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O relevo da África Associação Educacional Luterana BOM

JESUS/IELUSC
Diretor do Ensino Fundamental de 7º ao 9º ano: Jeferson
R. Kern
Coordenação Pedagógica: Marlei Voltolini e Felipe
Lovemberg
Professora: Fernanda Galdino
Componente Curricular: Geografia 7º ano

Apostila 4 - Módulo 15,16,17,18 - Brasil: as regiões brasileiras.

Habilidades:

(EF07GE01) Avaliar, por meio de exemplos extraídos dos meios de comunicação, ideias e
estereótipos acerca das paisagens e da formação territorial do Brasil.
(EF07GE03) Selecionar argumentos que reconheçam as territorialidades dos povos
indígenas originários, das comunidades remanescentes de quilombos, de povos das
florestas e do cerrado, de ribeirinhos e caiçaras, entre outros grupos sociais do campo e da
cidade, como direitos legais dessas comunidades.
(EF07GE04) Analisar a distribuição territorial da população brasileira, considerando a
diversidade étnico-cultural (indígena, africana, europeia e asiática), assim como aspectos
de renda, gênero e idade nas regiões brasileiras.
(EF07GE06) Discutir em que medida a produção, a circulação e o consumo de
mercadorias provocam impactos ambientais, assim como influem na distribuição de
riquezas, em diferentes lugares.
(EF07GE07) Analisar a influência e o papel das redes de transporte e comunicação na
configuração do território brasileiro.
(EF07GE08) Estabelecer relações entre os processos de industrialização e inovação
tecnológica com as transformações socioeconômicas do território brasileiro.
(EF07GE09) Interpretar e elaborar mapas temáticos e históricos com informações
demográficas e econômicas do Brasil (cartogramas), identificando padrões espaciais,
regionalizações e analogias espaciais.
(EF07GE10) Elaborar e interpretar gráficos de barras, gráficos de setores e histogramas,
com base em dados socioeconômicos das regiões brasileiras.
(EF07GE11) Caracterizar dinâmicas dos componentes físico-naturais no território
nacional, bem como sua distribuição e biodiversidade (Florestas Tropicais, Cerrados,
Caatingas, Campos Sulinos e Matas de Araucária).
(EF07GE12) Comparar unidades de conservação existentes no Município de residência e
em outras localidades brasileiras, com base na organização do Sistema Nacional de
Unidades de Conservação (SNUC).

RESPONDER PLURALL - Módulo 8 ao 18 - (inclusive as questões abertas) precisa


responder tudo, 100% de respostas para obter 70% de acertos - vale: 2,0 pontos.
Responder até 01/11 - 2ª data: 08/11.

Módulo 14 - As Regiões Brasileiras

1- Sobre a Regionalização do Brasil, pinte o Mapa A de acordo com o mapa atual Divisão Regional do
IBGE, p. 223 e o Mapa B com a Divisão Geoeconômica ou Complexo Regional p. 224. Depois, responda
às questões:

Mapa A Mapa B

a) Escreva as duas principais diferenças que são visíveis nos mapas entre essas formas de
regionalização.

Mapa A - Divisão Regional: possui cinco regiões, respeita os limites estaduais, é a regionalização oficial do
governo, utiliza os critérios para esta divisão a paisagem natural, aspectos históricos e socioeconômicos.
Mapa B - Divisão Geoeconômica ou Complexo Regional: considerou como critérios para a divisão os
processos históricos e econômicos de formação do território brasileiro e os aspectos naturais, possui três
regiões, não respeita os limites estaduais;

b) p. 220. Para que serve a regionalização ou para que ela é importante?

Para gerir, para melhor administrar, para fazer levantamento de dados estatísticos, obter informações,
formular políticas públicas, compreender desigualdades, conhecer diferenças naturais, econômicas e
culturais.

Módulo 15 ao 19 - As regiões brasileiras - resumo

Relevo: o relevo predominante do Brasil são os planaltos, áreas planas e elevadas que foram
desgastadas ao longo dos milhões de anos. No litoral, apresenta a planície costeira.

Clima e Vegetação:

O Brasil localiza-se a zona térmica tropical, predominando os climas quentes. São eles:
Clima Equatorial úmido = predominante na região Norte, apresenta temperaturas e pluviosidade
elevada, conforme o climograma. A vegetação correspondente é a Floresta Amazônica. Os rios
dessa região serão mais caudalosos (intenso volume de água). Como o relevo é plano os rios terão
maior potencial para navegação.
Clima Tropical = corresponde a maior parte do Brasil. Possui duas estações bem definidas: verão
chuvoso e inverno seco, conforme o climograma. A vegetação correspondente é o Cerrado, que
possui galhos retorcidos e árvores espaçadas. Os rios dessa região terão potencial mais para
hidrelétrica. Ao longo do litoral do Sudeste e Sul encontra-se a Mata Atlântica. É a vegetação mais
devastada pois o litoral brasileiro é a área mais intensamente povoada.
Rios de planalto e planície:

Clima Semiárido: predominante no nordeste. Na verdade, no interior do nordeste, em uma região


chamada de Sertão Nordestino. O climograma demonstra poucas chuvas ao longo do ano. A
vegetação correspondente será a Caatinga, composta por plantas com raízes profundas e mais
espinhos. Nesta área é comum encontrarmos os rios perenes, sempre existe e o rio intermitente,
seca nos períodos de longa estiagem.
Clima Subtropical: predominante abaixo do Trópico de Capricórnio, possui verões quentes e
invernos frios. Chuvas bem distribuídas ao longo do ano todo. Durante o inverno, o clima do Brasil
sofre grande influência da massa Polar atlântica (mPa). Massa massa adentra o território pelo Sul e,
em contato com outras massas de ar, provoca
chuvas e queda da temperatura local.
Região Nordeste: Transposição = desvio do rio São Francisco. O projeto de transposição do São
Francisco surgiu com o argumento sanar essa deficiência hídrica na região do clima Semiárido
através da transferência de água do rio para abastecimento de açudes e rios menores na
região nordeste, diminuindo a seca no período de estiagem (longo período sem chover).
Fruticultura: O sucesso da produção de frutas no sertão nordestino é a irrigação. A distribuição da
água que vem do Rio São Francisco e o tempo de irrigação de cada área é controlado por
equipamentos automatizados. No perímetro irrigado Salitre, a produção passou de 35 mil toneladas
em 2012 para quase 74 mil no ano passado, aumento de mais de 100%, tendo como destaque as
culturas de ciclo curto, como a cebola, que tem maior produção com ajuda da tecnologia. A
irrigação localizada aliada ao plantio direto, implantado há dois anos, fazem a diferença e
contribuem para melhorar os resultados na produção e a geração de empregos no campo.

Região Sudeste: é a região mais intensamente povoada, populosa e industrializada. No passado a


economia era a mineração em Minas Gerais e agropecuária, principalmente com criação de gado
em Minas Gerais e interior de São Paulo. Assim como grande produção agrícola, especialmente no
passado café. Atualmente a região é a com mais indústrias e tecnologia. Bem como a tecnologia no
campo com o uso de tratores, semeadeiras, irrigação, sementes selecionadas. O Brasil possui a
empresa Embrapa. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é uma empresa
pública, vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que foi criada em 1973 para
desenvolver a base tecnológica de um modelo de agricultura e pecuária genuinamente tropical. A
iniciativa tem o desafio constante de garantir ao Brasil segurança alimentar e posição de destaque
no mercado internacional de alimentos, fibras e energia.

Região Sul: a suinocultura e avicultura na região Sul são bem desenvolvidas porque essa criação de
animais já era realizada pelos imigrantes e seu país de origem. Eles inclusive trouxeram estes
animais durante a viagem para o Brasil. Outro grande conhecimento dos imigrantes foram os que
vieram para o Brasil após a Revolução Industrial. Como por exemplo a empresa Dohler:

A Döhler foi fundada em 1881 pelo bisavô de Ingo, Carl Gottlieb Döhler e com a ajuda da família,
na antiga Colônia Dona Francisca, atual Joinville. Hoje, os Döhler são a 3ª geração da família e
buscam incentivar seus filhos a dar continuidade à empresa. “
Quando o bisavô de Ingo se mudou para Joinville, a cidade tinha apenas 30 anos e a Alemanha
passava por altos impostos de Otto von Bismarck. “Ele escolheu Joinville porque na Alemanha era
uma época de muita dificuldade. Quando chegou ao Brasil, o início também foi difícil, o clima era
totalmente o contrário do país de origem. Ele veio pensando em ser agricultor, mas percebeu que a
terra era imprópria para isso, e foi aí que resolveu fazer o que já sabia e trazia na bagagem”. Ele
tinha a experiência de oficial de tecelagem e era proprietário de uma oficina na Saxônia, sua terra
natal.

Logo, fica claro que a região Sul tem a segunda maior economia do Brasil pois os imigrantes que
para cá vieram já tinham conhecimentos na área industrial e assim, abriram algumas fábricas.

Região Centro-Oeste: a região é o “celeiro” do Brasil, possui grande produção agrícola com o
plantio de soja e criação de gado. No Brasil, existem dois tipos de pecuária:

A criação de gado no Centro-Oeste, representa 13,2% da produção agropecuária brasileira, ficando


atrás apenas da soja, que responde por 24,3% do total. Em geral, a criação é realizada de forma
extensiva, ou seja, com o gado solto e se alimentando das pastagens naturais. No Pantanal, na época
de cheias, os boiadeiros, para proteger o gado da inundação, conduzem-no às áreas mais elevadas
do terreno.
A carne bovina abastece as indústrias de produtos alimentícios e as cidades das regiões Sul e
Sudeste, sendo também exportada para outros países. Atualmente, o Brasil, com um rebanho que
ultrapassa 220 milhões de cabeças de gado, é o maior rebanho do mundo.
O gado leiteiro é criado confinado (preso em estábulos), têm sua reprodução e
cruzamentos genéticos realizados por profissionais especializados, além de receber
alimentação balanceada, entre outros cuidados, o que caracteriza a criação intensiva,
com produção voltada para o abastecimento, principalmente, das indústrias de laticínios (leite) da
região.
As atividades agropecuárias da região são voltadas, sobretudo, para a exportação. Com
o crescimento do comércio e da demanda, surgiu a necessidade de modernizar a produção,
que passou a utilizar máquinas agrícolas em vez de mão de obra humana, o que levou ao
desemprego de um grande número de trabalhadores rurais.

Região Norte:

O relevo da região Norte apresenta, em geral, baixas altitudes.


A região Norte abriga a maior bacia hidrográfica do mundo, a bacia Amazônica, e a bacia
do Tocantins-Araguaia. O principal rio da bacia hidrográfica Amazônica é o rio Amazonas. Ele é o
maior do mundo em extensão e em volume de água. Esse rio nasce na cordilheira dos Andes, no
Peru, a 5 300 metros de altitude, e deságua na ilha de Marajó (PA), no oceano Atlântico. Quando
entra no território brasileiro, o rio é chamado de Solimões, até encontrar o rio Negro, quando passa
a se chamar Amazonas.

O avanço da fronteira agropecuária e a exploração de madeira são os principais agentes


devastadores. Em uma escala menor, os projetos de mineração e a construção de hidrelétricas
também são prejudiciais à floresta.
A devastação da floresta tem diversas consequências negativas para o meio ambiente, como a
diminuição da biodiversidade, o empobrecimento do solo, o assoreamento dos rios, entre outras.
Além disso, a população regional, que depende da floresta para sobreviver, também é afetada.
No que diz respeito à região Norte, duas grandes áreas do estado do Pará destacam-se pela
produção mineral: a serra dos Carajás, pela produção de ferro, manganês, ouro e cobre, e o vale do
rio Trombetas, pela produção de bauxita.
Até meados da década de 1960, localizavam-se na região amazônica apenas pequenas indústrias
tradicionais, como a alimentícia, ou ligadas a produtos do extrativismo vegetal regional. Contudo,
nas décadas seguintes, o Governo Federal incentivou a industrialização da região com o objetivo de
promover seu desenvolvimento econômico. Em 1967, o governo criou a Zona Franca de Manaus,
polo industrial, comercial e agropecuário da região. Trata-se de uma área onde há redução e isenção
de impostos, na qual se instalaram diversas indústrias, principalmente transnacionais, em geral
montadoras de eletroeletrônicos e de veículos. A implantação do projeto fez com que, em um curto
espaço de tempo, muita gente se deslocasse para a cidade e seus arredores, em busca de emprego,
gerando a grande metrópole de Manaus com mais de dois milhões de habitantes.

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