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FERTIRRIGAÇÃO

• CARLOS E. REHBEIN IRRIGAÇÃO E DRENAGEM


PROFº GIVALDO NETO
• BIANCA VANNI
2º A AGRICULTURA

DIAMANTINO-MT
2019
PRINCÍPIOS DA FERTIRRIGAÇÃO

 A fertirrigação é a técnica na qual se realiza a aplicação de adubos na água de


fertirrigação, em substituição à adubação convencional, com o objetivo de
aumentar a eficiência no fornecimento de nutrientes para as plantas e reduzir
os custos com mão de obra e fertilizantes.

 O fornecimento de água para as plantas de forma localizada, é o mas


adequado, por possuir maior uniformidade e eficiência.
VANTAGENS

 Economia na Mão de obra e rapidez na aplicação dos fertilizante;

 Economia de fertilizantes devido a utilização de produtos mais puros e


aplicação mais eficiente;

 Os fertilizantes são melhor distribuídos no perfil do solo e melhor assimilado


pelas plantas;

 Permite o parcelamento das aplicações de nutrientes;

 Possibilidade de realizar a adubação segundo as necessidades da cultura em


cada estágio de seu desenvolvimento.
DESVANTAGENS

 Possibilidade de entuoimento dos emissores, devido à utilização de


fertilizantes inadequados à fertirrigaçao;

 Imcompatibilidade de produtos;

 Ocorrem alteraço~es no pH e na salinidade da água, quando não são tomados


os devidos cuidados;

 Possibilidade de houver corrosão dependendo do tipo de produto utilizado.


EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

 TANQUE DE PREPARO E ARMAZENAMENTO

 A função deste é preparar e armazenar


previamente a soluçao que sera injetada na
água de irrigação;

 Deve ser um material resoistente a corrosão


instalado ao lado do sistema injetor de
fertilizantes.
INJETORES DE FERTILIZANTES

 Estes equipamentos têm a função de injetar diretamente na água de irrig


ação o fertilizante que será aplicado na área irrigada. São mais comumente
utilizados o injetor Venturi, as bombas de diafragma, as bombas de pistão, as
bombas de acionamento hidráulico, as bombas centrífugas (sistema de
injeção por pressão positiva), o sistema de injeção por pressão negativa e o
sistema de by-pass.
INJETOR VENTURI

 O princípio de funcionamento de um injetor Venturi consiste na


restrição gradual e acentuada da passagem de água na tubulação,
mudando bruscamente a velocidade do fluxo de água
 Ao passar pelo ponto de maior contrição do diâmetro, a força da água gera
uma pressão negativa (vácuo), em relação à pressão atmosférica, que aspira a
solução fertilizante previamente preparada no tanque de armazenamento.
Depois da restrição, a água volta a ser conduzida no diâmetro da tubulação
anterior ao Venturi
BOMBA INJETORA DIAFRAGMA COM ACIONAMENTO
ELÉTRICO

 Nas bombas injetoras de fertilizantes com esse tipo de sistema, o motor


elétrico aciona um mecanismo que movimenta alternadamente o diafragma.
Este, por sua vez, aspira o fertilizante no primeiro movimento e o injeta na
tubulação no outro, repetindo esse processo durante toda a fertirrigação.
FUNCIONAMENTO

 Na admissão o fertilizante entra no interior do cilindro através do movimento


de sucção do diafragma (A), com o movimento descendente do mecanismo.
Na injeção (B) o fertilizante é empurrado para o interior da tubulação
principal pelo movimento inverso da membrana.
MANEJO DA FERTIRRIGAÇO

 A injeção de fertilizantes deve ser realizada algum tempo após o inicio do


funcionamento da irrigação;

 Deve-se esperar o solo ficar umedecido antes de aplicar o produto;

 Antes do termino da irrigação, deve se encerrar a injeção de fertilizantes


evitando que fique resíduos dentro da tubulação;

 Fazer avaliações da uniformidade e aplicação da água;

 Testar a compatibilidade entre fertilizantes.


ESCOLHA DO INJETOR

 A escolha do injetor de fertilizantes de pende do sistema de irrigação


empregado, da vazão desse sistema, da capacidade de injeção desejada, da
disponibilidade de energia elétrica, e do investimento que se deseja realizar.
Equipamentos que apresentam maior precisão na injeção de produtos
geralmente possuem um custo mais elevado do que outros mais simples
SEGURANÇA NA APLICAÇÃO

 Utilização de produtos de boa procedência, certificados e apropriados;

 Manejo adequado da fertirrigação;

 Avaliação da uniformidade da irrigação;

 Concentração excessiva.
CARACTERÍSTICAS DOS FERTILIZANTES

 Para serem utilizados em fertirrigação, os fertilizantes devem apresentar


algumas características importantes para que o sistema funcione
adequadamente, aumentando a eficiência da operação.

 Apresentar boa solubilidade em água;

 Ser compativel com outros fertilizantes;

 Ser puro;

 Não ser corrosivo e de manejo perigoso.


SOLUBILIDADE

 Fertilizantes altamente solúveis são os recomendados para o uso em fertir rig


ação, pois não configuram em risco potencial para o entupimento dos
emissores além de não alterar a concentração previamente calculada.

 Os fertilizantes convencionais apresentam em sua constituição certa


quantidade de impurezas, fator que restringe sua utilização.
SOLUBILIDADE
COMPATIBILIDADE

 A compatibilidade entre fertilizantes distintos deve ser sempre verificada


antes de proceder à fertirrigação quando eles forem aplicados
simultaneamente. Fertilizantes incompatíveis podem gerar diversos
problemas, entre eles a precipitação de elementos, o que pode causar a
obstrução dos emissores
COMPATIBILIDADE
MONITORAMENTO DO pH DA SOLUÇÃO

 O monitoramento do pH da solução que será


misturada no tanque reservatório é extremamente
necessário, pois vários fertilizantes, dependendo
da sua concentração, causam a acidificação da
solução devido aos seus constituintes.
MONITORAMENTO DA CONDUTIVIDADE
ELÉTRICA
 A condutividade elétrica é um indicativo da quantidade total de sais presentes
na solução do solo. Pode-se monitorar a condutividade, juntamente com o pH
da solução do solo, com o auxílio de extratores de solução.

 Os extratores retiram uma pequena quantidade da solução presente no solo,


em pontos pré-deter minados, próximos ao sistema radicular da cultura, onde
se formam os bulbos molhados. A profundidade de instalação depende da
cultura, e para isso há valores tabelados
 Uma vez retirada a solução, realiza-se a determinação do pH e da
condutividade elétrica, utilizando-se peagâmetros e condutivímetros
portáteis (Figura 4.29). A partir daí pode-se monitorar a quantidade de
fertilizante aplicado, respeitadas as tolerâncias das culturas à salinidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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