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Jacob do Bandolim, Altamiro Carrilho, Waldir Azevedo, Raphael Rabello, Avendano Júnior,
Garoto, Plauto Cruz, Sivuca, Dino 7 cordas, Ademilde Fonseca, Radamés Gnattali, João
Pernambuco, Altamiro Carrilho, Conjunto Época de Ouro, Pixinguinha e Benedito Lacerda,
Zequinha de Abreu, Donga, João Pernambuco...
Hamilton de Holanda, Luciana Rabello, Maurício Carrilho, Cristóvão Bastos, Hermínio Belo
de Carvalho, Turíbio Santos, Silvério Pontes, Daniela Spielmann, Franklin da Flauta, Sergio de
Morais, Andrea Ernest Dias, Odette Ernest Dias, Dudu Oliveira, Rogério Caetano, Yamandu
Costa, Bebe Kramer, Alexandre Romanezze, Sheyla Zaguryu, Nilze Carvalho, Tiaguinho do
Bandolim, Zé da Velha...
ESTRUTURA DO CHORO
Rítmica
O choro não se caracteriza por um ritmo específico, mas pela maneira de se tocar solta e
sincopada, repleta de ornamentos e improvisações. Assim, é muito vasta a gama de ritmos
nos quais se baseiam os compositores de choro. Dentre os principais ritmos utilizados, pode-se
citar o maxixe, o samba, a polca e a valsa, dando origem, assim, ao ‘’samba-choro’’, à
‘’polca-choro’’ e à ‘’valsa-choro’’ (com relação ao maxixe, não é utilizada a expressão
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“maxixe-choro”, mas apenas ‘’maxixe’’). Além disso, há choros de andamento rápido e
choros mais lentos (apelidados "varandões").
Forma
O choro tradicional é caracterizado por três partes. É comum que cada parte esteja em
uma tonalidade, geralmente com modulações para tons vizinhos como o relativo ou o
quarto grau.
A partir de meados do século XX tornou-se muito popular o choro com apenas duas
partes. Grande parte dos choros de Jacob Bittencourt apresentam apenas duas partes. Um
grande defensor do choro em duas partes foi o compositor K-Ximbinho.
Em geral, cada parte tem 16 ou, mais recentemente, 32 compassos (sobretudo nos choros
com apenas duas partes), subdivididas em frases de compassos.
FORMA RONDÓ (AA BB A CC A)
Letra
Uma das principais discussões sobre o Choro é se deve ou não ter letra. Essa polêmica
sempre foi discutida entre os chorões, que têm opiniões diversas. Originalmente, o gênero é
puramente instrumental, mas, principalmente a partir dos anos 1930 com a influência
do rádio, começou-se a colocar letras em choros.
INTERPRETAÇÃO
ELEMENTOS INTERPRETATIVOS
VARIAÇÃO RÍTIMICA
A versão inicial desta música chama-se “Meu Coração Não te Quer”, nome com o qual foi
editado pela EMBI em 1941, com letra de Edgard de Almeida
Existe no Acervo Pixinguinha no IMS (Instituto Moreira Sales) um arranjo do compositor
para esta versão cantada com o título “Vou vivendo como posso”
A versão como conhecemos foi editada pela Irmãos Vitale com coautoria de Benedito
Lacerda por razões extramusicais. Na época Pixinguinha estava passando por uma situação
financeira difícil e Benedito Lacerda propõe que os dois fizessem um duo. O acordo prevê que
todas as músicas gravadas com ele teriam a autoria dos dois. Dessa forma Benedito consegue
um adiantamento na RCA – Victor para que Pixinguinha pagasse suas dívidas
APRECIAÇÃO MUSICAL
Meu coração foi de bar em bar E pelos bares por onde andei
Se perdeu nunca mais se achou Quantos copos eu já quebrei
Foi vivendo assim Ao brindar muita paz e a Deus rogar aos
Sem ter ninguém para dizer um boa noite amigos saúde