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Volume 01
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Mas, afinal de contas, a quem pertence esta terra? Será dos hebreus,
chamado povo de Deus? Dos Cananeus? Ou dos Filisteus? Permanece o fato de
que a briga continua até hoje, evidenciada pelo conflito contínuo na região
mediterrânea. Os protagonistas dessa luta, que se arrasta por milênios, são os
mesmos do passado: israelenses, que têm sua origem no povo hebreu;
descendentes de cananeus e palestinos (antes conhecidos como filisteus).
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Jacó - A vida de Jacó é marcada por confusões (em sua maioria, criadas por ele
mesmo, diga-se de passagem). Começou engando o pai, e também ao seu irmão,
com a finalidade de conseguir o direito da primogenitura. Jacó é a história de um
trapaceiro sendo transformado num príncipe. E é muito significativo que a futura
nação de Israel comece por ele, e assim, alguém sempre envolto em conflito,
desordem e engano, tornado alguém justo e nobre, que realmente deu início a
dinastia de Israel. A Bíblia relata os três grandes conflitos da vida de Jacó, para
além dos problemas familiares, ele se meteu numa briga com um anjo, no entanto,
é a partir desse episódio que Jacó tem o seu nome mudado para Israel, tem seu
caráter transformado e tem sua vida redefinida.
V Os hebreus
O próximo ponto da história se encontra em José (possível quarto patriarca),
o filho preferido de Israel (Jacó). Uma preferência que causou extremo ciúme nos
outros irmãos, o que por sua vez, criou a rixa no relacionamento e fez os irmãos
venderem José, que vai parar no Egito. Somente após muitos anos, quando uma
fome muito grande alcança toda aquela região, acontece o “reencontro”. O pai de
José, Israel, pede a seus outros filhos para irem até o Egito conseguir mantimentos,
chegando lá, eles encontram o administrador egípcio, que é ninguém menos que
José, irreconhecível (pelo passar do tempo, roupas e costumes). Um estranho que
na verdade é o mesmo menino que tinha sido vendido por estes irmãos.
Mas agora seria diferente, pois naquela ocasião ele ocupara um cargo de
grande importância no Egito. Através da figura de José vemos uma das mais
incríveis narrativas sobre perdão na Bíblia. O (re)encontro com os irmãos, um
genuíno arrependimento por parte deles, e genuína compaixão por parte de José.
No fim, toda a família pôde superar a escassez que tinha se abatido sobre a região
durante aquele período. O perdão que venceu a fome.
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VI Juízes e reis
O sucessor de Moisés é Josué, e por meio da sua liderança o povo finalmente
chegou ao lar prometido por Deus, inaugurando-se uma nova fase, a época dos
juízes. Eles chegam, lutam e, pela graça de Deus, conquistam, são divididos em
tribos e repartem a herança da terra, tudo através da liderança de Josué:
Cada uma das tribos tinha uma liderança específica, porém, questões mais
importantes eram resolvidas, de forma centralizada, pelos juízes. E entre eles pode-
se apontar figuras importantes, como Débora, Sansão e Otoniel, homens e
mulheres de Deus que foram usados para conduzir a, agora, nação de Israel.
Mais à frente na história, quando o juiz era o sacerdote Samuel, o povo pede
um rei porque as nações ao redor tinham um monarca, exceto Israel. É importante
notar que este era um desejo do povo, não de Deus (o que também fala muito a
nosso respeito). E o primeiro rei de Israel é escolhido: Saul.
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VII Profetas
Neste tempo, surgem os profetas. Homens de Deus direcionados a levar a
revelação divina aos governantes, sacerdotes e ao povo. O intuito era impedir que
se distanciassem do caminho do Senhor. Jeremias, Joel, Obadias e vários outros,
funcionaram como atalaias para que Israel não se desviasse do caminho da
Verdade. É somente no exílio que o povo finalmente entende a consequência da
idolatria, que é a destruição do relacionamento entre o homem e Deus.
No decorrer da história, Deus sempre usou pessoas específicas para falar
ao seu povo, e entre os últimos personagens que se destacam, estão Esdras e
Neemias, dois homens que foram usados ainda no contexto de exílio, voltando a
Israel para reconstruir a cidade e os muros de Jerusalém. Esdras e Neemias são
figuras emblemáticas, fundamentais no caminho de volta do povo de Deus. Eles
atuaram na jornada de arrependimento do povo, isto é, na reconstrução do
relacionamento íntimo com o Deus criador. Lembramos que esta história da volta
começou em Abraão, sendo assim, entre altos e baixos, idas e vindas, o povo ora se
aproxima e ora se distancia. Mas é em Esdras e Neemias que vemos um povo
finalmente sendo liberto de toda a carga de idolatria, e se conscientizando que só
existe um único Deus merecedor do nosso louvor e da nossa adoração. O Antigo
Testamento termina com os profetas, justamente para enfatizar o clamor e
advertência ao povo de Deus. A mensagem é para que não caíssem em armadilhas
e na tentação de viver de braços dados com a idolatria.
Toda a Bíblia conta a história de um Deus interessado em nos trazer de volta.
Cada vez que o povo se distanciava, fosse por idolatria, fosse por guerras, a história
mostra homens e mulheres de Deus que foram usados para que o povo voltasse
aos caminhos do Senhor. Da mesma forma que vemos Neemias sendo aquele que
vai concretizar a reconstrução dos muros, vemos a figura do profeta Zacarias
incentivando os líderes judeus a reconstruírem a sua memória e identidade.
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Bibliografia:
Price , Randall Manual de arqueologia bíblica Thomas Nelson/ Randall Price e H Wayne
House; tradução de Wilson Ferraz de Almeida- Rio de Janeiro: Thomas Nelson. 2020
William W. Klein, Robert L. Hubbard Jr., Craig L. Blomberg; tradução Maurício Bezerra
Santos Silva. 1 ed. - Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2017.
Manual bíblico vida nova/ Editor geral: David S. Dockery; tradução: Lucy Yamakami. Hans
Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida Nova,2001.
JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. Tradução de Vicente Pedroso. Rio de Janeiro.
CPAD, 1990
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Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida Nova,2001.
Bush, Frederic W.; Hubbard, David A.; Lasor, Willians - Introdução ao Antigo Testamento.
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PHILLIPS, John. Explorando as Escrituras: uma visão geral de todos os Livros da Bíblia.
2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Editora Vida Nova, 1997 DAVIS, John D.
Douglas, J. O Novo Dicionário da Bíblia, São Paulo: Edições Vida Nova, 1986.
RAWLINSON, George. The Historical Evidence of the Truth of the Scripture Records,
1892.
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