensibilidade auditiva do compositor
(...) quatro temas são apresentados sucessivamente (...) sonoridades diferenciadas e exóticas dominam
algumas seções da obra, lembrando elementos da música israelense (...)”

2) Gravação/ Edição
A primeira gravação desta obra foi realizada em 2006 com Constança Almeida Prado Moreno, violino e
Achille Picchi ao piano (CD Música Brasileira Contemporânea/Livro, partituras e CD por Francisco
Coelho/Petrobrás e Discoteca Oneida Alvarenga CCSP), assim como sua edição. A segunda gravação foi
realizada através deste projeto com os intérpretes: Emmanuele Baldini e Lucas Thomazinho. O
manuscrito original não foi localizado, é provável que esteja com a família dos dedicandos da obra

3) Observações sobre a presente edição/ Duração

a) Esta edição foi realizada por Claudio Hodnik, Ulisses de Castro e William Kobata, como parte da
publicação citada. Importante observar que, à época da gravação em 2006, o compositor, de forma
experimental, sugeriu que a primeira nota do compasso 25 pudesse ser tocada como Fá#. Ambas as
edições são válidas

b) Duração: 06’33’’

Revisão: Carlos Moreno e Constança Almeida Prado Moreno


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*A primeira nota no violino, do compasso 25, segundo o compositor, pode ser tocada como fá#
*A primeira nota no violino do compasso 25, segundo o compositor, pode ser tocada como fá#

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