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Capítulo 1 - Capítulo I
Ela estava de frente para ele. Foi tão idiota que sequer a
puxou para dormir junto a seu peito, como deveria ter feito. Os
olhos perolados se abriram e logo avistaram as safiras lhe
fitando com cuidado e curiosidade.
Ótimo Naruto, agora ela vai pensar que você não quer nada
com ela. Você é a vergonha dos Uzumaki's, pensava.
— Hinata, não é o que você está pensando. — disse como
se pudesse ler os pensamentos dela. Ela o olhou com um sorriso
no rosto.
Naruto fazia o máximo que podia para não sair correndo até
aquele banheiro. Dar um banho na ex-Hyuuga não lhe parecia
uma má ideia.
"Eu me arrependeria...”.
"VAI DORMIR KURAMA!"
[...]
Ela hesitou.
Ela queria enfiar sua cabeça num buraco e nunca mais tira-
la de lá. Seu rosto ficou corado além do normal. Ela
absolutamente não iria responder aquilo.
Ele a encarava com expectativa e também com o rosto
levemente corado, mas ele tinha que saber.
Capítulo 2 - Capítulo II
— Ela... Ela meio que não sabe que eu estou aqui. Então...
— Kakashi o olhou atônito. — Ela estava dormindo... Quando
sai...
— Ela não vai saber sensei! Vou voltar rápido e ela ainda
estará dormindo. — bem, era o que ele esperava.
[...]
[...]
— Hina...
Porque ele fez aquilo? Porque ele sempre fugia? Hinata não
sabia qual era o problema.
Ele se arrependia?
[...]
"Calado!"
[...]
— Eehh? Porque você não quer me mostrar o que comprou?
— Naruto cruzou os braços emburrado por ter seu pedido
negado.
— N-Nada...
"Eu avisei que era para você ler o livro todo... Mas o que
você fez? Simplesmente me ignorou seu humano irritante! "
Os gemidos.
Ele puxou a seda meio sem jeito. Hinata se ergueu para que
ele conseguisse tira-la sem problemas, mas, ao tentar acelerar
o processo, puxando-a de uma vez para cima, ele acabou
rasgando o material.
Ela assentiu.
Naruto desceu para a intimidade da mulher. Era somente
uma calcinha que lhe separava daquilo. Um mísero pedaço de
pano!
— N-Não...
Ela voltou o corpo para como estava. Era estranho ficar
daquela forma para ele... Tão exposta. Naruto decidiu deixar os
dedos de lado. Passou a língua no ponto mais alto do lugar. Ele
não tinha idéia do que era aquilo, mas percebeu que ela havia
gostado. Passou uma das pernas dela por cima de seu ombro e
segurou a outra, nunca se sabe quando Hinata vai querer
esmagar sua cabeça novamente. Com força ele começou a
chupar algo parecido com um capuz. O bendito clitóris!
— O que foi?
— M-Mais... Naruto-kun...
Hinata fez uma careta, mas logo foi substituída. Ainda doía,
mas a dor era suportável.
Não!
Nunca!
Não ligava se estava sendo egoísta, ele não deixaria que
ela fosse embora nunca e se fosse ele mesmo a buscaria e, se
necessário, a prenderia em casa, mas nunca, em hipótese
alguma, ele a deixaria ir.
[...]
Era claro que ele estava inseguro, oras, ela também estava!
Mas ela confiava nele, ela estava com quem sempre quis e não
deixaria a insegurança estragar as futuras noites que teriam.
— Deixa comigo.
— Hã... O mordomo?
— O que?
— O QUE? PORQUE?
Touché!
Hinata riu. Ele não sabia mentir. Se virou para a porta onde
podia ver a sombra de Fukima.
[...]
Hinata sabía que o jardim era imenso, mas não pensava que
era tão imenso assim.
— Céus, não sabia que eu era tão feio assim. — fingiu uma
indignação.
— Tenho certeza que ela deve estar feliz, onde quer que
esteja.
[...]
Ele assentiu.
[...]
Naruto não soube direito o que fazer, mas fez o que pode.
Se abaixou e beijou a mão de Sora que quase pulou de alegria.
— Divorciada.
Sua voz soou como um aviso para Naruto, mas ele não
entendeu. Hinata se remexeu desconfortável enquanto Kito
mandava língua para sua irmã mais nova.
— Não me leve a mal, mas não acho que você seja o melhor
para ela. Tão delicada e amável, suponho que quando
conversam ela é a menos a falar.
— Oh! Não digo por você bela dama. Tenho certeza que
sabe de tudo sobre seu marido, mas ele pelo contrário...
Era por ele? Era por ele todo aquele encanto com aquela
maldita flor!? Era por isso que ela encarava o girassol com
tamanha saudade e ternura?
Ele não queria ir, muito menos olhar para a cara daquele
maldito Kito novamente.
E quanto a Hinata?
Então porque!?
Maldição!
O.k.
O.k. Não podia negar que era bem útil ter Kurama em
certas ocasiões, como por exemplo numa batalha. Seus
ferimentos eram rapidamente curados e sua recuperação era
anormal, contudo, beber parecía inútil por ter a raposa.
Eram!?
Era claro que ele se lembrava! Foi uma das poucas vezes
que seus corpos ficaram tão unidos por muito tempo. Ele ainda
se lembrava de como ela estava nervosa e também das
inúmeras vezes que ele pisou em seu pé.
"O que?"
"Babaca!"
— Não preciso que fique aqui. Eu sei até onde posso beber,
então vá logo caçar algo para fazer! Porque não vai lá com seu
novo amiguinho hum? Tenho certeza que ele vai adorar.
Não!
Ele só havia dito aquilo por raiva! Será que ela não via
isso!?
Ele assentiu.
"Ela queria dançar idiota, mas com você! Não com aquele
almofadinha!"
— Como você pode dizer uma coisa dessa? Como você pode
dizer isso para mim!? — ele dobrou a flor em dois.
Medo.
— Não! — ela bradou. — Ele não está morto! Não para mim!
Ele se aproximou.
— Hinata...
— Você não sabia? Mas é claro que não sabia! Você nunca
deixou que conversassemos sobre ele. Mas sabe? Eu sei o
porque. Eu sei que dói em você! Mesmo sabendo que você não é
o culpado, você se sente culpado. E eu sempre respeitei quando
você se negava a se lembrar dele!
Procurado?
Ele assentiu.
"Vá dormir, acho que não vai querer ver o que vamos fazer."
Puxou o cabelo dele para mais perto, fazendo com que ele
pudesse se deliciar com o pescoço alvo. Naruto iniciou uma
série de chupões e mordidas enquanto Hinata gemia alto.
— Hum... Naruto-kun!
Ignorou.
— Mas...
Capítulo 4 - Capítulo IV
Naruto...
Logo notou que dormia sobre o peito másculo. Confortável,
aconchegante e quente, muito quente. E de sobra ainda podía
escutar as batidas do coração, que a este instante estava
calmo.
Ela se arrepiou.
Hinata suspirou.
"Me chupa"
Duas palavras.
Mas claro que ela não faria isso, escolheu outra forma de
explicar:
— Peça...
— Chupa.
Tentou falar algo, mas logo notara que sua garganta estava
seca. Pigarreou baixo. Tentou puxar seus dedos para fazer o
que tinha em mente, mas Hinata estava segurando sua mão
com força. Pelo visto ela tinha gostado... E muito.
Ela voltou seu olhar para ele. Com a mão trêmula, ela
segurou a palma de Naruto e guiou os dedos para sua boca.
Mas...
Obrigada.
Continuaram assim por mais algum tempo, até que uma dor
insuportável atingiu em cheio a coluna de Naruto. Fez uma
careta ao sentir a dor, o que não passou despercebido por
Hinata. Ele tirou as pernas dela dos ombros e voltou para a
típica posição papai e mamãe. Havia forçado demais a coluna.
Ele hesitou.
Ele encarou seus olhos por alguns segundos, mas logo ela
desviou o olhar.
Ele suspirou.
— E-Eu... E-Eu...
— Caiam fora!
De repente, Naruto escutou Kurama rosnar em sua mente.
— N-Não...
"E-Eu não sei. Não sei se ela vai querer... Aquilo é muito...
Pervertido..."
"É simples pirralho! Comece com as coisas mais leves."
Kurama rosnou.
"Faça o que quiser. Mas uma hora ela vai cansar do básico
e você vai se lascar porque eu não irei te ajudar mais!"
Naruto pigarreou.
[...]
— Meu nariz não fica desse lado! Olhe o que você fez! — ele
olhou diretamente para Naruto.
— S-Sorte!?
— Claro...
— Como pode dizer isso tão... AI! AÍ! AÍ! TÁ DOENDO! PARA,
PARA, TÁ DOENDO. — ele choramingou quando Hinata arrumava
seu nariz.
[...]
Como assim recusavam?? Não era ela que dizia que era a
uma falta de educação negar esses tipos de coisas?
Hinata hesitou.
— E-Eu não sei... — ela olhou para Naruto. Ele lhe encarava
com aquela carinha de cachorrinho sem dono. O que Hinata não
resistiu é claro... Ela suspirou e abriu um sorriso. — Tudo bem.
Obrigada Rido-san.
[...]
Ela assentiu.
Mas o que ela realmente queria saber era como ele havia
pensado nisso tudo. Convenhamos que Naruto não era O cara
para pensar coisas assim. Cada detalhe, o cuidado para deixar
tudo na ordem... Desde quando ele era tão cuidadoso e
calculista?
Bem, ela não fazia idéia. Mas resolveu não pensar muito
nisso no momento, tinha que relaxar não é?
Bem, ela não podia ficar ali parada esperando que uma
carta descesse do céu não é?
Uzumaki Naruto"
E nada de atrasos."
[...]
Bufou internamente. Ele sabia que ela não iria ver o que
estava atrás da carta. Mas o que podia fazer? Já tinha escrevido
os três PS e assinado a carta, mas acabou se esquecendo do
quarto, teve que improvisar oras.
— Não coloque muito, sou fraca para isso, você sabe. — ela
avisou. Naruto continuou enchendo a taça, colocando até mais
para ela.
— Hum? O que?
Ela assentiu.
— V-Você acha?
— Uhum! Não vejo a hora de irmos para casa, quero provar
de novo da sua comida Hina!
— Não vai olhar pra mim? — ela continuou com o que fazia.
Mesmo envergonhado, Naruto tirou as mãos do rosto.
Hinata ergueu seu rosto e continuou a enchê-lo de beijos.
Beijou o trajeto das lágrimas até que ele parasse de chorar.
Beijou o nariz, a ponta e chegou aos lábios onde depositou um
beijo calmo.
— Não quero que você mude quem você é ou finja ser o que
não é só para me agradar. — ela disse baixo e corada. Estava
olhando dentro das safiras, não deixando dúvidas de que suas
palavras eram sinceras e ditas com amor. — Ninguém é perfeito
Naruto-kun, todos nós temos defeitos e qualidades. Eu... Eu me
apaixonei pelas suas qualidades, mas eu te amei pelos seus
defeitos.
— Hinata...
— Hinata... Obrigado.
— M-Mas...
Ah, eram tantas coisas que queria fazer com ela. Desejos
que ele sequer sabia que possuía surgiram de repente. E seu
corpo logo correspondeu, seu membro ficou duro, mas ele não
colocaria-o em ação ainda.
Ainda não...
[...]
Parecía meio injusto fazer isso com ele, oras, ele estava se
esforçando tanto para lhe dar prazer, porque ela não poderia
retribuir? Uma hora ou outra teria de tocá-lo não é? Ele era seu
marido agora! Vamos Hinata, não tenha tanta vergonha, pelo
menos um pouco.
Certo, ela não pararia agora. Naruto lhe roubou mais alguns
beijos e voltou a se afastar alguns centímetros. Encarou o corpo
dele mais uma vez. Onde o tocaria agora?
Com certeza era mais fácil para ela tocá-lo sobre o pano,
mas não estava fazendo isso para si mesma. Não, não. Estava
fazendo aquilo por ele, queria agrada-lo e por isso ultrapassaria
qualquer barreira de vergonha que tivesse.
— P-Pode virar.
Bem, ela não iria perguntar isso para ele. Era vergonhoso
demais. Então decidiu ir por conta própria, não seria tão difícil
assim...
Não que ela não estivesse gostando, mas ele tinha idéia do
que estava causando nela? Ela apostava que não.