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NP-1

N-2039 REV. C 12 / 2012

Projeto de Subestações em Instalações


Terrestres

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 06 CONTEC - Subcomissão Autora.

Eletricidade As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e
expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da
legislação pertinente, através da qual serão imputadas as
responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante
cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito
intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 14 páginas, Índice de Revisões e GT


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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigidas para o projeto de subestações ao tempo ou
abrigadas em instalações terrestres, para a PETROBRAS.

1.2 Esta Norma não se aplica a instalações em plataformas marítimas.

1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

1.5 A aplicação desta Norma não dispensa o atendimento aos regulamentos de órgãos públicos para
os equipamentos, os serviços e as instalações.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

Portaria no 3214 de 8/6/78 - Norma Regulamentadora no 10 (NR-10) - Segurança em


Instalações e Serviços em Eletricidade;

PETROBRAS N-300 - Detalhes de Aterramento Empregando-se Conectores Mecânicos;

PETROBRAS N-1674 - Projeto de Arranjo de Instalações Industriais Terrestres de Petróleo,


Derivados, Gás Natural e Álcool

PETROBRAS N-1996 - Projeto de Redes Elétricas em Envelopes de Concreto e com Cabos


Diretamente no Solo;

PETROBRAS N-1997 - Redes Elétricas em Sistemas de Bandejamento para Cabos -


Projeto, Instalação e Inspeção;

PETROBRAS N-2006 - Projeto de Sistemas de Iluminação;

PETROBRAS N-2040 - Elaboração, Apresentação e Gerenciamento de Documentos de


Projetos de Eletricidade;

PETROBRAS N-2830 - Critérios de Segurança para Ambientes e Serviços em Painéis e


Equipamentos Elétricos com Potencial de Arco Elétrico;

ABNT NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

ABNT NBR 5419 - Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas;

ABNT NBR 6939 - Coordenação do Isolamento – Procedimento;

ABNT NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edifícios;

ABNT NBR 13231 - Proteção Contra Incêndio em Subestações Elétricas de Geração,


Transmissão e Distribuição;

ABNT NBR 13434-1 - Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico - Parte 1:


Princípios de Projeto;

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ABNT NBR 13434-2 - Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico - Parte 2:


Símbolos e suas Formas, Dimensões e Cores;

ABNT NBR 13434-3 - Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico - Parte 3:


Requisitos e Métodos de Ensaio;

ABNT NBR 14039 - Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a 36,2 kV;

ABNT NBR 16401-3 - Instalações de Ar-condicionado - Sistemas Centrais e Unitários


Parte 3: Qualidade do Ar Interior

ABNT NBR 17240 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio – Projeto, instalação,


Comissionamento e Manutenção de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio –
Requisitos;

ABNT NBR IEC 60079-13 - Atmosferas Explosivas - Parte13: Proteção de Equipamentos


por Ambiente Pressurizado “p”;

ABNT NBR IEC 60439-1 - Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão


Parte 1: Conjuntos com Ensaio de tipo Totalmente Testados (TTA) e Conjuntos com Ensaio
de Tipo Parcialmente Testados (PTTA);

ABNT NBR IEC 60947-1 - Dispositivo de Manobra e Controle de Baixa Tensão


Parte 1: Regras Gerais;

ABNT NBR IEC 62271-200 - Conjunto de Manobra e Controle de Alta-Tensão


Parte 200: Conjunto de Manobra e Controle de Alta-Tensão em Invólucro Metálico para
Tensões Acima de 1 kV até e Inclusive 52 kV;

ABNT IEC/TR 60815 -Guia para seleção de isoladores sob condições de poluição;

IEC 61936-1 - Power Installations Exceeding 1 kV A.C. - Part 1: Common Rules;

IEC 62485-2 - Safety Requirements for Secondary Batteries and Battery Installations - Part
2: Stationary batteries;

IEEE Std 80 - Guide for Safety in AC Substation Grounding.

3 Siglas e Abreviaturas

CB - Carregador de Bateria;
CBT - Caixa de Blocos Terminais;
CCM - Centro de Controle de Motores;
CDC - Centro de Distribuição de Carga;
CF - Conversor de Freqüência;
CH - Chave Seccionadora;
CHT - Chave de Aterramento;
DB - Duto de Barras;
DJ - Disjuntor;
ISOL.P - Isolador Pedestal;
ONS - Operador Nacional do Sistema;
PCC - Painel de Corrente Contínua;
PL - Painel de Iluminação;
PR - Pára-raio;
RS - Resistor de Aterramento;
SPDA - Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
TC - Transformador de Corrente;
TF - Transformador de Potência;
TL - Transformador de Iluminação e Tomadas;
TP - Transformador de Potencial.

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4 Termos e Definições

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas em 4.1 a 4.5 e ABNT NBR
5410 e ABNT NBR 14039.

4.1
subestação ao tempo de alta tensão
subestação com tensão acima de 15 kV, ao tempo, alimentada por linhas de concessionária ou a
partir de outra subestação

4.2
subestação ao tempo em caixas moduladas (“Switchrack”)
subestação com tensão até 15 kV, ao tempo, constituída por transformador e painel de caixas
moduladas montadas em estrutura metálica

4.3
subestação abrigada
subestação contendo painéis de alta, média e/ou baixa tensão, estando os painéis e o sistema de
corrente contínua abrigados em prédio de estrutura de concreto/alvenaria ou estrutura metálica e os
transformadores de potência e chaves seccionadoras dentro de área cercada e coberta, anexa a
subestação

4.4
subestação de entrada
subestação da unidade alimentada pela concessionária

4.5
subestação de área (ou subestação auxiliar)
subestação interna da unidade alimentada através do transformador da subestação de entrada ou
pela geração local ou por outra subestação de área

5 Condições Gerais

5.1 O arranjo da subestação deve ser simples, funcional, compacto e, de preferência, semelhante a
um dos arranjos orientativos apresentados no Anexo A, Figuras A.1 a A.10.

5.2 Deve ser previsto espaço necessário para movimentação, manutenção e retirada dos
equipamentos.

5.3 Deve ser previsto espaço externo para ampliação futura da subestação.

5.4 Os transformadores de potência e outros equipamentos contendo óleo devem ser instalados
externamente às edificações e separados entre si considerando as distâncias mínimas entre estes
equipamentos e edificações conforme ABNT NBR 13231. É admitida a instalação do resistor de
aterramento na mesma cela do respectivo transformador.

NOTA Caso não seja possível atender as distâncias mínimas, deve ser empregado paredes tipo
corta-fogo conforme a ABNT NBR 13231.

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5.5 Bacia de Contenção de Óleo de Transformadores e outros Equipamentos

5.5.1 Os transformadores e outros equipamentos contendo óleo devem ser instalados sobre bacias
de contenção.

5.5.2 Os transformadores e outros equipamentos contendo óleo, localizados em áreas cercadas e


cobertas, devem ser instalados sobre piso impermeável e circundados por mureta de altura
dimensionada para conter todo o volume do óleo do equipamento formando uma bacia de contenção
conforme a ABNT NBR 14039 e IEC 61936-1.

NOTA A bacia de contenção deve possuir dreno lateral e válvula instalada externamente que
permitam o esgotamento de água de chuvas que incidam lateralmente na bacia.

5.5.3 Os transformadores e outros equipamentos contendo óleo, em locais desabrigados, devem ser
instalados sobre uma base de concreto. A bacia de contenção deve ser dimensionada para conter no
mínimo 20% de todo o volume do óleo do equipamento conforme Figura A-11 do Anexo A e
IEC 61936-1. A bacia de contenção deve ter dimensões tais que excedam em 0,5 m a projeção do
equipamento.

NOTA 1 Deve ser construída uma caixa separadora de água e óleo com o objetivo de armazenar o
óleo e drenar a água proveniente da chuva.
NOTA 2 A caixa separadora de água e óleo pode ser interligada a mais de uma bacia de contenção
e deve ser construída de forma a conter, no mínimo, o volume de óleo do maior
equipamento interligado a caixa mais o volume necessário para manter o selo hídrico.
NOTA 3 A saída de água da caixa separadora deve ser interligada, por meio de um selo hídrico, ao
sistema de drenagem ou dreno para solo (ver Figura A.11 do Anexo A).
NOTA 4 A caixa separadora de água e óleo deve permitir a retirada do óleo pela boca de visita.

5.6 Sistema de Aterramento

5.6.1 A rede de aterramento da subestação de entrada deve ser projetada conforme a IEEE Std 80.

5.6.2 Devem ser instalados poços de inspeção de aterramento, projetados conforme a PETROBRAS
N-300, na área externa da subestação abrigada ou na área da subestação ao tempo, para medição
da continuidade e da resistência da rede de aterramento da subestação.

5.6.3 Na parte enterrada da rede de aterramento, as conexões dos cabos devem ser irreversíveis, do
tipo solda exotérmica ou com conectores de compressão apropriados para este uso.

5.6.4 Deve ser seguida a PETROBRAS N-300 no detalhamento do aterramento de estruturas,


equipamentos, cercas e portões.

5.6.5 Os cabos da rede de aterramento devem ser dimensionados para suportar a corrente de curto-
circuito fase-terra durante o tempo de abertura das proteções de retaguarda, sendo que a seção deve
2
ser igual ou superior a 70 mm .

5.6.6 Para as subestações de área, deve ser prevista uma rede de aterramento em anel ao redor da
área da subestação, incluindo o prédio e a área dos equipamentos externos. O anel deve ser
constituído por cabos de cobre nu, enterrados no solo a uma profundidade mínima de 60 cm. Esta
rede de aterramento deve ser interligada ao sistema de aterramento geral em, no mínimo, dois pontos
diametralmente opostos.

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5.6.7 Devem ser efetuados estudos de tensão de passo e toque nas subestações de entrada para
verificar a necessidade de proteção adicional.

5.6.8 Todas as partes metálicas sem tensão de equipamentos e materiais passíveis de serem
energizados, tais como: estrutura do painel, carcaça do transformador, eletrodutos, bandejas e cercas
de proteção devem ser aterrados.

5.6.9 O projeto do sistema de aterramento da subestação deve prever uma ou mais barras de terra
para ligação dos equipamentos e materiais internos à subestação conforme a PETROBRAS N-300.

5.7 Deve ser projetado um SPDA atendendo aos requisitos da ABNT NBR 5419.

5.8 Deve ser previsto um sistema de detecção e alarme de incêndio para monitoração contínua das
instalações da subestação conforme ABNT NBR 17240, com alarme local e remoto no sistema de
supervisão e controle.

5.9 Devem ser instalados sistemas de sinalização e placas de advertência alertando sobre os
perigos das instalações e as rotas de fuga conforme padrão PETROBRAS e de acordo com as
ABNT NBR 13434-1, ABNT NBR 13434-2 e ABNT NBR 13434-3.

5.10 Devem ser atendidos os requisitos da ABNT NBR 14039 com relação a circulação interna e
corredores de acesso e manobra.

5.11 Em relação a rotas de fuga (saída de emergência) devem ser atendidos os requisitos da ABNT
NBR 9077.

5.12 O sistema de iluminação da subestação deve ser projetado conforme a PETROBRAS N-2006.

5.13 Cabos de controle e proteção internos a subestação de entrada ou interligando subestações,


devem ser multipolares e possuir blindagem eletromagnética.

5.14 Devem ser atendidos no projeto os requisitos de segurança conforme PETROBRAS N-2830 e
o
Norma Regulamentadora n 10 (NR-10).

5.15 A localização das subestações devem atender aos requisitos da PETROBRAS N-1674.

6 Condições Específicas

6.1 Subestações ao Tempo de Alta Tensão

6.1.1 Os termos e definições descritos nesta subseção são aplicáveis a subestações de entrada
utilizadas para alimentação de instalações industriais da PETROBRAS não pertencentes ao sistema
de transmissão e distribuição do sistema elétrico brasileiro. Devem ser obedecidos os requisitos
mínimos da concessionária local.

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6.1.2 As subestações da PETROBRAS, pertencentes ao sistema de transmissão e distribuição do


sistema elétrico brasileiro, devem seguir os requisitos mínimos dos procedimentos de rede do ONS e
da concessionária local de energia elétrica.

6.1.3 A linha de transmissão deve entrar na subestação, sempre que possível, perpendicularmente
ao pórtico de entrada. O ângulo máximo entre a entrada das linhas de transmissão e a perpendicular
ao pórtico de entrada deve seguir a recomendação da concessionária.

6.1.4 O pórtico de entrada deve ser dimensionado considerando as cargas recomendadas pela
concessionária e as cargas próprias do barramento da subestação. Os demais pórticos da
subestação e os de sustentação do barramento devem ser calculados em função de fatores
específicos e locais tais como, comprimento do vão, flecha máxima, variação da temperatura,
velocidade máxima do vento e outros.

6.1.5 Os pórticos da subestação e os de sustentação do barramento devem ser constituídos por


elementos pré-moldados e padronizados de concreto, a menos que indicado em contrário pela
PETROBRAS.

6.1.6 A subestação deve ser circundada por uma cerca e possuir um portão para acesso de pessoas
e, pelo menos, um portão para acesso de equipamentos. O portão e a cerca devem ser conforme as
Figuras A.12 e A.13 do Anexo A.

6.1.7 O barramento aéreo e as derivações devem ser projetados conforme os seguintes critérios:

a) preferencialmente, constituídos por cabos nus, sem alma de aço, de mesmo material e
seção que os cabos da linha de transmissão que chega à subestação;
b) as distâncias mínimas da Tabela 1 devem ser obedecidas. Adicionalmente devem ser
atendidas as exigências da concessionária local e requisitos de coordenação de
isolamento do projeto conforme ABNT NBR 6939;
c) devem ser calculados e dimensionados para suportar todos os esforços decorrentes de
curto-circuito, ventos e demais condições climáticas e ambientais.
d) quando necessário, devem ser usados isoladores de pedestal para fixar e manter as
distâncias mínimas nas derivações do barramento aos equipamentos.

Tabela 1 - Distâncias Mínimas (m)

Distâncias mínimas 69 kV 138 kV 230 kV

Entre fases, para barras rígidas 2,15 2,40 3,60


Entre fases, para barras flexíveis 2,50 3,00 4,50
Entre fase e terra, para barras rígidas 1,50 1,50 2,50
Entre fase e terra, para barras flexíveis 2,00 2,20 3,40
Altura mínima do solo, das partes vivas 4,00 4,50 5,00
Altura mínima do solo, das partes em tensão reduzidas a
2,50 2,50 3,00
zero (porcelana, isoladores)

NOTA 1As chaves no barramento são considerados como barras flexíveis.


NOTA 2 As distâncias fase-terra de barras flexíveis são do ponto de flecha máxima ao solo.

6.1.8 Para seleção de isoladores sob condições de poluição devem ser atendidos os requisitos da
ABNT IEC/TR 60815.

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6.1.9 Todas as conexões aéreas (dos barramentos, das derivações e das linhas) devem ser feitas
com conectores de parafusos.

6.1.10 Grupos de pára-raios devem ser instalados na entrada de todas as linhas aéreas e nos
transformadores de potência.

6.1.11 Nas tensões de 69 kV, 138 kV e 230 kV deve ser mantida uma distância mínima livre entre
equipamentos ou bases, no sentido do fluxo de potência, de:

a) 2 m para chaves seccionadoras, transformadores de corrente e de potencial;


b) 2,5 m para disjuntores.

6.1.12 O afastamento entre o transformador e qualquer equipamento deve ser conforme norma
ABNT NBR 13231. Deve ser considerado um afastamento livre mínimo de 1 m entre o transformador
e a parede corta-fogo.

6.1.13 A alavanca de operação da chave seccionadora deve ser localizada a 1,2 m do solo e com
espaço livre ao seu redor, possibilitando uma operação simples e segura.

6.1.14 Para as chaves seccionadoras, que possuírem apenas um contato móvel e um contato fixo,
as lâminas devem ficar no lado da carga e/ou do disjuntor de tal modo que fiquem sem tensão
quando abertas. Se a chave for de montagem vertical, a articulação da lâmina deve ser localizada na
parte inferior de tal modo que o peso próprio da lâmina mantenha a chave aberta.

6.1.15 O mecanismo de operação do disjuntor deve se situar, de preferência, a 1,5 m do piso. Deve
ser prevista a instalação de botoeiras de comando nesta altura, quando o mecanismo de operação
estiver instalado em nível superior.

6.1.16 No projeto de subestação deve ser observada a localização dos terminais de entrada e saída
do disjuntor, visto que os terminais podem se situar em níveis diferentes. Preferencialmente o
terminal de entrada deve ser situado no nível superior do disjuntor.

6.1.17 As caixas de terminais de força, de controle e auxiliares dos transformadores não devem ser
colocadas na face correspondente ao sentido do deslocamento dos transformadores, de modo a
evitar obstrução da retirada dos transformadores.

6.1.18 A ligação da bucha do neutro do transformador ao resistor de aterramento, a menos que


indicado em contrário, deve ser aérea, por intermédio de tubo de cobre nu de diâmetro 1/2” IPS.
Neste caso, a base da bucha do resistor e a do neutro do transformador devem estar a uma altura
mínima de 2,5 m. Se a ligação for subterrânea, esta ligação deve se efetuar por intermédio de cabo
isolado com classe de isolamento igual ou superior à classe do terminal de neutro do transformador.

6.1.19 A ligação da carcaça do resistor à rede de aterramento deve ser independente da ligação à
terra do resistor propriamente dito.

6.1.20 Os transformadores devem ser montados sobre trilhos engastados em bases de concreto. Os
trilhos devem se estender até o ponto de acesso para movimentação do transformador. Devem ser
locados pontos para a fixação de dispositivo que facilite o deslocamento dos transformadores
(“tirfor”).

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6.1.21 As estruturas suportes dos equipamentos da subestação indicados a seguir devem ser
projetadas conforme os seguintes critérios:

a) estruturas individuais para cada pára-raios, transformador de corrente, transformador


de potencial e resistor de aterramento;
b) para tensões menor ou igual a 138 kV deve ser utilizada estrutura única para os
3 pólos e para o mecanismo de operação do disjuntor, calculada levando-se em
consideração não só o seu peso e o efeito do vento como também o esforço dinâmico
momentâneo transmitido pelo impacto da abertura e fechamento do disjuntor.

6.1.22 A menos que indicado em contrário, o sistema de medição da concessionária deve ser
conforme os seguintes critérios:

a) o painel dos medidores deve ser especificado, fabricado e instalado de acordo com a
orientação da concessionária;
b) o encaminhamento dos cabos de medição deve ser segregado dos demais circuitos.

6.1.23 A subestação deve possuir um ou mais painéis de iluminação. Quando instalados ao tempo,
devem ser fixados em estrutura de sustentação formada por perfis metálicos e a chegada de cabos
ao painel deve se efetuar por intermédio de eletrodutos metálicos.

6.1.24 O SPDA deve atender, no mínimo, aos seguintes critérios:

a) o SPDA deve ser dimensionado conforme nível I da norma ABNT NBR 5419;
b) a proteção contra descargas atmosféricas da casa de comando e controle deve estar
integrada ao SPDA de toda a subestação;
c) todos os equipamentos devem estar situados no interior da área protegida pelo SPDA;
d) os cabos guarda da subestação devem ser interligados aos cabos guarda da linha de
transmissão e a todas as hastes captoras;
e) todas as estruturas devem possuir cabos de descidas para aterramento do SPDA. O
número de descidas deve corresponder no mínimo à quantidade de bases ou
fundações destas estruturas;
f) todos os cabos de descida de aterramento do SPDA devem ser interligadas à rede de
aterramento da subestação. Cada cabo de descida deve corresponder a um ponto de
interligação com a rede de aterramento possuindo hastes de aterramento;
g) todo material auxiliar para fixação e derivação do sistema de cabos guarda deve ser
galvanizado a quente, exceto os conectores.

6.1.25 O projeto do sistema de aterramento da subestação ao tempo de alta tensão deve atender
aos critérios da IEEE Std 80.

6.1.26 Equipamentos e estruturas devem ser interligados a rede de aterramento da subestação


conforme os seguintes critérios:

a) todas as partes metálicas não destinadas a condução de energia elétrica devem ser
interligadas a rede de aterramento;
b) o SPDA deve ser interligado à rede de aterramento da subestação;
c) suportes e pórticos metálicos, cercas, portões, trilhos, pára-raios e cabos guarda devem
ser ligados à rede de aterramento;
d) nas ligações aéreas devem ser utilizados conectores aparafusados e a descida para a
2
rede de aterramento deve ser por intermédio de cabo de cobre nu de no mínimo 70 mm ;
e) no ponto onde o cabo de aterramento penetra no solo, o cabo deve ser protegido por
eletroduto de PVC, para efeito de proteção mecânica do cabo;
f) na descida para a rede, o cabo de aterramento deve ser fixado à estrutura por intermédio
de conectores adequados;
g) as conexões e ligações enterradas devem ser feitas com solda exotérmica ou com
conectores de compressão, apropriado para este uso;

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h) a conexão dos trilhos dos transformadores à rede de aterramento deve ser feita com
conectores aparafusados, apropriado para este uso.

6.1.27 O encaminhamento dos cabos dentro do pátio da subestação deve ser através de canaletas
com tampas e suportes adequados para os cabos, a menos que indicado em contrário. Deve-se
respeitar os seguintes critérios:

a) as interligações entre as canaletas e as caixas de equipamentos do pátio devem ser


feitas através de eletrodutos metálicos rígidos (os trechos enterrados não necessitam de
envelopamento);
b) os eletrodutos devem ser metálicos sendo que os de ligação entre o resistor de
aterramento e o neutro do transformador, devem ser de material não magnético;
c) para circuitos que necessitam de segregação, por exemplo, medição de faturamento e/ou
rede de comunicação, o encaminhamento dos cabos dentro das canaletas deve ser em
eletrodutos metálicos;
d) para distribuição dos circuitos de iluminação e tomadas é aceitável a utilização de
eletrodutos metálicos diretamente enterrados;
e) para travessias de vias internas à subestação devem ser utilizadas canaletas
dimensionadas para suportar o tráfego do maior veículo ou eletrodutos em envelopes de
concreto conforme PETROBRAS N-1996.

6.1.28 Na área de manobra da chave seccionadora deve ser prevista malha equipotencial ou placa
metálica ligada à haste de operação e a rede de aterramento, conforme IEEE Std 80.

6.1.29 Devem ser instaladas chaves de aterramento para garantia da integridade e segurança das
pessoas durante manutenção nos trechos de entrada de linhas e nos trechos de saída para os
primários dos transformadores da subestação. A chave de aterramento deve ser instalada na mesma
estrutura suporte de uma chave seccionadora.

6.1.30 Devem ser implementados intertravamentos eletromecânicos entre disjuntores, chaves


seccionadoras e chaves de aterramento de forma a garantir a seqüência de operação segura do
sistema.

6.1.31 Deve ser previsto um sistema de drenagem de águas pluviais na área da subestação. Este
sistema deve ser composto basicamente de drenos e caixas de passagem de concreto com tampas
facilmente removíveis.

6.2 Subestações ao Tempo em Caixas Moduladas (“Switchrack”)

6.2.1 Devem ser constituídas por painel de baixa tensão, formado por conjunto de caixas montadas
em uma estrutura de vigas metálicas, por transformador de potência e equipamentos de
seccionamento e manobra.

6.2.2 Deve ser circundada por um muro de alvenaria de no mínimo 1 m de altura ou por uma cerca de
proteção. A cerca deve ser composta de módulos fixos e alguns removíveis, para a retirada do
equipamento. A cerca ou a mureta deve possuir portão de acesso.

6.2.3 Quando a alimentação da subestação for aérea, deve ser projetada estrutura provida com pára-
raios e chave seccionadora. A chegada ao transformador deve ser diretamente nas buchas,
localizadas na tampa. Neste caso, o transformador deve ser instalado no próprio poste, quando
possível, ou em estrutura de concreto em altura que não permita o fácil acesso às partes vivas da
instalação.

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6.2.4 A estrutura do painel deve ser montada em base de concreto e protegida por cobertura.

6.3 Subestações Abrigadas

6.3.1 O prédio da subestação deve atender aos seguintes critérios:

a) na sala de painéis deve ser prevista duas ou mais portas em chapa de


aço-carbono, com a finalidade de acesso de pessoas, com abertura para fora e com
fechadura provida de barra anti-pânico. As portas devem ser dispostas de tal forma
que, entre elas e qualquer local de trabalho não se tenha que percorrer uma distância
maior que 30 m, conforme ABNT NBR 9077;
b) na sala de painéis deve ser prevista uma porta em chapa de
aço-carbono com 2 folhas com abertura para fora e dimensões adequadas para a
retirada de equipamentos, com altura mínima de 2,70 m;
c) as portas de entrada de pessoas devem ser locadas em paredes opostas de maneira a
permitir rota de fuga alternativa e maior facilidade de trânsito de pessoas;
d) quando o piso da subestação for elevado em relação ao terreno, deve ser prevista uma
plataforma em frente à porta de equipamentos para facilitar a movimentação e o
acesso dos equipamentos;
e) o acesso a sala de baterias deve ser realizado pelo lado externo do prédio da
subestação;
f) a sala de painéis deve ter janelas fixas próximas ao teto com vidros especificados de
forma a minimizar o risco de danos físicos às pessoas em caso de explosão ou
impacto, conforme ABNT NBR 14039, exceto quando especificado em contrário pela
PETROBRAS;
g) se a subestação estiver localizada em extensão de área classificada, devem ser
adotados os seguintes:
— elevação da laje do piso da subestação de, no mínimo, 1 m em relação ao nível do
terreno;
— na área externa da subestação os equipamentos, materiais e instalação devem ser
adequados à classificação de área do local;
h) devem ser instalados meios de proteção contra o ingresso de insetos e roedores;
i) painéis elétricos não devem ser instalados sobre as juntas de dilatação da estrutura do
prédio;
j) o teto da sala de baterias deve ser construído de forma a não permitir o acúmulo de
gases na parte superior da sala;
k) a sala de painéis deve ter altura adequada para permitir a expulsão de gases
provenientes da ocorrência de arco interno dos painéis elétricos. Não devem ser
instalados obstáculos como dutos de VAC, bandejamento de cabos, luminárias acima
das saídas de gases dos painéis, exceto quando os painéis forem dotados de dutos de
escape de gases;
l) a sala de painéis, sala de baterias e sala de automação elétrica não devem possuir
sistemas de água, tais como, banheiros, pias, lava-olhos, chuveiros, etc.

6.3.2 A entrada de energia na subestação deve ser preferencialmente por intermédio de cabo
subterrâneo. Quando a linha de alimentação for aérea, deve ser projetada estrutura aérea de
transição provida com pára-raios, chave seccionadora seca e mufla.

6.3.3 Sistema de pressurização e condicionamento de ar:

a) a sala de painéis deve atender às condições internas de temperatura, umidade,


pressurização, filtragem e renovação de ar, adequadas aos equipamentos instalados;
b) a subestação deve ser pressurizada para evitar entrada de poeira e gases, exceto
quando especificado o contrário pela PETROBRAS;
c) toda subestação em área classificada deve ser pressurizada positivamente;
d) todo ar externo deve ser captado através de tomada de ar, com filtros instalados junto
as máquinas do sistema de pressurização e condicionamento de ar;

11
-PÚBLICO-
NP-1

N-2039 REV. C 12 / 2012

e) a tomada de ar deve ser construída de forma a impedir a entrada de água, conforme


Figura A.5 do Anexo A;
f) a tomada de ar deve ser instalada fora de área classificada e atender a ABNT
NBR 16401-3. A posição da tomada de ar deve ser definida de forma a não captar
gases provenientes da unidade de processo;
g) o sistema de pressurização e/ou condicionamento de ar deve ser dimensionado
visando o controle das variáveis de pressão estática mínima de 2,5 mm de coluna
d’água conforme ABNT NBR IEC 60079-13;
h) a temperatura máxima ambiente no interior da sala de painéis não deve ultrapassar 40
°C e a média diária não deve exceder 35 °C conforme as ABNT NBR IEC 60439-1,
ABNT NBR IEC 60947-1 e ABNT NBR IEC 62271-200;
i) as salas devem ser totalmente fechadas, possuindo venezianas tipo “dampers”;
j) na sala de baterias, o ar deve ser insuflado na parte inferior e exaurido por venezianas
tipo “damper” na parte superior da parede oposta, de forma a garantir a purga do gás
hidrogênio gerado pelos bancos de baterias, conforme Figura A.5 do Anexo A;
k) no caso de uso de baterias chumbo ácidas ventiladas e alcalinas a temperatura
máxima ambiente no interior da sala não deve ultrapassar 40 °C e a média diária não
deve exceder 35 °C;
l) no caso de uso de baterias chumbo ácidas de recombinação reguladas a válvula, a
sala de baterias deve ter a temperatura controlada em 25 °C, sendo permitida a
recirculação de parte do ar conforme mencionado na IEC 62485-2;
m) A menos que indicado em contrário pela PETROBRAS o sistema de pressurização
deve ser redundante, dimensionado de modo que somente uma unidade seja capaz de
manter o sistema operando nas condições de projeto;
n) devem ser instalados alarmes locais indicando temperatura alta, pressão diferencial
baixa, reserva operando e outras anormalidades; deve ser instalado também alarme
remoto sumário indicando anormalidade do sistema;
o) a distribuição de ar nos ambientes deve ser dimensionada de forma a garantir
temperatura homogênea, conforme Figura A.5 do Anexo A;
p) a porta de acesso de pessoas ao sistema de pressurização e condicionamento de ar
deve estar localizada no interior da subestação, quando a subestação está localizada
em área classificada;
q) o sistema de pressurização e condicionamento de ar deve ser desligado
automaticamente pelo sistema de detecção de incêndio, segundo a ABNT NBR 13231;
r) em subestações de pequeno porte (menor que 200 m2 ou com apenas uma seção de
transformação) e não locadas em área classificadas pode ser utilizado equipamento
em área externa à subestação. [Prática Recomendada]

6.3.4 Os equipamentos externos da subestação devem ser instalados em área anexa à sala de
painéis que deve atender aos seguintes requisitos:

a) a área deve ser localizada ao lado da sala de painéis de maneira a minimizar as


interferências entre as bases dos equipamentos e a rede elétrica subterrânea;
b) possuir fácil acesso para a retirada dos equipamentos;
c) ser circundada por um muro de alvenaria de no mínimo 1 m de altura ou por uma cerca
de proteção. A cerca deve ser composta de módulos fixos e alguns removíveis, para a
retirada do equipamento. A cerca ou a mureta deve possuir portão de acesso;
d) a parte externa do duto de barramento, próxima ao transformador, deve ser sustentada
por apoio independente e não pelo flange da caixa de proteção das buchas do
transformador;
e) deve ser instalada uma cobertura nesta área;
f) equipamentos e instalações nesta área devem ser adequados à instalação ao tempo.

6.3.5 Transformadores de potência do tipo seco, quando utilizados, devem ser instalados em área
coberta anexa à sala de painéis e com ventilação natural.

6.3.6 Deve ser previsto espaço para futura ampliação de uma coluna em cada painel do tipo CCM, e
de uma coluna em cada uma das extremidades nos painéis tipo CDC.

12
-PÚBLICO-
NP-1

N-2039 REV. C 12 / 2012

6.3.7 A subestação deve ser construída com facilidades e espaço externo de modo a permitir a sua
ampliação no sentido da maior dimensão. No lado previsto para a ampliação, não deve haver
impedimentos como a sala do sistema de pressurização ou a sala de baterias, conforme Figuras A.5,
A.7 e A.8 do Anexo A.

6.3.8 A localização dos painéis e também dos transformadores deve ser feita de tal maneira que os
dutos de barras, quando houver, sejam os mais retos possíveis e de menor trajeto. Se houver
necessidade o duto de barra deve correr horizontalmente junto à parede. Devem ser previstas mãos
francesas engastadas na parede, suportes apoiados no piso ou tirantes presos ao teto para
sustentação do duto. Interferências dos dutos de barramento com as vigas estruturais devem ser
evitadas.

6.3.9 A sala de baterias deve ser atendida por sistema de ventilação mecânica para os gases
emanados das baterias impedindo acumulação e formação de concentrações explosivas de gás
hidrogênio, segundo as condições específicas do IEC 62485-2 de forma a garantir a sala de baterias
como área não classificada.

NOTA A sala de baterias deve conter somente as baterias, que devem estar dispostas em estantes.
O painel de corrente contínua e o retificador devem estar localizados na sala de painéis.
Dispositivos elétricos centelhantes, tais como interruptores, disjuntores e tomadas devem ser
mantidos fora da sala de baterias. As luminárias da sala de baterias devem ser certificadas
para Zona 2 Grupo IIC.

6.3.10 Na sala de baterias o material do piso deve proporcionar alta resistência mecânica e ao
desgaste, bem como proteção à corrosão pela ação de substâncias agressivas contidas nas baterias
e nas ações de operação e manutenção do banco de baterias.

6.3.11 O painel de iluminação deve ser fixado na parede. Os eletrodutos conectados ao painel
devem ser aparentes.

6.3.12 A distribuição de cabos no interior do prédio da subestação, quando utilizada sala de cabos,
deve atender os seguintes critérios:

a) altura máxima entre o piso acabado e as vigas de 2,20 m, a menos que indicado em
contrário pela PETROBRAS;
b) localização abaixo da sala de painéis e no mesmo nível do terreno;
c) sistema de bandejamento de cabos, disposto de forma a deixar corredores livres para
circulação e demais requisitos da PETROBRAS N-1997;
d) ser cercada de forma a permitir ventilação natural;
e) piso cimentado sem revestimento.

6.3.13 As passagens dos cabos da sala de cabos para a sala de painéis devem ser feitas através de
rasgos retangulares no piso sob os painéis, que devem se estender até os espaços previstos para a
ampliação dos painéis. Os rasgos para ampliação devem ser fechados com chapa de aço xadrez. As
aberturas para passagens de cabos em pisos, paredes e tetos devem ser fechadas com barreiras de
proteção incombustível segundo a ABNT NBR 13231 e PETROBRAS N-1997.

6.3.14 Como alternativa aos 6.3.12 e 6.3.13, para subestações com área útil menor que 200 m2 ou
com apenas uma seção de transformação, a distribuição de cabos pode ser executada em canaletas
conforme indicado na Figura A.6 do Anexo A, ou sistema de bandejamento em piso falso conforme
indicado na Figura A.9 do Anexo A. [Prática Recomendada]

NOTA A estrutura de suportação do piso falso deve ser metálica, equipotencializada e interligada a
rede de aterramento da subestação, conforme indicado na Figura A.9 do Anexo A.

13
-PÚBLICO-
NP-1

N-2039 REV. C 12 / 2012

6.3.15 O projeto do sistema de aterramento da subestação abrigada deve atender aos seguintes
critérios:

a) prever uma ou mais barras de terra internamente à subestação, conforme


PETROBRAS N-300, para ligação dos equipamentos e materiais passíveis de serem
energizados;
b) prever uma barra de terra exclusiva para conexão da malha de referência de sinal dos
equipamentos eletrônicos; a barra deve ser interligada à rede de aterramento da
subestação através de um único ponto;
c) nas conexões com a rede de aterramento, na parte externa da subestação e nas
ligações a equipamentos, na parte interna da subestação, devem ser empregados
conectores mecânicos removíveis, conforme PETROBRAS N-300.

6.3.16 Nas subestações abrigadas contendo painéis isolados a SF6 (GIS), o arranjo da subestação
deve ser semelhante ao arranjo apresentado na Figura A.10 do Anexo A.

6.3.17 Nas subestações abrigadas contendo painéis isolados a SF6 (GIS), os seguintes critérios
devem ser também atendidos:

a) a sala contendo painéis isolados em SF6 (GIS) deve ser equipada com ponte rolante
ou talha dimensionada para transportar a parte de maior peso do painel e capaz de
alcançar toda a área do painel;
b) deve possuir sala específica para painéis de controle e proteção e sistema de
automação e supervisão com sistema de condicionamento de ar conforme 6.3.3;
c) devem ser localizadas em áreas não classificadas.

7 Aceitação e Rejeição

7.1 A aceitação do projeto fica condicionada à observância desta Norma.

7.2 A apresentação do projeto deve ser conforme a PETROBRAS N-2040.

14
-PÚBLICO-

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Anexo A - Figuras

X X X X X X X X X X X
X

X
X

X
CHT
RS
X

Isol .P CH CHT

X
PR
TF
X
X

Parede
Corta-fogo Caixa de
X

X
Isol .P passagem
X
X

PR
X

CH CHT RS
X

Transf.
X

painel
TC iluminação
X
X

TP
X
X

Medição da
DJ
X

concessionária
X

TC
X

PETROBRAS
X

TP
X

CHT
X
X

CH
X
X

X
X

PR
X

X X X X X X X X

Casa de medição
LT Aéria da
(1 Circ. 3 Ø + cabos pára-raios) Concessionária
A Corte A-A

Planta

Figura A-1 - Arranjo Físico Típico de uma Substação de 69 kV, de 138 kV ou de 230 kV -
1 Circuito de Entrada ( Alternativa A)

15
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X X X X X X X X X X X X
Caixa de
passagem

X
TF
Painel

X
iluminação
X

X
X

PETROBRAS

X
RS
Ver Nota
LT
X

CHT

X
Aérea PR

(1 Circ. 3Ø +
X

X
cabos
pára-raios)

X
X

A A
CH TP TC TP TC Isol. P CH CHT

X
DJ DJ
X

Parede
PR corta-fogo

X
Casa de medição
X

Ver Nota
da concessionária

X
TF Força
X

X
X

X
X

CH CHT PR

X
X

RS

X
CHT
X

X
Casa de medição
da concessionária
X

X
X X X X X X X X X X X X X X X X X

Planta

PR

Corte A-A

NOTA Para este trecho, deve ser provido meio adequado de garantir aterramento durante manutenção, de acordo com a norma
regulamentadora nº 10 (nr-10).

Figura A-2 - Arranjo Físico Típico de uma Substação de 69 kV, de 138 kV ou de 230 kV -
1 Circuito de Entrada ( Alternativa B)

16
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X X X X X X X X X X X X

Caixa de

X
passagem
TF
Painel

X
iluminação
X

X
X

RS

X
Ver Nota
X

X
PR
X

X
A A

X
X

CH CHT TP TC TP TC CHT CH CH CHT


Parede

X
DJ
X

LT Aérea corta-fogo
(2 circ. 3 Ø + 2
PETROBRAS Medição da

X
cabos pára-raios)
X

concessionária Ver Nota


TF

X
Força
X

X
X

X
X

CH CHT TP TC TP TC CHT CH Isol. P CH CHT DJ PR

X
DJ RS
PR
X

X
CHT
X

X
Casa de medição
da concessionária
X

X
X X X X X X X X X X X X X X X X X

Planta

PR

Corte A-A

NOTA Para este trecho, deve ser provido meio adequado de garantir aterramento durante manutenção, de acordo com a norma
regulamentadora nº 10 (nr-10).

Figura A-3 - Arranjo Físico Típico de uma Substação de 69 kV, de 138 kV ou de 230 kV -
2 Circuitos de Entrada

16
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X X X X X X X X X X X
X

X
X

X
X

X
RS Parede TF força RS
corta
X

X
fogo

TF
X

X
PR PR

PR
X

CHT
X

X
X

CHT CHT CHT CH


CHT
CH
X

CH
CHT CHT Isol. P Isol. P
X

Corte A-A
X

CH
Isol. P Isol. P

CHT
X

X
X

Isol. P Isol. P

DJ
X

TC
CH
X

TP
CHT

TC
X

TP
DJ
X

TC Medição da
CHT
X

TP concessionária

CH
TC
X

PETROBRAS
TP
X

PR

CHT
X

CH
X

Casa de medição
da concessionária
X

PR
X

X X X X X X X X X X X X X X

A
L.T. área (2 circ. 3 Ø + 2 cabos pára-raios)

Figura A-4 - Arranjo Físico Típico de uma Substação de 69 kV, de 138 kV ou de 230 kV -
2 Circuitos de Entrada - Barramento Seccionável

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-PÚBLICO-

N-2039 REV. C 12 / 2012

15 cm (mín.)

30,00 cm

Detalhe da entrada de ar Detalhe da tomada de


para a sala de baterias ar corte A-A
A
corte B-B

A
Tomada de ar

Painel de filtros
Sala de pressurização

Sala de baterias

Porta para entrada


de pessoas
B
B
Sala dos
painéis elétrico

Veneziana automática
(damper)

Brita

Área prevista Grade de proteção


para ampliação Parede corta-fogo
Transformador
de potência óleo

Painel elétrico

Porta para entrada de


equipamento (abertura
para fora)

Figura A-5 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação Abrigada de Área Primeiro Exemplo

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Parede corta-fogo Cerca removível


A ou muro

Trilho Trilho

A.T. BT B.T. A.T.


Chave
Transfer. Transfer.

Projeção da cobertura
Porta para entrada
de pessoas Duto de barra Duto de barra
(abertura para fora)
Espaço para
Fundo do painel ampliação do painel

Painel
C do envelope
Canaleta
Tampa de Frente do painel
chapa
xadrez
Caixa de passagem

Projeção da cobertura

Porta p/ entrada de
A equipamento
(abertura p/ fora)
Planta

Telhado

Duto de barra Telhado


Parede corta-fogo

Cerca removível
ou muro
(Ver Nota 1)

Painel (Ver Nota 2)

Piso terreno

Canaleta

Corte A-A

NOTA 1 Para a altura, ver alínea c) do item 6.3.4.


NOTA 2 A altura do dique é em função do volume de óleo isolante a ser contido em caso de vazamento.

Figura A-6 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação Abrigada de Área Segundo Exemplo

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-PÚBLICO-

N-2039 REV. C 12 / 2012

Sala de
pressurização

Sala de baterias

X
Centro de carga 480 V

CCM

TF

X
X
CCM

TF
Parede
corta-fogo
(Ver Nota 1)
X

CBT
Centro de carga - média tensão

Painel 13,8
kV
TF
A
X

Painel 13,8
kV RS

B
X

TF
X

RS
X

X X X

Extensão até a base da cerca ou muro com


altura do dique em função do volume do óleo
isolante a ser contido em caso de vazamento
Figura A-7 - Planta
NOTA 1 Apenas para transformadores a óleo.
NOTA 2 Para bacia de contenção ver item 5.5.

Figura A-7 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação Abrigada de Área Terceiro Exemplo

21
-PÚBLICO-

N-2039 REV. C 12 / 2012

Porta para entrada


equipamentos

Painel de
PL/TL média tensão

x
x
x
x
x
x
x
x
x
x

x
x
x
x
x
(13,8 kV) x
x
x
x
RS- x
x
x
x
x
x
x
x
DB- x
x
TF- x
x
x
Painel de x
x
média tensão x
x
x
x
x
x
DB- x
x
x
x
x
x
x
x
x
TF- x
x
x
x
x
x
x
x
x
RS- x
x
x
x
x
x
x
CF x
x
Centro de cargas x
x
baixa tensão x
x
DB- x
x
TF- x
x
x
x
x
Parede x
corta-fogo x
DB- x
x
x
x
x
x
x
CCM CCM x
x
x
TF- x
x
x
x
PN- x
x
x
x
PN- x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x

x
x
x

PN-
Pressur.
CB- PL/TL
PCC PN-
Extensão até a base da cerca
ou muro com altura do dique
em função do volume do
óleo isolante a ser contido
Sala de Sala de automação em caso de vazamento
pressurização elétrica

Sala de
baterias

NOTA Para bacia de contenção ver item 5.5.

Figura A-8 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação Abrigada de Área Quarto Exemplo

26
-PÚBLICO-

N-2039 REV. C 12 / 2012

Sala de painéis elétricos

CCM de 480 V CCM de 480 V

Sala de baterias
B B

Cdc de 480 V Cdc de 13,8 kV


A A
C

Planta

Transformadores

Sala Sala
de de
painéis Baterias

Painel

Piso elevado
Piso elevado

Bandejas Bandejas Suporte


Piso acabado internas Piso acabado internas metálico
plataforma plataforma
Passagem de cabos
da sala de baterias
para a sala de painéis
(selagem adequada) Corte "C-C"
sem escala
Corte "A-A"
sala de baterias
sem escala

Painel Painel Painel

Piso elevado

Bandejas Cabos Cabos Cabos


Piso acabado
internas
plataforma

Corte "B-B"
sem escala

Figura A-9 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação de Área Quinto Exemplo

23
N-2039 REV. C 12 / 2012

Sala de painéis
TL PL TL PL
CBT-Elétrica
Guarda PCC

Entrada 1
Entrada 2
corpo

Saída 1
Saída 5

Saída 2
Saída 6

Saída 4

Saída 3
Espaço previsto
removível

TF-D

TF-C
TF-E

TF-B

TF-A
TF-F

de aterramento
"TIE" Chaves
para "Bays" futuros CB-A/B

de barra
TP de
barra

Sala de painéis de controle e automação

Painéis de controle e proteção

CBT-Automação
PN-Automação e/ou supervisão

Planta - Piso Superior

Projeção Sala de cabos


Acesso de de laje
Sala de baterias

veículos (nível
superior)

Calçada

Painel de medição
Projeção da Projeção da
da concessionária
cobertura plataforma
Sala de medição
da concessionária

Planta - Piso Inferior

Figura A-10 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação Abrigada de 69 kV, 138 kV ou 230 kV
- 2 Circuitos de Entrada

24
bacia dimensionada
para conter no mínimo
piso em concreto com 20% de todo volume de
cantos arredondados óleo do trafo

prever grade para visita


caimento
N-2039

contenção
brita da brita
vai para dreno
de solo ou

25
sistema de
drenagem

caixa separadora de água e óleo


dimensionada com capacidade
REV. C

de conter , no mínimo, o volume


de óleo do maior equipamento
interligado a caixa
12 / 2012
-PÚBLICO-

Figura A-11 - Bacia de Contenção de Óleo de Transformador Instalado em Local Descoberto


-PÚBLICO-

N-2039 REV. C 12 / 2012

Mínimo 50
Máximo 100

200

2 500
Mourão
de escora Esticador Ø 13 (1/2")
800

700
1 250
x @109 20 Máx.

200

x
1 200

2 200
x

x 200

150 Encaixe do fecho

Tubos Ø 38 (1 1/2')
³ nominal
600 700
Bloco 200 x 200 x 200 em
concreto traço 1:3:5

Tela de arame malha quadrada de 50 (2")


fabricada com arame galvanizado Nº 10 BWG
(Ø 3,40) soldada à armação

Bloco de apoio 900 x 900 x 800 em concreto simples traço 1:3:5

Mourão 2 800 x 200 x 200 em concreto armado c/ fck ≥ 15 MPa, aço


CA-50, com 4 Ø 12,5 (1/2") e estribo com Ø 4,8 (3/16") cada 200

Mourão esticador

900

NOTA 1 Dimensões em milímetros, salvo indicação em contrário.


NOTA 2 Para aterramento ver item 5.6.4.

Figura A-12 - Portão Típico para Subestação ao Tempo de Alta Tensão

26
-PÚBLICO-

N-2039 REV. C 12 / 2012

Amarração da tela
ao tubo galvanizado

Tubo galvanizado
Mourão de Ø - 19 mm
escora

0,25
2,20

Amarração
da tela
arame N° 12
Tubo galvanizado Nível do solo
Ø - 19 mm

0,10

0,20 Cinta de concreto 0,70

Espaçamento (eixo a eixo dos mourões) Mín. 2,50


Máx. 3,00

NOTA 1 Dimensões em milímetros, salvo indicação em contrário.


NOTA 2 Para aterramento ver item 5.6.4.

Figura A-13 - Cerca Típica para Subestação ao Tempo de Alta Tensão

27
-PÚBLICO-
NP-1

N-2039 REV. C 12 / 2012

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Não existe índice de revisões.

REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todos Revisados

REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todos Revisados

IR 1/1
-PÚBLICO-
NP-1

N-2039 REV.C 12 / 2012

GRUPO DE TRABALHO - 06-19

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


ANDERSON LUIZ ALVES RIBEIRO AB-RE/ES/TAIE 814-9792 CXT4
ANGELO RAFAEL DA SILVA CARLOS AB-RE/EO/UTA 814-9512 UR6E
DENNIZ IRMO ZORZAL ROSSI REPLAN/EN/PCM 853-4335 CSJI
GIOVANE ARRIEL BARBOSA REVAP/EM 855-6886 CTL5
JOSE LUIS OLIVEIRA RAPOSO RLAM/EN 826-2633 RLFM
JOSE LUIZ DE SENA PAZ REDUC/EN/PCM 813-2339 ED2K
SANDRO HENRIQUE DE SOUSA REDUC/EN/PCM 813-4307 CSJW
WALTER MARTINS DA SILVA JUNIOR UO-BA/ENGP/EIPA 821-2341 QS35
WELTON VERLY ENG-GE/PROJEN/ESEL 819-3168 UR7U
Secretário Técnico
FLAVIO MICELI ETM-CORP/ST/NORTEC 719-3078 ERQE

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