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ORÇAMENTOS
Reitor
Prof. Me. Stefano Barra Gazzola
Pós-Graduação a Distância
Profa. Ma. Letícia Veiga Vasques
Arte
Isabella de Menezes
Diagramação
Elias Márcio Tavares
74 p.
Mestre em Administração de Empresas pela
FacCamp; Especialista em Matemática e
Estatística pela UFLA e Bacharel em Ciências
PROFESSOR ME. Econômicas pela FACECA. Atua como professor
CLÁUDIO titular do Centro Universitário do Sul de Minas:
SILVA PALMUTI
UNIS-MG, desde o ano de 2007, em diversos
cursos de graduação e pós-graduação.
Atualmente leciona as disciplinas de Pesquisa
Operacional; Economia de Negócios; Estatística;
Contabilidade; Gestão Estratégica de Custos;
Econometria Financeira; Teoria de Carteiras e
Decisão Financeira em Condição de Risco;
Gestão Estratégica de Finanças; Administração
Financeira do Capital de Giro e Fluxo de Caixa;
Jogos de Empresas; Análise de Investimentos;
Bioestatística; Gestão Financeira; Controladoria
Custos e Orçamentos e Análise de Crédito e
Risco. Ministra cursos de Excel Avançado com
Programação em VBA e HP 12C. Palestrante e
consultor financeiro empresarial e pessoal.
APRESENTAÇÃO
Meta
Apresentar os conceitos iniciais da contabilidade de custos que
nos auxiliem na tomada de decisão e no controle empresarial.
Demonstrar o procedimento de análise de indicadores econômicos
extraídos das demonstrações contábeis para que sirvam de balizadores
no planejamento e controle organizacional, bem como os modelos
utilizados na elaboração do fluxo de caixa visando maior transparência e
normatização da informação, como parte de um processo decisório.
Objetivos
Após o estudo deste material esperamos que o aluno possua:
Pré-Requisitos
Para um bom desenvolvimento do conteúdo proposto, espera-se
que o aluno tenha noções de matemática, de contabilidade gerencial e de
custos.
Contabilidade de Custos para a gestão de empresas, Ponto de
equilíbrio, formação do preço de venda. Classificação de Custos.
Critérios de rateio. Margem de Contribuição, Custos por absorção,
Custo padrão, Custeamento direto e Custeio ABC. Análise crítica dos
critérios de custeamento. Administração de Capital de Giro. Variações
do CCL, Administração do Ativo e do Passivo Circulante. Alavancagem
Operacional e Financeira. Fluxo de Caixa: balanços consecutivos,
restrito e amplo, efetivo, operacional e incremental. Fontes de
Recursos. Políticas de Financiamentos. Políticas de Investimentos.
Políticas de Dividendos.
ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração do
capital de giro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
35 |Unidade II
Teoria de Agência e Governança Corporativa
38 |Unidade III
Administração Financeira
48 |Unidade IV
Administração do Capital de Giro
60 |Unidade V
Alavancagem Profissional e Financeira
70 |Unidade VI
Contabilidade Gerencial e Indicadores Contábeis
167| ........................8.1.Mark-up
170| ........................8.2.Margem de Contribuição
171| ........................8.3.Conceitos básicos de margem de contribuição
174| ........................8.4.Ponto de Equilíbrio
176| ........................8.5. Ponto de equilíbrio Contábil/Operacional
UNIDADE I
página|4
184 |Unidade IX
Fontes de Recursos
INTRODUÇÃO À
CONTROLADORIA EMPRESARIAL
UNIDADE I
página|6
UNIDADE I
Introdução à Controladoria Empresarial
Definição de Controladoria
A Controladoria, segundo Orleans Martins (2005), tem a
finalidade de garantir informações adequadas ao processo decisório
dos gestores, colaborando assim para a busca pela eficácia da empresa
e de suas subdivisões, levando-se em conta o aspecto econômico. O
que é reafirmado por Mosimann, Alves e Fisch (1999) que comentam
que a Controladoria pode ser conceituada como o conjunto de
princípios, procedimentos e métodos oriundos das ciências de
Administração, Economia, Psicologia, Estatística e principalmente da
Contabilidade, que se ocupam da gestão Econômica das empresas,
com o fim de orientá-las para a eficiência. Já Borinelli (2006) faz um
apanhado geral dos principais teóricos do assunto incluindo José
Pereira, (1991), Mosimann, Alves e Fisch (1999), Almeida, Parisi e Pereira
(2001), e Garcia (2003), tentando consolidar uma definição única, que
leva em conta as ideias préexistentes como complementares, ou seja,
uma definição mais completa. Desta forma, Borinelli (2006) chega a
seguinte conclusão: Controladoria é um conjunto de conhecimentos
que se constituem em bases teóricas e conceituais de ordem
operacional, econômica, financeira e patrimonial, relativas ao controle
do processo de gestão organizacional.
Porém, apesar de a Controladoria ser conceituada através de
um conjunto de princípios e apesar da nova tecnologia gerencial
existente, Orleans Martins (2005) afirma que o modelo contábil-
financeiro continua sendo a base de tudo, ou seja, o instrumento
central, mas não único. O modelo contábil-financeiro é subdividido em
três itens, conforme Figueiredo e Caggiano (2004): orçamento que é
um instrumento direcional visando orientar a administração a atingir
fins específicos, ou seja, objetivos empresariais; custos que são
essencialmente medidas monetárias dos sacrifícios que a organização
UNIDADE I
p á g i n a | 10
Contabilidade Contabilidade
Tópicos
Financeira Gerencial
Transforma dados Preocupa-se em como
financeiros e melhor
econômicos em gerenciar as fontes de
Atuação registros contábeis, informações
cuja fonte são da empresa,
documentos como envolvendo todos os
notas fiscais, extratos que participam do
UNIDADE I
p á g i n a | 11
bancários, processo
contratos, etc. produtivo
Preocupa-se com
aspectos
Auxilia na gestão de
tributários exigidos
Objetivo recursos da
pela legislação,
empresa
pertinentes a cada
ramo de atividade
Aloca os custos a fim
Apura os custos dos de
Custos serviços compreender a
ou produtos dinâmica dos
processos
Concilia contas Em termos de
patrimoniais e de controle, incentiva
Controle
resultado como forma a performance da
de controle empresa
Elabora as Transforma números
demonstrações em
Relatórios
financeiras exigidas informações úteis à
pela Legislação administração
Segue as
Segue os princípios determinações
Restrições nas
contábeis julgadas
Informações
geralmente aceitos importantes pelos
administradores
Quadro 1: Diferenças entre contabilidade financeira e gerencial.
Fonte: Sell (2004).
Função Característica
Grupo de Especificidade
O que controla? Como controla?
Ferramenta Varejo
As empresas
comerciais
aplicam
Através de menos recursos
Controla os
acompanhamento em
recursos
de fluxo de ativos
destinados à
caixa, conforme permanentes e
manutenção das
IEF e concentram as
atividades
dos prazos aplicações em
Controle de operacionais. Para
médios de circulante:
Capital de Giro tanto são
pagamento, estoques e
monitorados: tanto
recebimento e constituição de
o ativo quanto o
estocagem, créditos.
passivo
segundo Geralmente
circulante e suas
Prestes (2002, p. focam em contas
interrelações
34) a
receber, a pagar
e
estoques
Controle de Controla as vendas Por meio de As empresas
UNIDADE I
p á g i n a | 31
gastos são
apenas
despesas
Deve-se
comparar os
preços dos
produtos no
mercado
periodicamente e
Busca controlar as Na prática se
fazer
margens de aplica o
Controle de o processo
lucro e de preço sugerido
Preço de Venda inverso de
contribuição dos pelo
marcação de
produtos fornecedor.
preço.
Deve ser
realizada em
conjunto com o
controle de
custos
Quadro 1.7: Ferramentas de controles e suas aplicações.
Fonte: Elaboração do autor.
TEORIA DE AGÊNCIA E
GOVERNANÇA CORPORATIVA
UNIDADE II
p á g i n a | 36
UNIDADE II
Teoria de Agência e Governança
Corporativa
A Teoria da Agência considera que em qualquer tipo de
organização, em todos os níveis de gestão, sempre há necessidade de
se manter pessoas (agentes) com autoridade para tomar decisões, com
vistas ao atingimento das finalidades propostas. Esses agentes são
selecionados e recebem delegação para atuar em nome de outros (os
principais), que podem ser:
Acionistas
Controladores
Ou mesmo a sociedade
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
UNIDADE III
p á g i n a | 39
UNIDADE III
Administração Financeira
A sociedade humana, no seu viver e conviver diário, emprega os
recursos de que dispõe, e que poderiam ter utilizações alternativas,
para produzir bens variados e distribuí-los para consumo, agora ou no
futuro, entre os vários indivíduos e grupos desta mesma sociedade.
Estes recursos são escassos, porque a sociedade possui desejos
ilimitados, enquanto os recursos disponíveis normalmente não o são.
Dessa forma, é preciso que os recursos sejam utilizados com eficiência,
isto é, que tenham a melhor utilização possível dada a tecnologia
disponível para a produção dos bens que a sociedade demanda.
Portanto, toda escolha implica custo de algo em termos da
oportunidade não escolhida, ou seja, a escolha de uma determinada
opção impede o usufruto dos benefícios que as outras opções
poderiam proporcionar.
Podemos dizer, então, que o custo de alguma coisa é o que
você desiste para obtê-la. A isso chamamos de custo de oportunidade.
Por exemplo, o custo de oportunidade de uma hora dedicando-se ao
estudo de finanças representa o que você deixou de usufruir em lazer.
Na Administração Financeira enfrentamos dois problemas
básicos, o primeiro é a tomada de decisão de investimento, isto é,
decidir em qual das opções disponíveis aplicaremos nossos recursos, o
segundo é a decisão de seu financiamento, ou melhor, qual a fonte de
recursos, entre as disponíveis, será utilizada.
Para tanto o Administrador deve encontrar as respostas que
deixem os investidores na melhor situação possível.
ADMINISTRAÇÃO DO
CAPITAL DE GIRO
UNIDADE IV
p á g i n a | 49
UNIDADE IV
Administração do Capital de Giro
AC = ACC + ACF
PC = PCC + PCF
AUTOFINANCIAMENTO = LUCROS
RETIDOS + DEPRECIAÇÃO
VB x CF
NCG
360
Sendo:
VB = Vendas Brutas;
CF = Ciclo Financeiro
Onde:
UNIDADE IV
p á g i n a | 56
Onde:
Onde:
Onde:
Onde:
ALAVANCAGEM PROFISSIONAL
E FINANCEIRA
UNIDADE V
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UNIDADE V
Alavancagem Profissional e Financeira
Para o maior entendimento do grau de alavancagem
operacional (GAO) é importante conhecer primeiro os efeitos dos
custos fixos nas operações da empresa, medido pelo ponto de
equilíbrio.
5.5. Sensibilidade do Q
O ponto de equilíbrio (Q) é sensível a qualquer aumento nas
variáveis:
Aumento na
Efeito sobre Q
Variável
CF Aumenta
CV Aumenta
P Diminui
Tabela 01: Sensibilidade do Ponto de Equilíbrio
CustoseDespesasFixos
PeF
Preço Venda Custo Variável
Pr eçodeVenda
Produto X Produto Y
Preço de Venda 340,00 560,00
Custos (despesas) Variáveis 153,00 392,00
Margem Contribuição 187,00 168,00
Tabela 02: Dados ilustrativos para cálculo de Ponto de Equilíbrio
CF Despesa Fixa
Pe
Margem de Contribuição Unitária
UNIDADE V
p á g i n a | 66
LAJIR 1.070.000,00
Empresa X Empresa Y
Receita de Vendas 200.000,00 200.000,00
Custos e Despesas 60.000,00 140.000,00
Variáveis
Margem de Contribuição 140.000,00 60.000,00
Custos e Despesas Fixos 120.000,00 40.000,00
Resultado Operacional 20.000,00 20.000,00
Tabela 05: Dados para exemplo
UNIDADE V
p á g i n a | 68
Empresa X Empresa Y
Receita de Vendas 160.000,00 160.000,00
Custos e Despesas 48.000,00 112.000,00
Variáveis
Margem de Contribuição 112.000,00 48.000,00
Custos e Despesas Fixos 120.000,00 40.000,00
Resultado Operacional -8.000,00 8.000,00
Variação nas Vendas -20% -20%
Variação no Lucro -140% -60%
GAO 7 3
Tabela 07: Análise do grau de alavancagem com redução nas vendas
UNIDADE V
p á g i n a | 69
CONTABILIDADE GERENCIAL
E INDICADORES CONTÁBEIS
UNIDADE VI
p á g i n a | 71
UNIDADE VI
Contabilidade Gerencial e Indicadores
Contábeis
Nossa finalidade nesta primeira unidade do Guia de Estudos é a
de apresenta conceitos da Contabilidade, bem como sua história e sua
utilização como ferramenta de gestão. A Contabilidade por si só, pode
ser resumida como o ato de registrar monetariamente o Patrimônio e
suas variações, em decorrência de uma atividade produtiva, comercial
ou de prestação de serviços. Entretanto, não podemos resumir a
Contabilidade tão somente como o ato de registrar valores.
Atualmente, a era moderna da Contabilidade nos brinda com
uma ciência que vai além de registros. Hoje em dia a Contabilidade é
uma importantíssima ferramenta de gestão, que ao ser bem utilizada e
bem compreendida, pode contribuir de sobremaneira para tomadas de
decisões assertivas, na gestão de um negócio. Podemos dizer que, com
o advento da globalização, onde recursos financeiros, humanos e de
produção se deslocam em uma velocidade cada vez mais crescente, na
busca pela maximização do resultado, o braço da ciência contábil que
desponta e toma força a cada dia, conhecido como Contabilidade
Gerencial, assume de vez papel fundamental dentro da análise
financeira e suporte para tomada de decisão.
disponibilidades;
estoques;
despesas Antecipadas.
investimentos;
imobilizado;
intangível;
diferido.
empréstimos e Financiamentos;
fornecedores;
obrigações Fiscais;
outras Obrigações;
provisões.
Capital Social;
Reservas de Capital;
Reservas de Lucros.
Exercícios
deve ser sempre igual ou acima que 1,00, sendo que, quanto maior
melhor.
pois, indica que suas dívidas estão com prazos de vencimento bem
dilatados.
Visto que já conhecemos o grau de participação de capital de
terceiros e a relação de capitais de terceiros, o próximo passo é
conhecer a composição deste capital de terceiros. As dívidas de curto
prazo impõem uma necessidade mais imediata de se gerar recursos
para o seu pagamento. Por outro lado, para fazer frente às dívidas que
vencerão em longo prazo, a empresa disporá de mais tempo para gerar
os recursos (lucros) para pagá-las.
Exercício
GESTÃO DE CUSTOS
UNIDADE VII
p á g i n a | 123
UNIDADE VII
Gestão de Custos
No atual cenário econômico a necessidade de se conhecer
profundamente a estrutura de custos da empresa, ter controle sobre os
mesmos e determinar de forma clara os custos é de vital importância
pelas suas próprias características:
7.1.1. Conceito
A Comissão de Conceitos e Padrões de Custo da Associação
Americana de Contabilidade definiu custos, genericamente, como:
Custo é a antecipação, medida em termos monetários, incorrida, ou
potencialmente a incorrer, para atingir um objetivo específico.
A contabilidade de custos é um instrumento de controle
dinâmico, pois acompanha os fatos internos da empresa, e funciona
como instrumento de tomada de decisões. Ela tem a função de gerar
informações precisas e rápidas para a administração, para a tomada de
decisões.
A contabilidade de custos planeja, classifica, aloca, acumula,
organiza, registra, analisa, interpreta e relata os custos dos produtos
fabricados e vendidos. Uma organização necessita ter uma
contabilidade de custos bem estruturada para acompanhar e atingir
seus objetivos em um mercado dinâmico e globalizado.
Portanto, podemos concluir que toda decisão da empresa
envolve em maior ou menor escala a variável custo.
Segundo Eliseu Martins, CUSTO é o gasto relativo à bem ou
serviço utilizado na produção de outros bens e serviços.
7.1.2. Origem
A contabilidade de custos teve sua origem ainda na Era
Mercantilista, antes da Revolução Industrial, tendo como sua principal
fonte a Contabilidade Financeira. O sistema de apuração dos custos
consistia em levantar os estoques no início do período, adicionando as
compras do mesmo período e deduzindo o que ainda restava em
estoque, valorizados pelo constante nas últimas notas de compras,
resultava portanto, o valor do custo com as mercadorias vendidas,
assim representados:
UNIDADE VII
p á g i n a | 126
7.1.3. Objetivos
A contabilidade de custos tem por objetivos principais:
Depreciação de móveis e
utensílios
Consumo de material de
escritório na fábrica
Embalagens consumidas na
produção
UNIDADE VII
p á g i n a | 131
Exemplo:
Uma fábrica de refrigerantes produziu, no mês
de março, 100.000 litros de refrigerante de Limão
em garrafas de 2 litros descartável. Para realizar
esta produção foram gastos matérias primas e
insumos, como, água, essência, açúcar, garrafa, etc.
Todo esse material foi consumido no mês de março,
contudo, não pode ser considerado como despesas,
nesse momento, porque eles estão diretamente
ligados ao produto/produção, e os mesmos ainda
não foram vendidos. Suponhamos que a empresa
realize a venda de toda essa produção no mês de
abril. Neste momento reconheceremos todo gasto
necessário para a fabricação ou obtenção do
produto. Em resumo, temos que reconhecer a
receita e posteriormente os gastos relativos
diretamente ao processo de obtenção dessas
mesmas receitas.
Demonstração de resultado
1) Primeiro mês
( + ) Vendas $ 92.400,00
( - ) Custo produtos vendidos ($ 66.000,00)
( = ) Lucro bruto $ 26.400,00
2) Segundo mês
Exercício
a) Primeiro mês
b) Segundo mês
e) Demonstração do Resultado.
Absorção;
Variável.
Exercício
Aplicações
Uma vez que os custos variáveis são
inevitavelmente necessários, sua dedução da receita
identifica a Margem de Contribuição do produto,
sem nenhuma interferência de manipulação devido
aos critérios de rateio dos custos fixos.
Identificação da quantidade de unidades a
serem vendidas, para que um projeto seja
viabilizado.
Fornecimento de informações gerenciais, por
haver relação entre o lucro e o volume de produção.
Vantagens
Desvantagens
Não é aceito na elaboração do Balanço
Patrimonial, pois fere princípios fundamentais de
contabilidade;
O valor dos Estoques não mantém relação com
o Custo Total.
Método de Cálculo
Exercício
Custo Total
Produção
Custo Unitário
UNIDADE VII
p á g i n a | 165
UNIDADE VIII
p á g i n a | 166
PREÇO DE VENDA,
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E
PONTO DE EQUILÍBRIO
UNIDADE VIII
p á g i n a | 167
UNIDADE VIII
Preço de venda, margem de contribuição e
ponto de equilíbrio
Padoveze (1997) aborda a eficiência do sistema de formação de
preços de venda a partir do custeio direto/variável, ou seja, os valores
básicos de referência para formar o preço de venda, são os custos
diretos/variáveis, mais as despesas variáveis do produto que possam
ser identificadas. Após isso, a margem a ser aplicada deverá cobrir,
além da rentabilidade mínima almejada, também os custos e despesas
fixas, que não foram alocados aos produtos.
8.1. Mark-up
Despesas comerciais;
Custo variável;
Margem de lucro/margem de
comercialização.
Setor de atuação;
Rentabilidade desejada;
Competitividade do setor;
Escalas de produção;
Custos fixos.
PV = (1+ i) x CVU
Onde:
PV = Preço de venda
i = Margem de lucro + as despesas comerciais variáveis
CVU = Custo variável unitário do produto fabricado ou mercadoria que
será comercializada
PV = CVU
1 - ML + DCV
100
UNIDADE VIII
p á g i n a | 169
Onde:
ML = Margem de lucro
DCV = Despesas comerciais variáveis
CVU = Custo variável unitário do produto fabricado ou mercadoria que
será comercializada
PV = Preço de Venda
Suponha mos que uma empresa comercial tenha os custos e
despesas variáveis:
PV = ?
CVU = $ 9,00
ML = 18%
PV = CVU PV = 9,00
1 - ML + DCV 1 - 18% + 10%
100 100
PV = 9,00 PV = 9,00
1 - 0,18 + 0,1 0,72
PV = 12,50
UNIDADE VIII
p á g i n a | 170
Fórmulas:
ML = $ 2,25 ($ 12,50 x 18%) ( = ) Margem Cont. Unitária ..................... $ 2,25 ...... 18%
MC/un = 2,25
Elementos envolvidos
Preço de Venda
Custos e despesas Fixos
Custos e despesas variáveis
Volume de atividade (Receita) (Faturamento)
MCun
Pec = Ponto de Equilíbrio Contábil
CDF = Custo Despesa Fixos Pec valor = CDF ou .
Informações Mercadológicas:
Faturamento Atual/Mensal R$ 75.000,00
Pede - Se:
1. Formar o preço de venda de determinado produto
que possui como custo final de aquisição R$ 84,00.
2. Calcular:
2.1. O valor monetário das despesas comerciais
incidentes sobre o preço de venda formado.
2.2. O valor percentual dos custos variáveis sobre o preço
de venda formado.
2.3. A contribuição monetária que a venda desse produto
trará para a empresa.
3. Calcular o Ponto de Equilíbrio da empresa em
quantidade e valor e comprovar pela DRE.
4. O Resultado atual da empresa (Comprovar pela DRE
e equação do resultado).
UNIDADE VIII
p á g i n a | 181
RESOLUÇÃO
PV = CVU PV = 84,00
1 - ML + DCV 1 - 15% + 15%
100
100
PV = 84,00 PV = 84,00
1 - 0,15 + 0,15 0,7
PV = 120,00
$ 120,00 100%
$ 84,00 X
X = 70%
UNIDADE VIII
p á g i n a | 182
FONTES DE RECURSOS
UNIDADE IX
p á g i n a | 185
UNIDADE IX
Fontes de Recursos
9.1. Política de Financiamento
Política de financiamento é a determinação das origens dos
recursos necessários à implementação da política de investimento,
como obtenção de empréstimos, retenção de lucros, venda de ativos,
emissão de novas ações, debêntures, etc. Ao desenvolver uma política
de financiamento, a empresa deve ter cuidado em definir quais serão as
fontes dos recursos necessários para seus investimentos planejados.