O texto descreve os desafios territoriais e ambientais enfrentados pela Comunidade Guarani do Espírito Santo, incluindo a perda de cobertura florestal devido à expansão agrícola. Também menciona os conflitos por terras indígenas exploradas por empresas e os esforços de demarcação. Explica a importância da agricultura para a cultura e identidade Guarani e apresenta o Projeto Florestação para restauração ambiental e soberania alimentar.
O texto descreve os desafios territoriais e ambientais enfrentados pela Comunidade Guarani do Espírito Santo, incluindo a perda de cobertura florestal devido à expansão agrícola. Também menciona os conflitos por terras indígenas exploradas por empresas e os esforços de demarcação. Explica a importância da agricultura para a cultura e identidade Guarani e apresenta o Projeto Florestação para restauração ambiental e soberania alimentar.
O texto descreve os desafios territoriais e ambientais enfrentados pela Comunidade Guarani do Espírito Santo, incluindo a perda de cobertura florestal devido à expansão agrícola. Também menciona os conflitos por terras indígenas exploradas por empresas e os esforços de demarcação. Explica a importância da agricultura para a cultura e identidade Guarani e apresenta o Projeto Florestação para restauração ambiental e soberania alimentar.
O texto aborda uma série de problemas territoriais e ambientais
enfrentados pela Comunidade Guarani do Espírito Santo, incluindo a
diminuição da cobertura florestal ao longo do tempo devido à expansão agrícola e industrialização da região. Destaca-se que, historicamente, a preservação da cobertura vegetal na região foi atribuída à estratégia da Coroa Portuguesa e à resistência dos grupos indígenas locais, mas, a partir do século XX, a expansão agrícola, especialmente impulsionada pelo mercado do café, resultou em um impacto significativo na cobertura florestal. O texto também menciona os desafios enfrentados pelos territórios indígenas, que foram tratados como terras devolutas pelo estado e explorados por empresas para produção de carvão. Isso resultou em conflitos e processos judiciais. Apesar da demarcação de terras indígenas em 2010, a cobertura florestal nessas terras ainda não é suficiente para garantir a recarga hídrica, conservar a biodiversidade e sustentar os modos de vida das comunidades tradicionais. A subdivisão da Comunidade Guarani em aldeias, com destaque para a Tekoá Ka’agwy Porã, é mencionada, assim como a importância da agricultura para essa comunidade. A atividade agrícola é descrita como fundamental para a vida comunitária e envolve diferentes aspectos, como organização interna, relações de reciprocidade, intercâmbio de sementes e rituais. Destaca-se que a agricultura Guarani não pode ser dissociada da floresta e da cultura, e que os cultivos de subsistência são essenciais para a construção da soberania alimentar e a revitalização da identidade cultural. Por fim, o texto descreve o Projeto Florestação, que busca melhorar as condições ambientais na Terra Indígena reconquistada pela Comunidade Guarani Mboapy Pindó. O projeto envolve a restauração de nascentes, implantação de campo agroflorestal e apoio aos cultivos no entorno das casas dos moradores. Destaca-se que a construção da soberania alimentar é vista como um elemento central no processo de revitalização permanente da identidade cultural da comunidade indígena.