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Requerimento – Adiamento de Abertura de Propostas em Venda Executiva

Exmo. Senhor

Chefe do
Serviço[1]de
Finanças de

______________
________

Execução Fiscal

Executado(a): ______________________

P.E.F. n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação)_____________________________, NIF/NIPC _ _ _. _ _ _.
_ _ _, com domicilio / sede em _______________________________,
executado(a) no processo executivo identificado em epígrafe, no âmbito do qual
foi realizada a penhora do(s) bens a seguir indicados,

(…descrição dos bens[2]…)


Em relação aos quais se encontra marcada a venda, por propostas em carta
fechada, pelas ____ horas do dia ___/___/_____, nas instalações desse Serviço
de Finanças. Mas, encontrando-se a desenvolver diligências para proceder ao
pagamento integral da dívida e acrescido a que respeita a execução, mas
prevendo não conseguir finaliza-las sem ultrapassar aquela data, vem
respeitosamente requerer a V. Exa. que, de acordo com o preceituado no artigo
893.º/4 do C.P.C., ao caso, subsidiariamente aplicável, por força do disposto no
artigo 2.º - e) do CPPT e art. 2.º - d) da LGT, se digne ordenar o adiamento da
abertura das propostas eventualmente existentes, por um prazo de [3]_____ dias
a contar daquela data.

Pede deferimento.

_________________, ____ de _______________de______

O(A) requerente,

___________________________

[1] Com as alterações introduzidas pela Lei 64-B/2011, de 30 de dezembro, o Chefe do


Serviço de Finanças deixou de ser o exclusivo órgão da execução fiscal, agora qualquer
órgão da Autoridade Tributária, pode ser designado como órgão da execução fiscal, mas
em regra manter-se-á nessa qualidade o Chefe do Serviço de Finanças.

[2] Indicar o tipo de bens (móveis ou imóveis), sendo imóveis incluir também as
referências à inscrição matricial.

[3] Indicar um prazo até 90 dias.


Proposta de Aquisição em Venda por Propostas em Carta Fechada

Exmo. Senhor

Chefe do Serviço[1]de
Finanças de

___________________
___

Execução Fiscal

Executado(a): ______________________

Venda n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

P.E.F. n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação)_____________________________, NIF/NIPC _ _ _. _ _ _.
_ _ _, com domicilio / sede em _______________________________________,
número ___, em _________________________________, vem oferecer como
“Proposta” para aquisição do(s) bem(bens) identificado(s) sob a(s) verba(s)
_____, abaixo descrita(s), que consta(m) do edital publicado no Jornal
“___________” nº_______, de __/__/__,
Bem (verba n.º___ do Edital)
(…descrição…)
o valor de €__________, ( _______euro. )

Bem (verba n.º___ do Edital)


(…descrição…)
o valor de €__________, ( _______euro. )

O(A) proponente,

_______________________________

(Envelope)[2]
N.º do PEF:_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Ex.mo Sr.:

Chefe do Serviço de

Finanças de ___________________________________________

___________________________________________

Nº da venda _________________

[1] Com as alterações introduzidas pela Lei 64-B/2011, de 30 de dezembro, o Chefe do


Serviço de Finanças deixou de ser o exclusivo órgão da execução fiscal, agora qualquer
órgão da Administração Fiscal, atual Autoridade Tributária, pode ser designado como
órgão da execução fiscal, em regra manter-se-á nessa qualidade o Chefe do Serviço de
Finanças.

[2] A proposta será fechada e colocada em envelope fechado no qual apenas será feita
referência aos números do processo de execução e/ou da venda.

Se for remetida pelo correio deverá ser inserida a carta contendo a proposta dentro de
outro envelope no qual pode ser inserido o remetente.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pedido de Pagamento em Prestações de Dívida em Execução Fiscal com
Apresentação de Garantia

Ex.mo Senhor

CHEFE DO SERVIÇO[1] DE
FINANÇAS DE
____________________

(Nome/Denominação) ___________________________________, com o NIF. /NIPC.: _


_ _ _ _ _ _ _ _, com sede/residência em __________________________________, nº
____, (C. Postal) ________ - ______, ________________________, tendo sido citado
em ___/___/____, na qualidade de executado(a) no(s) processo(s) de execução fiscal
abaixo identificado(s), na impossibilidade de efetuar o pagamento da dívida exequenda e
do acrescido, no prazo estabelecido no art. 196.º/1 e 203.º/1 do CPPT[2], vem requerer
ao órgão da execução fiscal, se digne autorizar esse pagamento, no maior número de
prestações legalmente admitidas, da dívida exequenda e acrescido.
O presente pedido tem como fundamento o facto de se encontrar numa situação
económica difícil. Desde já se dispondo a prestar garantia idónea (cf. art. 199.º do
CPPT), logo que para o efeito seja notificado.

Processo n.º Dívida Quantia Exeq. Custas Juros Total

_________________, ___ de _________________ de ______

Espera deferimento,

_____________________________________

[1] Com as alterações introduzidas pela Lei 64-B/2011, de 30 de dezembro, o Chefe do


Serviço de Finanças deixou de ser o exclusivo órgão da execução fiscal, agora qualquer
órgão da Administração Fiscal, atual Autoridade Tributária, pode ser designado como
órgão da execução fiscal, mas em regra manter-se-á nessa qualidade o Chefe do
Serviço de Finanças.

[2] Pode ser requerido o pagamento em prestações até à marcação da venda dos bens
eventualmente penhorados.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pedido de Pagamento em Prestações de Divida em Execução Fiscal sem
Apresentação de Garantia

Ex.mo Senhor (a)

Chefe do Serviço[1] de
Finanças de

___________________
_____

(Nome/Denominação)
_________________________________________________, com o NIF /NIPC:
________________________, com sede/residência em
____________________________, nº_____ - _____ (C.Postal) ________ -
______ - ________________________, tendo sido citado em ___/___/____, na
qualidade de executado(a) no(s) processo(s) de execução fiscal abaixo
identificado(s), na impossibilidade de efetuar o pagamento da dívida exequenda e
do acrescido, no prazo estabelecido no art. 196.º/1 e 203.º/1 do CPPT[2], vem
requerer ao órgão da execução fiscal, se digne autorizar esse pagamento, no
maior número de prestações legalmente admitidas, da dívida exequenda e
acrescido.
O presente pedido fundamenta-se no facto de se encontrar numa situação
económica difícil, razão pela qual, sob pena de lhe causar prejuízo irreparável,
solicita a dispensa de prestação de garantia, conforme prevê o art. 170.º do
CPPT.

Processo n.º Dívida Quantia Exeq. Custas Juros Total

_________________, ____ de __________________ de _____

Espera deferimento,

__________________________________________________________
[1] Com as alterações introduzidas pela Lei 64-B/2011, de 30 de dezembro, o Chefe do
Serviço de Finanças deixou de ser o exclusivo órgão da execução fiscal, agora qualquer
órgão da Administração Fiscal, atual Autoridade Tributária, pode ser designado como
órgão da execução fiscal, mas em regra manter-se-á nessa qualidade o Chefe do
Serviço de Finanças.

[2] Pode ser requerido o pagamento em prestações até à marcação da venda dos bens
eventualmente penhorados.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Requerimento para Passagem de Certidão do Despacho de Levantamento de
Penhora

Ex.mo Senhor

Chefe do
Serviço[1]de
Finanças de

______________
__________

Execução Fiscal

Executado(a): ______________________

P.E.F. n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) _______________________________________, com o


NIF./NIPC.: _ _ _ _ _ _ _ _ _, residente em ____________________________, Nº
_______ - _____, (C.Postal) _________ - _______ -
________________________, na qualidade de[2]____________________, vem
requer a Vª.Exª., se digne mandar passar certidão do Despacho lavrado no
processo de execução fiscal identificado em epigrafe, em que foi ordenado o
levantamento da(s) penhora(s) e o cancelamento do(s) respetivos registo(s)
______________________, a que corresponde(m) a(s) apresentação(ões) n.º(s)
__________________, de ______________________________, referente ao
prédio inscrito na Conservatória do Registo Predial de _____________________
sob o n.º _________________ da freguesia de ___________________________
e inscrito na matriz predial[3]___________________ sob o artigo nº _________
da freguesia de ________________.
Obs.:_____________________________________________________________
______________________________________________________.

Pede Deferimento.

__________________, ___ de __________________ de ______.

O(A) requerente,

________________________________________

[1] Com as alterações introduzidas pela Lei 64-B/2011, de 30 de dezembro, o Chefe do


Serviço de Finanças deixou de ser o exclusivo órgão da execução fiscal, agora qualquer
órgão da Administração Fiscal, atual Autoridade Tributária, pode ser designado como
órgão da execução fiscal, mas em regra manter-se-á nessa qualidade o Chefe do
Serviço de Finanças.

[2] Ex.: Proprietário(a), usufrutuário(a), herdeiro(a).


[3] Urbana ou rústica
Requerimento para Entrega de Imóvel Adjudicado em Venda Executiva

Exm.º Senhor

Chefe do
Serviço[1]de
Finanças de

______________
__________

Execução Fiscal

Executado(a): ______________________

P.E.F. n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) _____________________________, NIF/NIPC _ _ _. _ _ _.


_ _ _, com domicilio / sede em _______________________________,
adjudicatário(a) na venda executiva n.º ________________________, realizada
em ___/___/____, no P.E.F. identificado em epigrafe, vem, na qualidade de
adquirente, requerer a V. Exa., se digne ordenar a efetiva entrega do imóvel ao
ora requerente e atual proprietário, devendo para tanto notificar-se o Fiel
Depositário oportunamente nomeado, para, em dia e hora a designar, proceder à
sua entrega recorrendo-se, se necessário, ao arrombamento (cf. art.s 850.º e
840.º do C.P.C.).

Requer ainda que o aqui requerente seja notificado com antecedência para, no dia
e hora que vierem a ser designados, estar presente, ou um seu representante,
para a tradição do imóvel e entrega das respetivas chaves.

Pede deferimento.

____________________, ____ de ___________________de_______

O(A) requerente,

____________________________

[1] Com as alterações introduzidas pela Lei 64-B/2011, de 30 de dezembro, o Chefe do


Serviço de Finanças deixou de ser o exclusivo órgão da execução fiscal, agora qualquer
órgão da Administração Fiscal, atual Autoridade Tributária, pode ser designado como
órgão da execução fiscal, mas em regra manter-se-á nessa qualidade o Chefe do
Serviço de Finanças.
Suspensão de Processo de Execução Fiscal

Ex.mo Senhor (a)

Chefe do
Serviço[1]de
Finanças de

______________
__________

Execução Fiscal

Executado: ______________________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação)
___________________________________________________, com o NIF
/NIPC: _ _ _ _ _ _ _ _ _, com sede/residência em
___________________________________, nº_____ -
_____ (C.Postal) ________ - ______ - _____________________________, tendo
sido citado em ___/___/____, no âmbito do processo identificado em epígrafe,
vem requerer a suspensão do processo, nos termos previstos no art. 169.º do
CPPT, em virtude de ter deduzido[2]:

♦ Reclamação graciosa;

♦ Impugnação judicial;

♦ Recurso judicial;

♦ Oposição,

♦ Pedido de pagamento em prestações.

♦ Pedido de dação em pagamento,

E considerando que, a divida se encontra assegurada, por[3]:

♦ Ter sido constituída garantia nos termos do artigo 195.º do CPPT;

♦ Ter sido prestada garantia idónea[4]nos termos do artigo 199.º,

♦ A penhora efetuada garantir a totalidade da quantia exequenda e


do acrescido.

_________________, ___ de __________________ de _____

Espera deferimento,

______________________________
[1] Com as alterações introduzidas pela Lei 64-B/2011, de 30 de dezembro, o Chefe do
Serviço de Finanças deixou de ser o exclusivo órgão da execução fiscal, agora qualquer
órgão da Administração Fiscal, atual Autoridade Tributária, pode ser designado como
órgão da execução fiscal, mas em regra manter-se-á nessa qualidade o Chefe do
Serviço de Finanças.

[2] Assinalar o item correspondente.

[3] Assinalar o item correspondente.

[4] Ex.: Garantia bancária; caução; seguro-caução.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recurso Hierárquico - Base

Exmo. Senhor

MINISTRO DAS FINANÇAS

(Nome/Denominação) ________________________________________, com o NIF.


/NIPC.: _ _ _ _ _ _ _ _ _, com sede/residência em _____________________, n.º
____, (C. Postal) _______ - _____, ________________________, tendo sido
notificado(a) em ___/___/_____, da decisão de(1) __________________, que foi
proferida em relação à reclamação graciosa que havia deduzido, relativamente
a (2)___________________________, por discordar de tal decisão, vem nos termos do
art.º 66º e 67.º do C.P.P.T., apresentar recurso hierárquico, com os fundamentos que
passa a expor:
1. (…)
(…)

Termos em que, solicita que seja(m) reconhecida(s) a(s) ilegalidade(s) enunciadas as


quais serviram de fundamento à reclamação e, consequentemente seja revogada a
decisão ali proferida, substituindo-a por outra que, atentos os fundamentos e a prova
produzida, reconheça a razoabilidade da posição do(a) recorrente

Juntam-se os seguintes documentos probatórios:

(…)

Aguardando a costumada justiça,

O(a) Recorrente,

__________________________________

(1) “Indeferimento” ou “deferimento parcial”.


(2) “Acto tributário”, ex.: liquidação de imposto; ou “acto em matéria tributária”, ex.: não
concessão ou revogação de beneficio fiscal.

 
 
 
 
Pedido de Anulação de Venda em Processo de Execução Fiscal

Exmo. Senhor

Diretor de Finanças[1]
de

___________________
___

Execução Fiscal

Executado(a): ______________________

P.E.F. n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação)_____________________________, NIF/NIPC _ _ _. _ _ _.
_ _ _, com domicilio / sede em _______________________________,
executado(a) no processo executivo identificado em epígrafe, no âmbito do qual
foi realizada a penhora do(s) bens[2] a seguir indicados,
(…descrição dos bens…)
Cuja venda, por propostas em carta fechada, teve lugar pelas ____ horas do dia
___/___/_____, nas instalações do Serviço de Finanças de
______________________.

Constatando que no âmbito da tramitação do referido processo a existência de


nulidades,

(… indicar a(s) nulidade(s)…)[3]


As quais por serem insanáveis, de acordo com o disposto no artigo 165.º/2 do
CPPT, importam a anulação dos termos subsequentes do processo.

Vem, ao abrigo do disposto no artigo 257.º do CPPT, respeitosamente requerer a


V. Exa. que, de acordo com o preceituado no artigo 165.º/2 do CPPT, se digne:

1. Declarar a(s) arguida(s) nulidade(s);

2. Anular os atos subsequentes do processo e,

3. Por consequência dar sem efeito a venda designada.

Pede deferimento.

____________________, ____ de ___________________de_______

O(A) requerente,

____________________________

[1] Nos termos do art. 257.º/4 do CPPT, o pedido é dirigido ao órgão periférico regional
da Autoridade Tributária e Aduaneira, ou seja ao Diretor de Finanças da área do Serviço
por onde corre(u) tramites o processo de execução fiscal.

[2] Indicar o tipo: móveis ou imóveis.


[3] Sem prejuízo de outras, nos termos do art. 165.º/1 do CPPT, são nulidades
insanáveis: a) A falta de citação, quando possa prejudicar a defesa do interessado; b) A
falta de requisitos essenciais do título executivo, quando não puder ser suprida por prova
documental.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reclamação Graciosa - Base

Exmo. Senhor

DIRECTOR DE FINANÇAS

DO DISTRITO DE ________________

(Nome/Denominação) ___________________________________, com o NIF. /NIPC.:


________________________, com sede/residência em _______________________, nº
____, (C. Postal) _______ - _____, ________________________, tendo sido
notificado(a) em ___/___/_____, do acto(1) ________________ a seguir identificado,
referente a (2) _________________________________,
(3) (…)
por não se conformar com a mesma, vem daquela deduzir reclamação graciosa nos
termos do art.º 68º e seguintes do C.P.P.T., com os fundamentos que passa a expor:
1. (…)

(…)

Termos em que, solicita que seja(m) reconhecida(s) a(s) ilegalidade(s) enunciadas as


quais servem de fundamento à presente reclamação e, consequentemente seja anulado
o referido acto.

Sem conceder e sem prejuízo da anulação que deverá acontecer, desde já se


disponibiliza para proceder de imediato ao pagamento do imposto que efectivamente se
mostre devido.

Juntam-se os seguintes documentos probatórios:

(…)

Aguardando a costumada justiça,

O(a) Reclamante,

______________________

(1) “Acto tributário”ou “Acto em matéria tributável”.


(2) Indicar o imposto a que respeita.
(3) Tratando-se de “Acto tributário”, ex.: “liquidação n.º ___________, no montante de
€______________” ou “Acto em matéria tributável”, ex.: “não concessão de
isenção” ou “revogação da isenção concedida”.
 
 
Reclamação Graciosa – IRS Mais Valias

Exmº Senhor

Diretor de Finanças
de

________________

(Nome/Denominação) ___________________________________, NIF: _ _ _


_ _ _ _ _ _, com domicílio em _________________________________, tendo
sido notificado(a), da liquidação de IRS n.º _______________, do montante de
€ ___________, relativa ao ano de ______, por não se conformar com a
mesma vem reclamar nos termos do art.º 68º e seguintes do C.P.P.T., com os
fundamentos que passa a expor:
1.Com referência ao ano de ___ o(a) ora reclamante apresentou a competente
declaração modelo 3 (2ª fase) em que evidenciou rendimentos de mais-valias.

2.Os rendimentos de mais-valias resultaram da venda do prédio (urbano/ rústico),


sito na freguesia de ________, concelho de ____________, inscrito na
respetiva matriz sob o artigo ___________.

3.Embora tenha declarado que iria reinvestir o valor da venda, por lapso de
preenchimento tal veio a ser omitido. Assim, não foram indicados os valores
atempadamente reinvestidos, como deveria ter sido, em demonstração da
concretização do aludido propósito.

4.Motivo pelo qual se apresenta a presente reclamação, por forma a que, a


situação tributária real, seja reposta.

5.Devendo portanto ser considerados:

6.Valor de aquisição……..…: € ________

7.Valor de venda………..…..: € ________

8.Valor Reinvestido em[1]____: € ________

Termos em que, solicita a retificação da liquidação reclamada, tomando em


consideração os fundamentos invocados, desde já se disponibilizando para
proceder ao pagamento do imposto que efetivamente for devido.

Juntam-se os seguintes Documentos:

(…)

Aguardando a costumada justiça,

O(A) Reclamante,

__________________________________

[1] Indicar o ano do reinvestimento, que corresponderá ao ano a que respeitam os


rendimentos, cuja liquidação é reclamada..
Pedido de 2.ª Avaliação de Imóvel

Ex.mo Senhor

CHEFE DO SERVIÇO
DE FINANÇAS

DO CONCELHO DE
___________________

(Nome/Denominação) ______________________________, com o NIF. /NIPC.: _ _ _ _


_ _ _ _ _, residente em ______________________________________, n.º _____, (C.
Postal) ________ - _____, _________________________, tendo sido notificado(a) em
___/___/_____, do resultado da avaliação do prédio inscrito na matriz predial urbana da
freguesia de _______________, sob o artigo _______, em resultado da qual foi apurado
o Valor Patrimonial Tributário de €_______________ , de que discorda, vem
requerer segunda avaliação, nos termos do artigo 76.º do CIMI, com base nos
seguintes fundamentos:
_______________________________________________________________________
________________.

Para o efeito,

Nomeia como representante para intervir na comissão de avaliação:

Nome: _________________________________________________________;

NIF.: _ _ _ _ _ _ _ _ _;

Residente em: ________________________________________, Nº ______, (C.


Postal) __________ - _______, _______________________________;
Tlf./tlm.: _ _ _ _ _ _ _ _ _.

Em virtude de, nos termos do art. 76.º/3 do CIMI, pelo pedido da segunda avaliação ser
devida uma taxa inicial[1], a fixar pelo Chefe do Serviço de Finanças, declara que
procederá ao respetivo pagamento, logo que para o efeito seja notificado.

Pede Deferimento.

________________, ____ de ______________ de _______

O(A) Requerente,

___________________

[1] Taxa de montante variável entre 7,5 e 30 unidades de conta.


Pedido de Averbamento na Matriz de Imóvel
Exmo. Senhor

CHEFE DO SERVIÇO DE FINANÇAS

DO CONCELHO DE ____________________

(Nome/Denominação) ________________________________________________, NIF.


/NIPC.: _ _ _ _ _ _ _ _ _, na qualidade de _______________________, com
residência/sede em _________________________________ nº. _______, (C.
Postal) ________ - ______, ____________________________, em virtude de ter
adquirido/alienado a _________________ _________________________________,
com o NIF./NIPC.: _ _ _ _ _ _ _ _ _, o(s) prédio(s) abaixo identificado(s), vem requer a
Vª. Ex.ª., nos termos do disposto no artigo 13.º/1-i) do CIMI (Código do Imposto
Municipal sobre Imóveis) se digne mandar proceder ao averbamento matricial em
nome do respectivo titular, com base no seguinte documento, de que junta cópia:
________________ (1) datado de ____/____/________ lavrado
no(a) (2) __________________ de
______________________________________________.

URBANO(S) RÚSTICO(S) LOCALIZAÇÃO

ARTIGO LETRA ARTIGO SECÇÃO FREGUESIA(S)

Foi apresentada a decl. Mod. 1 de IMI em ______/______/_________, cf. registo nº


_______________.

Pede Deferimento.

______________________, ___ de ________________ de ____.

O(A) requerente,

______________________________________

(1) Escritura de compra, venda, inventário, partilhas, doação, etc.


(2) Cartório Notarial, Conservatória do Registo Predial, etc..
Pedido de Desanexação de Parcela em Imóvel de Matriz Cadastral
Exmo. Senhor

CHEFE DO SERVIÇO DE FINANÇAS DO


CONCELHO DE ____________________

(Nome/Denominação)_____________________________, NIF. /NIPC.: _ _ _ _ _ _ _ _


_, na qualidade de _________________________, residente em
___________________________ nº. _______, (C. Postal) ________ - ______,
___________________, requer a V. Exa., se digne promover a:
1. Alteração da área do prédio rústico inscrito na Matriz Cadastral da freguesia de
____________________, sob o artigo nº ________ da Secção _________, em virtude
da desanexação de uma parcela de terreno com a área de ______________ m2,
identificada na escritura de compra e venda lavrada em ___/____/_____, no Cartório
Notarial __________________________, conforme planta que anexa;
2.
OBS.:__________________________________________________________________
____________,

3. Declaro ainda, que me sujeito ao pagamento dos encargos inerentes ao


prosseguimento do processo.

Junta os seguintes documentos:


4. Mapa(s) Cadastral(ais) referente(s) ao(s) prédio(s) citado(s), evidenciando a(s) área(s)
modificada(s);

5. Cópia da(s) escritura(s) justificativa(s) da titularidade do(s) prédio(s);

6. (1) __________________________________________________________________
_____________.

___________________, ____ de _________________ de ____

Espera deferimento,

______________________________

(1) Indicar outros documentos que sejam juntos e fundamentem o pedido.


Pedido de Divisão de Prédio Rústico de Matriz Cadastral
Exmo. Senhor

CHEFE DO SERVIÇO DE FINANÇAS DO


CONCELHO DE ____________________

(Nome/Denominação) ___________________________________, NIF. /NIPC.: _ _ _ _


_ _ _ _ _, com residência/sede em ___________________________, n.º_______, (C.
Postal) _____ - _____, ________________________, vem requerer a V. Exa., se digne
promover a divisão do prédio rústico inscrito na Matriz Cadastral da freguesia de
_____________________________ sob o artigo nº _______ da Secção _______, em
virtude de ___________________________, assim como a respectiva discriminação de
rendimentos e áreas, ficando a constituir 2 prédios distintos, assim descritos:

Prédio A

Composição:

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

Área total: ________ m2, correspondendo à seguinte


distribuição parcelar:

Parcela Área (m2) Parcela Área (m2)

OBS.:
________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

Prédio B
Composição:

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

Área total: ________ m2, correspondendo à seguinte


distribuição parcelar:

Parcela Área (m2) Parcela Área (m2)

OBS.:
________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

Junta os seguintes documentos:

1. Mapa(s) Cadastral(ais) referente(s) ao(s) prédio(s) citado(s), evidenciando a(s) área(s)


modificada(s);
2. Cópia da(s) escritura(s) justificativa(s) da titularidade do(s) prédio(s);
3. (1) ___________________________________________________________.

___________________, ___ de ________________ de ____

Espera deferimento,

___________________________________

(1) Indicar outros documentos que sejam juntos e fundamentem o pedido.


Pedido de Eliminação, Alteração de Prédio Rústico de Matriz Cadastral
Exmo. Senhor

CHEFE DO SERVIÇO DE FINANÇAS

DO CONCELHO DE ____________________

(Nome/Denominação)_____________________________________, NIF./NIPC.: _ _ _ _
_ _ _ _ _, com residência/sede em __________________, nº. _______,(C.
Postal) ________ - ______, _______________________, requer a V. Exa., se digne
promover a:
1. Eliminação/Alteração da área do prédio rústico inscrito na Matriz Cadastral da
freguesia de ______________________________, sob o artigo nº _________ da
Secção _________, em virtude de ___________________
________________________________________________, mais concretamente a
eliminação/dedução da área de ________________ m2;
2. Alteração da composição do prédio rústico inscrito na Matriz Cadastral da freguesia de
________________________________, sob o artigo nº _____ da Secção ______, em
virtude de ______________________________________________________,
passando a(s) parcela(s) _____________________ a ocupar a área de ____________
m 2;
3. Declara ainda, que se sujeita ao pagamento dos encargos inerentes ao prosseguimento
do processo.
Junta os seguintes documentos:

Mapa(s) Cadastral(ais) referente(s) ao(s) prédio(s) citado(s), evidenciando a(s)


área(s) modificada(s);

Cópia da(s) escritura(s) justificativa(s) da titularidade do(s) prédio(s);

(1) ___________________________________________________;

___________________, ___ de ________________ de ____

Espera deferimento,

___________________________________

(1) Indicar outros documentos que sejam juntos e fundamentem o pedido.


Pedido de Certidão ou Caderneta de Prédio
Exmo. Senhor

CHEFE DO SERVIÇO DE FINANÇAS DO


CONCELHO DE ____________________

(Nome/Denominação) ___________________________, NIF. /NIPC.: _ _ _ _ _ _ _ _ _,


com residência/sede em ____________________________, nº. _______,(C.
Postal) ________ - ______, ___________________, na qualidade
de (1) __________________requer a V. Exa., relativamente ao(s) prédio(s) que a seguir
se indica(m):

URBANO(S) RÚSTICO(S) LOCALIZAÇÃO

ARTIGO LETRA ARTIGO SECÇÃO FREGUESIA

Se digne mandar passar:

1. Caderneta Predial
2. Certidão de teordos elementos matriciais (2), incluindo o valor patrimonial;
3. Certidão em como o prédio se encontra omisso, e/ou se foi apresentada a declaração
modelo 1 de IMI (inscrição, alteração e modificação de prédios na Matriz) e se a mesma
produziu os respectivos efeitos;
4. Certidão de teor da declaração modelo 1 de IMI, apresentada em ___/___/____,
referente a prédio situado na freguesia de_________________________ , e se a
mesma produziu efeitos;
5. A identificação do(s) anteriores titular(es) do(s) prédio(s) referenciado(s);
6. (3) ________________________________________________________;
Obs.: ___________________________________________________________.

___________________, ___ de ________________ de ____

Pede deferimento,

O(A) requerente,

_______________________________________

(1) Proprietário(a), usufrutuário(a), herdeiro(a), etc.

(2) Indicar quais os elementos que pretende que constem da certidão.


(3) Indicar outros elementos matriciais que se pretenda constem da certidão.
Pedido de Isenção de IMI

Ex.mo Senhor

CHEFE DO SERVIÇO
DE FINANÇAS DO
CONCELHO DE
___________________
_

(Nome/Denominação)
__________________________________________________, com o NIF./NIPC.:
_ _ _ _ _ _ _ _ _, residente em ___________________________ __________ Nº
_______ - _____, (C.Postal) _________ - _______ - ____________, tendo[1]
______________ a[2]________________________________________, com o
NIF/NIPC.: _ _ _ _ _ _ _ _ _, com residência/sede em
_________________________________________________________________
___, titulada por [3] ____________________, (cf. fotocópia anexa) datada de[4]
____/____/______ do(a)[5] _______________________, de
__________________________, o(s) prédio(s) abaixo identificado(s),

URBANO(S) RÚSTICO(S) LOCALIZAÇÃO

ARTIGO LETRA ARTIGO SECÇÃO FREGUESIA(S)

Vem requerer a Vª.Exª., se digne conceder-lhe isenção de IMI (Imposto Municipal


sobre Imóveis), a que tem direito, relativamente aos referidos prédio(s). Nos
termos e com base no disposto nas normas a seguir indicadas:

♦ Art. 46.º/1 do E.B.F. (Habitação Própria);

♦ Art. 46.º/1 do E.B.F. (Construção/Ampliação/Melhoramento);

♦ Art. 46.º/3 do E.B.F. (Arrendamento);

♦ Art. 48.º/1 do E.B.F. (Prédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos


passivos de baixos rendimentos);

♦ ............................. (..........................................................................).

Obs.: o prédio encontra-se afeto a residência permanente desde ___/___/_____.

o primeiro contrato de arrendamento foi celebrado em ___/___/_____.

Pede Deferimento.
__________________, ___ de ________________ de ____

_________________________________

[1] Adquirido, Construído ou Arrendado;

[2] Nome do vendedor, Senhorio (Arrendatário);

[3] Escritura de compra, venda, partilhas, doação, Auto Arrematação, etc.;

[4] Data da escritura, conclusão de obras (mod 1 IMI), Licença Habitabilidade ou


contrato;

[5] Cartório Notarial de, Tribunal ... de, etc., ou entregue nesse Serviço (mod 1 de IMI).

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pedido de Avaliação de Prédio Urbano – Art. 130.º do CIMI - A

Exmo. Senhor

CHEFE DO SERVIÇO DE FINANÇAS DO


CONCELHO DE ____________________

(Nome/Denominação) ________________________________________, com o NIF.


/NIPC.: _ _ _ _ _ _ _ _ _, residente em _________________________________, n.º
_____, (C. Postal) ________ - _____, _________________________, na qualidade de
legitimo proprietário do prédio abaixo identificado, vem deduzir reclamação em relação
ao respectivo valor patrimonial tributário, nos termos do art. 130.º/3-a) do CIMI, por
manifesta desactualização do mesmo.
PRÉDIO

Urbano inscrito na matriz predial da freguesia de _______________, sob o artigo n.º:


_______, com o Valor Patrimonial Tributário actual de € ____________.

Para o efeito junta:

♦ Declaração (1) devidamente preenchida com os elementos referentes ao


prédio;
1. Telas finais (2) entregues na Câmara Municipal;
2. Projecto de loteamento entregue na Câmara Municipal;
3. ___________________________________________.

Pede Deferimento.

________________, ____ de ______________ de _______

O(A) Requerente,

___________________

(1) Modelo (1) a que se refere o art. 37.º do CIMI.


(2) Apenas no caso de ter havido alteração dos elementos de avaliação inicial,
nomeadamente no que respeita a áreas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pedido de Avaliação de Prédio Urbano – Art. 130.º do CIMI - B

Exmo. Senhor

CHEFE DO SERVIÇO DE FINANÇAS DO


CONCELHO DE ____________________

(Nome/Denominação)________________________________________, NIF. /NIPC.: _


_ _ _ _ _ _ _ _, com residência/sede em _______________________, nº. _______, (C.
Postal) ________ - ______, ___________________________, na qualidade
de (1) ______________________, do prédio urbano inscrito na matriz sob o artigo nº
_________________ (2), da Freguesia de _______________________ , sito em (rua,
avenida) ___________________________, nº __________.
Vem, nos termos do art. 130.º/3 do CIMI (Código do Imposto Municipal Sobre Imóveis),
reclamar junto de V. Exa., das seguintes incorrecções nas inscrições matriciais:

1. Composição_______________________________________________________;

2. Confrontações:

Norte - _________________________________________________________

Sul - ___________________________________________________________

Nascente - ______________________________________________________

Poente - ________________________________________________________

3. Áreas:

Na matriz Correcta Na matriz Correcta


2 2 2
Tipo de Áreas (em m ) (em m ) Tipo de Áreas (em m ) (em m2)

Coberta Bruta Total

Descoberta Bruta privativa

De Implantação Bruta dependente


4. Obs.: ______________________________________________________________.

Pede Deferimento.

___________________, ___ de ________________ de_________

O(A) requerente,

_____________________________

(1) Proprietário(a), usufrutuário(a), herdeiro(a), etc.


(2) Sendo caso disso indicar a data e o nº de registo de declaração mod. 1 de IMI
 
 
 
 
Pedido de Suspensão de Tributação em IMI

Exmo. Senhor

CHEFE DO SERVIÇO DE FINANÇAS DO


CONCELHO DE ____________________

(Nome/Denominação) ________________________________________, NIF. /NIPC.: _


_ _ _ _ _ _ _ _, residente em ________________________________, n.º _______, (C.
Postal) ______ - _____, __________________________, encontrando-se aexercer a
actividade de _________________________________, vem nos termos do artigo 9.º/4
do CIMI, comunicar a V. Exa., que afectou o(s) prédio(s) abaixo identificado(s) aos fins
previstos no nº 1 do mesmo artigo a partir da(s) seguinte(s) data(s):
1. TERRENOS PARA CONSTRUÇÃO (1) – Data em que o terreno para construção passa
a figurar no activo da empresa ____/____/____;
2. PRÉDIOS PARA REVENDA (2) – Data em que o prédio passou a figurar nas existências
da empresa _____/____/____.
Termos em que, conferindo-lhe a lei esse direito, requer se digne ordenar a suspensão
de tributação de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) relativamente a esses imóveis:
ARTIGO Data Localização

Número Letra Mod.1 de IMI Afectação FREGUESIA(S) de

Pede Deferimento.

___________________, ___ de ________________ de ____

O(A) Requerente,

_____________________

(1) (4 anos) Nos termos da alínea d) daquela norma.


(2) (3 anos) Nos termos da alínea e) daquela norma.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pedido de Certidão de Mod. 1 de IMT

Exmo. Senhor

CHEFE DO SERVIÇO DE FINANÇAS DO


CONCELHO DE ____________________

(Nome/Denominação) ________________________________, com o NIF. /NIPC.: _ _ _


_ _ _ _ _ _, residente em ___________________________, n.º _______,(C.
Postal) _________ - _______, ___________________________, vem requer a V. Exa.,
se digne mandar passar certidão de teor da declaração modelo 1 de liquidação de IMT,
apresentada nesse Serviço a que coube o número _________________.
OBS.:__________________________________________________________________
__________.

Pede Deferimento,

___________________, ___ de ________________ de ____.

O(A) Requerente,

______________________

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pedido de Certidão de Liquidação de Imp. Selo – Transmissões Gratuitas

Exmo. Senhor

CHEFE DO SERVIÇO DE FINANÇAS DO


CONCELHO DE ____________________

(Nome/Denominação) ____________________________, com o NIF. /NIPC.: _ _ _ _ _


_ _ _ _, residente em _____________________________, n.º _______, (C.
Postal) _________ - _______, __________________________ , na qualidade
de (1) __________________, vem requer a V. .Exa., se digne mandarcertificar se por
óbito/doação de _________________________________, com residência
em (rua) _____________________________, nº _______, (Código Postal) _______ -
_____, ________ ______________________, ocorrido(a) a ___/___/______, foi
promovida a liquidação de imposto do selo sobre transmissões gratuitas, nos termos
do art. 25.º do Código do Imposto do Selo.
E em caso afirmativo, o solicitado no(s) item(itens) assinalado(s):

1. Quais os bens móveis e/ou imóveis relacionado(s) para liquidação daquele processo;
2. Se a(s) verba(s) ____________________________________________ e/ou descrita(s)
em “observações”, consta(m) no respectivo processo;
3. Se do referido processo, consta testamento público, lavrado em ___/___/_____ no
Cartório Notarial de ____________________, e se o(s) mesmo(s) se encontra(m)
selado(s) nos termos do nº 15.6 da Tabela Geral do Imposto do Selo;
4. Se o imposto se encontra pago, assegurado, ou não foi devido, com referência à
liquidação efectuada no citado processo;
OBS.: _________________________________________________________________.

Pede Deferimento,

___________________, ___ de ________________ de ____.

O(A) Requerente,

_____________________________

(1) Ex.: Proprietário(a), usufrutuário(a), herdeiro(a); legatário(a).


 
 
 
 
 
Pedido de Suspensão de Liquidação de Imp. Selo – Transmissões Gratuitas

Exmº Senhor

CHEFE DO SERVIÇO DE FINANÇAS DO


CONCELHO DE ____________________

(Nome/Denominação )______________________________________, NIF/NIPC.: _


_ _ _ _ _ _ _ _, residente em ________________________________, nº.
______, (C. Postal) _______ - ______, __________________________, na
qualidade de (1) _______________, relativamente à transmissão gratuita que teve
lugar por (2) _______________, tendo procedido à participação em ___/___/_____
e cuja relação de bens foi na mesma data apresentada, vem requerer a suspensão
do respectivo processo de liquidação, com
referência (3) _____________________________, em virtude de, se encontrar
pendente litígio judicial (4), conforme processo n.º (5) ____________, que corre
termos no Tribunal(6) _______________.

Pede Deferimento.

___________________, ___ de ________________ de ____.

O(A) Requerente,

_____________________

(1) Indicar em qualidade vem requerer a suspensão, ex.: “Donatário”; “Cabeça de Casal”;
“Herdeiro”; “Legatário”.
(2) Ex.: “Doação de …”; “Sucessão por óbito de …”.
(3) Ex.: “Totalidade dos bens relacionados”; “ao bem identificado sob a verba n.º __”.
(4) Identificar o objecto do litígio, ex.: “Qualidade de herdeiro”; “validade do objecto da
transmissão”; processo de expropriação”
(5) Indicar o n.º de processo.
(6) Identificar o tribunal e n.º de processo.
 
 
 
 
Exercício do Direito de Audição – art. 60.º da LGT - Base
Exmo. Senhor

CHEFE DO SERVIÇO LOCAL DE FINANÇAS


DE

_____________

V/Ref.: O.S. n.º _______________

(Nome/Designação) _____________________________________, NIF. /NIPC.: _ _ _ _


_ _ _ _ _, com residência/sede em ______________________________, nº. _______ -
(C. Postal) ________ - ______, ____________________________, tendo sido
notificado(a), para efeitos de exercício do direito de audição vem no uso desse direito
ao abrigo do disposto no artigo 60.º da L.G.T., em face da análise que lhe merecem as
circunstâncias elencadas no projecto de relatório dos serviços de prevenção e inspecção
tributária e nas respectivas conclusões objecto de notificação, dizer o seguinte:
1. (1)
2. (…)
Termos em que, solicita que sejam revistas as conclusões retiradas dos elementos
factuais analisados pelos serviços de inspecção no projecto de relatório e, analisados os
factos aqui expostos no exercício do direito de audição, sejam revistas as referidas
conclusões.

O(A) Requerente,

___________________

(1) Contestar articuladamente os pontos do relatório em que se considera ter havido uma
interpretação incorrecta dos factos analisados, como por exemplo:
1. Descrever as circunstâncias que justificam os resultados contabilísticos apresentados;
2. Evidenciar a falta de fundamentação das conclusões do relatório;
3. Quaisquer outras que coloquem em crise a legalidade da actuação dos serviços de
inspecção.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício do Direito de Audição por Reversão em Execução Fiscal
Exmo. Senhor

CHEFE DO SERVIÇO LOCAL DE FINANÇAS


DE

_____________

Execução Fiscal

Executado: ______________________

Serviço de Finanças de _____________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome) ________________________________________, NIF.: _ _ _ _ _ _ _ _ _ , na


qualidade de _______________________, com residência/sede em _____________
__________________ n.º ____, (C. Postal) _______ - _____, __________________,
tendo sido notificado(a) na qualidade de responsável subsidiário, para efeitos
de exercício do direito de audição vem no uso desse direito ao abrigo do disposto no
artigo 60.º da L.G.T., em face da análise que lhe merecem as circunstâncias elencadas
na informação dos serviços e no despacho em que se projecta a reversão, dizer o
seguinte:
1. O(A) ora exponente, embora nomeado(a) gerente/administrador(a) da devedora
originária, apenas o foi em termos formais, porque, nunca exerceu de facto a
gerência/administração, não existindo um único documento probatório em que possa
consubstanciar-se essa imputação;

2. Mas, mesmo que lhe pudesse ser imputada a gerência/administração efectiva da


devedora originária, face ao teor da notificação ora recebida, em circunstância alguma
lhe pode, comprovadamente, ser assacada a culpa pela insuficiência patrimonial da
devedora originária;

Porém, se porventura não colhessem as circunstâncias aduzidas nos itens anteriores,


que qualquer delas, por si só, inibem a administração fiscal de dar sequência à
projectada reversão, deverá atender-se ao facto de,

3. Embora tendo terminado o prazo de pagamento ou entrega das importâncias em


dívida, no período em que lhe é imputado o exercício da gerência/administração, não só
é do conhecimento público, como se comprova documentalmente (Doc.s em anexo) que
não lhe pode ser imputável essa falta de pagamento.

Termos em que, solicita que sejam revistos os elementos em que se baseou o projecto
de despacho objecto da notificação e, analisados os factos expostos no exercício do
direito de audição, seja dada por verificada, a inexistência de pressupostos legais, para
efeitos de atribuição de responsabilidade subsidiária, não sendo levada a efeito a
projectada reversão.

O(A) Requerente,

___________________

 
 
Pedido de Revisão de Acto Tributário – art. 78.º da LGT - Base
Exmo. Senhor

DIRECTOR DE FINANÇAS DO DISTRITO DE

___________________

(Nome/Denominação) __________________________________, com o NIF. /NIPC.: _


_ _ _ _ _ _ _ _, com residência/sede em __________________________________, n.º
____, (C. Postal) ______ - _____, _______________, tendo sido notificado(a) em
___/___/_____, do acto (1) a seguir identificado, referente a (2) ___________,
(…descrição do acto a rever…)
vem, nos termos do artigo 78º da Lei Geral Tributária, solicitar a V. Exa., a revisão do
acto tributário referido, o que faz com base no(s) seguinte(s) fundamento(s) (3):
(…Indicação do(s) fundamento(s)…)
Pelo que, solicita a V. Exa., se digne mandar reanalisar a situação tributária do(a)
requerente, tomando em consideração os factos probatórios constantes dos
fundamentos atrás enunciados, revendo o referido acto.

Termos em que, deve a presente ser deferida e em consequência ser anulado (4):
- o acto tributário, ou

- a decisão proferida.

Prova: (Documental)

Doc. 1.: ________________________________________________


Doc. 2.: ________________________________________________
Pelo(s) reclamante(s) foi solicitado a _________________________ em __/___/____,
o(s) seguinte(s) elemento(s) de prova que protesta juntar logo que lhes seja(m)
fornecido(s):
(…)
Espera deferimento,

___________________, ___ de ________________ de ____

O(A) requerente,

___________________________________

(1) “Acto tributário”, ex.: a liquidação de imposto; ou “acto em matéria tributável”, ex.: o
indeferimento de isenção ou outro benefício fiscal.
(2) Indicar o imposto a que respeita.
(3) “Ilegalidade”; “Erro imputável aos serviços”; “Injustiça grave ou notória”.
(4) Assinalar o que interessa.
 
 
 
 
 
 
 
Requerimento - Diversos
Exmo. Senhor

CHEFE DO SERVIÇO DE FINANÇAS DE

________________________

(Nome/Denominação) ________________________, NIF./NIPC.: _ _ _ _ _ _ _ _ _, com


domicílio / sede em _________________________, n.º _ _ , em
________________________, (C. Postal) _____-____, _________________________ ,
vem requerer a V. Exa., se digne mandar certificar o que constar em relação ao(s)
item/itens assinalado(s):
1. Quais os bens averbados em nome (1) ______________________________;
2. O teor do contrato de arrendamento do prédio (2) _________ inscrito na matriz sob o
artigo n.º______, da freguesia de _______________________;
3. Qual a data de inscrição na matriz do prédio (3) _________ inscrito na matriz sob o
artigo n.º______, da freguesia de _______________________;
4. ___________________________________________________.

Pede Deferimento.

________________, ___ de ____________ de ____.

O(A) Requerente,

_____________________

(1) Do requerente ou de outrem caso em deverá ser indicada a legitimidade do


requerente.
(2) Indicar a natureza do prédio se rústico ou urbano.
(3) Indicar a natureza do prédio se rústico ou urbano.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Requerimento para Certidão de Inexistência de Dívidas
Exmo. Senhor

CHEFE DO SERVIÇO LOCAL DE FINANÇAS


DE

______________________

(Nome/Denominação) _______________________, NIF. /NIPC.: _ _ _ _ _ _ _ _ _, com


domicílio / sede em __________________________, n.º _ _, em
________________________, (C. Postal) _____-____ , vem requerer a V. Exa., se o(a)
requerente é devedor(a) ao Estado, por este concelho, de quaisquer contribuições ou
impostos, para justificação perante (1) _________________________________, para
os fins assinalados:
1. Concorrer à concessão de Serviços Públicos.
2. Fazer cotar em bolsa de valores os títulos representativos do seu capital social.
3. Lançar ofertas públicas de venda do seu capital ou alienar em subscrição pública títulos
de participação, obrigações ou acções;
4. Beneficiar dos apoios de fundos comunitários e públicos;
5. Distribuir lucros do exercício ou fazer adiantamentos sobre lucros no decurso do
exercício;
6. ______________________________________________________________________.

Pede deferimento.

___________________, ___ de ________________ de ____

O(A) requerente,

____________________________

(1) Entidade perante a qual vai ser apresentada a certidão.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Requerimento para Dispensa de Aplicação de Coima

Exmo. Senhor

Chefe do Serviço de Finanças de

________________________

(Nome/Denominação) _____________________________, com o NIF. /NIPC.: _ _ _ _ _


_ _ _ _, com residência/sede em _______________________________, n.º ____, (C.
Postal) _______ - _____, ________________________, vem, nos termos do artigo 32.º
do RGIT (Regime Geral das Infracções Tributárias), solicitar a V. Exa., a dispensa de
aplicação de coima, que for devida relativamente á infracção praticada, a título
meramente negligente, que abaixo se indica, considerando que se verificam
cumulativamente as seguintes circunstâncias (1):
1. A prática da infracção não ocasionou prejuízo efectivo à receita tributária;
2. Está regularizada a falta cometida;
3. A falta revela um diminuto grau de culpa.
Acresce ainda o facto de, o infractor ora requerente ter assumindo a responsabilidade
pela infracção cometida e de ter regularizado a respectiva situação tributária.

… (Descrever a infracção verificada) …

Termos em que, deve o presente ser deferido e em consequência dispensada a coima.

Espera deferimento,

_______________, ___ de __________________ de ____

O(A) requerente,

___________________________________

(1) Item/itens assinalados.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Requerimento para Redução de Coima

Ex.mo Senhor

Chefe do Serviço
de Finanças de

______________
__________

(Nome/Denominação)
_______________________________________________________, com o NIF
/NIPC: _ _ _ _ _ _ _ _ _, com residência/sede em
___________________________________ nº____ - __ (C.Postal) _______ -
_____ - ________________________, vem, nos termos do artigo 29º do RGIT
(Regime Geral das Infrações Tributárias), solicitar a V. Exa., a redução da(s)
coima(s) que forem devidas relativamente á(s) infração/infrações praticada(s), a
título meramente negligente, que abaixo se indica(m), considerando que[1]:
- o pedido é apresentado nos 30 dias posteriores ao da prática da infração
e de que não foi levantado auto de notícia, efetuada participação ou
denúncia ou iniciado procedimento de inspeção tributária, para 12,5% do
montante mínimo legal;

- o pedido é apresentado depois do prazo referido na alínea anterior, sem


que tenha sido levantado auto de notícia, recebida participação ou iniciado
procedimento de inspeção tributária, para 25% do montante mínimo legal;

- o presente pedido de pagamento é apresentado antes do termo do


procedimento de inspeção tributária (tal como consta do relatório dos SPIT),
para 75% do montante mínimo legal.

A infração em causa consistiu em: [2]


_________________________________________________________________
_.

Termos em que, deve o presente ser deferido e em consequência reduzida a


coima na percentagem legalmente estipulada.

Espera deferimento,

_______________, ___ de __________________ de ____

O(A) requerente,

___________________________________

[1] Item/itens assinalados.

[2] Descrever a infração verificada.


Pedido de Pagamento de Dívida em Prestações com Apresentação de Garantia

Exmº Senhor

Ministro
das
Finanças

(Nome/Denominação) ___________________________________________, com


o NIF /NIPC: ________________________, com sede/residência em
_________________________________________________________________
__________ nº_____ - _____ (C.Postal) ________ - ______ -
________________________, tendo sido notificado em ___/___/____, da
liquidação de IR, referente ao ano de _____, no montante de €________,___,
cuja data limite de pagamento voluntário termina em ___/___/____, (cf. fotocópia
que anexa) na impossibilidade de efetuar o pagamento do imposto dentro daquele
prazo, por se encontrar numa situação económica difícil, vem requerer a V. Exª.,
se digne autorizar esse pagamento, em ___ [1] prestações mensais, nos termos
do disposto no art. 29.º do Dec. Lei 492/88 de 30 de dezembro.
De acordo com o previsto no art. 32,º daquele diploma apresenta como garantia
[2]:
_________________________________________________________________
__________________________________________________________.

_________________, ____ de __________________ de _____

Espera deferimento,

__________________________________________________________

[1] Indicar o número de prestações pretendidas em número não superior a 36 (cf. art.
29.º/1 do diploma citado).

[2] Conforme se encontra determinado no n.º 1 da norma referida, «Conjuntamente com


o pedido referido no artigo anterior deverá o devedor oferecer garantia idónea,
nomeadamente:

a) Aval bancário ou de instituição legalmente autorizada a prestá-lo;


b) Seguro-caução ou caução efetuados por instituições de seguros
legalmente autorizadas;

c) Hipoteca.

Nos termos do n.º 3 da mesma norma, as garantias referidas no n.º 1 deverão ser
constituídas para cobrir todo o período de tempo que foi concedido para efetuar o
pagamento, acrescido de três meses, e ser apresentadas no prazo de 10 dias a contar
da notificação que autorizou as prestações, salvo no caso da hipoteca, cujo prazo
poderá ser ampliado até 30 dias.

Mas, sendo as garantias enunciadas meramente indicativas, nada impede que o


devedor indique outra.

No entanto, qualquer que seja a garantia prestada, ela será pelo valor da dívida e juros
de mora, a contar até à data do pedido, acrescido de 25% da soma daqueles valores.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMBARGOS DE TERCEIRO - BENS MÓVEIS LOCADOS

Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

Do Tribunal Administrativo e Fiscal de

________________

Execução Fiscal

Executado: ______________________

Serviço de Finanças de _____________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) ________________________________________, NIF./NIPC.: _


_ _. _ _ _. _ _ _, com domicilio/sede em ________________________, número _ _, em
_________________________________________, por apenso à execução fiscal
identificada em epígrafe, vem ao abrigo do disposto no artigo 166.º/1-a), 167.º, 237.º e
238.º do C.P.P.T. (Código de Procedimento e de Processo Tributário), deduzir o
incidente de

Embargos de Terceiro
o que faz nos termos e com os fundamentos seguintes (1):
1. Nos autos acima identificados foi penhorada uma máquina para _________, modelo
_____________, com o número de série ________, no valor de € __________, que se
encontra montada nas instalações do executado identificado em epígrafe.

2. Tal equipamento foi objecto de penhora como sendo pertencente àquele executado,
quando na realidade é propriedade da ora embargante.

Com efeito,

3. A aqui embargante é uma sociedade que tem como objecto social a actividade de
locação financeira.

4. Sendo a locação financeira “o contrato pelo qual uma das partes se obriga, mediante
retribuição, a ceder à outra o gozo temporário de uma coisa, móvel ou imóvel, adquirida
ou construída por indicação desta, e que o locatário poderá comprar, decorrido o período
acordado, por um preço nele determinado ou determinável mediante simples aplicação
dos critérios nele fixados” (cf. art. 1.º do D.L. 149/95 de 24 de Junho).

5. Como é da natureza da locação financeira, e resulta do próprio contrato, os bens


locados são propriedade exclusiva do locador.
6. No exercido da sua actividade a embargante celebrou em ___/___/____, com o
executado melhor identificado nos autos de execução fiscal em referência, um contrato
de locação financeira tendo por objecto o bem referido no item 1 deste articulado (cf.
doc. __ em anexo).

7. Conforme pactuado no respectivo contrato de locação financeira, a ora embargante


obrigou-se a adquirir o bem e a cedê-lo à locatária, ora executada.

8. No cumprimento daquela obrigação, a ora embargante adquiriu o bem ao respectivo


fornecedor, conforme cópia da factura que se junta e cujo conteúdo aqui se dá por
reproduzido (doc. __ em anexo).

9. O locador, ora embargante, é assim o único e legitimo proprietário do referido bem.

10. E, nessa qualidade, apenas cedeu o gozo da coisa locada, sendo certo que o
locatário é o possuidor em nome alheio, isto é, possui em nome do locador, continuando
este a ter a posse real.

11. A sociedade executada não tem qualquer título que legitime a propriedade ou a
posse do bem.

12. Sendo certo que, o bem a que nos vimos referindo, foi penhorado para garantir a
divida exequenda, relativa ao Processo de Execução Fiscal em referência.

13. A embargante em nada contribuiu para a constituição da divida da executada.

14. Nem a ora embargante é executada, ou foi citada a qualquer título no âmbito daquele
processo.

15. Apresentando-se assim como terceiro, para efeitos do disposto no art. 237.º/1 do
CPPT e art. 353.º/1 do CPC.

16. Além disso, o contrato de locação financeira encontra-se vigente e a decorrer, não
tendo o locatário exercido o seu direito de opção de compra do equipamento objecto do
mesmo.

17. Embora a penhora tenha ocorrido em ___/___/_____, o locador tomou conhecimento


da ofensa dos seus direitos em ___/___/_____.

18. Pelo que está em tempo para deduzir os presentes embargos (cf. art. 237.º/3 do
CPPT e art. 353.º/2 do CPC).

Nestes termos e melhores de direito devem os


presentes embargos ser considerados procedentes,
por provados e, em consequência, ser restituída à
embargante a posse do bem acima referido e
identificado, declarando-se sem efeito a penhora
que sobre ele incidiu, com todas as consequências
legais.

Valor: € _______________ (2)


Meios de prova:

Documental: _____________
Junta: (Ex.: Documentos (3); duplicado legal; procuração; comprovativo do pagamento
da taxa de justiça)
Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicilio)

2. (nome, estado civil, domicilio)

3. (nome, estado civil, domicilio)

O(A) Advogado(a),

___________________

(1) De forma articulada devem ser indicados os factos que correspondam a qualquer dos
fundamentos previstos nas várias alíneas do artigo 204.º do C.P.P.T., ou tratando-se de
reversão contra responsável subsidiário a falta de verificação dos pressupostos da
responsabilidade dos revertidos nos termos dos artigos 22.º a 24.º da L.G.T..
(2) O valor há-de corresponder ao dos bens penhorados ou arrestados ou o da
execução, em qualquer caso será aquele em que se revê a utilidade económica do
pedido.
(3) Indicar o número de documentos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMBARGOS DE TERCEIRO - BENS IMÓVEIS

Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

Do Tribunal Administrativo e Fiscal de

________________

Execução Fiscal

Executado: ______________________

Serviço de Finanças de _____________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) ________________________________________, NIF./NIPC.: _


_ _. _ _ _. _ _ _, com domicílio/sede em ________________________, número _ _, em
_________________ ________________________, por apenso à execução fiscal
identificada em epígrafe, vem ao abrigo do disposto no artigo 166.º/1-a), 167.º, 237.º e
238.º do C.P.P.T. (Código de Procedimento e de Processo Tributário), deduzir o
incidente de
Embargos de Terceiro
o que faz nos termos e com os fundamentos seguintes (1):
1. Nos autos acima identificados foi penhorado um prédio rústico sito em ___________,
freguesia de ______________, concelho de ______________, inscrito na respectiva
matriz predial sob o art. n.º _________ e descrito na Conservatória do Registo Predial do
referido concelho e freguesia sob o n.º ________.

2. Acontece que o executado não é proprietário daquele prédio antes identificado.

Com efeito,

3. No Inventário obrigatório que correu termos no Tribunal Judicial de ____________, foi


o referido prédio, objecto de adjudicação ao ora embargante (cf. doc. __ em anexo).

4. Por seu turno o executado, também ele interessado naquele Inventário, recebeu bens
móveis e tornas em dinheiro.

5. Desde a data em que a decisão judicial foi proferida no citado Inventário que o
embargante, enquanto dono e legítimo possuidor do prédio em questão, vem exercendo
actos de posse e comportando-se como seu legítimo possuidor.

6. O executado não tem qualquer título que legitime a propriedade ou a posse do bem
objecto da penhora.

7. Sendo certo que, o bem a que nos vimos referindo, foi penhorado para garantir a
dívida exequenda relativa ao referenciado Processo de Execução Fiscal.

8. Mas o embargante em nada contribuiu para a constituição da dívida do executado.


9. Nem o ora embargante é executado, ou foi citado a qualquer título no âmbito daquele
processo.

10. Apresentando-se assim como terceiro, para efeitos do disposto no art. 237.º/1 do
CPPT e art. 353.º/1 do CPC.

11. Embora a penhora tenha ocorrido em ___/___/_____, o locador tomou conhecimento


da ofensa dos seus direitos em ___/___/_____.

12. Pelo que está em tempo para deduzir os presentes embargos (cf. art. 237.º/3 do
CPPT e art. 353.º/2 do CPC).

Nestes termos e melhores de direito devem os


presentes embargos ser considerados
procedentes, por provados e, em consequência,
ser restituída à embargante a posse do bem
acima referido e identificado, declarando-se sem
efeito a penhora que sobre ele incidiu, com todas
as consequências legais.

Valor: € _______________ (2)


Meios de prova:

Documental: _____________

Junta: (Ex.: Documentos (3); duplicado legal; procuração; comprovativo do pagamento


da taxa de justiça)
Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicílio)

2. (nome, estado civil, domicílio)

O(A) Advogado(a),

___________________

(1) De forma articulada devem ser indicados os factos que correspondam a qualquer dos
fundamentos previstos nas várias alíneas do artigo 204.º do C.P.P.T., ou tratando-se de
reversão contra responsável subsidiário a falta de verificação dos pressupostos da
responsabilidade dos revertidos nos termos dos artigos 22.º a 24.º da L.G.T..
(2) O valor há-de corresponder ao dos bens penhorados ou arrestados ou o da
execução, em qualquer caso será aquele em que se revê a utilidade económica do
pedido.
(3) Indicar o número de documentos.

 
 
 
 
 
 
 
EMBARGOS DE TERCEIRO – BENS DE CÔNJUGE

Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

Do Tribunal Administrativo e Fiscal de

________________

Execução Fiscal

Executado: ______________________

Serviço de Finanças de _____________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) ________________________________________, NIF./NIPC.: _


_ _. _ _ _. _ _ _, com domicílio/sede em ________________________, número _ _, em
_________________ ________________________, por apenso à execução fiscal
identificada em epígrafe, vem ao abrigo do disposto no artigo 166.º/1-a), 167.º, 237.º e
238.º do C.P.P.T. (Código de Procedimento e de Processo Tributário), deduzir o
incidente de

Embargos de Terceiro
o que faz nos termos e com os fundamentos seguintes (1):
1. O embargante e a executada embora actualmente casados sob o regime da separação
de bens, viveram em união de facto durante cerca de cinco anos;
2. Durante esse período exploraram um estabelecimento de venda de bijutarias e jóias de
fantasia, em nome da executada;
3. Estabelecimento onde ambos trabalhavam, embora no último ano, por questões de
saúde da executada, ao balcão apenas trabalhasse o ora embargante e uma
empregada.
4. Tratando a executada das questões administrativas, contactava os fornecedores, fazia
pagamentos e tratava de toda a documentação referente ao dito estabelecimento;
5. Da exploração do estabelecimento, executada e embargante retiravam o seu salário.
6. Por motivos de quebra de negócio tiveram de despedir a única funcionária que tinham e
pelos motivos já referidos durante bastante tempo foi o ora embargante o único que
esteve a manter as portas abertas do estabelecimento.
7. A quebra de vendas aliadas a obrigações contraídas com os bancos e às despesas a
que tiveram de fazer face, devido à precária saúde da executada, ditaram o atraso nos
pagamentos de dívidas que foram sendo contraídas.
8. Por todo este conjunto de razões, a executada e o embargante, impotentes para manter
aberto o estabelecimento, optaram pelo seu encerramento, sempre na perspectiva de
retomarem a actividade caso as coisas melhorassem.
9. Relativamente às obrigações fiscais, o ora embargante só veio a tomar conhecimento da
falta de pagamento do IVA já este se encontrava em execução fiscal.
10. Por virtude da cessação da actividade, da existência da execução por falta de
pagamento do IVA referente ao período _______ e da inexistência de bens no
estabelecimento, o Serviço de Finanças procedeu à penhora de bens na morada da
executada.
11. Ainda antes de casarem, a executada e embargante já tinham a mesma residência, que
se situa num apartamento herdado pelo ora embargante, do qual, bem como do
respectivo recheio, o embargante é o único proprietário.
12. E, embora alertados para tal circunstância, os funcionários da Administração Fiscal não
se coibiram de efectuar a penhora, que incidiu sobre os referidos bens móveis existentes
em casa do ora embargante.
13. Mas, no título executivo que deu origem à execução apenas consta o nome da
executada/embargada como executada e não também o embargante.
14. Ao proceder assim, a Administração Fiscal, mais não fez que transformar o ora
embargante em co-executado sem que exista um título executivo onde ele também
conste como executado.
15. Na verdade, o embargante embora casado com a executada não é responsável pela
dívida em causa, não constando, nem podendo constar, do título executivo que deu
origem à penhora.
16. Os presentes embargos têm fundamento legal no art. 352.º do CPC norma que permite
que “o cônjuge que tenha a posição de terceiro pode, sem a autorização do outro,
defender por meio de embargos os direitos relativamente aos bens próprios…”.
17. Ora no caso vertente, o processo de execução foi apenas instaurado contra a executada
esposa do embargante, não figurando este no título executivo, nem tendo sido, sequer,
citado após a penhora dos bens móveis, citação que nem sequer era obrigatória, uma
vez que esses bens não estão sujeitos a registo (cf. art. 239º do CPPT).
18. E, não havendo execução contra o embargante não podem os bens próprios deste
serem objecto de penhora.
19. Embora, como se disse, o embargante e a executada se encontrem actualmente
casados (no regime da separação de bens), tal não significa que, o ora embargante
possa ser demandado por dívidas em cujo titulo apenas figura a executada.
20. Assim, por terem sido penhorados bens do ora embargante, em execução que não lhe é
movida, é terceiro em relação ao respectivo processo executivo, (a que nem foi chamado
através de citação), e nessa qualidade, pode legitimamente deduzir embargos.
Nestes termos e melhores de direito devem os
presentes embargos ser considerados procedentes,
por provados e, em consequência, ser restituída ao
embargante a posse dos bens penhorados,
declarando-se sem efeito a penhora que sobre eles
incidiu, com todas as consequências legais.

Valor: € _______________ (2)


Meios de prova:

Documental: _____________

Junta: (Ex.: Documentos (3); duplicado legal; procuração; comprovativo do pagamento


da taxa de justiça)
Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicílio)

2. (nome, estado civil, domicílio)

O(A) Advogado(a),

___________________

[1] De forma articulada devem ser indicados os factos que correspondam a qualquer dos
fundamentos previstos nas várias alíneas do artigo 204.º do C.P.P.T., ou tratando-se de
reversão contra responsável subsidiário a falta de verificação dos pressupostos da
responsabilidade dos revertidos nos termos dos artigos 22.º a 24.º da L.G.T..

[2] O valor há-de corresponder ao dos bens penhorados ou arrestados ou o da


execução, em qualquer caso será aquele em que se revê a utilidade económica do
pedido.
[3] Indicar o número de documentos.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPUGNAÇÃO JUDICIAL BASE

Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

Do Tribunal Administrativo e Fiscal de

________________

Serviço de Finanças de ___________

Nota de liquidação n.º ___________

(Nome/Denominação)_________________________________________, NIF./NIPC.: _
_ _. _ _ _. _ _ _, com domicílio/sede em __________________________________,
número _ _, em _________________________________________, tendo sido
notificado(a) da liquidação identificada em epígrafe, vem ao abrigo do disposto no artigo
99.º e seguintes do C.P.P.T. (Código de Procedimento e de Processo Tributário), deduzir
IMPUGNAÇÃO

o que faz nos termos e com os fundamentos seguintes (1):


(…)

(…)

Nestes termos e melhores de direito deve a


presente impugnação ser considerada procedente,
por provada e, em consequência, ser decretada a
anulação do(s) acto(s)tributário(s) impugnado(s)
com todas as consequências legais.

Valor: € _______________ (2)


Meios de prova:

Documental: _____________

Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicílio)

2. (nome, estado civil, domicílio)

3. (nome, estado civil, domicílio)


Junta: (Ex.: Documentos (3); duplicado legal; procuração; comprovativo do pagamento
da taxa de justiça)

O(A) Advogado(a),

___________________

(1) De forma articulada devem ser indicados os factos que, em relação ao acto tributário,
evidenciem nomeadamente a existência de ilegalidades, vícios ou preterição de
formalidades legais. Como aliás se encontra previsto no artigo 99.º do C.P.P.T., onde
estão elencados, entre outros, os seguintes fundamentos:
1. Errónea qualificação e quantificação dos rendimentos, lucros, valores patrimoniais e
outros factos tributários;
2. Incompetência;
3. Ausência ou vício da fundamentação legalmente exigida;
4. Preterição de outras formalidades legais.
Ou seja, aqueles fundamentos que permitam verificar a nulidade ou possam conduzir à
anulação do acto tributário impugnado.

(2) O valor há-de corresponder ao dos bens penhorados ou arrestados ou o da


execução, em qualquer caso será aquele em que se revê a utilidade económica do
pedido.
(3) Indicar o número de documentos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Impugnação Judicial – Vicio de Forma, Falta de Fundamentação, Erro nos
pressupostos de Facto - A
Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

Do Tribunal Administrativo e Fiscal de

________________

Serviço de Finanças de ___________

(Nome/Denominação)______________________________________________, NIF.: _
_ _. _ _ _. _ _ _, com domicílio/sede em__________________________________,
número _ _, em _____________________________________, tendo sido notificado(a)
das liquidações adicionais em sede de IVA com o
número:__________________________, no montante de €_____________ e de IRS
com o número:__________________________, no montante de €_____________,
ambas referentes ao ano de _____, vem ao abrigo do disposto no artigo 99.º e seguintes
do C.P.P.T. (Código de Procedimento e de Processo Tributário), deduzir
IMPUGNAÇÃO
o que faz nos termos e com os fundamentos seguintes:

1. O imposto a que se refere a liquidação, objecto da presente impugnação, foi calculado


pela Administração Fiscal, com base no relatório subsequente à acção de inspecção, de
que foi alvo o ora impugnante.
2. Como iremos demonstrar, a liquidação em causa é manifestamente ilegal, o que se
consubstancia, de modo elementar, nos vícios “de forma”, de “falta de fundamentação” e
por “erro nos pressupostos de facto”.
3. Analisando o relatório elaborado pelos SPIT (Serviços de Prevenção e Inspecção
Tributária), podemos verificar que, atentas as datas de início e de conclusão, a acção de
inspecção se prolongou para além dos seis meses legalmente previstos.
4. De acordo com o preceituado no art. 36.º do RCPIT (Regime Complementar do
Procedimento da Inspecção Tributária), “o procedimento de inspecção é contínuo e deve
ser concluído no prazo máximo de seis meses a contar da notificação do seu início”.
5. E, embora susceptível de ser prorrogado, essa eventualidade não ocorreu, o que sempre
deveria ser objecto de despacho fundamentado.
6. Tal ilegalidade afecta todos os actos administrativos que lhe sucederam, incluindo a
liquidação aqui impugnada, também ela ilegal por esse motivo.
7. A liquidação adicional em sede de IVA, assenta na desconsideração da factura n.º 000
emitida pelo ora impugnante, por segundo os SPIT, os serviços prestados a que a
mesma se reporta, terem sido efectuados a estranhos.
8. E, nessa medida ser devido IVA sobre o valor nela indicado.
9. Estamos perante uma presunção dos SPIT, que vem qualificada de correcção técnica.
10. Ainda que tivessem logrado provar a inveracidade da relação jurídica tutelada pelo
referido documento, de modo algum seria admissível que uma presunção pudesse
revestir a natureza de correcção técnica.
11. Se existiam elementos que fundamentassem o alegado eles não foram evidenciados no
relatório, pelo que, a tratar-se de alguma irrazoável suspeita que tenha assolado a
Administração, então configura a natureza de presunção e como tal deveria ter sido
tratada.
12. Ou seja não estamos perante uma correcção técnica na verdadeira asserção do termo,
porque não pode ser caracterizada como uma operação económica individualizável e
determinável quanto aos sujeitos, à base tributável, facto gerador e taxa aplicável.
13. Os SPIT consideraram que não era verídica a factura n.º 000, afirmando no relatório que
o destinatário não podia ser o indicado mas terceiros particulares.
14. Que contudo não fez questão identificar, nem de materializar, em termos de se saber
quais os respectivos valores.
15. A falta de esclarecimento das questões colocadas, em razão da actuação dos SPIT,
impede a qualificação de “correcção técnica” a alteração suscitada.
16. Que reafirmamos a acontecer só poderia revestir a natureza de avaliação indirecta da
matéria tributável.
17. O que é inquestionável e tão pouco a Administração Fiscal se permitiu por em dúvida, foi
o facto do imposto relativo à referida factura, ter sido atempadamente liquidado e pago,
integrando a declaração do respectivo período de tributação.
18. Até porque, uma vez que o imposto se encontra devidamente liquidado e pago, obrigar o
ora impugnante a proceder, de novo, ao pagamento do imposto, como se uma omissão
se tratasse é uma situação perfeitamente absurda.
19. Porque tal configura, do ponto de vista legal, uma inadmissível duplicação de colecta.
20. Numa situação como esta, a informação constante do relatório dos SPIT não se
encontra devidamente fundamentada, podemos mesmo dizer que, face à exigência
legal, ela é manifestamente omissiva ao não deixar claro a existência de facto tributário.
21. E não existindo facto tributário não haverá o correspectivo imposto.
22. Todas as alegações antes vertidas, em relação à “correcção técnica”, postulada pelos
SPIT no relatório, em relação a IVA, aqui damos por reproduzido relativamente ao IRS.
23. Perante esta factualidade que atinge inapelavelmente o acto tributário ora impugnado,
afigura-se evidente que este padece de vício de forma, por falta de fundamentação.
24. Para além disso, o acto tributário sofre de erro quanto aos pressupostos de facto em que
se baseou, porque parte de proposições erradas e insusceptíveis de justificar as
conclusões retiradas pelos SPIT.
25. Ou seja, do nosso ponto de vista e salvo o devido respeito, houve por parte dos SPIT,
uma visão e interpretação incorrecta dos factos, sem qualquer correspondência com a
realidade económica e, consequentemente, tributária do Sujeito Passivo.
Nestes termos e melhores de direito deve a
presente impugnação ser considerada procedente,
por provada e, em consequência, ser decretada a
anulação do(s) acto(s)tributário(s) impugnado(s)
com todas as consequências legais.
Valor: € _______________ (1)
Meios de prova:

Documental: _____________

Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicílio)

2. (nome, estado civil, domicílio)

3. (nome, estado civil, domicílio)

Junta: (Ex.: Documentos (2); duplicado legal; procuração; comprovativo do pagamento


da taxa de justiça)

O(A) Advogado(a),

___________________

(1) O valor há-de corresponder ao dos bens penhorados ou arrestados ou o da


execução, em qualquer caso será aquele em que se revê a utilidade económica do
pedido.
(2) Indicar o número de documentos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Impugnação Judicial – Vicio de Forma, Falta de Fundamentação, Erro nos
Pressupostos de Facto - B

Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

Do Tribunal Administrativo e Fiscal de

________________

Serviço de Finanças de ___________

Nota de liquidação n.º ___________

(Nome/Denominação)_________________________________________, NIF./NIPC.: _
_ _. _ _ _. _ _ _, com domicílio/sede em __________________________________,
número _ _, em _________________________________________, tendo sido
notificado(a) da liquidação identificada em epígrafe, vem ao abrigo do disposto no artigo
99.º e seguintes do C.P.P.T. (Código de Procedimento e de Processo Tributário), deduzir
IMPUGNAÇÃO

o que faz nos termos e com os fundamentos seguintes:

1. O imposto a que se refere a liquidação objecto da presente impugnação foi efectuada


pela Administração Fiscal com base no relatório subsequente à acção de inspecção de
que foi alvo a ora impugnante.

2. Face à natureza do contencioso, que é de anulação dos actos de que é elemento


constitutivo, a fundamentação administrativa invocada, tem-se por oficiosamente
adquirida.

3. Pelo que na análise a efectuar, necessária e inevitavelmente, deveremos ter presente


o conjunto de “fundamentos” em que a Administração se alicerçou para a prática dos
actos impugnados.

4. Como iremos demonstrar, a liquidação em causa é manifestamente ilegal por vício de


violação da lei e por erro nos pressupostos de facto e de direito, enquanto consequência
do uso do poder de tributar por métodos indirectos.

5. Violação essa que se consubstancia, de modo elementar, nos vícios “de forma”, de
“falta de fundamentação” e por “erro nos pressupostos de facto”.

6. O acto tributário é, desde logo, ilegal por erro nos pressupostos de facto e de direito,
para efeitos de tributação por métodos indirectos, porquanto, inexistem fundamentos
para a aplicação desse método, no caso em apreço.

7. De facto, determina o art. 85.º/1 da LGT (Lei Geral Tributária), que “a avaliação
indirecta é subsidiária da avaliação directa.”
8. O que permite afirmar que, a utilização de métodos indirectos se encontra
perfeitamente secundarizada e sofre os constrangimentos inerentes à prevalência, em
absoluto, dos métodos directos de determinação da matéria tributável.

9. Assim, a Administração Fiscal apenas poderá recorrer à avaliação indirecta, para


efeitos de fixação da matéria tributável, quando, de todo, não lhe seja possível proceder
a essa fixação a partir da utilização de métodos directos.

10. Sendo certo que, mesmo nesses casos, “à avaliação indirecta aplicam-se, sempre
que possível e a lei não prescrever em sentido diferente, as regras da avaliação directa.”
(cf. art. 85.º/2 da LGT).
11. Mas, o que é notório, face ao respectivo quadro legal (art. 87.º da LGT), é que, a
avaliação indirecta só pode efectuar-se, quando ocorrerem os pressupostos aí
expressamente definidos, a saber:

a) Regime simplificado de tributação, nos casos e condições previstos na lei;


b) Impossibilidade de comprovação e quantificação directa e exacta dos
elementos indispensáveis à correcta determinação da matéria tributável de
qualquer imposto;
c) A matéria tributável do sujeito passivo se afastar, sem razão justificada, mais
de 30% para menos ou, durante três anos seguidos, mais de 15% para menos,
da que resultaria da aplicação dos indicadores objectivos da actividade de base
técnico-científica referidos na presente lei.
d) Os rendimentos declarados em sede de IRS se afastarem significativamente
para menos, sem razão justificada, dos padrões de rendimento que
razoavelmente possam permitir as manifestações de fortuna evidenciadas pelo
sujeito passivo nos termos do art. 89.º- A.
e) Os sujeitos passivos apresentarem, sem razão justificada, resultados
tributáveis nulos ou prejuízos fiscais durante três anos consecutivos, salvo nos
casos de início de actividade, em que a contagem deste prazo se faz do termo
do terceiro ano, ou em três anos durante um período de cinco.
f) Acréscimo de património ou despesa efectuada, incluindo liberalidades, de
valor superior a (euro) 100 000, verificados simultaneamente com a falta de
declaração de rendimentos ou com a existência, no mesmo período de
tributação, de uma divergência não justificada com os rendimentos declarados.
12. São estes pressupostos e só estes, cuja verificação pode dar lugar à utilização pela
Administração da avaliação indirecta.

13. Tal se encontra determinado pelo art. 81.º/1 da LGT: “A matéria tributável é avaliada
ou calculada directamente segundo os critérios próprios de cada tributo, só podendo a
administração tributária proceder a avaliação indirecta nos casos e condições
expressamente previstos na lei.”
14. Portanto, convirá ter presente que, a Administração Fiscal, para a liquidação do
imposto objecto da presente impugnação, invoca aImpossibilidade de comprovação e
quantificação directa e exacta dos elementos indispensáveis à correcta determinação da
matéria tributável de qualquer imposto (cf. art. 87.º-b) da LGT).
15. O que, do nosso ponto de vista, não logrou provar, através da fundamentação
aduzida no relatório dos SPIT (Serviços de Prevenção e Inspecção Tributária), sendo
mesmo titubeante a forma pouco esclarecida, como aquele se encontra redigido.

16. Perante o que, apoiando-nos na previsão do art. 88.º da LGT, não nos oferece
dúvidas que o legislador foi peremptório ao definir que: “A impossibilidade de
comprovação e quantificação directa e exacta da matéria tributável para efeitos de
aplicação de métodos indirectos, referida na alínea b) do artigo anterior, pode resultar
das seguintes anomalias e incorrecções quando inviabilizem o apuramento da matéria
tributável:
a) Inexistência ou insuficiência de elementos de contabilidade ou declaração, falta
ou atraso de escrituração dos livros e registos ou irregularidades na sua
organização ou execução quando não supridas no prazo legal, mesmo quando a
ausência desses elementos se deva a razões acidentais;
b) Recusa de exibição da contabilidade e demais documentos legalmente exigidos,
bem como a sua ocultação, destruição, inutilização, falsificação ou viciação;
c) Existência de diversas contabilidades ou grupos de livros com o propósito de
simulação da realidade perante a administração tributária e erros e inexactidões na
contabilidade das operações não supridos no prazo legal.
d) Existência de manifesta discrepância entre o valor declarado e o valor de
mercado de bens ou serviços, bem como de factos concretamente identificados
através dos quais seja patenteada uma capacidade contributiva significativamente
maior do que a declarada.”
17. No caso em apreço, de acordo com o relatório dos SPIT, para efeitos de utilização
da avaliação indirecta, estes estribam-se no seguinte:

a) No facto do Sujeito Passivo, ora impugnante, não ter cumprido todas as


formalidades previstas para o preenchimento das facturas e vendas a dinheiro.

b) Na circunstância do Sujeito Passivo ter permanecido numa situação de crédito


de IVA.

18. Como facilmente se conclui, estamos perante argumentos incipientes e totalmente


inadequados para justificar a utilização, pela Administração Fiscal, de métodos
indirectos, para a determinação da matéria tributável.

19. Desde logo porque, se afirma que alguns dos documentos referidos e, sublinhe-se,
apenas alguns, estariam incorrectamente preenchidos.

20. Tal como, também sucumbe a invocada situação de crédito de IVA, ao pretender-se
concluir, sem mais, que a actividade desenvolvida é insusceptível de a causar.

21. Como fizemos questão de verter anteriormente no texto desta PI, o art. 88.º da LGT
impõe uma série de circunstâncias, de cuja verificação faz depender a utilização da
avaliação por métodos indirectos.

22. Ou seja, é evidente a necessidade da Administração Fiscal, em verificar a existência


de anomalias e incorrecções contabilísticas, mas, mesmo assim, elas só serão
relevantesquando inviabilizem o apuramento da matéria tributável.
23. O que, na situação a que nos reportamos na presente impugnação, está longe de ter
ficado demonstrado pelos SPIT, no relatório que elaboraram, pelo que as respectivas
conclusões estão, à partida, inquinadas por falta de suporte legal.

24. Até porque, nenhum dos motivos, descritos no referido relatório, se enquadra
objectivamente nas situações previstas no art. 88.º da LGT.

25. Ou seja, os dois motivos invocados, incorrecto preenchimento de alguns documentos


e a situação de crédito de IVA, carecem de enquadramento legal, quanto ao fim que
pretensamente lhes foi atribuído.

26. Portanto, não colhem assim os argumentos aduzidos pela Administração Fiscal, para
proceder à determinação da matéria tributável por métodos indirectos.

27. É que, sendo um regime especial de determinação da matéria tributável, o mesmo


não se compadece com uma tal ligeireza argumentativa.
28. Assim, face ao determinado no art. 81.º da LGT, de que a administração tributária só
pode proceder a avaliação indirecta nos casos e condições expressamente previstos na
lei.

29. Sempre teremos de entender como taxativa, a indicação que essa mesma lei faz das
circunstâncias que a podem legalmente conformar.

30. O que nos permite de imediato concluir que, no caso vertente, se verifica a existência
de “erro nos pressupostos de facto e de direito”.

31. Contudo, se em termos meramente académicos, se admitisse a existência de uma


efectiva impossibilidade de comprovação e quantificação directa e exacta da matéria
tributável, sempre teriam de ser tomados em consideração os factores previstos na lei, o
que, de todo, não se verificou.

32. Senão vejamos,

33. Dispõe o art. 90.º da LGT que, “1 - Em caso de impossibilidade de comprovação e


quantificação directa e exacta da matéria tributável, a determinação da matéria tributável
por métodos indirectos poderá ter em conta os seguintes elementos:
• As margens médias do lucro líquido sobre as vendas e prestações de serviços ou
compras e fornecimentos de serviços de terceiros;
• As taxas médias de rentabilidade de capital investido;
• O coeficiente técnico de consumos ou utilização de matérias-primas e outros custos
directos;
• Os elementos e informações declaradas à administração tributária, incluindo os relativos
a outros impostos e, bem assim, os relativos a empresas ou entidades que tenham
relações económicas com o contribuinte;
• A localização e dimensão da actividade exercida;
• Os custos presumidos em função das condições concretas do exercício da actividade;
• A matéria tributável do ano ou anos mais próximos que se encontre determinada pela
administração tributária.
• O valor de mercado dos bens ou serviços tributados;
• Uma relação congruente e justificada entre os factos apurados e a situação concreta do
contribuinte.
34. E, definindo o n. 2 dessa mesma norma que, “No caso de a matéria tributável se
afastar significativamente para menos, sem razão justificada, dos indicadores objectivos
de actividade de base técnico-científica, a sua determinação efectua-se de acordo com
esses indicadores”.
35. Ou seja, a Administração Fiscal errou ao não atender ao disposto na lei, mormente
aos critérios que são aplicáveis à determinação da matéria tributável por métodos
indirectos, o que constitui vicio de violação de lei.

36. Para além disso, os SPIT, ao fazerem uso de presunções e face aos critérios em
apreço, deveriam ter estabelecido a necessária correspondência, entre os proveitos e
custos indispensáveis à obtenção daqueles, incorrendo por isso em falta de
fundamentação.

37. A especifica exigência de fundamentação, encontra-se claramente vertida no art.


77.º/4 da LGT, ao determinar que: “A decisão da tributação pelos métodos indirectos nos
casos e com os fundamentos previstos na presente lei especificará os motivos da
impossibilidade da comprovação e quantificação directas e exacta da matéria tributável,
ou descreverá o afastamento da matéria tributável do sujeito passivo dos indicadores
objectivos da actividade de base científica ou fará a descrição dos bens cuja
propriedade ou fruição a lei considerar manifestações de fortuna relevantes, ou indicará
a sequência de prejuízos fiscais relevantes, e indicará os critérios utilizados na avaliação
da matéria tributável”.
38. Impositivamente no n.º 5 da norma citada, determina-se que, “Em caso de aplicação
de métodos indirectos por afastamento dos indicadores objectivos de actividade de base
científica a fundamentação deverá também incluir as razões da não aceitação das
justificações apresentadas pelo contribuinte nos termos da presente lei”.
39. Tem-se assim que, a fundamentação exigida à Administração Fiscal, nas situações
em que recorre a métodos indirectos, para determinação da matéria tributável, é
substancialmente mais exigente, do que para meras e circunstanciais correcções
técnicas.

40. O que se constata quando nos confrontamos com a decisão e a informação em que
esta se baseia e para a qual remete, é que, de modo nenhum foi respeitada a cabal
fundamentação exigida nas normas antes citadas.

41. Sobretudo numa situação como esta, em que a informação constante do relatório
dos SPIT não se encontra devidamente fundamentada, podemos mesmo dizer que, face
à exigência legal, ela é manifestamente omissiva.

42. Porquanto, ainda que se entendesse que o relatório dos SPIT continha um mínimo
de fundamentos, de modo nenhum poderá admitir-se que eram suficientes para
conhecer o percurso cognoscitivo e valorativo do decisor.

43. Perante esta factualidade que atinge inelutavelmente o acto tributário ora
impugnado, pode afirmar-se que este padece de vício de forma, por falta de
fundamentação.

44. Para além disso, o acto tributário sofre de erro quanto aos pressupostos de facto em
que se baseou, porque parte de proposições erradas e insusceptíveis de justificar as
conclusões retiradas pelos SPIT.

45. Ou seja, do nosso ponto de vista e salvo o devido respeito, houve displicência
argumentativa por parte dos SPIT, que abusivamente deram como assentes
determinados factos, sem qualquer correspondência com a realidade económica e,
consequentemente, tributária do Sujeito Passivo.

Nestes termos e melhores de direito deve a


presente impugnação ser considerada procedente,
por provada e, em consequência, ser decretada a
anulação do(s) acto(s)tributário(s) impugnado(s)
com todas as consequências legais.

Valor: € _______________ (1)


Meios de prova:

Documental: _____________

Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicílio)

2. (nome, estado civil, domicílio)

3. (nome, estado civil, domicílio)


Junta: (Ex.: Documentos (2); duplicado legal; procuração; comprovativo do pagamento
da taxa de justiça)

O(A) Advogado(a),

___________________

(1) O valor há-de corresponder ao dos bens penhorados ou arrestados ou o da


execução, em qualquer caso será aquele em que se revê a utilidade económica do
pedido.
(2) Indicar o número de documentos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Impugnação Judicial – Preterição de Formalidades Legais, Inexistência de
Fundamentação, Errónea Qualificação e Quantificação da Matéria Tributável

Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

Do Tribunal Administrativo e Fiscal de

________________

Serviço de Finanças de ___________

Nota de liquidação n.º ___________

(Nome/Denominação)______________________________________________,
NIF./NIPC.: _ _ _. _ _ _. _ _ _, com domicílio/sede
em________________________________________, número _ _, em
_________________________________________, tendo sido notificado(a) da
liquidação identificada em epígrafe, acto tributário que não pode aceitar, porque
emergente de procedimento contra e/ou sem lei fiscal em que se reveja, vem ao abrigo
do disposto no artigo 99.º e seguintes do C.P.P.T. (Código de Procedimento e de
Processo Tributário), deduzir
IMPUGNAÇÃO

1. O que, após um breve enquadramento geral do sujeito passivo, faz nos termos e com
os fundamentos seguintes:

A – Preterição de Formalidades Legais


B – Inexistência de Fundamentação Legalmente Exigida
C – Errónea Quantificação e Qualificação da Matéria Tributável
2. O sujeito passivo ora impugnante encontra-se colectado pelo exercício da actividade
de “construção civil e obras públicas”, de entre os seus clientes figuram entidades
públicas, nomeadamente autarquias locais e empresas públicas.

3. Encontra-se por isso sujeita a IRC e IVA e, dentro do sector de actividade, apresenta
uma rentabilidade fiscal acima da média, orgulhando-se de pagar pontualmente esses
impostos e de cumprir as demais obrigações fiscais.

A – Da Preterição de Formalidades Legais


4. No âmbito de acção de inspecção, a Administração Fiscal solicitou elementos
contabilísticos da ora impugnante. Em especial os comprovativos de encargos
declarados.

5. Todos os documentos foram entregues dentro do prazo fixado.

6. Tendo sido posteriormente notificado para exercer o direito de audição, perante o


projecto de correcções elaborado pelos Serviços de Inspecção.

7. Este tipo de actuação configurava uma acção inspectiva de âmbito interno, na


terminologia fiscal, uma “análise interna”.
8. No entanto, o ofício através do qual foi efectuada a notificação subsequente, em
epígrafe referia: “Notificação de correcções resultantes de análise externa.”
9. E, no próprio texto, “Fica V. Exa., por este meio notificado (…) das correcções
meramente aritméticas efectuadas à matéria tributável e imposto referente ao
exercício... resultante de análise externa.”
10. Tem-se assim que, sem o conhecimento do sujeito passivo, aqui impugnante, foi
objecto de uma acção de inspecção externa.

11. De acordo com o respectivo quadro legal, tratam-se de dois tipos de actuação
distinta, com procedimentos associados diversos, razão pela qual têm classificação
diferente.

12. Sobre esta matéria procedimental diz-nos o art. 13.º do RCPIT (Regime
Complementar do Procedimento da Inspecção Tributária):

“Quanto ao lugar da realização, o procedimento pode classificar-se em:


a) Interno, quando os actos de inspecção se efectuem
exclusivamente nos serviços da administração tributária através da
análise formal e de coerência dos documentos;
b) Externo, quando os actos de inspecção se efectuem, total ou
parcialmente, em instalações ou dependências dos sujeitos passivos
ou demais obrigados tributários, de terceiros com quem mantenham
relações económicas ou em qualquer outro local a que a
administração tenha acesso.”
13. No caso de procedimento de análise externa, a Administração Fiscal está obrigada a
enviar uma “carta-aviso”, na qual deve mencionar o âmbito e extensão da inspecção e
indicar os direitos, deveres e garantias dos sujeitos passivos (cf. art. 49.º e 50.º do
RCPIT).

14. E, a quando do início da inspecção, deve ser entregue ao inspeccionado cópia da


ordem de serviço ou do despacho que a determinou, devendo o sujeito passivo ou o seu
representante assinar tal documento, com a indicação da data, a qual, para todos os
efeitos, determina o início do procedimento externo de inspecção (cf. art. 51.º do
RCPIT).

15. O que é facto irrefutável é que, a ora impugnante nunca recebeu carta-aviso nem
cópia da ordem de serviço ou despacho que tenha determinado o início de uma acção
de inspecção.

16. Tal como não recebeu nenhuma Nota de Diligência relativa à conclusão dos actos de
inspecção, emitida pelo funcionário incumbido do procedimento (cf. art. 61.º do RCPIT).

17. Todo o procedimento inspectivo, a que nos vimos referindo, praticado em relação à
ora impugnante está, do nosso ponto de vista, ferido de ilegalidade, por preterição de
formalidades legais.

18. Acresce ainda que, da notificação recebida não consta qualquer despacho
sancionatório do procedimento de inspecção e das respectivas conclusões.

19. Ou seja, a liquidação adicional, decorrente daquele procedimento, enquanto acto


tributário, assenta num acto administrativo inexistente.

20. Pelo que, o Tribunal não poderá manter na ordem jurídica um acto tributário assente
em clara violação das Leis Tributárias, pelo que o mesmo deve ser objecto de anulação.

B – Da Inexistência de Fundamentação Legalmente Exigida


21. Sem conceder e por mera cautela de patrocínio, analisaremos de seguida a
factualidade inerente ao acto tributário aqui impugnado, em razão da “fundamentação”
utilizada pela Administração Fiscal.

22. Para as correcções meramente aritméticas efectuadas, a Administração Fiscal


invoca que:

a) Existem despesas de deslocação que não se encontram devidamente


documentados e, por não serem identificáveis os beneficiários, são de carácter
confidencial, não constituindo por isso “encargos dedutíveis” face ao disposto no
art. 45.º do CIRC.

b) Em relação aos bens destinados a ofertas, não se encontra comprovada a


respectiva indispensabilidade para a obtenção dos proveitos, que por isso não
constituem “gastos” na asserção do art. 23.º do CIRC.

23. Relativamente aos bens cuja aquisição se diz não estarem documentados, só se
pode conceber tal afirmação por manifesto lapso de análise, porquanto existem e estão
lançados na contabilidade os respectivos documentos comprovativos.

24. Ou seja, estamos perante correcções, para as quais não é apresentada a respectiva
fundamentação, em termos claros e suficientes.

25. A questão que se coloca ab initio é que, uma actividade de indústria de construção e
obras públicas, tem inevitavelmente gastos de transportes e nenhum lançamento
contabilístico foi efectuado sem suporte documental.
26. É do senso comum reconhecer a indispensabilidade desses gastos.

27. Questão diversa é a de saber se a documentação é suficiente ou se foram


correctamente contabilizados.

28. Já relativamente às ofertas, também elas são comuns e normais na vida


empresarial, através das quais, se demonstra àqueles que colaboram com a empresa o
reconhecimento, a consideração de que são merecedores.

29. De tão óbvio até se afigura irreal a actuação dos serviços de inspecção, alheando-se
da realidade num completo desconhecimento do dia a dia das empresas.

30. Talvez por isso nem sequer se apresenta qualquer fundamentação que justifique as
correcções, de modo congruente, em evidente desrespeito pela exigência legal nesse
sentido.

31. Ora, sendo obscura e deficiente a fundamentação aduzida, tal equivale a falta de
fundamentação, o que conduzirá à inevitável anulabilidade do acto por vício de forma.

32. Devendo portanto ser anulado o acto tributário ora impugnado, por preterição de
formalidades legais.

C – Da Errónea Quantificação e Qualificação da Matéria Tributável


33. O imposto relativo ao exercício em consideração, foi atempadamente apurado e
pago, dentro do respectivo quadro legal.

34. As correcções introduzidas pela Administração Fiscal, consubstanciadas na


desconsideração de custos, que comprovadamente foram efectuados, contrariam o
disposto no art. 23.º do CIRC, norma que, sob a epígrafe “gastos”, encerra o principio da
indispensabilidade de custos para a obtenção de proveitos:
“Consideram-se gastos os que comprovadamente sejam indispensáveis para a
realização dos rendimentos sujeitos a imposto ou para a manutenção da fonte
produtora, …”
35. E, sem margem para dúvidas estamos perante gastos indispensáveis à actividade da
ora impugnante. Os quais não colocam em perigo os seus resultados operacionais e a
sua excelente rentabilidade.

36. Como a Administração Fiscal bem sabe, os rácios de rentabilidade da ora


impugnante estão de largamente acima da média dos evidenciados pelas suas
congéneres.

37. É caso para dizer que, se a Administração Fiscal pretendesse fazer uma análise
imparcial e equitativa teria de por meios indirectos rever a maioria das concorrentes da
ora impugnante, cujos rácios de rentabilidade não discutimos, mas são
significativamente inferiores.

38. Ao invés enveredou pela opção menos aceitável, a de fazer pagar mais quem mais
paga, como se a sua actuação não estivesse sujeita a princípios de legalidade,
imparcialidade e equidade.

39. Algo de errado se passa, o que de todo não pode ser desprezado é que, a boa
gestão da ora impugnante, que se revê na sua rentabilidade é demonstrativa da sua
eficiência.

40. O que só por si permite inferir que os gastos efectuados são os adequados,
necessários e indispensáveis à obtenção dos proveitos, pelo que, qualquer
desconsideração de custos constitui uma penalização para uma gestão com resultados
tão positivos.

41. Um sujeito passivo que minimiza os seus custos e apresenta um rácio de


rentabilidade bem acima da média do sector não pode deixar de se insurgir perante
tamanha arbitrariedade.

42. O que nos permite afirmar que um mero exercício de bom senso, permite concluir
pela tamanha perversidade subjacente ao alegado pela Administração Fiscal, de que
não se comprovou a indispensabilidade dos custos referidos.

43. São tão indispensáveis esses custos, quanto é certo que, a aqui impugnante, o
demonstra à saciedade pelos resultados obtidos no respectivo exercício.

44. Cabe ao Tribunal reintegrar a justiça material, anulando a liquidação adicional aqui
impugnada, porque inexiste facto tributário que lhe dê origem.

Nestes termos e melhores de direito deve a


presente impugnação ser considerada procedente,
por provada e, em consequência, ser decretada a
anulação do(s) acto(s)tributário(s) impugnado(s)
com todas as consequências legais.

Valor: € _______________ (1)


Meios de prova:

Documental: _____________

Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicílio)


2. (nome, estado civil, domicílio)

3. (nome, estado civil, domicílio)

Junta: (Ex.: Documentos (2); duplicado legal; procuração; comprovativo do pagamento


da taxa de justiça)

O(A) Advogado(a),

___________________

(1) O valor há-de corresponder ao dos bens penhorados ou arrestados ou o da


execução, em qualquer caso será aquele em que se revê a utilidade económica do
pedido.
(2) Indicar o número de documentos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Impugnação Judicial – Ilegalidade

Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

Do Tribunal Administrativo e Fiscal de

________________

Serviço de Finanças de ___________

(Nome/Denominação)________________________________, NIF.: _ _ _. _ _ _. _ _ _,
com domicílio/sede em________________________________________, número _ _,
em _________________________________________, tendo sido notificado(a) da
liquidação adicional de IRC com o número:__________________________, no
montante de €_____________, referente ao ano de _____, vem ao abrigo do disposto
no artigo 99.º e seguintes do C.P.P.T. (Código de Procedimento e de Processo
Tributário), deduzir
IMPUGNAÇÃO

o que faz nos termos e com os fundamentos seguintes:

A - Da preterição de formalidades legais


1. O imposto a que se refere a liquidação objecto da presente impugnação, afigura-se
manifestamente ilegal, por ter sido postergado o cumprimento dos requisitos legais, para
que a imputação à ora impugnante, fosse feita nos termos da lei aplicável.
2. Pelo que, o pagamento do imposto apurado na referida liquidação adicional não é
devido, conforme nos propomos demonstrar ao longo do presente articulado.
3. A avaliação dos prédios a que se reporta o imposto não foi feita do modo previsto na lei,
pelo menos, por não ter sido notificado à impugnante o valor patrimonial tributário, o que
impediu a sua contestação, como prevê o art. 76.º do CIMI (Código do Imposto Municipal
sobre Imóveis).
4. Prevê aquela norma no seu n.º 1 que: “Quando o sujeito passivo, a câmara municipal ou
o chefe de finanças não concordarem com o resultado da avaliação directa de prédios
urbanos, podem, respectivamente, requerer ou promover uma segunda avaliação, no
prazo de 30 dias contados da data em que o primeiro tenha sido notificado”.
5. Mas no n.º 8 estabelece que: “Quando uma avaliação de prédio urbano seja efectuada
por omissão à matriz ou na sequência de transmissão onerosa de imóveis e o alienante
seja interessado para efeitos tributários deverá o mesmo ser notificado do seu resultado
para, querendo, requerer segunda avaliação, no prazo e termos dos números anteriores,
caso em que poderá integrar a comissão referida no n.º 2 ou nomear o seu
representante”.
6. De facto, a ora impugnante, enquanto alienante dos referidos imóveis era interessada no
resultado da avaliação, que teve lugar na sequência da transmissão, prevista no art. 15.º
do Dec. Lei 287/2003 de 12 de Novembro.
7. Norma segundo a qual, “Enquanto não se proceder à avaliação geral, os prédios
urbanos já inscritos na matriz serão avaliados, nos termos do CIMI, aquando da primeira
transmissão ocorrida após a sua entrada em vigor”.
8. Como é do conhecimento das várias entidades públicas envolvidas, nomadamente,
Administração Fiscal e a Autarquia, os dois prédios que a ora impugnante alienou, ainda
que mantendo a denominação inicial de “lotes de terreno para construção”, há muito que
deixaram de revestir essa qualidade.
9. Tudo devido à declarada caducidade do alvará de loteamento, que a Autarquia fez
questão de verificar e declarar, quando confrontada com o pedido de apreciação prévia
para efeitos de licenciamento de obra.
10. A caducidade do alvará de loteamento que integrava os dois lotes a que nos vimos
referindo, encontra-se devidamente reconhecida pelo Tribunal Judicial da Comarca da
sede do concelho onde se situam aqueles prédios.
11. Portanto existe uma deliberação judicial na qual é reconhecida a impossibilidade de
utilizar aqueles prédios, ou seja de fazer jus à tipologia inicialmente atribuída de terreno
para construção (cf. Doc. Anexo).
12. A referida deliberação deu razão à posição tomada pela Autarquia e retirou, em termos
práticos, qualquer possibilidade de vir a obter qualquer licença de construção.
13. Facto que obstou a que a ora impugnante pudesse revender aqueles prédios pelo valor
e condições normais de mercado, próprios de uma afectação a construção, para cujo
efeito haviam sido adquiridos.
14. E, daí o preço quase simbólico, pelo qual foram transmitidos os referidos prédios.
15. No entanto, no estrito cumprimento do art. 76.º do CIMI, já antes citado, mas sem
atender às reais características dos prédios, estes foram avaliados, como se de lotes
para construção se tratassem.
16. Na sequência duma confusão entre a designação atribuída em sede de inscrição
matricial (original) e a sua potencial afectação actual, a quando do preenchimento da
declaração mod. 1 pelo adquirente.
17. A realidade é que, independentemente da posição que o adquirente possa ter sobre esta
questão, a ora impugnante, ao não ter sido notificada do valor de avaliação, não exerceu
o seu direito em pedir uma segunda avaliação.
18. O que constitui uma preterição de formalidade legal por parte da Administração
Tributária, pelo que os actos tributários subsequentes se encontram viciados devendo
ser objecto de anulação.
19. Aliás, se a ora impugnante tivesse tido oportunidade de exercer o seu direito de pedir
uma segunda avaliação, nunca o valor patrimonial tributário atribuído iria pôr em causa o
valor declarado no contrato.
20. E, desse modo, não haveria lugar à aplicação in casu do disposto no art. 64.º (antes art.
58.º-A) do CIRC.
21. Mas, admitindo que o valor patrimonial tributário definitivo era superior ao valor
declarado, teria tido a oportunidade de deduzir o pedido de revisão da matéria tributável
nos termos do art. 91.º e 92.º da LGT, ex vi art. 139.º (antes art. 129.º) do CIRC.
22. E nessa circunstância, comprovaria os valores da transmissão. Prova essa
consubstanciada quer em cópias dos cheques recebidos que nos extractos bancários da
ora impugnante e demais documentação relativa à transmissão.
23. Perante esta factualidade que atinge inapelavelmente o acto tributário ora impugnado,
afigura-se evidente que este está ferido de ilegalidade.
Nestes termos e melhores de direito deve a
presente impugnação ser considerada procedente,
por provada e, em consequência, ser decretada a
anulação do(s) acto(s)tributário(s) impugnado(s)
com todas as consequências legais.

Valor: € _______________ (1)


Meios de prova:

Documental: _____________

Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicílio)

2. (nome, estado civil, domicílio)

3. (nome, estado civil, domicílio)

Junta: (Ex.: Documentos (2); duplicado legal; procuração; comprovativo do pagamento


da taxa de justiça)

O(A) Advogado(a),

___________________

(1) O valor há-de corresponder ao dos bens penhorados ou arrestados ou o da


execução, em qualquer caso será aquele em que se revê a utilidade económica do
pedido.
(2) Indicar o número de documentos.
 
 
 
 
 
 
 
Impugnação Judicial – Ilegalidade da compensação
Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

Do Tribunal Administrativo e Fiscal de

________________

Serviço de Finanças de ___________

Nota de liquidação n.º ___________

(Nome/Denominação)_________________________________________, NIF./NIPC.: _
_ _. _ _ _. _ _ _, com domicílio/sede em__________________________________,
número _ _, em _________________________________________, tendo sido
notificado(a) da liquidação identificada em epígrafe, acto tributário que não pode aceitar,
porque emergente de procedimento contra e/ou sem lei fiscal em que se reveja, vem ao
abrigo do disposto no artigo 99.º e seguintes do C.P.P.T. (Código de Procedimento e de
Processo Tributário), deduzir
IMPUGNAÇÃO

o que faz nos termos e com base no seguinte fundamentos seguintes:

1. A ora impugnante foi notificada em ___/___/_____ da liquidação adicional de IRC do


exercício de ____, no valor global de €______.
2. O referido imposto tinha como data limite de pagamento ___/___/____;
3. Por dificuldades de tesouraria, não foi possível à ora impugnante proceder ao
pagamento, dentro do prazo de pagamento voluntário antes referido.
4. Em face do que, 30 dias depois, foi extraída certidão de dívida e instaurado o
competente processo de execução fiscal.
5. Contudo, em ___/___/____, ainda não tinham decorrido oito dias após a notificação, a
Administração Tributária efectuou a compensação da dívida fiscal em execução, referida
em 1, conforme documento de fls. ___ que se dá por reproduzido.
6. Mas, de acordo com o quadro legal aplicável, assiste à ora impugnante o direito de no
prazo de 90 dias apresentar impugnação judicial ou, em alternativa, no prazo de 120
dias deduzir reclamação graciosa, prazos esses que à data da apresentação da
presente ainda decorriam quando teve lugar a compensação.
7. Entende a ora impugnante que, a admissibilidade de compensação antes da decorrência
dos mencionados prazos de impugnação contenciosa e administrativa do acto de
liquidação relativo à dívida em causa, configura uma denegação do direito à justiça.
8. Esse direito, legal e constitucionalmente consagrado, revê-se nomeadamente no acesso
“útil, pleno e atempado” a tais meios de defesa.
9. A ter lugar afirma-se como uma diminuição irrazoável e desproporcionada dos direitos
dos administrados e, como no caso sub judice, potencialmente irá lesar de forma
irreversível os direitos dos contribuintes.
10. Mesmo admitindo que a referida compensação não faz precludir a possibilidade da ora
impugnante utilizar dentro dos respectivos prazos os meios de defesa ao seu alcance.
11. A verdade é que, foi privada do montante do crédito de que era detentora, num momento
em que lhe era legitimo discutir a legalidade do imposto liquidado adicionalmente.
12. Tal ocorrência impossibilita a impugnante de gerir livremente a sua tesouraria,
ocasionando-lhe sérios problemas de liquidez e, no limite, susceptíveis comprometer a
sua sobrevivência económica.
13. Ao permitir-se actuar desta forma, a Administração Fiscal atenta contra princípios
basilares do Estado de Direito (art.s 13.º, 20.º, 266.º e 268.º da CRP).
14. Nessa perspectiva, a privação, ainda que temporária, do crédito objecto da
compensação, é inadmissível por se apresentar como um acto discricionário da
Administração Fiscal.
15. Na verdade, sobre a utilização dos créditos pela Administração, prevê o art. 89.º/1 do
CPPT, que: “Os créditos do executado resultantes de reembolso, revisão oficiosa,
reclamação graciosa ou impugnação judicial de qualquer acto tributário são
obrigatoriamente aplicados na compensação das suas dívidas à mesma administração
tributária, salvo se pender reclamação graciosa, impugnação judicial, recurso judicial ou
oposição à execução da dívida exequenda ou esta esteja a ser paga em prestações,
devendo a dívida exequenda mostrar-se garantida nos termos deste Código”.
16. Assim, uma vez que, a presente situação, em nada difere das liquidações normais, cujos
sujeitos passivos usufruem da possibilidade de apresentar, nos prazos legais previstos
para o efeito, impugnação administrativa ou contenciosa do acto tributário de liquidação.
17. E, nesse caso, suspender a normal tramitação do processo de execução fiscal mediante
a apresentação de garantia idónea.
18. Pelo que, é manifesta a ilegalidade da prolação da compensação em apreço, devendo a
mesma ser anulada, com fundamento em erro nos pressupostos de direito, por errada
interpretação do art. 89.º do CPPT.
19. Pelo que, o Tribunal não poderá manter na ordem jurídica um acto tributário assente em
clara violação das Leis Tributárias, pelo que o mesmo deve ser objecto de anulação.
Nestes termos e melhores de direito deve a
presente impugnação ser considerada procedente,
por provada e, em consequência, ser decretada a
anulação do(s) acto(s)tributário(s) impugnado(s)
com todas as consequências legais.

Valor: € _______________ (1)


Meios de prova:

Documental: _____________

Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicílio)


2. (nome, estado civil, domicílio)

3. (nome, estado civil, domicílio)

Junta: (Ex.: Documentos (2); duplicado legal; procuração; comprovativo do pagamento


da taxa de justiça)
O(A) Advogado(a),

_________________________

(1) O valor há-de corresponder ao dos bens penhorados ou arrestados ou o da


execução, em qualquer caso será aquele em que se revê a utilidade económica do
pedido.
(2) Indicar o número de documentos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oposição Judicial - Base
Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

do Tribunal Administrativo e Fiscal de

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Execução Fiscal

Executado: ______________________

Serviço de Finanças de _____________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) _________________________________________, NIF./NIPC.: _


_ _. _ _ _. _ _ _, com domicílio/sede em __________________________________,
número _ _, em ____________________________________________________, tendo
sido citado(a) na sequência da execução fiscal identificada em epígrafe, vem ao abrigo
do disposto no artigo 203.º e 204,º do C.P.P.T. (Código de Procedimento e de Processo
Tributário), deduzir
OPOSIÇÃO
À supracitada execução, o que faz nos termos e com os fundamentos seguintes (1):

(…)

(…)

Nestes termos e melhores de direito deve a


presente oposição ser considerada procedente, por
provada e, em consequência, ser decretada a
extinção da execução com todas as consequências
legais.

Valor: € _______________ (2)


Meios de prova:

Documental: _____________

Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicílio)

2. (nome, estado civil, domicílio)


3. (nome, estado civil, domicílio)

Junta: (Ex.: Documentos (3); duplicado legal; procuração; comprovativo do pagamento


da taxa de justiça)

O(A) Advogado(a),

_________________

(1) De forma articulada devem ser indicados os factos que correspondam a qualquer dos
fundamentos previstos nas várias alíneas do artigo 204.º do C.P.P.T., ou tratando-se de
reversão contra responsável subsidiário a falta de verificação dos pressupostos da
responsabilidade dos revertidos nos termos dos artigos 22.º a 24.º da L.G.T..
(2) O valor há-de corresponder ao dos bens penhorados ou arrestados ou o da
execução, em qualquer caso será aquele em que se revê a utilidade económica do
pedido.
(3) Indicar o número de documentos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oposição Judicial – Falta de Fundamentação do Despacho de Reversão,
Insuficiência de Bens Penhoráveis, Inexistência de Culpa
Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

do Tribunal Administrativo e Fiscal de

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Execução Fiscal

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Serviço de Finanças de _____________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) ________________________________________, NIF./NIPC.: _


_ _. _ _ _. _ _ _, com domicílio/sede em __________________________________,
número _ _, em ____________________________________________________, tendo
sido citado(a) na sequência da execução fiscal identificada em epígrafe, vem ao abrigo
do disposto no artigo 203.º e 204,º do C.P.P.T. (Código de Procedimento e de Processo
Tributário), deduzir
OPOSIÇÃO
À supracitada execução, o que faz nos termos e com os fundamentos seguintes (1):
1. Como é consabido, a reversão é o instituto jurídico através do qual se chama à
execução pessoa distinta do devedor originário, ou seja, alguém que não figura ab
initio no título executivo, o denominado responsável subsidiário.
2. No entanto, esta legitimação processual obedece à verificação de determinados
requisitos essenciais.

3. Assim, para que alguém seja investido na qualidade de responsável subsidiário, entre
outros, deverão ter-se por verificadas:

a) A fundada insuficiência de activos penhoráveis do devedor originário, para a


satisfação do crédito tributário;

Bem como,

b) A culpa do responsável subsidiário, pelo facto do património do devedor


originário se ter tornado insuficiente para a sua satisfação, ou pelo não
pagamento.

4. Sendo certo que, do nosso ponto de vista e como passaremos a demonstrar, não se
encontram provados tais pressupostos.

A - Da Falta de Fundamentação do Despacho de Reversão


5. A reversão na origem da presente oposição, do ponto de vista formal, tem por base
um Despacho do órgão da execução fiscal (cf. Doc. em anexo).
6. Mas, para que aquele acto administrativo pudesse considerar-se devidamente
fundamentado, o mesmo deveria fazer referência integral a todas as provas obtidas,
quer através de documentos quer de diligências dos Serviços da Administração Fiscal.

7. Só uma indicação cabal do probatório reunido, permitiria verificar a sustentabilidade


da decisão de reversão pela Administração, através do órgão da execução fiscal.

8. Como entendemos que tal não aconteceu, ou seja, que aquele Despacho se encontra
deficientemente fundamentado estamos perante uma ilegalidade, que desde já aqui
deixamos invocada.

9. Alicerçamos esta convicção no facto de, no Despacho a que nos vimos referindo não
termos encontrado referência factual relativamente ao exercício da gerência de facto da
pessoa colectiva/devedora originária.

10. Porque, determinando o art. 24.º/1 da LGT (Lei Geral Tributária) que: “Os
administradores, directores e gerentes e outras pessoas que exerçam, ainda que
somente de facto, funções de administração ou gestão em pessoas colectivas e entes
fiscalmente equiparados são subsidiariamente responsáveis em relação a estas…”
11. É inevitável que, por parte da Administração Fiscal, se demonstre o desempenho de
efectivas funções de gerência da pessoa colectiva em causa.

12. Tal como deveria, aquele Despacho, sem margem para dúvidas, deixar claro, a
verificação da culpa do ao revertido na frustração dos créditos tributários, na origem da
execução fiscal.

13. Face ao disposto na alínea a) do normativo citado: “Pelas dívidas tributárias cujo
facto constitutivo se tenha verificado no período de exercício do seu cargo ou cujo prazo
legal de pagamento ou entrega tenha terminado depois deste, quando, em qualquer dos
casos, tiver sido por culpa sua que o património da pessoa colectiva ou ente fiscalmente
equiparado se tornou insuficiente para a sua satisfação;”
14. Todavia, o que constatamos é que, o Despacho de reversão omite qualquer
fundamento relevante que corporize substantivamente os pressupostos, vertidos no
artigo 24.º da LGT.

15. Porque, considerando aqueles pressupostos, o Despacho de reversão deveria ter


uma fundamentação cabal e insusceptível de dúvida, relativamente à verificação dos
mesmos.

16. O que, do nosso ponto de vista não se verifica, permitindo-nos afirmar que aquele
Despacho carece de sustentabilidade, o que constitui vício de anulabilidade.

Concluindo,

17. Assim, perante uma ilegalidade que conduz ao vício de anulabilidade por falta de
fundamentação da decisão contida naquele Despacho, esta deverá ser reconhecida,
determinando-se a respectiva anulação.

B - Da Insuficiência de Activos Penhoráveis da Devedora Originária


18. Como ponto de partida para a análise que pretendemos efectuar sobre esta questão,
permitimo-nos transcrever o texto do art. 23.º/2 da LGT: “A reversão contra o
responsável subsidiário depende da fundada insuficiência dos bens penhoráveis do
devedor principal e dos responsáveis solidários, sem prejuízo do benefício da excussão”.
19. A devedora originária possuía e ainda possui bens susceptíveis de penhora, desde
mercadorias a equipamentos, passando por créditos sobre terceiros.

20. O conjunto desses activos, atento o respectivo valor contabilístico e de mercado,


supera o valor da divida.
21. O que coloca em crise a tese da Administração quanto a uma suposta insuficiência
patrimonial da devedora originária.

22. Pelo que, não pode ter-se por verificado um dos requisitos essenciais da decisão de
reversão, conforme decorre do já citado art. 23.º/2 da LGT, donde,

23. A presente oposição deve proceder, absolvendo-se o oponente, por aplicação


conjugada do disposto no art. 204.º/1-b) do CPPT com o art. 23.º/1/2 da LGT.

Mas, caso assim não se entenda, sem conceder, sempre se dirá que,

C - Da Inexistência de Culpa
24. No exercício das funções de gerência da devedora originária, o ora oponente sempre
actuou responsavelmente com o intuito de cumprir todas as obrigações a que se
encontrava obrigado por dever de zelo, nomeadamente em relação às obrigações
fiscais, quer declarativas quer de pagamento dos tributos.

25. Importa no entanto ter presente que, a volatilidade da economia actual tem por
reflexo constantes reajustamentos da actividade económica, independentemente da área
ou segmento de mercado em que se actue.

26. Essa factualidade é tão irrefutável quanto é certo que a crise económica persiste em
se manter presente no dia das empresas condicionando as suas opções e retardando a
sua recuperação económica.

27. Porque convém não esquecer, por força da crise económica, cujo efeito mais
evidente tem sido o das declarações diárias de insolvências das empresas e
consequente crescimento do desemprego.

28. Arrastando para níveis outrora inimagináveis o poder de compra e a confiança dos
consumidores.

29. Por conjugação de todos estes factores, a empresa devedora originária viu-se
perante graves dificuldades financeiras e inesperadas indisponibilidade de tesouraria,
ficando em causa o pagamento atempado dos impostos.

30. Mas, de modo nenhum, a responsabilidade por uma tal situação pode ser imputada
ao ora oponente, uma vez que, as dificuldades da empresa não decorrem de actos de
má gestão, mas sim de factores externos.

31. O que nos permite dizer que a actuação do ora oponente, enquanto gerente da
devedora originária, não é merecedora de qualquer censura, quer no plano ético quer
jurídico.

32. O que afasta em definitivo, a possibilidade de considerar o ora oponente responsável


subsidiário pela dívida exequenda, através da reversão contra si decidida e prefigura a
sua ilegitimidade no processo executivo.

Nestes termos e melhores de Direito que V. Exa. Doutamente suprirá,


deve:
a) O Despacho de Reversão ser anulado por falta de
fundamentação, (cf. art. 135.º, 124.º/1-a), 125.º/1 e 2 do
CPA), procedendo a oposição por força do disposto no
art. 204.º/1-i) do CPPT;

Ou caso assim não se entenda,


b) Concluir o Tribunal pela verificação da suficiência de
activos penhoráveis da devedora originária, procedendo a
oposição por força do disposto no art. 204.º/1-b) do
CPPT;

Ou caso assim não se entenda,


c) Concluir o Tribunal pela inexistência de culpa do
oponente pelo não cumprimento da obrigação fiscal de
pagamento dos impostos em falta por se mostrar ilidida a
presunção ínsita no art. 24.º/1-b) da LGT, procedendo a
oposição por força do disposto no art. 204.º/1-b) do
CPPT.

Sempre e em qualquer caso, ser o oponente absolvido e decretada a


extinção da execução com todas as consequências legais.

Valor: € _______________ (2)


Meios de prova:

Documental:

Doc. 1 – Despacho de Reversão.

Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicílio)

2. (nome, estado civil, domicílio)

3. (nome, estado civil, domicílio)

Junta: (Ex.: Documentos (3); duplicado legal; procuração; comprovativo do pagamento


da taxa de justiça)

O(A) Advogado(a),

__________________________

(1) De forma articulada devem ser indicados os factos que correspondam a qualquer dos
fundamentos previstos nas várias alíneas do artigo 204.º do C.P.P.T., ou tratando-se de
reversão contra responsável subsidiário a falta de verificação dos pressupostos da
responsabilidade dos revertidos nos termos dos artigos 22.º a 24.º da L.G.T..
(2) O valor há-de corresponder ao dos bens penhorados ou arrestados ou o da
execução, em qualquer caso será aquele em que se revê a utilidade económica do
pedido.
(3) Indicar o número de documentos.
 
Oposição Judicial – Ilegitimidade, Falta de Fundamentação do Despacho de
Reversão, Inexistência de Culpa
Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

do Tribunal Administrativo e Fiscal de

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Execução Fiscal

Executada: ______________________

Serviço de Finanças de _____________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) ________________________________________, NIF./NIPC.: _


_ _. _ _ _. _ _ _, com domicílio/sede em __________________________________,
número _ _, em ____________________________________________________, tendo
no âmbito da execução fiscal cujo processo e nome da devedora originária se encontram
identificados em epígrafe, sido citado(a) na qualidade de responsável subsidiário(a),
para proceder ao pagamento da dívida exequenda, vem ao abrigo do disposto no artigo
203.º e 204,º do C.P.P.T. (Código de Procedimento e de Processo Tributário), deduzir
OPOSIÇÃO
Perante a reversão operada na supracitada execução, o que faz nos termos e com os
fundamentos seguintes (1):
1. A reversão apresenta-se como o instituto jurídico através do qual se chama à
execução aquele(s) que, legalmente, podem revestir a qualidade de responsável
subsidiário pela(s) dívida(s) da pessoa colectiva devedora originária.

2. A primeira condição para alguém poder, legitimamente, ser considerado responsável


subsidiário, é nos termos do art. 24.º/1 da LGT, a de serem: “... administradores,
directores e gerentes e outras pessoas que exerçam, ainda que somente de facto,
funções de administração ou gestão em pessoas colectivas e entes fiscalmente
equiparados...”.
A - Da Ilegitimidade da ora Oponente na Execução
3. Acontece que, a ora oponente é parte ilegítima na supra referida execução fiscal e
relativamente à respectiva quantia exequenda, conforme iremos demonstrar.

4. A devedora originária tinha como objecto social a “Construção civil e a compra e


venda de propriedades”, tendo sido constituída fruto da aptidão profissional e ligação ao
ramo por parte do ex-marido da ora oponente.
5. As quotas da sociedade encontravam-se distribuídas em partes iguais por dois sócios,
os dois cônjuges.

6. Assim, a par do seu ex-marido a ora oponente era sócia e gerente da devedora
originária desde a sua constituição.
7. No entanto, porque a empresa era na prática dirigida e administrada pelo cônjuge
marido, ficou determinado no pacto social que a empresa se obrigava através da
assinatura de apenas um dos gerentes.

8. Desde logo porque, nunca foi intenção de parte a parte que houvesse qualquer
interferência da ora oponente na gestão da empresa, desde sempre assumida
integralmente pelo cônjuge marido.

9. Na verdade o cônjuge marido é que administrava a sociedade, punha e dispunha a


seu belo prazer, aliás, reconheça-se ele é que tinha os conhecimentos sobre construção
civil e dos meandros em que desenvolvia a actividade da empresa.

10. Na verdade a ora oponente, esposa e mãe dedicada, sempre se confinou a tratar da
casa e dos filhos de ambos.

11. Se alguma vez aconteceu a ora oponente tratar de alguma questão relacionada com
a sociedade, fê-lo como se de um estranho se tratasse na satisfação de alguma
solicitação do ex-marido, como alguém que faz um recado.

12. De facto era o cônjuge marido contratava e despedia o pessoal.

13. Era o cônjuge marido que acompanhava as obras das edificações que resolvia
empreender através da sociedade, visitando-as regularmente e decidindo todas as
questões a elas inerentes.

14. Do mesmo modo que, era o cônjuge marido que cuidava dos financiamentos e da
afectação dos recursos que porventura eram gerados, estabelecendo como entendia e
de acordo com os seus critérios, as prioridades nos pagamentos.

15. Coisa que nunca aconteceu por parte da ora oponente, que nunca decidiu nada nem
foi ouvida sobre alguma coisa respeitante ao dia-a-dia da sociedade, remetida à lida da
casa, apenas cuidava de ter as refeições prontas quando o cônjuge marido chegava a
casa para as tomar.

16. Ou seja, em nenhum momento a ora oponente teve qualquer intervenção activa na
gestão da sociedade, quer no plano organizacional quer financeiro.

17. Ainda que, como antes se referiu, tenha feito recados sobretudo apresentando
documentos e requerimentos junto das Câmaras ou mesmo dos Serviços de Finanças.

18. O carácter esporádico com que aconteciam, associado à pouca formação da ora
oponente, tão pouco lhe permitia ter consciência do âmbito dessas diligências, que mais
não eram que a execução de recados do cônjuge marido, com rigorosas instruções
deste, sobre o modo como pretendia ver executadas as suas solicitações.

19. Na verdade, as intervenções da ora oponente em nada se coadunavam com a


actuação de um gerente.

20. Os gerentes intervêm activamente na vida das empresas, conhecem, sabem,


apreciam e decidem.

21. A ora oponente não conhecia as contas, a vida, mas sobretudo não participava, nem
tomava decisões que dissessem respeito à sociedade.

22. Por isso nunca em momento algum a oponente reuniu ou negociou com bancos,
clientes ou fornecedores da sociedade e, consequentemente, nunca assumiu qualquer
acordo, compromisso ou negócio que vinculasse a sociedade.
23. Eis porque, pode afirmar que, de facto, a ora oponente nunca exerceu funções de
gerência da sociedade, nomeadamente em relação ao período a que se reportam os
tributos em dívida.

24. Pelo que, perante o não exercício da gerência de facto, pela ora oponente, da
sociedade devedora originária deverá o Tribunal dar por reconhecida a sua ilegitimidade
nos termos do art. 204.º/1-b) do CPPT.

B - Da Falta de Fundamentação do Despacho de Reversão


25. Porém, sem conceder, atento o quadro legal em vigor (art. 24.º/1 da LGT), a
responsabilização da ora oponente, a título de gerente, que o não foi, fundar-se-ia na
verificação dos requisitos ali especificados:

a) A fundada insuficiência de activos penhoráveis do devedor originário, para a


satisfação do crédito tributário;

Bem como,

b) A culpa do responsável subsidiário pelo facto do património do devedor


originário se ter tornado insuficiente para a sua satisfação, ou pelo não
pagamento.

26. Mas, do nosso ponto de vista e como passaremos a demonstrar, não se encontram
provados tais pressupostos.

27. A reversão na origem da presente oposição, do ponto de vista formal, tem por base
um Despacho do órgão da execução fiscal.

28. Acontece que, para que aquele acto administrativo pudesse considerar-se
devidamente fundamentado, haveria de mencionar as provas obtidas, consubstanciadas
em documentos ou diligências dos Serviços da Administração Fiscal.

29. Tal não se verifica, portanto aquele Despacho encontra-se deficientemente


fundamentado, pelo que está ferido de ilegalidade, que desde já aqui deixamos
invocada.

30. Porque, determinando o art. 24.º/1 da LGT (Lei Geral Tributária) que: “Os
administradores, directores e gerentes e outras pessoas que exerçam, ainda que
somente de facto, funções de administração ou gestão em pessoas colectivas e entes
fiscalmente equiparados são subsidiariamente responsáveis em relação a estas…”
31. Portanto, a Administração Fiscal estava obrigada a demonstrar o desempenho de
efectivas funções pela revertida, de gerência da pessoa colectiva em causa.

32. Ou seja, o Despacho a que nos vimos referindo deveria apontar em que medida se
verificou a culpa da revertida na frustração dos créditos tributários, que estão origem da
execução fiscal.

33. Mas, ao omitir as circunstâncias que permitiram considerar verificados aqueles


pressupostos, aquele Despacho carece de sustentabilidade, o que constitui vício de
anulabilidade, a qual deverá ser reconhecida, determinando-se a respectiva anulação.

C - Da Inexistência de Culpa
34. Uma vez que a ora oponente nunca exerceu de facto, a gerência da sociedade
devedora originária, não pode dar-se por verificada qualquer culpa funcional da sua
parte.

35. E, consagrando a alínea a) do normativo antes citado, que: “Pelas dívidas tributárias
cujo facto constitutivo se tenha verificado no período de exercício do seu cargo ou cujo
prazo legal de pagamento ou entrega tenha terminado depois deste, quando, em
qualquer dos casos, tiver sido por culpa sua que o património da pessoa colectiva ou
ente fiscalmente equiparado se tornou insuficiente para a sua satisfação;”
36. Impunha-se que o Despacho de reversão fizesse referência aos actos praticados
pela ora oponente e, em que medida os mesmos podiam ser susceptíveis de ser
considerados uma actuação culposa.

37. Mas, não o faz nem o podia fazer porque, de facto, eles não ocorreram.

38. Na realidade, a ora oponente desconhecia e desconhece, as razões que tornaram a


empresa economicamente inviável, ao ponto do respectivo património se ter tornado
insuficiente, para a satisfação dos créditos fiscais.

39. O que afasta em definitivo, a possibilidade de considerar a ora oponente


“responsável subsidiário” pela dívida exequenda, através da reversão contra si decidida
e como já antes foi referido, prefigura a sua ilegitimidade no processo executivo.

Nestes termos e melhores de direito e sempre com o mui


douto suprimento de Vossa Excelência, deve a presente
oposição ser considerada procedente, por provada, com
base no facto da oponente ser parte ilegítima na
execução, anulando-se a reversão.

Sempre e em qualquer caso, ser a oponente absolvida e


decretada a extinção da execução com todas as
consequências legais.

Valor: € _______________ (2)


Meios de prova:

Documental:

Doc. 1 – Despacho de Reversão.

Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicilio)

2. (nome, estado civil, domicilio)

3. (nome, estado civil, domicilio)

Junta: (Ex.: Documentos (3); duplicado legal; procuração; comprovativo do pagamento


da taxa de justiça)

O(A) Advogado(a),

___________________
(1) De forma articulada devem ser indicados os factos que correspondam a qualquer dos
fundamentos previstos nas várias alíneas do artigo 204.º do C.P.P.T., ou tratando-se de
reversão contra responsável subsidiário a falta de verificação dos pressupostos da
responsabilidade dos revertidos nos termos dos artigos 22.º a 24.º da L.G.T..
(2) O valor há-de corresponder ao dos bens penhorados ou arrestados ou o da
execução, em qualquer caso será aquele em que se revê a utilidade económica do
pedido.
(3) Indicar o número de documentos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oposição Judicial – Prescrição da Dívida Exequenda
Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

do Tribunal Administrativo e Fiscal de

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Execução Fiscal

Executado: ______________________

Serviço de Finanças de _____________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome) _________________________________________, NIF.: _ _ _. _ _ _. _ _ _,


com domicílio/sede em ________________________________________, número _ _,
em ___________________________________, tendo no âmbito da execução fiscal cujo
processo e nome do devedor se encontram identificados em epígrafe, sido citado(a) na
qualidade de herdeira do executado, para proceder ao pagamento da dívida exequenda,
vem ao abrigo do disposto no artigo 203.º e 204,º/1-d), e) do C.P.P.T. (Código de
Procedimento e de Processo Tributário), deduzir
OPOSIÇÃO
À supracitada execução, o que faz nos termos e com os fundamentos
seguintes (1):
Da Prescrição da dívida exequenda
1. A ora oponente é a única herdeira de seu pai executado nos autos e aí melhor
identificado, o qual faleceu em 20/12/2002, no estado de viúvo, conforme certidão de
óbito que se anexa e se dá por reproduzida para todos os efeitos legais.
2. Como resulta das certidões de dívida juntas com a citação recebida, os factos tributários
a que corresponde a dívida exequenda reporta-se a IVA do ano de 1998.
3. Dispõe o art. 48.º/1 da LGT que: “As dívidas tributárias prescrevem, salvo disposto em
lei especial, no prazo de oito anos contados, nos impostos periódicos, a partir do termo
do ano em que se verificou o facto tributário e, nos impostos de obrigação única, a partir
da data em que o facto tributário ocorreu, excepto no imposto sobre o valor
acrescentado e nos impostos sobre o rendimento quando a tributação seja efectuada
por retenção na fonte a título definitivo, caso em que aquele prazo se conta a partir do
início do ano civil seguinte àquele em que se verificou, respectivamente, a exigibilidade
do imposto ou o facto tributário.”
4. Sendo este prazo de oito anos inferior ao anteriormente em vigor de dez que se
encontrava previsto no art. 34.º/1 do CPT.
5. Considerando que a norma citada entrou em vigor em 01/01/1999 (cf. ar. 6.º do D. L.
398/98 de 17 de Dezembro), permite concluir que da aplicação do novo prazo falta
menos tempo para completar o prazo de prescrição que aplicando o anterior.
6. Assim, tendo em atenção que, nos termos da norma indicada o prazo de prescrição é de
8 anos e que, não se verificaram factos geradores de interrupção ou de suspensão
daquele prazo.
7. E que, da conjugação do disposto no art. 5.º/1 do DL. n.º 398/98 de 17 de Dezembro,
conjugado com o art. 297.º do C. Civil, há que contabilizar todo o tempo decorrido desde
a entrada em vigor da Lei nova.
8. Então a dívida tributária em execução encontra-se prescrita desde 02/01/2007.
9. Sendo a prescrição de conhecimento oficioso pelo Juiz nos termos do art. 175.º do
CPPT, que aqui e agora se invoca, sem necessidade de alegação.
10. Desde que o órgão da execução fiscal que anteriormente tenha intervido o não tenha
feito, como dispõe aquela mesma norma (cf. art. 175.º do CPPT).
11. O que no nosso entendimento pode e deve ter acontecer quando em termos processuais
vai ter a possibilidade de se pronunciar sobre o mérito da presente oposição e revogar o
acto que lhe deu fundamento.

Nestes termos e melhores de direito e sempre com o mui


douto suprimento de Vossa Excelência, deve a presente
oposição ser considerada procedente, por provada, e em
consequência, ser a oponente absolvida e decretada a
extinção da execução com todas as consequências legais.

Valor: € _______________ (2)


Meios de prova:

Documental:

Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicílio)

2. (nome, estado civil, domicílio)

3. (nome, estado civil, domicílio)

Junta: (Ex.: Documentos (3); duplicado legal; procuração; comprovativo do pagamento


da taxa de justiça)

O(A) Advogado(a),

________________
(1) De forma articulada devem ser indicados os factos que correspondam a qualquer dos
fundamentos previstos nas várias alíneas do artigo 204.º do C.P.P.T., ou tratando-se de
reversão contra responsável subsidiário a falta de verificação dos pressupostos da
responsabilidade dos revertidos nos termos dos artigos 22.º a 24.º da L.G.T..
(2) O valor há-de corresponder ao dos bens penhorados ou arrestados ou o da
execução, em qualquer caso será aquele em que se revê a utilidade económica do
pedido.
(3) Indicar o número de documentos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oposição Judicial – Caducidade, Prescrição
Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

do Tribunal Administrativo e Fiscal de

______________________

Execução Fiscal

Executado: ______________________

Serviço de Finanças de _____________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) ________________________________________, NIF./NIPC.: _


_ _. _ _ _. _ _ _, com domicílio/sede em __________________________________,
número _ _, em ____________________________________________________, tendo
sido citado(a) em Janeiro de 2010, na sequência da execução fiscal identificada em
epígrafe, vem ao abrigo do disposto no artigo 203.º e 204,º do C.P.P.T. (Código de
Procedimento e de Processo Tributário), deduzir
OPOSIÇÃO
À supracitada execução, o que faz nos termos e com os fundamentos seguintes (1):
1. A ora oponente foi constituída e registou-se para o exercício da actividade de comércio a
retalho de “material informático” em 01 de Janeiro de 1999.
2. Em consequência da ida de um dos sócios para o estrangeiro e devido a problemas
surgidos com o fornecedor relativamente à assistência técnica pós-venda, a empresa
deixou de praticar actos de comércio em 31 de Dezembro de 2000.
3. No entanto, oficialmente só veio a cessar a actividade até 31 de Março de 2001. Isto
porque, num primeiro momento, se tinha pressuposto a sua reactivação logo que aquele
problema fosse ultrapassado.
4. A empresa sempre cumpriu as suas obrigações fiscais, quer declarativas, quer de
pagamento dos impostos.
5. Relativamente ao último exercício em que formalmente esteve em actividade (2001), a
Administração Fiscal veio a proceder à determinação da matéria tributável por métodos
indirectos, apurando o valor de IRC que se encontra em execução.
6. A primeira questão que se coloca é que não ocorreram actos de comércio entre 1 de
Janeiro e 31 de Março do ano de 2001, pelo que não existiam os pressupostos que
legitimassem a Administração Fiscal a determinar por métodos indirectos, o imposto
sobre o rendimento do ano de 2001.
7. Contudo a ora oponente nunca foi devidamente notificada dessa liquidação.
8. E, determinando o art. 45.º/1 da LGT, que “O direito de liquidar os tributos caduca se a
liquidação não for validamente notificada ao contribuinte no prazo de quatro anos,
quando a lei não fixar outro”.
9. Facilmente se conclui pela caducidade da divida em execução.
10. Mas, sempre estaria prescrita, porque tratando-se de um imposto periódico apurado pela
Administração Fiscal com recurso a métodos indirectos, o prazo de caducidade não é de
quatro mas sim de três anos.
11. Assim o prevê o n.º 2 da norma citada: “Nos casos de erro evidenciado na declaração do
sujeito passivo ou de utilização de métodos indirectos por motivo de aplicação à situação
tributária do sujeito passivo dos indicadores objectivos de actividade previstos na
presente lei, o prazo de caducidade referido no número anterior é de três anos.”.
12. E, reafirma-se, a ora oponente nunca foi notificada da liquidação do imposto em dívida
dentro daquele prazo de três anos.
13. Pelo que, deve a execução fiscal em apreço ser anulada por efeito de caducidade nos
termos referidos.
14. Mas, mesmo que assim não se entenda, o que só pode perspectivar-se por mera cautela
de patrocínio, o imposto liquidado por métodos indirectos, que se encontra em execução
e está na base da presente oposição já se encontra prescrito.
15. Dispõe o art. 48.º/1 da LGT que: “As dividas tributárias prescrevem, salvo disposto em lei
especial, no prazo de oito anos contados, nos impostos periódicos, a partir do termo do
ano em que se verificou o facto tributário e, nos impostos de obrigação única, a partir da
data em que o facto tributário ocorreu, excepto no imposto sobre o valor acrescentado e
nos impostos sobre o rendimento quando a tributação seja efectuada por retenção na
fonte a título definitivo, caso em que aquele prazo se conta a partir do início do ano civil
seguinte àquele em que se verificou, respectivamente, a exigibilidade do imposto ou o
facto tributário.”
16. Assim, estando em causa o IRC relativo ao exercício de 2001, significa que o mesmo se
encontra prescrito desde 31 de Dezembro de 2009.

Nestes termos, nos melhores de Direito e sempre com o mui douto


suprimento de Vossa Excelência, deve:
a) Deve a presente oposição, em face do preceituado no
art. 204.º/1-e) do CPPT, ser autuada, recebida e, a final,
ser considerada procedente, por caducidade

Ou caso assim não se entenda,


b) Concluir o Tribunal pela verificação da prescrição da
divida em execução por força do disposto no art. 204.º/1-
d) do CPPT;

Sempre e em qualquer caso, ser a oponente absolvida e decretada a


extinção da execução com todas as consequências legais.

Valor: € _______________ (2)


Meios de prova:

Documental:
Doc. 1 – Despacho de Reversão.

Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicilio)

2. (nome, estado civil, domicilio)

3. (nome, estado civil, domicilio)

Junta: (Ex.: Documentos (3); duplicado legal; procuração; comprovativo do pagamento


da taxa de justiça)

O(A) Advogado(a),

___________________

(1) De forma articulada devem ser indicados os factos que correspondam a qualquer dos
fundamentos previstos nas várias alíneas do artigo 204.º do C.P.P.T., ou tratando-se de
reversão contra responsável subsidiário a falta de verificação dos pressupostos da
responsabilidade dos revertidos nos termos dos artigos 22.º a 24.º da L.G.T..
(2) O valor há-de corresponder ao dos bens penhorados ou arrestados ou o da
execução, em qualquer caso será aquele em que se revê a utilidade económica do
pedido.
(3) Indicar o número de documentos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reclamação do Ato do Órgão Periférico Regional da AT (Autoridade Tributária E
Aduaneira) que Indeferiu o Pedido de Anulação de Venda – Erro Processual,
Nulidade Insanável

Ex.mo Senhor

Doutor Juiz de Direito

do Tribunal
Administrativo e Fiscal
de

___________________
___

Execução Fiscal

Executado: ______________________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) _____________________________________________,
NIF./NIPC.: _ _ _ _ _ _ _ _ _, com domicilio / sede em
_________________________________, n.º_ _, (C. Postal) ________ - ______,
________________________, credor(a) com garantia real sobre o prédio abaixo
identificado, penhorado ao executado e no processo executivo identificados em
epígrafe.
Prédio[1]_________ sito em ___________, freguesia de ______________,
concelho de ______________, inscrito na respetiva matriz predial sob o art.
n.º _________ e descrito na Conservatória do Registo Predial do referido
concelho e freguesia sob o n.º ________.Cuja venda marcada a venda, por
propostas em carta fechada, pelas ____ horas do dia ___/___/_____, nas
instalações desse Serviço de Finanças.
1. Vem reclamar, ao abrigo do disposto no artigo 276.º do CPPT (Código de
Procedimento e de Processo Tributário), do ato do órgão periférico regional da AT
(Autoridade Tributária e Aduaneira), através do qual indeferiu o pedido de
anulação de venda que lhe foi solicitado, nos termos e com os fundamentos
seguintes:

2. O processo de execução fiscal supra identificado, foi instaurado em ___/___/____,


contra o referido executado, por dividas tributárias, cujas certidões se encontram a
fls ___ daqueles autos (cf. doc. __ em anexo)..

3. Em ___/___/_____, foi penhorado o prédio acima descrito, conforme Auto de


Penhora a fls. ___ dos referidos autos de execução (cf. doc. __ em anexo)..

4. O Órgão da execução fiscal, por Despacho de ___/___/_____, designou o dia


___/___/_____, para a realização da venda, segundo a modalidade de propostas
em carta fechada (cf. doc. __ em anexo)..
5. Como se pode verificar, nesse mesmo Despacho foi ordenada a convocação dos
credores, em que se inclui a ora reclamante.

6. Assim, em ___/___/____, o ora reclamante, foi citado por carta registada com
aviso de receção, para, na qualidade de credor com garantia real reclamar os
seus créditos (cf. doc. __ em anexo).

7. O ora reclamante, dentro do prazo que lhe foi fixado, apresentou a sua
reclamação de créditos (cf. doc. __ em anexo).

8. Contudo, através da consulta ao processo de execução em apreço, verifica-se


que, o ora reclamante, credor com garantia real, não foi notificado nos termos do
art. 886.º - A do CPC, aplicável ao processo de execução fiscal por força do art.
2.º do CPPT, da decisão de venda.

9. Embora, naquele Despacho de marcação de venda expressamente se


determinasse essa mesma notificação, ela não foi feita.

10. Pelo que estamos perante uma omissão de formalidade legal, geradora de
nulidade prevista no art. 201.º/1 do CPC.

11. Como decorre do art. 886.º - A/2 do CPC, a decisão de venda encerra em si
mesma três decisões: “a modalidade de venda”; “o valor base dos bens a vender”
e também “a eventual formação de lotes”.
12. Inserindo-se a disposição do referido normativo entre as disposições gerais
aplicáveis à venda executiva, ela tem aplicação em todas as situações em que
não exista norma em lei especial que disponha em sentido diferente.

13. O que leva o ora reclamante a considerar que a referida disposição legal tem
aplicação ao caso sub judice.

14. Verifica-se portanto que, ao arrepio do disposto no art. 886.º - A/1 do CPC, o ora
reclamante, não foi ouvido sobre as questões emergentes da decisão de venda,
na qualidade de credor com garantia real.

15. Embora no n.º 4 daquela norma, se determine a respetiva notificação.

16. De referir que, a realizar-se a venda veio a realizar-se em ___/___/____, conforme


auto de fls. ___ (cf. doc. __ em anexo).

17. Perante estes factos, consideramos que a omissão da notificação da decisão de


venda, prevista no art. 886.º-A do CPC, constitui uma nulidade processual (cf. art.
201.º/1 do CPC), a qual do nosso ponto de vista, afeta os atos que dela
dependem.

18. A nulidade processual implica portanto a anulação de todos os atos posteriores ao


Despacho relativo à venda, nos termos do art. 201.º/1 conjugado com o art.
909.º/1-c) ambos do CPC, aplicáveis por força do disposto no art. 2.º e 257.º/1-c)
do CPPT.

19. Regime de nulidade que, também se encontra previsto no art. 165.º/2 do CPPT,
que determina que, a verificação de nulidades insanáveis implica a anulação dos
termos subsequentes do processo.

Nestes termos, nos melhores de Direito e sempre


com o mui douto suprimento de Vossa
Excelência, deve a presente ser considerada
procedente, por provada e, em consequência, ser
decretada a anulação dos atos subsequentes ao
Despacho de Venda.

Valor: € _______________[2]

Meios de prova:

Documental: _____________

Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicilio)

2. (nome, estado civil, domicilio)

3. (nome, estado civil, domicilio)

Junta: (Ex.: Documentos[3]; duplicado legal; procuração; comprovativo do


pagamento da taxa de justiça)

O(A) Advogado(a),

___________________

[1] Indicar se é a natureza do prédio: “Rústico” ou “Urbano”.

[2] O valor há de corresponder ao dos bens penhorados ou arrestados ou o da


execução, em qualquer caso será aquele em que se revê a utilidade económica do
pedido.
[3] Indicar o número de documentos.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reclamação do Ato do Órgão Periférico Regional Da AT (Autoridade Tributária e
Aduaneira) que Indeferiu o Pedido de Anulação de Venda – Nulidade Processual

Ex.mo Senhor

Doutor Juiz de Direito

do Tribunal Administrativo e
Fiscal de

______________________

Execução Fiscal

Serviço de Finanças de _____________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) _____________________________________________,
NIF./NIPC.: _ _ _ _ _ _ _ _ _, com domicilio / sede em
_________________________________, n.º_ _, (C. Postal) ________ - ______,
________________________, na qualidade de executado no processo executivo
identificado em epígrafe, vem reclamar, ao abrigo do disposto no artigo 276.º do
CPPT (Código de Procedimento e de Processo Tributário), do ato do órgão
periférico regional da AT (Autoridade Tributária e Aduaneira), através do qual
indeferiu o pedido de anulação de venda que lhe foi solicitado, nos termos e com
os fundamentos seguintes:
1. O processo de execução fiscal supra identificado, foi instaurado em ___/___/____,
contra o referido executado, por dividas tributárias, cujas certidões se encontram a
fls ___ daqueles autos (cf. doc. __ em anexo).

2. Em ___/___/_____, foi penhorado o prédio abaixo descrito, conforme Auto de


Penhora a fls. ___ dos referidos autos de execução (cf. doc. __ em anexo).

3. Prédiourbano sito em ___________, freguesia de ______________, concelho de


______________, inscrito na respetiva matriz predial sob o art. n.º _________ e
descrito na Conservatória do Registo Predial do referido concelho e freguesia sob
o n.º ________.
4. O Órgão da execução fiscal, por Despacho de ___/___/____, designou o dia
___/___/____, para a realização da venda do referido imóvel pelo valor base de €
______, segundo a modalidade de propostas em carta fechada (cf. doc. __ em
anexo).

5. Na sequência daquele despacho e conforme melhor consta a fls. ___ do processo


de execução, foram elaborados o edital e anúncio destinados à publicitação da
venda.

6. O edital foi afixado no edifício da Junta de Freguesia em ___/___/____, conforme


certidão cuja cópia consta de fls. ___ daqueles autos e que aqui se dá,
igualmente, por integralmente reproduzida.
7. E de acordo com a certidão de diligências constante do processo, em
___/___/____, foi afixado no prédio penhorado o edital cuja cópia consta de fls.
___ dos autos e que aqui se dá por integralmente reproduzida.

8. O referido Despacho foi notificado ao executado ora reclamante, nos termos do


art. 886.º-A do CPC, por carta registada com aviso de receção em ___/___/____,
(cf. doc. __ em anexo).

9. Em ___/___/____, o ora reclamante apresentou requerimento junto do Serviço de


Finanças onde corria a execução, devido ao facto de ter detetado erro praticado,
na afixação do edital no bem objeto de venda (cf. doc. __ em anexo).

10. Nos termos do Despacho de marcação de venda, pelas ___ horas do dia
___/___/____, teve lugar a abertura das propostas apresentadas para a compra
do prédio acima descrito.

11. Em face do valor das propostas existentes, o prédio foi adjudicado a


__________________, contribuinte n.º _________, pelo valor de € __________,
como consta do despacho lavrado pelo órgão da execução fiscal (cf. doc. __ em
anexo).

12. Em virtude de não ter tido resposta ao requerimento apresentado (cf. item 8), o
ora reclamante dirigiu-se ao Serviço de Finanças, no dia seguinte ao da realização
da venda, para se informar sobre o teor do despacho que o mesmo teria
merecido.

13. Da consulta ao processo verificou que, no referido requerimento, à margem,


consta um despacho do seguinte teor: ”Junte-se aos autos”.
14. Porém, salvo melhor opinião, o erro praticado pelos Serviços, ao afixarem o Edital
na porta do prédio imediatamente contíguo ao que tinha sido posto à venda,
configura uma nulidade processual.

15. Sendo certo que não se compreende como é que tendo o requerimento sido
apresentado muitos dias antes da realização da venda, da sua apreciação pelo
órgão da execução fiscal, apenas resultasse um despacho de ”Junte-se aos
autos”.
16. Porque, como se pode verificar pelo teor do requerimento, o que se alegava
claramente era a falta de afixação do edital na porta do bem transmitido, tendo por
erro sido afixado à porta doutro imóvel e com referência a outro bem.

17. Aquele erro, que na prática se consubstanciou na omissão de ato essencial no


processo – a publicidade da venda.

18. Situação que se revê na nulidade prevista no artigo 201.º CPC e,


consequentemente, importa a anulação da venda, nos termos do artigo 909.º, n.º
1, alínea c) do CPC.

19. Assim, atenta a nulidade ocorrida e estando a decorrer o prazo de 15 dias


contados a partir da data de aceitação da proposta de aquisição do imóvel, que
ocorreu em ___/___/_____, encontram-se reunidas as condições para requerer a
anulação da venda, nos termos do artigo 257.º/1-c) do CPPT.

20. A nulidade processual implica portanto a anulação de todos os atos posteriores ao


Despacho relativo à marcação da venda, nos termos do art. 201.º/1 conjugado
com o art. 909.º/1-c) ambos do CPC, aplicáveis por força do disposto no art. 2.º e
257.º/1-c) do CPPT.
21. Regime de nulidade que, também se encontra previsto no art. 165.º/2 do CPPT,
que determina que, a verificação de nulidades insanáveis implica a anulação dos
termos subsequentes do processo.

Nestes termos, nos melhores de Direito e sempre


com o mui douto suprimento de Vossa
Excelência, deve a presente ser considerada
procedente, por provada e, em consequência, ser
decretada a anulação dos atos subsequentes ao
Despacho de Venda.

Valor: € _______________[1]

Meios de prova:

Documental: _____________

Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicilio)

2. (nome, estado civil, domicilio)

3. (nome, estado civil, domicilio)

Junta: (Ex.: Documentos[2]; duplicado legal; procuração; comprovativo do


pagamento da taxa de justiça)

O(A) Advogado(a),

___________________

[1] O valor há de corresponder ao dos bens penhorados ou arrestados ou o da


execução, em qualquer caso será aquele em que se revê a utilidade económica do
pedido.
[2] Indicar o número de documentos.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reclamação do Ato do Órgão Periférico Regional da AT (Autoridade Tributária e
Aduaneira) que Indeferiu o Pedido de Anulação de Venda – Erro Processual,
Arrendamento

Ex.mo Senhor

Doutor Juiz de Direito

do Tribunal Administrativo e
Fiscal de

______________________

Execução Fiscal

Serviço de Finanças de _____________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) _____________________________________________,
NIF./NIPC.: _ _ _ _ _ _ _ _ _, com domicilio / sede em
_________________________________, n.º_ _, (C. Postal) ________ - ______,
________________________, na qualidade de executado no processo executivo
identificado em epígrafe, vem reclamar do ato do órgão periférico regional da AT
(Autoridade Tributária e Aduaneira), através do qual indeferiu o pedido de
anulação de venda que lhe foi solicitado, ao abrigo do disposto no artigo 276.º do
CPPT (Código de Procedimento e de Processo Tributário), nos termos e com os
fundamentos seguintes:
1. No âmbito do processo de execução fiscal supra identificado, instaurado em
___/___/____, contra o executado __________________________, por dividas
tributárias, cujas certidões se encontram a fls ___ daqueles autos (cf. doc. __ em
anexo).

2. Foi penhorado o prédio abaixo descrito, conforme Auto de Penhora, datado de


___/___/____, a fls. ___ dos referidos autos de execução (cf. doc. __ em anexo).

a) Prédio urbano para habitação sito em ___________, freguesia de


______________, concelho de ______________, inscrito na respetiva
matriz predial sob o art. n.º _________ e descrito na Conservatória do
Registo Predial do referido concelho e freguesia sob o n.º ________.
3. No referido Auto de Penhora foi indicado como Fiel Depositário o executado, a
quem foi remetida cópia do auto por correio.

4. Por Despacho de ___/___/____, o Órgão da execução fiscal, designou o dia


___/___/____, para a realização da venda do referido imóvel pelo valor base de €
______, segundo a modalidade de propostas em carta fechada (cf. doc. __ em
anexo).

5. Para a publicitação da venda determinada naquele despacho e conforme


melhor consta a fls. ___ do processo de execução, foram elaborados o edital e
anúncio.
6. O anúncio da venda foi publicado nos n.ºs ____ e ____ do Jornal diário
_________, em ___/___/____ e ___/___/_____.

7. Foi afixado um Edital no edifício da Junta de Freguesia em ___/___/____,


conforme certidão cuja cópia consta de fls. ___ daqueles autos e que aqui se dá,
igualmente, por integralmente reproduzida.

8. E de acordo com a certidão de diligências constante do processo, em


___/___/____, foi afixado no prédio penhorado o edital cuja cópia consta de fls.
___ dos autos e que aqui se dá por integralmente reproduzida.

9. A venda teve lugar no Serviço de Finanças na hora e dia designados (___


horas do dia ___/___/____), através da abertura das propostas apresentadas para
a compra do prédio acima descrito.

10. Em face do valor das propostas existentes, o prédio foi adjudicado ao ora
reclamante, pelo valor de € __________, como consta do despacho lavrado pelo
órgão da execução fiscal (cf. doc. __ em anexo).

11. Após ter recebido a notificação da aceitação da proposta, o ora reclamante


procedeu ao pagamento em ___/___/____, data em que no Serviço de Finanças
lhe foi passado o titulo de adjudicação.

12. Na mesma altura, quando o ora reclamante perguntou pelas chaves no


Serviço de Finanças, foi-lhe dito que iriam contactar o executado para este
entregar as entregar.

13. Na semana seguinte ao deslocar-se novamente ao Serviço de Finanças para


receber as chaves, o funcionário informou-o de que tinham contactado o
executado e que este não tinha entregue as chaves.

14. Mais lhe foi dito que em nome do referido executado tinha entrado uma carta
informando o Serviço de que o imóvel penhorado e vendido se encontrava
arrendado conforme cópia do contrato que anexava (reportando-se o
arrendamento a uma data anterior à penhora).

15. Inconformado com a situação o ora reclamante confrontou o chefe do Serviço


de Finanças com os factos solicitando que fosse esclarecida a situação, uma vez
que do Edital de venda não constava qualquer referência a que o prédio objeto de
venda estivesse arrendado.

16. Através do ofício n.º ____, de ___/___/____, confirmando os dados


anteriormente obtidos ao balcão do Serviço, o ora reclamante foi notificado de que
o prédio que foi adjudicado se encontrava arrendado desde ___/___/____, (antes
da data da penhora).

17. Perante o que, o comprador, ora reclamante entende que o Serviço de


Finanças, na publicitação da venda que efetuou, omitiu um elemento essencial à
formação da vontade do comprador.

18. Porque à data da compra a ora reclamante desconhecia em absoluto a


existência do arrendamento que onerava o imóvel.

19. Se tivesse aquele conhecimento, ou não entregava qualquer proposta ou se o


fizesse seria por um valor indiscutivelmente inferior.

20. Assim perante a desconformidade entre o anunciado e reais características do


imóvel em venda, constitui um erro que torna a venda anulável com base no
disposto nos art.s 249.º e 257.º do CPPT conjugados com o art. 908.º do CPC.
Nestes termos, nos melhores de Direito e sempre
com o mui douto suprimento de Vossa
Excelência, deve a presente ser considerada
procedente, por provada e, em consequência, ser
decretada a anulação da Venda com todas as
consequências legais.

Valor: € _______________[1]

Meios de prova:

Documental: _____________

Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicilio)

2. (nome, estado civil, domicilio)

3. (nome, estado civil, domicilio)

Junta: (Ex.: Documentos[2]; duplicado legal; procuração; comprovativo do


pagamento da taxa de justiça)

O(A) Advogado(a),

___________________

[1] O valor há de corresponder ao dos bens penhorados ou arrestados ou o da


execução, em qualquer caso será aquele em que se revê a utilidade económica do
pedido.
[2] Indicar o número de documentos.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reclamação do art. 276.º do CPPT - Base

Exm.º Senhor

Doutor Juiz de Direito

do Tribunal Administrativo e
Fiscal de

______________________

Execução Fiscal

Executado: ______________________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) ___________________________________, NIF./NIPC.: _


_ _. _ _ _. _ _ _, com domicilio/sede em ____________________________,
número _ _, em _______________________________________, na qualidade de
revertido no âmbito da execução fiscal movida pela Fazenda Nacional contra
“_________________________________”, vem ao abrigo do disposto no artigo
276.º e seguintes do C.P.P.T. (Código de Procedimento e de Processo Tributário),
deduzir
RECLAMAÇÃO
Do ato do órgão da execução fiscal identificada em epígrafe, por despacho de
___/___/____, ordenou:

…[1],

o que faz nos termos e com os fundamentos seguintes:

…[2]

Pede deferimento.

_________________, ___ de _______________de ______

____________________________

[1] Ex.: penhora de bens; prestação de garantia indevida; marcação de venda dos bens
penhorados (…).

[2] Ex.: não se mostram escutidos os bens da devedora originária, o que viola o disposto
no artigo 23.º da L.G.T. (Lei Geral Tributária); os bens penhorados são de valor que
supera em muito o valor em dívida; o ato tributário ter sido contestado e se encontrar
pendente impugnação judicial

 
Reclamação do art. 276.º do CPPT – Indeferimento de Pedido de Dispensa de
Prestação de Garantia
Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

do Tribunal Administrativo e Fiscal de

______________________

Execução Fiscal

Executado: ______________________

Serviço de Finanças de _____________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) ________________________________________, NIF. /NIPC.: _


_ _ _ _ _ _ _ _, com domicilio/sede em _________________________________, n.º _ _,
(C. Postal) ________ - ______, ______________________________, vem ao abrigo do
disposto no artigo 276.º e seguintes do C.P.P.T. (Código de Procedimento e de
Processo Tributário), no âmbito da execução fiscal movida pela Fazenda Nacional contra
o executado identificado em epígrafe, deduzir reclamação, com subida imediata,
do Despacho do Chefe do Serviço de Finanças de _____________, proferido em
___/___/____, que indeferiu o pedido de dispensa de prestação de garantia, exigível no
processo de execução supra identificado,
o que faz nos termos e com os fundamentos seguintes

A – Considerações Introdutórias
1. O reclamante foi citado no processo de execução fiscal acima identificado, na
qualidade de responsável subsidiário, pelas dividas da sociedade ______________, cuja
dívida exequenda é de € _________.

2. O ora reclamante deduziu oposição em relação ao referido processo executivo, por


não ser responsável pelo pagamento da dívida, de que aquela empresa é devedora
originária (cf. doc. n.º __ em anexo).

3. Como fundamentos principais, foram invocados: o não exercício efectivo da gerência


ou administração da referida sociedade bem como o facto de não se encontrarem
provados os requisitos essenciais à reversão contra si operada.

4. Posteriormente, em ___/___/____, foi o ora reclamante notificado para, no prazo de


15 dias, ir aos autos de execução oferecer garantia idónea, para assegurar o pagamento
da dívida.

5. Dentro daquele prazo o ora reclamante apresentou um pedido de dispensa de


prestação de garantia, com fundamento em “prejuízo irreparável”, ao abrigo do disposto
no art. 52.º/4 da LGT conjugado com o art. 170.º/1.º o CPTT (cf. doc. n.º __ em anexo).
6. Em ___/___/_____, o ora reclamante foi notificado de que, por despacho do Chefe do
Serviço de Finanças de ___________, tinha sido indeferido o pedido de dispensa de
prestação de garantia apresentado.

7. Como fundamento para a decisão, naquele despacho com data de ___/___/____,


invoca-se a circunstância de não terem sido considerados provados, os pressupostos
invocados conducentes à isenção da prestação de garantia (cf. doc. n.º __ em anexo).

8. Este Despacho enferma de várias ilegalidades, de forma e de substância, razão pela


qual constitui o objecto da presente reclamação, cuja subida imediata ao Tribunal
Administrativo e Fiscal se suscita.

B - Da preterição de Formalidades Essenciais


9. A reclamante foi notificada por oficio datado de ___/___/____, do Despacho de
indeferimento do pedido, que previamente havia formulado, para ser dispensada da
prestação de garantia.

10. Porém, em nenhum momento foi notificada, para exercer o seu direito de audição
prévia, sobre qualquer projecto de despacho, relacionado com o pedido de dispensa de
prestação de garantia, que apresentou no Serviço de Finanças.

11. Mas, a realidade é que o princípio da participação dos administrados na formação


das decisões em que são directamente interessados se encontra legalmente
consagrado.

12. Prevê o art. 60.º/1 da LGT que, “ A participação dos contribuintes na formação das
decisões que lhes digam respeito pode efectuar-se, sempre que a lei não prescrever em
sentido diverso, por qualquer das seguintes formas: (...)”
13. Para, na alínea b) da citada norma se determinar que, tal se efectivará através do
“Direito de audição antes do indeferimento total ou parcial dos pedidos, reclamações,
recursos ou petições”.
14. Aliás, este direito de participação tem consagração constitucional e, regulado em
termos gerais no art. 100.º do CPA, para ter lugar em relação a qualquer decisão da
administração pública (cf. art. 267.º da CRP).

15. Porém, consideramos pacifico que o pedido de dispensa de prestação de garantia,


se enquadrará no âmbito da previsão do normativo atrás referido (art.º 60.º/1 da LGT).

16. Acontece que esse pedido foi totalmente INDEFERIDO.

17. Ora, a dispensa de audição só seria legalmente admissível se a decisão do pedido


fosse favorável ao requerente (cf. art. 60.º/2-a) da LGT).

18. Todavia, a decisão desfavorável foi tomada sem que, previamente, o interessado, se
pudesse pronunciar sobre o sentido da decisão.

19. Tal significa que não houve projecto de decisão, ou que, havendo-o, ele não foi
comunicado ao ora reclamante, que assim não teve oportunidade de exercer o
contraditório.

20. Assim sendo, o Despacho de indeferimento do pedido de prestação de garantia é


ilegal, por violação do disposto no art. 60.º/1 da LGT e por ferir um principio
constitucional, reconhecido aos interessados na condição de administrados.

C - Da Existência de Prejuízo Irreparável


21. Face ao disposto no art. 52.º/4 da LGT, “A administração tributária pode, a
requerimento do executado, isentá-lo da prestação de garantia nos casos de a sua
prestação lhe causar prejuízo irreparável u manifesta falta de meios económicos
revelada pela insuficiência de bens penhoráveis para o pagamento da dívida exequenda
e acrescido, desde que em qualquer dos casos a insuficiência ou inexistência de bens
não seja da responsabilidade do executado.”
22. Como invocou o ora reclamante no pedido formulado, a prestação de garantia, pelo
montante que lhe foi notificado pela Administração, é susceptível de lhe causar prejuízo
irreparável.

23. omo facilmente pode concluir-se através da análise da declaração de rendimentos


apresentada e aceite pela própria Administração Fiscal, relativa ao ano transacto (cf.
doc. n.º __ em anexo).

24. Porque, atento o valor da garantia exigida, a ser prestada, seriam superiores ao
rendimento global anual auferido pelo ora reclamante.

25. Mas, ao ser despojado do parco rendimento, essencial à satisfação das suas
necessidades básicas, colocar-se-ia objectivamente a pergunta: de que iria viver o ora
reclamante?

26. Acresce que, tão gravoso quanto isso é que, nenhuma instituição financeira,
reconhece ao ora reclamante condições para poder aceder a uma tal garantia.

27. Por tudo quanto se referiu é inegável que, a conclusão a retirar é realmente a do
efectivo prejuízo irreparável para o ora reclamante, na eventual prestação de garantia
pela importância pretendida pela Administração Fiscal.

28. Tanto assim é que o Instituto de Solidariedade e Segurança Social, reconheceu a


insuficiência económica do ora reclamante para suportar as custas com a oposição
apresentada, tendo-lhe reconhecido o direito a apoio judiciário, na modalidade de
dispensa total de custas e encargos.

29. Daí que, ao contrário do que consta do Despacho do chefe do Serviço de Finanças,
aqui objecto de reclamação, infelizmente para o reclamante, este reúne as condições
que o legislador previu no art. 52.º/4 da LGT, para a dispensa da prestação de garantia.

30. Detendo a Administração todos os elementos necessários à análise da situação


nomeadamente os comprovativos da insuficiência económica, nos termos exigidos no
art. 170.º do CPPT.

Nestes termos, nos melhores de Direito e sempre com o mui douto


suprimento de Vossa Excelência, deve a presente reclamação, ser
julgada procedente, por provada, e, consequentemente, anulado o
Despacho do chefe do Serviço de Finanças, com todas as
consequências legais.

Junta: (Ex.: Documentos (1); duplicado legal; procuração; comprovativo do pedido de


apoio judiciário)

O(A) Advogado(a),

______________________

(1) Indicar o número de documentos.


Reclamação do art. 276.º do CPPT – Indeferimento de Pedido de Verificação da
Prescrição da Dívida
Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

do Tribunal Administrativo e Fiscal de

______________________

Execução Fiscal

Executado: ______________________

Serviço de Finanças de _____________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) _______________________________, NIF. /NIPC.: _ _ _ _ _ _ _


_ _, com domicílio/sede em _______________________________, n.º _ _, (C. Postal)
________ - ______, ______________________________, vem ao abrigo do disposto
no artigo 276.º e seguintes do C.P.P.T. (Código de Procedimento e de Processo
Tributário), no âmbito da execução fiscal movida pela Fazenda Nacional contra o
executado identificado em epígrafe, deduzir reclamação, com subida imediata,
do Despacho do Chefe do Serviço de Finanças de _____________, proferido em
___/___/____, que indeferiu o pedido de verificação da prescrição da dívida exequenda,
o que faz nos termos e com os fundamentos seguintes

A - Do Decurso do Prazo de Prescrição


1. Contra a reclamante foi instaurado o processo de execução fiscal acima identificado,
por dívida de ______________, no valor de € _________ relativa ao ano de _____.

2. Contudo, por motivos que a ora reclamante desconhece, nunca foi devidamente citada
para proceder ao pagamento daquela dívida.

3. E, confrontando a data da citação agora recebida em ___/___/____, com o ano a que


respeita a dívida, facilmente se conclui pelo efectivo decurso do prazo de prescrição.

4. O decurso desse prazo afecta a exigibilidade da dívida.

5. Ou seja a prescrição, se verificada, torna ilegal a exigência de pagamento da dívida.

6. E nesse sentido, a ora reclamante apresentou em ___/___/____, requerimento


dirigido ao órgão da execução fiscal, para que fosse reconhecida a prescrição da dívida
e, por consequência, extinta a execução fiscal (cf. Doc. __ em anexo).

7. Para o efeito, nesse requerimento apresentou um conjunto de argumentos que aqui se


dão por reproduzidos, os quais não só justificavam o pedido, como do ponto de vista da
ora reclamante, eram susceptíveis de conduzir a uma decisão favorável à ora
reclamante.
8. Contudo, o Chefe do Serviço de Finanças, enquanto órgão da execução fiscal,
entendeu indeferir o pedido, conforme decisão transmitida através do ofício n.º ____,
datado de ___/___/____ (cf. Doc. __ em anexo).

B - Da Falta de Fundamentação do Despacho


9. Um dos elementos essenciais do Despacho é a respectiva fundamentação, no
caso sub judice a decisão foi contrária à pretensão da ora reclamante.
10. A notificação recebida é lacónica, referindo apenas que, “...foi indeferido o pedido
por não se encontrarem reunidos os requisitos previstos no art. 48.º da LGT” (cf. Doc. __
em anexo).
11. Na perspectiva da reclamante, um Despacho nestes termos enferma de manifesta
falta de fundamentação de facto e de direito, ao impedir que o interessado se aperceba
do itinerário cognoscitivo subjacente à apreciação do pedido.

12. Isto porque, nos termos do art. 36.º/1 do CPPT que, “Os actos em matéria tributária
que afectem os direitos e interesses legítimos dos contribuintes só produzem efeitos em
relação a estes quando lhes sejam validamente notificados”.
13. Para o n.º 2 daquela norma determina que: “As notificações conterão sempre a
decisão, os seus fundamentos e meios de defesa e prazo para reagir contra o acto
notificado, bem como a indicação da entidade que o praticou e se o fez no uso de
delegação ou subdelegação de competências”.
14. Assim, confrontando o teor do Despacho com os requisitos legais impostos pela
norma citada, é notória a sua desconformidade e consequentemente estamos perante
um acto ferido de nulidade, que desde já se invoca.

15. Nos termos do art. 276.º do CPPT, as decisões proferidas pelo órgão de execução
fiscal e outras autoridades da administração tributária, que no processo afectem os
direitos e interesses legítimos do executado ou de terceiro, são susceptíveis de
reclamação para o Tribunal Administrativo e Fiscal competente.

16. A prescrição enquanto elemento extintivo da relação jurídica, pelo decurso do prazo
de cobrança, constitui uma ilegalidade que afecta a dívida exequenda.

Nestes termos, nos melhores de Direito e sempre com o mui douto


suprimento de Vossa Excelência, deve a presente reclamação, ser
julgada procedente, por provada, e, consequentemente, anulado o
Despacho do chefe do Serviço de Finanças, com todas as
consequências legais.

Junta: (Ex.: Documentos (1); duplicado legal; procuração; comprovativo do pedido de


apoio judiciário)

O(A) Advogado(a),

__________________

(1) Indicar o número de documentos.


Reclamação do art. 276.º do CPPT – Penhora de Vencimento
Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

do Tribunal Administrativo e Fiscal de

______________________

Execução Fiscal

Executado: ______________________

Serviço de Finanças de _____________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) ________________________________________, NIF. /NIPC.: _


_ _ _ _ _ _ _ _, com domicílio/sede em _________________________________, n.º _ _,
(C. Postal) ________ - ______, ______________________________, vem na qualidade
de revertido e ao abrigo do disposto no artigo 276.º e seguintes do C.P.P.T. (Código de
Procedimento e de Processo Tributário), no âmbito da execução fiscal movida pela
Fazenda Nacional contra o executado identificado em epígrafe, deduzir reclamação com
subida imediata, do Despachodo Chefe do Serviço de Finanças de _____________,
proferido em ___/___/____, que ordenou a penhora de 1/3 do seu vencimento,
o que faz nos termos e com os fundamentos seguintes

1. Contra a executada identificada em epígrafe foi instaurado o processo de execução


fiscal acima identificado, por dívida de ______________, no valor de € _________
relativa ao ano de _____.
2. A referida de executada, devedora originária, há muito que cessou a sua actividade, não
possuindo actualmente quaisquer bens.
3. O ora reclamante viu-se agora confrontado com a penhora de vencimento, que aufere
mensalmente, por, contra ele, se ter operado a reversão de dívidas daquela sociedade.
4. A reversão não é mais do que o instituto jurídico através do qual se chama à execução
aquele(s) que, legalmente, podem revestir a qualidade de responsável subsidiário
pela(s) dívida(s) da pessoa colectiva devedora originária.
5. Mas, o que é um facto é que, por motivos que o ora reclamante desconhece, nunca foi
devidamente citado para proceder ao pagamento daquela divida.
6. E é inquestionável que, na reversão, os responsáveis subsidiários são obrigatoriamente
citados pessoalmente, tal como se encontra estabelecido no art. 191.º/3 do CPPT;
7. Na verdade, a Administração Fiscal tentou proceder à citação pessoal do ora recorrente,
nos termos do CPC, conforme dispõe o art. 192.º/1 do CPPT;
8. Tal facto, admita-se, encontra-se provado nos autos de execução fiscal, onde figura que
o Serviço de Finanças tentou citar o recorrente por meio de cartas registadas com aviso
de recepção, dirigidas apenas para a sua residência e que ambas foram devolvidas para
aquele Serviço de Finanças com a indicação de “não reclamadas”;
9. No entanto, importa salientar que, como decorre do respectivo quadro legal, nestas
condições a citação não se considera efectuada (cf. art. 236.º/2,3,4 do CPC);
10. Perante a devolução das cartas, impunha-se que a Administração Fiscal tivesse tentado
a citação por aquele meio, dirigida para o local de trabalho, tal como estabelece o citado
art. 236.º/1 do CPC.
11. Isto porque, além de ser uma das vias ao dispor da Administração Fiscal para a
concretização do acto, era do conhecimento da Administração Fiscal o local de trabalho
do reclamante.
12. Portanto, nada justifica que, como aconteceu, tivesse sido executada a penhora sem a
prévia citação do ora reclamante.
13. Porque, a Administração Fiscal, através do Serviço de Finanças, conhecia o local de
trabalho, o horário de laboração da empresa onde trabalhava o reclamante, logo tinha
como obrigação legal proceder à sua citação pessoal por carta registada com aviso de
recepção ou através de contacto directo, no seu local de trabalho.
14. Além disso, sabia que durante o horário de distribuição do correio, o ora reclamante, não
se encontrava no seu domicílio (cf. art. 236.º/1 do CPC).
15. Assim, salvo melhor opinião, com a infracção das supra mencionadas disposições
legais, a não citação do recorrente impediu-o de se defender.
16. Nomeadamente, provando, em sede de impugnação judicial (art. 102.º - c) do CPPT),
que a devedora originária nos anos a que respeitam as dívidas, não exerceu a
actividade;
17. Circunstância que, por si só implica a inexistência de facto tributário imprescindível para
se constituir a relação jurídica tributária, tal como estabelece o art. 36.º/1 da LGT.
18. Todavia, a penhora realizada antes da citação e do decurso do prazo, previsto no art.
203.º/1 do CPPT, está ferida de ilegalidade, na medida em que se realizou à revelia do
que dispõe o art. 215.º do referido Código;
19. Tal ilegalidade que desde já se invoca, permitirá ao Tribunal decretar a nulidade do acto,
abrindo-se o respectivo prazo para que o reclamante se defenda e possa impugnar
judicialmente as quantias exequendas.
20. E, desde que declarada a anulabilidade do acto de penhora, por consequência deve
ocorrer o reembolso à recorrente, dos montantes já penhorados, acrescidos dos devidos
juros indemnizatórios.
Nestes termos, nos melhores de Direito e sempre com o mui douto
suprimento de Vossa Excelência, deve a presente reclamação, ser
julgada procedente, por provada, e, consequentemente, anulado o
Despacho do chefe do Serviço de Finanças, com todas as
consequências legais.

Junta: (Ex.: Documentos (1); duplicado legal; procuração; comprovativo do pedido de


apoio judiciário)

O(A) Advogado(a),

___________________
(1) Indicar o número de documentos.

Inventário para Separação de Meações

Exmo. Senhor

Dr. Juiz de Direito do

Tribunal Judicial de

___________________
___

(Nome)_____________________________________________, NIF.: _ _ _. _ _ _.
_ _ _, com domicilio em ___________________________, número _ _ , em
________________ ______________________________________, citado nos
termos do disposto no artigo 220.º do CPPT, para requerer a separação judicial de
bens, no âmbito do processo de execução fiscal n.º _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _,
que corre termos nos serviços da Autoridade Tributária em
________________[1],vem requerer nos termos do disposto no artigo 1406.º do
CPC,
Inventário para Separação de Meações
Contra:

(Nome) _______________________________________, casado(a) com o(a)


Requerente, sob o regime de[2]___________________________ e com ele(a)
residente.

O que faz nos termos e com os seguintes fundamentos:

1. Pelo Requerente e Requerida foi contraído casamento[3]_______ convenção


antenupcial, em ___/___/_____, conforme Certidão do Assento de Casamento
(Doc. 1 em anexo), que aqui se dá por integralmente reproduzida);

2. Na constância do casamento, Requerente e Requerida adquiriram bens que


integram atualmente o património comum do casal;

3. Na sequência da execução fiscal antes referida, [4]_____, desse património


encontra-se penhorado;

4. Sendo certo que a(s) divida(s) a que respeita o referido processo de execução
fiscal, são da exclusiva responsabilidade da Requerida;

5. Ou seja, não se trata de divida comum do casal;

6. Nessa perspetiva, a penhora atinge o Requerente na respetiva meação do


património abrangido pela penhora;

7. Assim, face à citação do Requerente no âmbito da execução fiscal antes referida,


é indispensável que se proceda, através de inventário, à separação de meações;
8. Operando-se dessa forma a partilha de bens nos termos do artigo 1406.º do CPC,
que aqui se requer.

Para cabeça de casal indica-se[5]_________________________________.

Valor: ________________

Junta:

Procuração Forense;

Prova[6]: (…)

Pede deferimento.

_____________, ____ de ___________________de_______

O(A) Advogado(a),

____________________________

[1] Indicar qual o Serviço por onde corre o processo (ex.: Serviço de finanças do
concelho de …, ou Direção de Finanças de …).

[2] Indicar qual o regime de bens do casamento.

[3] Indicar se: com ou sem.

[4] Indicar se é parte ou a totalidade do património.

[5] Pode ser indicado o cônjuge mais velho nos termos do artigo 1404.º/2 do CPC.

[6] Indicar através do respetivo número os documentos de prova apresentados em


anexo à petição.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reclamação de Créditos - Base
Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

do Tribunal Administrativo e Fiscal de

______________________

Execução Fiscal

Executado(a): ______________________

P.E.F. n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) _____________________________________________, NIF.


/NIPC.: _ _ _ _ _ _ _ _ _, com domicílio / sede em
_______________________________, n.º ___, (C. Postal) ________ - ______,
________________________,tendo sido citado para efeitos de reclamação de
créditos, no processo de execução à margem identificado, dizer:
1.º

O ora reclamante, é credor do(s) executado(s), da quantia de € _____________


(extenso);

2.º

Detendo garantia real sobre o(s) bem (bens) penhorado(s), por força de (1):
(ex.: Hipoteca(s); Penhora(s));

3.º

A referia garantia encontra-se registada na Conservatória do Registo Predial de


_____________________, pela inscrição n.º _______________ datada de __________.

4.º

O dívida do(s) executado(s), para com o ora reclamante resulta de (2): (descrição da
relação contratual de que resulta a dívida);
5.º

A obrigação do(s) executado(s), para com o ora reclamante, encontra-se vencida desde
___/___/____, (no caso de serem reclamados juros sobre o montante em dívida será de
indicar o respectivo montante);

6.º

Assim, o(s) executado(s) devem ao ora reclamante a quantia de €_______________,


sendo €_____________, da divida inicial e €_______________, de juros de mora.

7.º
A dívida do(s) executado(s), para com o ora reclamante, é certa, liquida e exigível e o(s)
documento(s) que a consubstanciam são exequíveis, nos termos e para os efeitos do
disposto nos artigos 46.º e 50.º do Código do Processo Civil.

8.º

Nos termos do disposto no artigo ____ (3) do Código Civil, a ___________[4], confere ao
credor o direito de ser pago, com preferência sobre os demais credores, pelo produto da
venda do bem sobre que detém a garantia.

Nestes termos:

Deve ser considerado reclamado o presente crédito no


montante de €_____________ (extenso), graduando-se
no lugar que lhe compete, atento o privilégio detido pelo
ora reclamante, seguindo-se os demais termos.

Valor: € _______________ (5)


Junta: (Ex.: Documentos (6); duplicados legais; procuração; comprovativo do pagamento
da taxa de justiça)

O(A) Advogado(a),

________________________

(1) Indicar qual a garantia ou garantias de que goza.


(2) Indicação da origem da divida do executado para com o reclamante.
(3) Ex.: artigo 822.º se a garantia for “penhora”; artigo 686.º se a garantia for hipoteca.
(4) Indicar a garantia em causa (penhora; hipoteca).
(5) O valor há-de corresponder ao dos bens penhorados ou arrestados ou o da
execução, em qualquer caso será aquele em que se revê a utilidade económica do
pedido.
(6) Indicar o número de documentos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reclamação de Créditos garantidos por Hipoteca
Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

Do Tribunal Administrativo e Fiscal de

________________

Execução Fiscal

Executado(a): ______________________

P.E.F. n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) ________________________________________, NIF./NIPC.: _


_ _ _ _ _ _ _ _, com domicílio / sede em _______________________________, n.º ___,
(C. Postal) ________ - ______, ________________________,tendo sido citado, nos
autos de execução fiscal que correm termos contra o executado identificado em
epígrafe, vem nos termos do art. 239.º e 246.º do CPPT e 864.º/3, al. b) e 865.º do CPC,
apresentar o articulado de
Reclamação de Créditos
Nos termos e fundamentos seguintes:

1. O ora reclamante, celebrou em ___/___/____, um contrato de Mútuo com hipoteca, com


o executado supra identificado, pelo qual concedeu ao mutuário um empréstimo de €
_________, conforme escritura celebrada no Cartório Notarial de ___________ (cf. doc.
n.º __ em anexo).
2. Como garantia do pagamento e liquidação da quantia mutuada, e bem assim dos
respectivos juros, foi constituída e registada pela inscrição ____
3. Hipoteca sobre o prédio urbano, composto de moradia e pátio com a área coberta de
120 m2 e descoberta de 68 m2, sita em __________, freguesia de ___________,
concelho de _______________, descrito na Conservatória do Registo Predial daquele
concelho sob o n.º ______ da respectiva freguesia e inscrito na matriz urbana sob o art.
_____, da freguesia de _____________ (cf. doc. n.º __ em anexo).
4. À data da citação (___/___/____), encontrava-se em dívida ao reclamante a quantia de
€ ________ (cf. doc. n.º __ em anexo).
5. A partir daquela data, a quantia de capital será acrescida de juros diários no montante
de € __________ (cf. doc. n.º __ em anexo).
6. Este crédito encontra-se vencido e é exigível.
7. Na presente execução, o ora reclamante, reclama o crédito de € ___________,
acrescido de juros às taxas constantes do contrato, até ao efectivo e integral pagamento.
8. Crédito que, por provado, deve ser reconhecido para todos os efeitos legais.
9. A dívida do(s) executado(s), para com o ora reclamante, é certa, líquida e exigível e o(s)
documento(s) que a consubstanciam são exequíveis, nos termos e para os efeitos do
disposto nos artigos 46.º e 50.º do Código do Processo Civil.
10. De acordo com o disposto no artigo 686.º do Código Civil, a hipoteca, confere ao credor
o direito de ser pago, com preferência sobre os demais credores, pelo produto da venda
do bem sobre que detém a garantia.

Nestes termos:

Deve ser considerado reclamado o presente crédito no


montante de €_____________ (extenso), graduando-se
no lugar que lhe compete, atento o privilégio detido pelo
ora reclamante, seguindo-se os demais termos.

Valor: € _______________ (1)


Junta: (Ex.: Documentos (2); duplicados legais; procuração; comprovativo do pagamento
da taxa de justiça)

O(A) Advogado(a),

________________________

(1) O valor há-de corresponder ao dos bens penhorados ou arrestados ou o da


execução, em qualquer caso será aquele em que se revê a utilidade económica do
pedido.
(2) Indicar o número de documentos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recurso de Aplicação de Coima - Base
Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

do Tribunal Administrativo e Fiscal de

______________________

Contra-Ordenação Fiscal

Serviço de Finanças de _____________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) ________________________________________, NIF. /NIPC.: _


_ _ _ _ _ _ _ _, com domicílio/sede em ___________________________________, n.º _
_, em __________________________________, tendo sido notificado(a) na sequência
do processo de contra-ordenação fiscal identificado em epígrafe, vem ao abrigo do
disposto no artigo 80.º do R.G.I.T. (Regime Geral das Infracções Tributárias), deduzir (1)
Recurso da decisão de aplicação de coima
o que faz nos termos e com as seguintes alegações:

1º (…)

2º (…)

(…)

Nestes termos e melhores de direito deve o


presente recurso ser considerado procedente, por
provado e, em consequência, ser decretada a
extinção da contra-ordenação com todas as
consequências legais.

Valor: € _______________ (2)


Meios de prova:

Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicilio)

2. (nome, estado civil, domicilio)

3. (nome, estado civil, domicilio)

Junta: (Ex.: Documentos (3); duplicado legal; procuração; comprovativo do pagamento


da taxa de justiça inicial)
O(A) Advogado(a),

___________________

(1) No prazo de 20 dias a contar da notificação.


(2) O valor da coima aplicada, que em qualquer caso será aquele em que se revê
a utilidade económica do pedido.
(3) Indicar o número de documentos.
Recurso de Aplicação de Coima por Inexistência de Infracção
Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

do Tribunal Administrativo e Fiscal de

______________________

Contra-Ordenação Fiscal

Serviço de Finanças de _____________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) ________________________________________, NIF. /NIPC.: _


_ _ _ _ _ _ _ _, com domicílio/sede em ___________________________________, n.º _
_, em _______________________________, tendo sido notificado(a) na sequência do
processo de contra-ordenação fiscal identificado em epígrafe, da coima que lhe foi fixada
no âmbito daquele processo, vem ao abrigo do disposto no artigo 80.º do R.G.I.T.
(Regime Geral das Infracções Tributárias), deduzir (1)
Recurso
da referida decisão, o que faz nos termos e com as alegações:

1. No douto Despacho de que ora se recorre, é afirmado, enquanto pressuposto para a


aplicação da coima em causa, que a recorrente terá praticado os seguinte actos e/ou
omissões:

a) Efectuou a entrega da declaração periódica de IVA do período 2008,


06T, em 2009-06-22, quando o prazo legal para a sua entrega era 2008-
08-18.

b) A declaração periódica foi enviada com meio de pagamento


insuficiente, encontrando-se em falta o montante de € ________.

2. Ora o que é facto é que não se verifica nenhuma das supostas infracções, pelo que
falecem os pressupostos para aplicação das coimas, verificando-se um lamentável
equívoco de natureza administrativa.

3. Em primeiro lugar e conforme consta dos elementos em poder da Administração


Tributária, pelo que não carece de ser demonstrado pela ora Recorrente (cf. art. 74.º/2
da LGT), a declaração periódica de IVA referente ao aludido período (2008, 06T) foi
entregue em 2008-08-14, (cf. doc. __ em anexo).

4. Ou seja dentro do prazo legal concedido para o efeito e não fora de prazo como é
afirmado no Despacho recorrido.

5. O que a Recorrente apresentou, em 2009-06-22, foi uma declaração de substituição,


designada de mod. “C”, que se destinou a corrigir um lapso de escrita, contido na
declaração inicialmente apresentada, o qual, na verdade, esteve na origem de toda esta
questão, (cf. doc. __ em anexo).
6. E isto porque a Recorrente, ao escrever os dados relativos ao Campo 22 do Quadro
06, da referida declaração periódica, indicou a quantia de € 430,021,00, quando, na
verdade, apenas deveria ter indicado € 43,021,00.

7. Foi apenas esta a correcção introduzida em relação à declaração inicial, como


facilmente se constata pela conferência dos dados de ambas.

8. Além disso, a evidência daquele lapso é tão evidente quanto é certo que, a soma que
consta no campo 91 de ambas as declarações, referente ao total do imposto a favor do
sujeito passivo, ser rigorosamente igual (€ 65,948,00).

9. Consequentemente, também não se verifica o segundo pressuposto em que se baseia


o Despacho recorrido.

10. Porquanto não existe qualquer insuficiência do meio de pagamento utilizado, porque
como é por demais evidente não existe qualquer diferença no montante de imposto
apurado a favor do Estado.

11. O valor constante do campo 92 (Total do imposto a favor do Estado) é o mesmo em


ambas as declarações (€ 38.214,00), sendo desse mesmo valor o pagamento efectuado
à data da submissão da declaração periódica inicial em 14-08-2008.

Nestes termos, nos melhores de direito e com o


douto suprimento de Vossa Excelência, deve o
presente recurso ser considerado procedente,
por provado e, em consequência, ser decretada
a extinção da contra-ordenação com todas as
consequências legais.

Valor: € _______________ (2)


Meios de prova:

Documental

Junta: (Ex.: Documentos (3); duplicado legal; procuração; comprovativo do pagamento


da taxa de justiça inicial)
Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicílio)

2. (nome, estado civil, domicílio)

O(A) Advogado(a),

___________________

(1) No prazo de 20 dias a contar da notificação.


(2) O valor da coima aplicada, que em qualquer caso será aquele em que se revê
a utilidade económica do pedido.
(3) Indicar o número de documentos.
Recurso de Aplicação de Coima por Preterição de Formalidades e Ausência de
Responsabilidade Contra-Ordenacional
Exmo. Senhor

Doutor Juiz de Direito

do Tribunal Administrativo e Fiscal de

______________________

Contra-Ordenação Fiscal

Serviço de Finanças de _____________

Proc.º n.º: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(Nome/Denominação) ________________________________, NIF. /NIPC.: _ _ _ _ _ _


_ _ _, com domicílio/sede em __________________________, n.º _ _, em
______________________, tendo sido notificado(a) na sequência do processo de
contra-ordenação fiscal identificado em epígrafe, da coima que lhe foi fixada no âmbito
daquele processo, vem ao abrigo do disposto no artigo 80.º do R.G.I.T. (Regime Geral
das Infracções Tributárias), deduzir (1)
Recurso
da referida decisão, o que faz nos termos e com as alegações:

1. A arguida foi notificada do teor do Despacho de aplicação da referida coima, em que é


imputada a prática do seguinte:

a) Falta de emissão de talão de venda, enquanto retalhista, o que constitui


infracção ao disposto no art. 40.º/2 do CIVA.

b) Falta de exibição imediata de documentos de transporte, o que constitui


infracção ao disposto no art. 6,º/9 do D. L. 147/03.

Da Preterição de Formalidades Essenciais


2. Prévia a qualquer análise sobre a decisão, importa salientar que a arguida apresentou
defesa no âmbito do Processo de Aplicação de Coima (cf. Doc. ___ em anexo).

3. Com a defesa apresentada foi junta prova documental e requerida a audição de


testemunhas.

4. É por demais evidente, que a defesa apresentada não mereceu qualquer ponderação
por parte da Administração Fiscal.

5. Que, refira-se, sem qualquer justificação, se coibiu de ouvir as testemunhas arroladas.

6. Tal actuação constitui uma preterição de formalidades, que constituem nulidades


processuais, com influência na decisão da causa, as quais desde já se invocam.

Da Ausência de Responsabilidade Contra-Ordenacional


7. Mesmo que se venha a entender que a arguida praticou qualquer infracção, o que só
se admite por mera cautela e dever de patrocínio.

8. Renovamos a defesa apresentada em sede do exercício do direito de audição (cf.


Doc. __ em anexo), que aqui se dá por reproduzida.
9. Salientando o facto de, face aos argumentos aduzidos em sede de defesa, considerar
afastada a responsabilidade contra-ordenacional, que lhe é imputada.

Da Verificação dos Pressupostos para a Dispensa de Coima


10. Sem conceder relativamente à perspectiva de que não se verificaram as infracções
imputadas, verificamos que a Administração Fiscal, através do órgão decisor, não
reconheceu estarem verificados os pressupostos para a dispensa de coima.

11. Nesse sentido, tendo a arguida regularizada a suposta infracção, atribuindo-lhe a


própria Administração Fiscal carácter negligente, a manter-se o entendimento de que
foram praticadas as infracções, é evidente que se encontram reunidos os pressupostos
para a dispensa de coima prevista no art. 32.º do RGIT.

Nestes termos, nos melhores de direito e com o


douto suprimento de Vossa Excelência, deve o
presente recurso ser considerado procedente, por
provado e, em consequência, ser decretada a
extinção da contra-ordenação com todas as
consequências legais.

Valor: € _______________ (2)


Meios de prova:

Documental

Junta: (Ex.: Documentos (3); duplicado legal; procuração; comprovativo do pagamento


da taxa de justiça inicial)
Testemunhal:

1. (nome, estado civil, domicílio)

2. (nome, estado civil, domicílio)

O(A) Advogado(a),

_____________________

(1) No prazo de 20 dias a contar da notificação.


(2) O valor da coima aplicada, que em qualquer caso será aquele em que se revê
a utilidade económica do pedido.
(3) Indicar o número de documentos.
Impossibilidade de Apresentação de Documentos Contabilísticos de Arguida
Insolvente

Digno Procurador
Adjunto
Dos Serviços do
Ministério Público
de ________________
___
Exmo Sr.(a)
Instrutor(a)
Direção de Finanças
de ________________
____

V/Ref.: Proc. Inq. N.º _______

F…, notificado na qualidade de testemunha no processo identificado em epígrafe,


para comparecer ao abrigo do disposto no artigo 132.º do CPP, ex vi alínea a) do
artigo 3.º do RGIT, para efeitos de prestar depoimento e apresentação de
documentos contabilísticos, vem informar que:
a) Foi responsável pela execução da contabilidade da arguida no período
entre ___/___/____ e ___/___/____, onde se inclui o período indicado na
notificação;

b) Contudo a arguida foi declarada insolvente em ___/___/____, conforme


sentença judicial proferida pelo Tribunal ____________________;

c) No âmbito do processo de insolvência todos os elementos contabilísticos


foram apreendidos e entregues ao Administrador de Insolvência.

Termos em que, a testemunha não poderá fazer-se acompanhar dos elementos


solicitados, pretensão que apenas poderá ser satisfeita pelo Sr. Administrador de
Insolvência.

A Testemunha,

____________________
Pedido de Apensação de Processos

Digno Procurador
Adjunto
Dos Serviços do
Ministério Público
de ________________
___
Exmo Sr.(a)
Instrutor(a)
Direção de Finanças
de ________________
____

V/Ref.: Proc. Inq. N.º _______

F…., tendo sido constituído arguido e interrogado no âmbito do processo


identificado em epígrafe, na qualidade de gerente da sociedade X…, Lda., (cf.
doc. 1 em anexo) vem, na sequência da mesma, expor e requerer o seguinte:

1. Contra a referida sociedade, pessoa coletiva n.º _________, foi


instaurado o processo de inquérito (NUIPC) ___/__._ID____, por indícios de
abuso de confiança fiscal (p.p. pelo art. 105.º do RGIT);

2. O supra identificado processo reporta-se à falta de entrega de IVA


respeitante ao __ trimestre do ano de ____, no valor de €______,__.

Contudo,

3. Em nome da arguida corre termos o processo de inquérito (NUIPC)


___/__._ID____, também por indícios de abuso de confiança fiscal (p.p.
pelo art. 105.º do RGIT);

4. Nestes autos está em causa a falta de entrega de IVA respeitante ao __


trimestre do ano de ____, no valor de €______,__ e de IRS do período/ano
de ___________.

Termos em que, vem requerer a apensação dos processos antes identificados


face à conexão verificada.

O Arguido,

____________________
Pagamento Após a Notificação do Art. 105.º/4-b) do RGIT

Digno
Procurador
Adjunto
Dos Serviços do
Ministério
Público
de ___________
________

Ref.: Proc. N.º _______

F…., tendo sido notificado no processo identificado em epígrafe, na qualidade de


gerente da sociedade X…, Lda., (cf. doc. 1 em anexo) vem, na sequência da mesma,
expor e requerer o seguinte:

1. Contra a referida sociedade, pessoa coletiva n.º _________, foi instaurado o processo
de inquérito (NUIPC) ___/__._ID____, por indícios de abuso de confiança fiscal (p.p.
pelo art. 105.º do RGIT), por falta de entrega de IVA respeitante ao __ trimestre do ano
de ____, no valor de €______,__.
2. Contudo, nos termos da alínea b) do n.º 4 do art. 105.º do RGIT, o requerente poderá
beneficiar da extinção do procedimento criminal se, no prazo de 30 dias a contar da
notificação recebida, efetuar o pagamento do imposto em falta acrescido dos juros e da
coima que lhe for fixada.
3. Acontece que, em ___/___/___, pela sociedade X…Lda, foi efetuado o pagamento do
imposto cuja dívida deu origem à instauração do referido processo de inquérito.
Assim, e porque o pagamento teve lugar dentro do prazo concedido para o efeito,
previsto no art. 105.º/4-b) do RGIT, afigura-se inexistir a condição de punibilidade.

Termos em que requer a extinção do procedimento


criminal.

Junta: ___ documentos

Procuração forense

E.D.

O Advogado,
Arquivamento do Processo Crime por Pagamento da Dívida

Digno Procurador
Adjunto
Dos Serviços do
Ministério Público
de ________________
___

Ref.: Proc. N.º _______

F…., notificado (cf. doc. 1 em anexo) no processo identificado em epígrafe, na


qualidade de gerente da sociedade X…, Lda. Vem, na sequência da mesma,
expor e requerer o seguinte:

Na notificação recebida vêm identificada a falta de pagamento de uma verba


referente a IVA respeitante ao __ trimestre do ano de ____, no valor de
€______,__.

Contudo, a sociedade X…, Lda., já regularizou a situação ao proceder ao


pagamento da importância em causa bem como dos juros e custas no montante
total de €______,__, cf. doc. 2 em anexo.

Assim, e porque o pagamento teve lugar dentro do prazo concedido para o efeito,
previsto no art. 105.º/4-b) do RGIT, afigura-se inexistir a condição de punibilidade.

Termos em que
requer a extinção
do procedimento
criminal.

Junta: ___ documentos

Procuração forense

E.D.

O Advogado,

 
 
 
 
Pedido de Suspensão de Processo Crime por Pagamento da Divida em
Prestações Após Notificação

Digno Procurador Adjunto dos Serviços do


Ministério Público de ___________________

Ref.: Proc. N.º _______

A sociedade X…, Lda., notificada (cf. doc. 1 em anexo) no processo identificado


em epígrafe, da falta de pagamento de uma verba referente a IVA respeitante ao
__ trimestre do ano de ____, no valor de €______,__, o que deu origem à
emissão do auto de noticia n.º _________, e subsequentemente à instauração do
processo em referência por indicio da prática de crime de abuso de confiança,
previsto e punido pelo art. 105.º do RGIT (Regime geral das infrações tributárias)
vem na sequência da mesma, informar os autos do seguinte:

A ora exponente encontra-se a proceder ao pagamento em prestações da


importância em causa bem como dos juros e demais acréscimos legais, conforme
requerido e aprovado pelo Chefe do Serviço de Finanças de ________, através do
plano elaborado para o efeito, cuja última prestação se vence em ___/___/____,
cf. doc. 2 em anexo.

Mais informa que, nunca antes foi condenada por crime da mesma natureza, nem
lhe foi aplicada qualquer suspensão provisória de processo por crime da mesma
natureza.

Assim, e porque o plano de pagamento se encontra a ser integral e pontualmente


cumprido, afigura-se a possibilidade de aplicação do disposto no art. 281.º do
CPP, suspendendo o procedimento criminal durante o período em que decorrer o
pagamento prestacional.

Termos em que, uma vez que nunca beneficiou desta


(…) requer a suspensão do procedimento criminal.

Junta: ___ documentos

Procuração forense

E.D.

O Advogado,

 
 
 
 
 
 
 
 
Pedido de Suspensão do Processo Crime por Pagamento em Prestações no
Decorrer do Inquérito

Digno Procurador Adjunto


Dos Serviços do Ministério
Público de ___________________

Ref.: Proc. N.º _______

A sociedade X…, Lda., constituída arguida no processo identificado em epígrafe,


da falta de pagamento de uma verba referente a IVA respeitante ao __ trimestre
do ano de ____, no valor de €______,__, o que deu origem à instauração do
processo em referência por indicio da prática de crime de abuso de confiança,
previsto e punido pelo art. 105.º do RGIT (Regime geral das infrações tributárias)
vem informar os autos do seguinte:

A ora exponente encontra-se a proceder ao pagamento em prestações da


importância em causa bem como dos juros e demais acréscimos legais, conforme
requerido e aprovado pelo Chefe do Serviço de Finanças de ________, através do
plano elaborado para o efeito, cuja última prestação se vence em ___/___/____,
cf. doc. 2 em anexo.

Mais informa que, nunca antes foi condenada por crime da mesma natureza, nem
lhe foi aplicada qualquer suspensão provisória de processo por crime da mesma
natureza.

Assim, e porque o plano de pagamento se encontra a ser integral e pontualmente


cumprido, afigura-se a possibilidade de aplicação do disposto no art. 281.º do
CPP, suspendendo o procedimento criminal durante o período em que decorrer o
pagamento prestacional.

Termos em que, uma vez que nunca beneficiou desta


(…) requer a suspensão do procedimento criminal.

Junta: ___ documentos

Procuração forense

E.D.

O Advogado,

 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pedido de Junção de Documento

Digno Procurador Adjunto


Dos Serviços do Ministério
Público de
___________________

Ref.: Proc. N.º _______

F…, melhor identificado no processo identificado em epígrafe, foi notificado para


estar presente pelas ___ horas do dia ___/___/____, nas instalações da Direção
de Finanças de ______________, para prestar declarações no âmbito do referido
processo crime. Porém, não lhe foi possível comparecer por motivo de doença.

Assim, vem requerer a V. Exa., a junção aos autos do Atestado Médico que
anexa, bem como a marcação de outra data para a diligência processual, a qual
deverá ser posterior àquela que consta do atestado como previsível termo do
período de doença.

Junta: 1 Atestado Médico.

E.D.

____________________

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pedido de Junção de Documento de Pagamento

Digno Procurador Adjunto


Dos Serviços do Ministério
Público de ___________________

Ref.: Proc. N.º _______

F…, melhor identificado(a) no processo identificado em epígrafe, vem requerer a


V. Exa., se digne admitir a junção aos autos dos documentos anexos,
comprovativos do pagamento do imposto e juros referentes ______________ do
período de ____/_____, na origem do referido processo.

Junta: Fotocópia do DUC n.º _________.

E.D.

____________________

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comunicação de Ausência de Residência Consignada no TIR

Digno Procurador Adjunto


Dos Serviços do Ministério
Público de
___________________

Exmo Sr.(a) Instrutor(a)


Direção de Finanças de
________________________
______

V/Ref.: Proc. Inq. N.º _______

F…, melhor identificado no processo identificado em epígrafe, em que foi


constituído arguido e encontrando-se sujeito a TIR (Termo de Identidade e
Residência), vem, nos termos do disposto no artigo 196.º/2-b) do C.P.P.,
comunicar que, se vai ausentar por um período de ___ dias entre ___/___/____ e
___/___/____da residência indicada, período durante o qual poderá ser
contactado na seguinte morada:

Rua: ____________________________, n.º ____, andar _______

Localidade: ______________________, País: ________________

Tlf.:___________________

O requerente,

____________________

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comunicação de Nova Morada para Efeitos de Notificação

Digno Procurador Adjunto


Dos Serviços do Ministério
Público de ___________________

Exmo Sr.(a) Instrutor(a)


Direção de Finanças
de ____________________

V/Ref.: Proc. Inq. N.º _______

F…, melhor identificado no processo identificado em epígrafe, em que foi


constituído arguido e encontrando-se sujeito a TIR (Termo de Identidade e
Residência), vem, nos termos do disposto no artigo 196.º/2-c) do C.P.P.,
comunicar que, embora mantenha a morada indicada no TIR, vem requerer a V.
Exa. que qualquer notificação que venha a ser emitida via postal seja endereçada
para a seguinte morada:

Rua: ____________________________, n.º ____, andar _______

Localidade: ______________________, País: ________________

Tlf.:___________________

Uma vez que, por motivos (ex. profissionais), é nela que é mais facilmente
contactável.

O requerente,

____________________

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Suspensão de Processo Crime por Impugnação da Liquidação do Imposto

Digno Procurador
Adjunto
Dos Serviços do
Ministério Público de
___________________

Ref.: Proc. N.º _______

A sociedade X…, Lda., notificada (cf. doc. 1 em anexo) no processo identificado


em epígrafe, da falta de pagamento de uma verba referente a ________[1]
respeitante ao período/ano de ____, no valor de €______,__, o que deu origem à
emissão do auto de noticia n.º _________, e subsequentemente à instauração do
processo em referência por indício da prática de crime de abuso de confiança,
previsto e punido pelo art. 105.º do RGIT (Regime geral das infrações tributárias)
vem, na sequência da mesma, expor e requerer o seguinte:

A ora requerente deduziu impugnação contra a liquidação do imposto a que se


referem os autos, conforme cópia da respetiva Petição Inicial, que se anexa (doc.
2). Por esse facto, atento o disposto no art. 47.º do RGIT, o processo penal deve
ser suspenso até ao trânsito em julgado do processo de impugnação.

Termos em que requer a suspensão do


procedimento criminal até à decisão da
impugnação.

Junta: ___ documentos

Procuração forense

E.D.

O Advogado,

[1] Indicar o imposto a que se reportam os autos.

 
 
 
 
 
 
 
Suspensão do Processo Crime por Oposição à Execução Fiscal

Digno Procurador
Adjunto
Dos Serviços do
Ministério Público de
___________________

Ref.: Proc. N.º _______

A sociedade X…, Lda., notificada (cf. doc. 1 em anexo) no processo identificado


em epígrafe, da falta de pagamento de uma verba referente a ________[1]
respeitante ao período/ano de ____, no valor de €______,__, o que deu origem à
emissão do auto de noticia n.º _________, e subsequentemente à instauração do
processo em referência por indicio da prática de crime de abuso de confiança,
previsto e punido pelo art. 105.º do RGIT (Regime geral das infrações tributárias)
vem, na sequência da mesma, expor e requerer o seguinte:

A ora requerente deduziu oposição contra a execução fiscal relativa ao imposto a


que se referem os autos, conforme cópia da respetiva Petição Inicial, que se
anexa (doc. 1). Por esse facto, atento o disposto no art. 47.º do RGIT, o processo
penal deve ser suspenso até ao trânsito em julgado do processo de oposição.

Termos em que requer a suspensão do


procedimento criminal até à decisão da
impugnação.

Junta: ___ documentos

Procuração forense

E.D.

O Advogado,

[1] Indicar o imposto a que se reportam os autos.

 
 

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