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Rev. C 12 / 2012: Procedimento
Rev. C 12 / 2012: Procedimento
NP-1
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 06 CONTEC - Subcomissão Autora.
Eletricidade As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
.
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigidas para o projeto de subestações ao tempo ou
abrigadas em instalações terrestres, para a PETROBRAS.
1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
1.5 A aplicação desta Norma não dispensa o atendimento aos regulamentos de órgãos públicos para
os equipamentos, os serviços e as instalações.
2 Referências Normativas
2
-PÚBLICO-
NP-1
ABNT NBR 14039 - Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a 36,2 kV;
ABNT IEC/TR 60815 -Guia para seleção de isoladores sob condições de poluição;
IEC 62485-2 - Safety Requirements for Secondary Batteries and Battery Installations - Part
2: Stationary batteries;
3 Siglas e Abreviaturas
CB - Carregador de Bateria;
CBT - Caixa de Blocos Terminais;
CCM - Centro de Controle de Motores;
CDC - Centro de Distribuição de Carga;
CF - Conversor de Freqüência;
CH - Chave Seccionadora;
CHT - Chave de Aterramento;
DB - Duto de Barras;
DJ - Disjuntor;
ISOL.P - Isolador Pedestal;
ONS - Operador Nacional do Sistema;
PCC - Painel de Corrente Contínua;
PL - Painel de Iluminação;
PR - Pára-raio;
RS - Resistor de Aterramento;
SPDA - Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
TC - Transformador de Corrente;
TF - Transformador de Potência;
TL - Transformador de Iluminação e Tomadas;
TP - Transformador de Potencial.
3
-PÚBLICO-
NP-1
4 Termos e Definições
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas em 4.1 a 4.5 e ABNT NBR
5410 e ABNT NBR 14039.
4.1
subestação ao tempo de alta tensão
subestação com tensão acima de 15 kV, ao tempo, alimentada por linhas de concessionária ou a
partir de outra subestação
4.2
subestação ao tempo em caixas moduladas (“Switchrack”)
subestação com tensão até 15 kV, ao tempo, constituída por transformador e painel de caixas
moduladas montadas em estrutura metálica
4.3
subestação abrigada
subestação contendo painéis de alta, média e/ou baixa tensão, estando os painéis e o sistema de
corrente contínua abrigados em prédio de estrutura de concreto/alvenaria ou estrutura metálica e os
transformadores de potência e chaves seccionadoras dentro de área cercada e coberta, anexa a
subestação
4.4
subestação de entrada
subestação da unidade alimentada pela concessionária
4.5
subestação de área (ou subestação auxiliar)
subestação interna da unidade alimentada através do transformador da subestação de entrada ou
pela geração local ou por outra subestação de área
5 Condições Gerais
5.1 O arranjo da subestação deve ser simples, funcional, compacto e, de preferência, semelhante a
um dos arranjos orientativos apresentados no Anexo A, Figuras A.1 a A.10.
5.2 Deve ser previsto espaço necessário para movimentação, manutenção e retirada dos
equipamentos.
5.3 Deve ser previsto espaço externo para ampliação futura da subestação.
5.4 Os transformadores de potência e outros equipamentos contendo óleo devem ser instalados
externamente às edificações e separados entre si considerando as distâncias mínimas entre estes
equipamentos e edificações conforme ABNT NBR 13231. É admitida a instalação do resistor de
aterramento na mesma cela do respectivo transformador.
NOTA Caso não seja possível atender as distâncias mínimas, deve ser empregado paredes tipo
corta-fogo conforme a ABNT NBR 13231.
4
-PÚBLICO-
NP-1
5.5.1 Os transformadores e outros equipamentos contendo óleo devem ser instalados sobre bacias
de contenção.
NOTA A bacia de contenção deve possuir dreno lateral e válvula instalada externamente que
permitam o esgotamento de água de chuvas que incidam lateralmente na bacia.
5.5.3 Os transformadores e outros equipamentos contendo óleo, em locais desabrigados, devem ser
instalados sobre uma base de concreto. A bacia de contenção deve ser dimensionada para conter no
mínimo 20% de todo o volume do óleo do equipamento conforme Figura A-11 do Anexo A e
IEC 61936-1. A bacia de contenção deve ter dimensões tais que excedam em 0,5 m a projeção do
equipamento.
NOTA 1 Deve ser construída uma caixa separadora de água e óleo com o objetivo de armazenar o
óleo e drenar a água proveniente da chuva.
NOTA 2 A caixa separadora de água e óleo pode ser interligada a mais de uma bacia de contenção
e deve ser construída de forma a conter, no mínimo, o volume de óleo do maior
equipamento interligado a caixa mais o volume necessário para manter o selo hídrico.
NOTA 3 A saída de água da caixa separadora deve ser interligada, por meio de um selo hídrico, ao
sistema de drenagem ou dreno para solo (ver Figura A.11 do Anexo A).
NOTA 4 A caixa separadora de água e óleo deve permitir a retirada do óleo pela boca de visita.
5.6.1 A rede de aterramento da subestação de entrada deve ser projetada conforme a IEEE Std 80.
5.6.2 Devem ser instalados poços de inspeção de aterramento, projetados conforme a PETROBRAS
N-300, na área externa da subestação abrigada ou na área da subestação ao tempo, para medição
da continuidade e da resistência da rede de aterramento da subestação.
5.6.3 Na parte enterrada da rede de aterramento, as conexões dos cabos devem ser irreversíveis, do
tipo solda exotérmica ou com conectores de compressão apropriados para este uso.
5.6.5 Os cabos da rede de aterramento devem ser dimensionados para suportar a corrente de curto-
circuito fase-terra durante o tempo de abertura das proteções de retaguarda, sendo que a seção deve
2
ser igual ou superior a 70 mm .
5.6.6 Para as subestações de área, deve ser prevista uma rede de aterramento em anel ao redor da
área da subestação, incluindo o prédio e a área dos equipamentos externos. O anel deve ser
constituído por cabos de cobre nu, enterrados no solo a uma profundidade mínima de 60 cm. Esta
rede de aterramento deve ser interligada ao sistema de aterramento geral em, no mínimo, dois pontos
diametralmente opostos.
5
-PÚBLICO-
NP-1
5.6.7 Devem ser efetuados estudos de tensão de passo e toque nas subestações de entrada para
verificar a necessidade de proteção adicional.
5.6.8 Todas as partes metálicas sem tensão de equipamentos e materiais passíveis de serem
energizados, tais como: estrutura do painel, carcaça do transformador, eletrodutos, bandejas e cercas
de proteção devem ser aterrados.
5.6.9 O projeto do sistema de aterramento da subestação deve prever uma ou mais barras de terra
para ligação dos equipamentos e materiais internos à subestação conforme a PETROBRAS N-300.
5.7 Deve ser projetado um SPDA atendendo aos requisitos da ABNT NBR 5419.
5.8 Deve ser previsto um sistema de detecção e alarme de incêndio para monitoração contínua das
instalações da subestação conforme ABNT NBR 17240, com alarme local e remoto no sistema de
supervisão e controle.
5.9 Devem ser instalados sistemas de sinalização e placas de advertência alertando sobre os
perigos das instalações e as rotas de fuga conforme padrão PETROBRAS e de acordo com as
ABNT NBR 13434-1, ABNT NBR 13434-2 e ABNT NBR 13434-3.
5.10 Devem ser atendidos os requisitos da ABNT NBR 14039 com relação a circulação interna e
corredores de acesso e manobra.
5.11 Em relação a rotas de fuga (saída de emergência) devem ser atendidos os requisitos da ABNT
NBR 9077.
5.12 O sistema de iluminação da subestação deve ser projetado conforme a PETROBRAS N-2006.
5.14 Devem ser atendidos no projeto os requisitos de segurança conforme PETROBRAS N-2830 e
o
Norma Regulamentadora n 10 (NR-10).
5.15 A localização das subestações devem atender aos requisitos da PETROBRAS N-1674.
6 Condições Específicas
6.1.1 Os termos e definições descritos nesta subseção são aplicáveis a subestações de entrada
utilizadas para alimentação de instalações industriais da PETROBRAS não pertencentes ao sistema
de transmissão e distribuição do sistema elétrico brasileiro. Devem ser obedecidos os requisitos
mínimos da concessionária local.
6
-PÚBLICO-
NP-1
6.1.3 A linha de transmissão deve entrar na subestação, sempre que possível, perpendicularmente
ao pórtico de entrada. O ângulo máximo entre a entrada das linhas de transmissão e a perpendicular
ao pórtico de entrada deve seguir a recomendação da concessionária.
6.1.4 O pórtico de entrada deve ser dimensionado considerando as cargas recomendadas pela
concessionária e as cargas próprias do barramento da subestação. Os demais pórticos da
subestação e os de sustentação do barramento devem ser calculados em função de fatores
específicos e locais tais como, comprimento do vão, flecha máxima, variação da temperatura,
velocidade máxima do vento e outros.
6.1.6 A subestação deve ser circundada por uma cerca e possuir um portão para acesso de pessoas
e, pelo menos, um portão para acesso de equipamentos. O portão e a cerca devem ser conforme as
Figuras A.12 e A.13 do Anexo A.
6.1.7 O barramento aéreo e as derivações devem ser projetados conforme os seguintes critérios:
a) preferencialmente, constituídos por cabos nus, sem alma de aço, de mesmo material e
seção que os cabos da linha de transmissão que chega à subestação;
b) as distâncias mínimas da Tabela 1 devem ser obedecidas. Adicionalmente devem ser
atendidas as exigências da concessionária local e requisitos de coordenação de
isolamento do projeto conforme ABNT NBR 6939;
c) devem ser calculados e dimensionados para suportar todos os esforços decorrentes de
curto-circuito, ventos e demais condições climáticas e ambientais.
d) quando necessário, devem ser usados isoladores de pedestal para fixar e manter as
distâncias mínimas nas derivações do barramento aos equipamentos.
6.1.8 Para seleção de isoladores sob condições de poluição devem ser atendidos os requisitos da
ABNT IEC/TR 60815.
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-PÚBLICO-
NP-1
6.1.9 Todas as conexões aéreas (dos barramentos, das derivações e das linhas) devem ser feitas
com conectores de parafusos.
6.1.10 Grupos de pára-raios devem ser instalados na entrada de todas as linhas aéreas e nos
transformadores de potência.
6.1.11 Nas tensões de 69 kV, 138 kV e 230 kV deve ser mantida uma distância mínima livre entre
equipamentos ou bases, no sentido do fluxo de potência, de:
6.1.12 O afastamento entre o transformador e qualquer equipamento deve ser conforme norma
ABNT NBR 13231. Deve ser considerado um afastamento livre mínimo de 1 m entre o transformador
e a parede corta-fogo.
6.1.13 A alavanca de operação da chave seccionadora deve ser localizada a 1,2 m do solo e com
espaço livre ao seu redor, possibilitando uma operação simples e segura.
6.1.14 Para as chaves seccionadoras, que possuírem apenas um contato móvel e um contato fixo,
as lâminas devem ficar no lado da carga e/ou do disjuntor de tal modo que fiquem sem tensão
quando abertas. Se a chave for de montagem vertical, a articulação da lâmina deve ser localizada na
parte inferior de tal modo que o peso próprio da lâmina mantenha a chave aberta.
6.1.15 O mecanismo de operação do disjuntor deve se situar, de preferência, a 1,5 m do piso. Deve
ser prevista a instalação de botoeiras de comando nesta altura, quando o mecanismo de operação
estiver instalado em nível superior.
6.1.16 No projeto de subestação deve ser observada a localização dos terminais de entrada e saída
do disjuntor, visto que os terminais podem se situar em níveis diferentes. Preferencialmente o
terminal de entrada deve ser situado no nível superior do disjuntor.
6.1.17 As caixas de terminais de força, de controle e auxiliares dos transformadores não devem ser
colocadas na face correspondente ao sentido do deslocamento dos transformadores, de modo a
evitar obstrução da retirada dos transformadores.
6.1.19 A ligação da carcaça do resistor à rede de aterramento deve ser independente da ligação à
terra do resistor propriamente dito.
6.1.20 Os transformadores devem ser montados sobre trilhos engastados em bases de concreto. Os
trilhos devem se estender até o ponto de acesso para movimentação do transformador. Devem ser
locados pontos para a fixação de dispositivo que facilite o deslocamento dos transformadores
(“tirfor”).
8
-PÚBLICO-
NP-1
6.1.21 As estruturas suportes dos equipamentos da subestação indicados a seguir devem ser
projetadas conforme os seguintes critérios:
6.1.22 A menos que indicado em contrário, o sistema de medição da concessionária deve ser
conforme os seguintes critérios:
a) o painel dos medidores deve ser especificado, fabricado e instalado de acordo com a
orientação da concessionária;
b) o encaminhamento dos cabos de medição deve ser segregado dos demais circuitos.
6.1.23 A subestação deve possuir um ou mais painéis de iluminação. Quando instalados ao tempo,
devem ser fixados em estrutura de sustentação formada por perfis metálicos e a chegada de cabos
ao painel deve se efetuar por intermédio de eletrodutos metálicos.
a) o SPDA deve ser dimensionado conforme nível I da norma ABNT NBR 5419;
b) a proteção contra descargas atmosféricas da casa de comando e controle deve estar
integrada ao SPDA de toda a subestação;
c) todos os equipamentos devem estar situados no interior da área protegida pelo SPDA;
d) os cabos guarda da subestação devem ser interligados aos cabos guarda da linha de
transmissão e a todas as hastes captoras;
e) todas as estruturas devem possuir cabos de descidas para aterramento do SPDA. O
número de descidas deve corresponder no mínimo à quantidade de bases ou
fundações destas estruturas;
f) todos os cabos de descida de aterramento do SPDA devem ser interligadas à rede de
aterramento da subestação. Cada cabo de descida deve corresponder a um ponto de
interligação com a rede de aterramento possuindo hastes de aterramento;
g) todo material auxiliar para fixação e derivação do sistema de cabos guarda deve ser
galvanizado a quente, exceto os conectores.
6.1.25 O projeto do sistema de aterramento da subestação ao tempo de alta tensão deve atender
aos critérios da IEEE Std 80.
a) todas as partes metálicas não destinadas a condução de energia elétrica devem ser
interligadas a rede de aterramento;
b) o SPDA deve ser interligado à rede de aterramento da subestação;
c) suportes e pórticos metálicos, cercas, portões, trilhos, pára-raios e cabos guarda devem
ser ligados à rede de aterramento;
d) nas ligações aéreas devem ser utilizados conectores aparafusados e a descida para a
2
rede de aterramento deve ser por intermédio de cabo de cobre nu de no mínimo 70 mm ;
e) no ponto onde o cabo de aterramento penetra no solo, o cabo deve ser protegido por
eletroduto de PVC, para efeito de proteção mecânica do cabo;
f) na descida para a rede, o cabo de aterramento deve ser fixado à estrutura por intermédio
de conectores adequados;
g) as conexões e ligações enterradas devem ser feitas com solda exotérmica ou com
conectores de compressão, apropriado para este uso;
9
-PÚBLICO-
NP-1
h) a conexão dos trilhos dos transformadores à rede de aterramento deve ser feita com
conectores aparafusados, apropriado para este uso.
6.1.27 O encaminhamento dos cabos dentro do pátio da subestação deve ser através de canaletas
com tampas e suportes adequados para os cabos, a menos que indicado em contrário. Deve-se
respeitar os seguintes critérios:
6.1.28 Na área de manobra da chave seccionadora deve ser prevista malha equipotencial ou placa
metálica ligada à haste de operação e a rede de aterramento, conforme IEEE Std 80.
6.1.29 Devem ser instaladas chaves de aterramento para garantia da integridade e segurança das
pessoas durante manutenção nos trechos de entrada de linhas e nos trechos de saída para os
primários dos transformadores da subestação. A chave de aterramento deve ser instalada na mesma
estrutura suporte de uma chave seccionadora.
6.1.31 Deve ser previsto um sistema de drenagem de águas pluviais na área da subestação. Este
sistema deve ser composto basicamente de drenos e caixas de passagem de concreto com tampas
facilmente removíveis.
6.2.1 Devem ser constituídas por painel de baixa tensão, formado por conjunto de caixas montadas
em uma estrutura de vigas metálicas, por transformador de potência e equipamentos de
seccionamento e manobra.
6.2.2 Deve ser circundada por um muro de alvenaria de no mínimo 1 m de altura ou por uma cerca de
proteção. A cerca deve ser composta de módulos fixos e alguns removíveis, para a retirada do
equipamento. A cerca ou a mureta deve possuir portão de acesso.
6.2.3 Quando a alimentação da subestação for aérea, deve ser projetada estrutura provida com pára-
raios e chave seccionadora. A chegada ao transformador deve ser diretamente nas buchas,
localizadas na tampa. Neste caso, o transformador deve ser instalado no próprio poste, quando
possível, ou em estrutura de concreto em altura que não permita o fácil acesso às partes vivas da
instalação.
10
-PÚBLICO-
NP-1
6.2.4 A estrutura do painel deve ser montada em base de concreto e protegida por cobertura.
6.3.2 A entrada de energia na subestação deve ser preferencialmente por intermédio de cabo
subterrâneo. Quando a linha de alimentação for aérea, deve ser projetada estrutura aérea de
transição provida com pára-raios, chave seccionadora seca e mufla.
11
-PÚBLICO-
NP-1
6.3.4 Os equipamentos externos da subestação devem ser instalados em área anexa à sala de
painéis que deve atender aos seguintes requisitos:
6.3.5 Transformadores de potência do tipo seco, quando utilizados, devem ser instalados em área
coberta anexa à sala de painéis e com ventilação natural.
6.3.6 Deve ser previsto espaço para futura ampliação de uma coluna em cada painel do tipo CCM, e
de uma coluna em cada uma das extremidades nos painéis tipo CDC.
12
-PÚBLICO-
NP-1
6.3.7 A subestação deve ser construída com facilidades e espaço externo de modo a permitir a sua
ampliação no sentido da maior dimensão. No lado previsto para a ampliação, não deve haver
impedimentos como a sala do sistema de pressurização ou a sala de baterias, conforme Figuras A.5,
A.7 e A.8 do Anexo A.
6.3.8 A localização dos painéis e também dos transformadores deve ser feita de tal maneira que os
dutos de barras, quando houver, sejam os mais retos possíveis e de menor trajeto. Se houver
necessidade o duto de barra deve correr horizontalmente junto à parede. Devem ser previstas mãos
francesas engastadas na parede, suportes apoiados no piso ou tirantes presos ao teto para
sustentação do duto. Interferências dos dutos de barramento com as vigas estruturais devem ser
evitadas.
6.3.9 A sala de baterias deve ser atendida por sistema de ventilação mecânica para os gases
emanados das baterias impedindo acumulação e formação de concentrações explosivas de gás
hidrogênio, segundo as condições específicas do IEC 62485-2 de forma a garantir a sala de baterias
como área não classificada.
NOTA A sala de baterias deve conter somente as baterias, que devem estar dispostas em estantes.
O painel de corrente contínua e o retificador devem estar localizados na sala de painéis.
Dispositivos elétricos centelhantes, tais como interruptores, disjuntores e tomadas devem ser
mantidos fora da sala de baterias. As luminárias da sala de baterias devem ser certificadas
para Zona 2 Grupo IIC.
6.3.10 Na sala de baterias o material do piso deve proporcionar alta resistência mecânica e ao
desgaste, bem como proteção à corrosão pela ação de substâncias agressivas contidas nas baterias
e nas ações de operação e manutenção do banco de baterias.
6.3.11 O painel de iluminação deve ser fixado na parede. Os eletrodutos conectados ao painel
devem ser aparentes.
6.3.12 A distribuição de cabos no interior do prédio da subestação, quando utilizada sala de cabos,
deve atender os seguintes critérios:
a) altura máxima entre o piso acabado e as vigas de 2,20 m, a menos que indicado em
contrário pela PETROBRAS;
b) localização abaixo da sala de painéis e no mesmo nível do terreno;
c) sistema de bandejamento de cabos, disposto de forma a deixar corredores livres para
circulação e demais requisitos da PETROBRAS N-1997;
d) ser cercada de forma a permitir ventilação natural;
e) piso cimentado sem revestimento.
6.3.13 As passagens dos cabos da sala de cabos para a sala de painéis devem ser feitas através de
rasgos retangulares no piso sob os painéis, que devem se estender até os espaços previstos para a
ampliação dos painéis. Os rasgos para ampliação devem ser fechados com chapa de aço xadrez. As
aberturas para passagens de cabos em pisos, paredes e tetos devem ser fechadas com barreiras de
proteção incombustível segundo a ABNT NBR 13231 e PETROBRAS N-1997.
6.3.14 Como alternativa aos 6.3.12 e 6.3.13, para subestações com área útil menor que 200 m2 ou
com apenas uma seção de transformação, a distribuição de cabos pode ser executada em canaletas
conforme indicado na Figura A.6 do Anexo A, ou sistema de bandejamento em piso falso conforme
indicado na Figura A.9 do Anexo A. [Prática Recomendada]
NOTA A estrutura de suportação do piso falso deve ser metálica, equipotencializada e interligada a
rede de aterramento da subestação, conforme indicado na Figura A.9 do Anexo A.
13
-PÚBLICO-
NP-1
6.3.15 O projeto do sistema de aterramento da subestação abrigada deve atender aos seguintes
critérios:
6.3.16 Nas subestações abrigadas contendo painéis isolados a SF6 (GIS), o arranjo da subestação
deve ser semelhante ao arranjo apresentado na Figura A.10 do Anexo A.
6.3.17 Nas subestações abrigadas contendo painéis isolados a SF6 (GIS), os seguintes critérios
devem ser também atendidos:
a) a sala contendo painéis isolados em SF6 (GIS) deve ser equipada com ponte rolante
ou talha dimensionada para transportar a parte de maior peso do painel e capaz de
alcançar toda a área do painel;
b) deve possuir sala específica para painéis de controle e proteção e sistema de
automação e supervisão com sistema de condicionamento de ar conforme 6.3.3;
c) devem ser localizadas em áreas não classificadas.
7 Aceitação e Rejeição
14
-PÚBLICO-
Anexo A - Figuras
X X X X X X X X X X X
X
X
X
X
CHT
RS
X
Isol .P CH CHT
X
PR
TF
X
X
Parede
Corta-fogo Caixa de
X
X
Isol .P passagem
X
X
PR
X
CH CHT RS
X
Transf.
X
painel
TC iluminação
X
X
TP
X
X
Medição da
DJ
X
concessionária
X
TC
X
PETROBRAS
X
TP
X
CHT
X
X
CH
X
X
X
X
PR
X
X X X X X X X X
Casa de medição
LT Aéria da
(1 Circ. 3 Ø + cabos pára-raios) Concessionária
A Corte A-A
Planta
Figura A-1 - Arranjo Físico Típico de uma Substação de 69 kV, de 138 kV ou de 230 kV -
1 Circuito de Entrada ( Alternativa A)
15
-PÚBLICO-
X X X X X X X X X X X X
Caixa de
passagem
X
TF
Painel
X
iluminação
X
X
X
PETROBRAS
X
RS
Ver Nota
LT
X
CHT
X
Aérea PR
(1 Circ. 3Ø +
X
X
cabos
pára-raios)
X
X
A A
CH TP TC TP TC Isol. P CH CHT
X
DJ DJ
X
Parede
PR corta-fogo
X
Casa de medição
X
Ver Nota
da concessionária
X
TF Força
X
X
X
X
X
CH CHT PR
X
X
RS
X
CHT
X
X
Casa de medição
da concessionária
X
X
X X X X X X X X X X X X X X X X X
Planta
PR
Corte A-A
NOTA Para este trecho, deve ser provido meio adequado de garantir aterramento durante manutenção, de acordo com a norma
regulamentadora nº 10 (nr-10).
Figura A-2 - Arranjo Físico Típico de uma Substação de 69 kV, de 138 kV ou de 230 kV -
1 Circuito de Entrada ( Alternativa B)
16
-PÚBLICO-
X X X X X X X X X X X X
Caixa de
X
passagem
TF
Painel
X
iluminação
X
X
X
RS
X
Ver Nota
X
X
PR
X
X
A A
X
X
X
DJ
X
LT Aérea corta-fogo
(2 circ. 3 Ø + 2
PETROBRAS Medição da
X
cabos pára-raios)
X
X
Força
X
X
X
X
X
X
DJ RS
PR
X
X
CHT
X
X
Casa de medição
da concessionária
X
X
X X X X X X X X X X X X X X X X X
Planta
PR
Corte A-A
NOTA Para este trecho, deve ser provido meio adequado de garantir aterramento durante manutenção, de acordo com a norma
regulamentadora nº 10 (nr-10).
Figura A-3 - Arranjo Físico Típico de uma Substação de 69 kV, de 138 kV ou de 230 kV -
2 Circuitos de Entrada
16
-PÚBLICO-
X X X X X X X X X X X
X
X
X
X
X
X
RS Parede TF força RS
corta
X
X
fogo
TF
X
X
PR PR
PR
X
CHT
X
X
X
CH
CHT CHT Isol. P Isol. P
X
Corte A-A
X
CH
Isol. P Isol. P
CHT
X
X
X
Isol. P Isol. P
DJ
X
TC
CH
X
TP
CHT
TC
X
TP
DJ
X
TC Medição da
CHT
X
TP concessionária
CH
TC
X
PETROBRAS
TP
X
PR
CHT
X
CH
X
Casa de medição
da concessionária
X
PR
X
X X X X X X X X X X X X X X
A
L.T. área (2 circ. 3 Ø + 2 cabos pára-raios)
Figura A-4 - Arranjo Físico Típico de uma Substação de 69 kV, de 138 kV ou de 230 kV -
2 Circuitos de Entrada - Barramento Seccionável
18
-PÚBLICO-
15 cm (mín.)
30,00 cm
A
Tomada de ar
Painel de filtros
Sala de pressurização
Sala de baterias
Veneziana automática
(damper)
Brita
Painel elétrico
Figura A-5 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação Abrigada de Área Primeiro Exemplo
19
-PÚBLICO-
Trilho Trilho
Projeção da cobertura
Porta para entrada
de pessoas Duto de barra Duto de barra
(abertura para fora)
Espaço para
Fundo do painel ampliação do painel
Painel
C do envelope
Canaleta
Tampa de Frente do painel
chapa
xadrez
Caixa de passagem
Projeção da cobertura
Porta p/ entrada de
A equipamento
(abertura p/ fora)
Planta
Telhado
Cerca removível
ou muro
(Ver Nota 1)
Piso terreno
Canaleta
Corte A-A
Figura A-6 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação Abrigada de Área Segundo Exemplo
20
-PÚBLICO-
Sala de
pressurização
Sala de baterias
X
Centro de carga 480 V
CCM
TF
X
X
CCM
TF
Parede
corta-fogo
(Ver Nota 1)
X
CBT
Centro de carga - média tensão
Painel 13,8
kV
TF
A
X
Painel 13,8
kV RS
B
X
TF
X
RS
X
X X X
Figura A-7 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação Abrigada de Área Terceiro Exemplo
21
-PÚBLICO-
Painel de
PL/TL média tensão
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
(13,8 kV) x
x
x
x
RS- x
x
x
x
x
x
x
x
DB- x
x
TF- x
x
x
Painel de x
x
média tensão x
x
x
x
x
x
DB- x
x
x
x
x
x
x
x
x
TF- x
x
x
x
x
x
x
x
x
RS- x
x
x
x
x
x
x
CF x
x
Centro de cargas x
x
baixa tensão x
x
DB- x
x
TF- x
x
x
x
x
Parede x
corta-fogo x
DB- x
x
x
x
x
x
x
CCM CCM x
x
x
TF- x
x
x
x
PN- x
x
x
x
PN- x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
PN-
Pressur.
CB- PL/TL
PCC PN-
Extensão até a base da cerca
ou muro com altura do dique
em função do volume do
óleo isolante a ser contido
Sala de Sala de automação em caso de vazamento
pressurização elétrica
Sala de
baterias
Figura A-8 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação Abrigada de Área Quarto Exemplo
26
-PÚBLICO-
Sala de baterias
B B
Planta
Transformadores
Sala Sala
de de
painéis Baterias
Painel
Piso elevado
Piso elevado
Piso elevado
Corte "B-B"
sem escala
Figura A-9 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação de Área Quinto Exemplo
23
N-2039 REV. C 12 / 2012
Sala de painéis
TL PL TL PL
CBT-Elétrica
Guarda PCC
Entrada 1
Entrada 2
corpo
Saída 1
Saída 5
Saída 2
Saída 6
Saída 4
Saída 3
Espaço previsto
removível
TF-D
TF-C
TF-E
TF-B
TF-A
TF-F
de aterramento
"TIE" Chaves
para "Bays" futuros CB-A/B
de barra
TP de
barra
CBT-Automação
PN-Automação e/ou supervisão
veículos (nível
superior)
Calçada
Painel de medição
Projeção da Projeção da
da concessionária
cobertura plataforma
Sala de medição
da concessionária
Figura A-10 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação Abrigada de 69 kV, 138 kV ou 230 kV
- 2 Circuitos de Entrada
24
bacia dimensionada
para conter no mínimo
piso em concreto com 20% de todo volume de
cantos arredondados óleo do trafo
contenção
brita da brita
vai para dreno
de solo ou
25
sistema de
drenagem
Mínimo 50
Máximo 100
200
2 500
Mourão
de escora Esticador Ø 13 (1/2")
800
700
1 250
x @109 20 Máx.
200
x
1 200
2 200
x
x 200
Tubos Ø 38 (1 1/2')
³ nominal
600 700
Bloco 200 x 200 x 200 em
concreto traço 1:3:5
Mourão esticador
900
26
-PÚBLICO-
Amarração da tela
ao tubo galvanizado
Tubo galvanizado
Mourão de Ø - 19 mm
escora
0,25
2,20
Amarração
da tela
arame N° 12
Tubo galvanizado Nível do solo
Ø - 19 mm
0,10
27
-PÚBLICO-
NP-1
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todos Revisados
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todos Revisados
IR 1/1
-PÚBLICO-
NP-1
Membros