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Adriana Marques

A FÓRMULA DOS
RELACIONAMENTOS
BEM-SUCEDIDOS

Licenciado para: Jacqueline Pedraça da Silva | jacqueplug@gmail.com | 72207922120 | Protegido por AlpaClass.com #8aNVLnG8fO
Sumário

Introdução 3
Considerações Iniciais 3

Ponto-chave 1
A consciência sobre o quê une você ao outro 5

Ponto-chave 2
O conhecimento sobre os valores pessoais e as
necessidades individuais 7

Ponto-chave 3
A consciência de que o bem-estar deve ser prioridade 11

Ponto-chave 4
Aceitar as limitações do outro 13

Ponto-chave 5
A comunicação clara 16

Ponto-chave 6
O cuidado e o zelo pelo outro 18

A autora
Quem é Adriana Marques? 21

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Introdução

Considerações Iniciais

É uma tendência do ser humano se tor-


nar cada vez mais independente ao longo
da vida. E, tornar-se independente, signifi-
ca precisar menos das pessoas, tomar suas
próprias decisões e, enfim, escolher qual
destino seguir.

Mas devemos lembrar que somos seres


sociais. Não nascemos para vivermos sós.
Já está mais que comprovado, por estu-
diosos e neurocientistas sociais, que a
solidão é debilitante. Embora algumas pessoas tenham a tendência cada vez maior de se
retraírem e levarem a vida por conta própria, isso é, notadamente, um ponto de baixa na
qualidade da vida.

Nós precisamos das pessoas. Não somos onipotentes ou onipresentes. Em alguns


momentos, é preciso olhar para o lado e reconhecer que as pessoas complementam nos-
sas ações e nossas histórias. Prova disso, é a procriação. Para isso, é natural que encon-
tremos um par que nos complete.

É natural também que, à medida que vamos aumentando nosso poder de influência
e melhorando em nossas carreiras, precisemos cada vez mais das pessoas, pois elas se
tornam extensões de nós mesmos.

Se isso é verdade, por que investimos tão pouco em conhecer e melhorar nossos rela-
cionamentos? Por que não buscamos entender mais sobre como ser bom em um time ou
equipe, grupo ou sociedade?

Existe um provérbio africano que diz: „Se você quer ir rápido, vá sozinho. Se você quer

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ir longe, vá acompanhado”.

É mais fácil ir sozinho e simplesmente não ter que negociar com o meio. E você pode
ser casado, ter filhos ou, inclusive, ser líder de uma equipe. Quando você decide por con-
ta própria, é mais simples. A questão é: quanto isso custa?

“As relações ao longo do tempo se deterioram porque as pessoas deixam de perceber


o quanto precisam umas das outras”

O interessante é que, no início dos relacionamentos, existe o olhar da valorização. A


maioria é capaz de perceber o quanto se pode ir mais longe acompanhado. Então, por
que será que ao longo do tempo isso é perdido, se deveria ser cada vez mais valorizado?
A resposta é simples: é mais fácil tomar as próprias decisões, se tornar independente e
autônomo, para não precisar negociar com o meio.

Entender sobre relacionamentos bem-sucedidos, é o começo da exploração do seu


potencial máximo.

Você, sozinho, vale um “X”. Em equipe ou parcerias, seja em seu casamento, com seus
filhos ou família, vale muitas vezes mais. Portanto, conhecer os 6 pontos-chave dos rela-
cionamentos bem-sucedidos vai impulsionar seus resultados e ampliar sua visão.

Adriana Marques

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Capítulo 1

Ponto-chave 1
A consciência sobre o quê
une você ao outro
O ponto número 1 dos relacionamentos bem-sucedidos é a consciência sobre o quê une você ao
outro. Quais são os interesses em comum? Se você está tratando do seu casamento, pense sobre
os pontos importantes para ambos: a casa, a família, as realizações e conquistas compartilhadas,
as contas, a rotina familiar, o conforto, a segurança.

Em relação à vida profissional, a certeza


dos interesses comuns é uma das primeiras
coisas esquecidas. É normal passar a igno-
rar a importância das pessoas e se bastar,
fazendo tudo por conta própria. Não é que
você deva, o tempo inteiro, pedir permissão
ou opinião alheia, mas ter consciência sobre
o que te une a cada pessoa é essencial para
não perder ou desgastar relacionamentos
valiosos.

Às vezes, esse ponto de interesse em comum é simples, discreto ou muito pequeno. E


ter essa consciência é bom para que haja um momento de reflexão e escolha sobre quem
fica e quem sai da sua vida. Fazer esse exercício vai revelar quais as atitudes necessárias
para preservar quem é importante.

Ao olhar em volta, você pode perceber como esse processo acontece. Em alguns ca-
sos, esses pontos de interesse são muito valiosos. É o caso dos seus filhos, onde existem
muitas variáveis envolvidas. Em outros relacionamentos, a convivência é pautada em um

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encontro, uma simples reunião, uma vez por ano, ou uma vez por mês. E, tudo bem.

O mais importante nesse ponto número 1 é você ter consciência do que une vocês,
dos valores que aproximam. Quando nos damos conta desses pontos de união, é muito
mais fácil valorizar essa ligação.

Um casamento que vai “minguando” e perdendo a sua força, é um caso típico. Mari-
do e mulher, no início da relação, extremamente comprometidos em fazer dar certo, de
forma muito nítida prezam esses pontos de união e seus interesses em comum. E, ao
longo do tempo, com toda a negociação e cessão do dia-a-dia, e com todo o preço que
isso traz, esse casal começa a esquecer ou menosprezar esse ponto de união. Essa é a
razão número 1 pela qual as pessoas se afastam. É comum, casais que passam a olhar
em direções opostas ao longo do tempo, sem perceber tudo, de fato, que está em jogo.

Pare e pense sobre você e a sua mãe, ou você e o seu melhor amigo. Quais são os
pontos de interesse em comum nos dois casos? Refletir sobre isso torna mais fácil
tratar bem e valorizar o outro. Ao exaltar os pontos em comum fica muito mais fácil ter
paciência e se equilibrar emocionalmente para que essa relação seja positiva.

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Capítulo 2
Ponto-chave 2
O conhecimento sobre
os valores pessoais e as
necessidades individuais.
O segundo ponto para relacionamentos bem-sucedidos é o conhecimento sobre os valores pes-
soais e as necessidades individuais.

Cada ser humano é único e possui desejos diferentes. Ao longo da vida, a tendência é
que pessoas com propósitos e valores parecidos se aproximem (princípio da polaridade
elétrica). Mas veja, nós somos seres únicos. Por mais que você tenha muito em comum
com muitas pessoas, é normal que você, em algum momento, perceba que aquilo que
valorizam e mais se importam, é diferente daquilo que você tem como prioridade.

Algumas pessoas têm necessidades básicas muito diferentes das outras. Valores
pessoais, como o próprio nome diz, é aquilo o que mais importa. Não existem valores
melhores ou piores, certos ou errados. Valores são como a base e a raiz da existência.
Nós decidimos o que fazer ou não fazer com base em nossos valores pessoais. A escolha
sobre ir ou ficar é baseada nos valores pessoais. A decisão de se mover na direção de um
objetivo acontece por causa dos valores pessoais.

E, assim é com as nossas necessidades individuais. Existem quatro necessidades bási-


cas do ser humano. A primeira delas é a necessidade da segurança. Todos nós precisa-
mos nos sentir seguros. Uma criança segura é aquela criança que cresce sem fazer birra,
que cresce livre para experimentar o mundo, e nós, ao longo da vida, vamos exercendo

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cada vez mais essa necessidade. É por isso


que cresce tanto: o número de pessoas
que precisam de um emprego público, fa-
zer um concurso, porque a tal estabilidade
contempla a necessidade da segurança.

A segunda necessidade humana é a


necessidade da variedade. O ser-humano
é curioso. Afinal de contas, como saber se
prefere o vermelho quando só se conhece
o amarelo? Então o princípio básico da va-
riedade é se permitir conhecer o descon-
hecido, é explorar o mundo. E, as pessoas
que se sentem seguras, normalmente con-
seguem praticar essa segunda necessidade
muito bem.

„ Então, a primeira necessidade


humana é da segurança; A
A terceira necessidade humana é a necessi-
segunda necessidade humana
dade do reconhecimento. Todos nós queremos
é da variedade; a terceira
saber qual é o espaço que ocupamos nesse
necessidade humana é mundo. A gente quer saber aonde a gente é
reconhecimento; e, a quarta importante. Conhece alguém que precisa de
necessidade humana é a do elogios? Ou que faz de tudo para ser notado?
pertencimento.” Você pode ter certeza que uma das necessidade
básica desse indivíduo é o reconhecimento.

A quarta necessidade é a do pertencimento. O ser humano se sente bem quando sabe


que faz parte de algo maior. E é por isso que a valorizamos tanto a família, adoramos fa-
zer parte de um clube ou uma torcida. As comunidades se fortalecem. Quando estamos
em um grupo, sentimos que somos mais fortes.

Então, a primeira necessidade humana é da segurança; A segunda necessidade


humana é da variedade; a terceira necessidade humana é reconhecimento; e, a quarta

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necessidade humana é a do
pertencimento.

Se você olhar o seu relacio-


namento vai perceber que suas
necessidades e valores são dife-
rentes de sua esposa ou esposo.
Se você pára para pensar sobre as
pessoas com as quais você tra-
balha, vai perceber que você tem
valores e necessidades diferentes
ou “muito” diferentes delas. Se
você analisar seu pai e sua mãe,
as pessoas que te criaram, vai
perceber que tem valores e necessidades muito diferentes deles. Seus irmãos que, de re-
pente, foram criados com você, no mesmo ambiente, nas mesmas condições, tem valores
e necessidades muito diferentes das suas.

E, qual é essa segunda chave? A segunda chave é você ter compreensão sobre isso.
Se as pessoas fazem o que fazem e decidem o que decidem, é por causa de seus valores
pessoais, tudo fica muito mais fácil quando a gente entende isso. Agora, para isso, é
necessário a reflexão. Pensar à respeito. Você não é o dono da verdade, seus valores
e necessidades não são iguais e, por isso, não vão prevalecer em todos os lugares. É
normal, quando a gente é pai e mãe, fazer com que os nossos valores e necessidades
prevaleçam, mas nossos filhos crescem e, com isso, vem a sua vontade própria e a sua
personalidade. Não é à toa que quando os meninos começam a crescer a gente olha e
fala „Nossa, já tá cheio de personalidade”. Ou seja, ele começa a demonstrar quais são os
seus valores e necessidades.

Se você é alguém que deseja construir relacionamentos bem-sucedidos, é imprescin-


dível que você esteja atento aos valores pessoais e às necessidades alheias.
Como se faz isso? Por observação. Se você parar e perguntar diretamente para as pes-
soas: O que é importante para você? Elas até podem te responder, mas, é observando o
seu comportamento, suas atitudes e as suas decisões que você vai conseguir perceber
quais são seus valores pessoais e, portanto, suas necessidades individuais. Desta forma,
vai ficar mais fácil compreender e aceitar o que elas fazem, pois você terá conhecimento

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sobre as suas verdadeiras razões.

O maior erro que normalmente é cometido nesse ponto, é analisar as atitudes alheias
com base em seus próprios valores e necessidades pessoais. A consequência disso é o
julgamento e a desaprovação, com pensamentos do tipo: „Isso não está certo. Essa pes-
soa não devia estar fazendo isso. Ela deveria ser diferente...”, e assim vai.

Um relacionamento é sempre entre duas pessoas. Não importa se você tem uma
equipe de 50 pessoas, o relacionamento é individual com cada uma delas.

Aquilo que você fala, e o que faz, pode causar um impacto positivo em várias pessoas,
mas a relação estabelecida e o impacto é sempre individual. Por isso, não dá pra você ser
a mesma pessoa com todo mundo. Não é efetivo e muito menos estratégico, tratar todo
mundo igual. Sua mãe reclama que você só liga uma vez por semana, mas ela não devia
reclamar porque, afinal de contas, você só liga pro seu pai uma vez por mês. Lembre-
-se: as pessoas têm valores pessoais muito diferentes e necessidades individuais muito
peculiares. Por isso, aquilo que muitas vezes é alimento suficiente para um, não é alimen-
to suficiente para outro. Você precisa parar de ter a suas próprias necessidades como
sua grande referência. No momento que você passar a observar outras pessoas, aquelas
pessoas que são, verdadeiramente importantes para você, você vai entender como tratar
cada uma delas, vai entender o que cada uma “precisa” de você. E isso, posso te garantir,
é muito mais simples do que você imagina.

Então, o segredo desse segundo ponto é você deixar de ter o seus valores e necessi-
dades individuais como referência. Se você realmente quer relacionamentos bem-sucedi-
dos, você precisa saber identificar quais os valores pessoais e as necessidades individuais
alheias.

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Capítulo 3
Ponto-chave 3:
A consciência de que o bem-
estar deve ser prioridade
O terceiro ponto-chave para a construção de relacionamentos bem-sucedidos é a consciência de
que o bem-estar deve ser prioridade. É preciso abrir mão do „estar certo”, do „ter a razão”, o tempo
todo. É muito comum as pessoas acharem que já fizeram de tudo, que estão certas e o outro está
errado.

O quanto custa ter razão o tempo


todo? O que significa estar certo? Estar
certo em relação ao quê?

Se o objetivo é só ter razão, ele pode


ser alcançado através da insistência ou
pelo cansaço.

Mas será esse o ponto final? É isso


o que você realmente quer? É uma
questão de ter razão e ponto? Para quê
dormir com a certeza que está com a razão, se o mal-estar estiver instalado?

O terceiro ponto-chave de um relacionamento bem-sucedido parte da reflexão: O


quanto está valendo a pena ser tão rígido em minhas posições? Para que o bem-estar
seja prioridade, você deve ter flexibilidade.

Quem sabe, sendo flexível e ouvindo mais a outra pessoa, entendendo as suas razões
e percebendo suas intenções, vocês possam chegar a um consenso? A negociação é o
caminho do crescimento.

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O ser humano nunca quer perder. Quando você faz questão de ganhar uma discussão,
de estar certo, e não preza pelo bem-estar entre vocês, é provável que a outra pessoa
também se recuse a enxergar as suas razões. Ou seja, você faz questão de ganhar e a
outra pessoa faz questão que você não vença. E, assim, ninguém chega em lugar algum!

Exponha a sua ideia, explique o seu ponto de vista e a abra espaço para a
negociação. Assim, a situação será provavelmente muito mais positiva.

Lembre-se: se você se aproxima das pessoas e se você convive com as pessoas, é


porque vocês têm: interesses em comum, como a gente viu no passo 1; e segundo, você
tem valores e necessidades diferentes, e por isso os ângulos de visão são diferentes.
Se todo marido e mulher ou pai, mãe, filhos, pudessem parar e pensar: „Ok, o que será
que essa outra pessoa está vendo pra falar o que ela tá falando? O que a levou a ter as
conclusões às quais ela tá chegando? Com certeza, a conversa, o diálogo, fluiria muito
melhor. E não são apenas os relacionamentos familiares, mas também os relacionamen-
tos profissionais. Então, esse terceiro ponto-chave deve ser prioridade. Ele traz flexibili-
dade e espaço para racionalização.

Então, queira chegar ao consenso e pergunte-se: O que está levando essa pessoa a
falar o que ela está falando? O que está levando essa pessoa a chegar às conclusões que
está chegando? O que foi que ela passou, o que foi que ela viu, o que foi que ela sentiu?

Então, lembre-se, é aquele velho ditado: „Eu não quero razão. Eu só quero ser feliz”,
e num relacionamento, isso é um ponto fundamental. Se você está sempre disposto a
entrar numa briga, se você tá sempre disposto a colocar sua energia para sair ganhando,
você deve refletir sobre todas suas outras frustrações. Porque, de repente, pela
sensação de que você está perdendo uma série de outros papéis em sua vida, áreas de
sua vida, você pode estar transferindo isso para os seus relacionamentos. E aí, se você
está perdendo em uma série de outros papéis, em seu relacionamento você quer ganhar,
seja ele entre marido e mulher, entre filhos e pais, entre você e seus amigos, então pare
e pense. Se você é uma pessoa que tem a tendência a discutir à toa com todo mundo,
reflita sobre esse terceiro ponto.

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Capítulo 4
Ponto-chave 4
Aceitar as limitações do outro
O quarto ponto, na minha opinião, ele é um dos mais lindos, e conhecer esse ponto vai ser real-
mente libertador pra você. O quarto ponto-chave é aceitar as limitações do outro.

Nem eu, nem você, nem ninguém


nesse mundo é perfeito. E, ao longo da
vida, a gente vai literalmente achando
que as pessoas precisam ser perfeitas
ou estarem próximas disso, ou que elas
precisam ser, pelo menos, perfeitas
pra gente. E isso, eu posso te garantir,
que é quase que certeza absoluta, com
100% de chance de acerto, de te levar
à frustração. Aceitar a limitação dos
outros significa você entender até quan-
do aquela pessoa sai de si. Até quando
ela perde totalmente a razão, o seu equilíbrio emocional e muitas vezes faz coisas que
você pensa: “Essa pessoa está irreconhecível. Não sei quem é ela”.

Existe uma frase que serve quase como um mantra para mim porque ela é realmente
libertadora e traz uma paz muito grande:

„ME AME QUANDO EU MENOS MERECER, PORQUE É QUANDO EU MAIS PRECISO”

É fácil amar as pessoas quando elas são ótimas. É fácil querer cobrir de afagos quan-

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do fazem o que pedimos. Mas, é quando as pessoas são mal-criadas; quando viram as
costas; quando não querem te ouvir; ou quando se tornam grosseiras; que, você, precisa
pensar sobre qual é a dificuldade pela qual ela está passando. Esse quarto ponto é sobre
aceitar as limitações das pessoas, ou seja, parar e pensar: Para estar reagindo assim, o
que deve estar acontecendo?

Você pode simplesmente sair ou se afastar dela, mas ela não pode fugir dela mesma.
Então, aquelas pessoas que, de repente, perdem a razão ou saem totalmente de seu
equilíbrio e se tornam grosseiras, são as que mais precisam de amor e compreensão.
Mas, existe uma grande diferença entre ser compreensivo e aceitar ser desrespe-
itado. O melhor é parar e refletir sobre o que pode ser feito para trazer essa pessoa à
consciência. Qual o cuidado ou suporte se deve oferecer para ela perceber o quanto saiu
de si quando o sangue abaixar?

Grave uma coisa: As pessoas fazem o melhor que elas podem, diante dos recursos que
elas têm. O que eu quero dizer com isso? Muitas vezes temos tantas preocupações que
os nossos recursos de negociação, articulação e
„ Me ame quando eu MENOS tolerância, ficam diminutos.
MERECER, porque é quando
Você pode ser uma pessoa reconhecida-
eu MAIS PRECISO” mente equilibrada e madura. Pode ter, inclusi-
ve, uma alma zen, que, com a cabeça cheia de
preocupações ou a mente atordoada, não vai conseguir acessar os recursos que possui.
A sua facilidade de se equilibrar, de manter a calma ou de não reagir de qualquer forma,
vão te faltar. Então, pense que o mesmo pode acontecer com as outras pessoas também.

Aceitar as limitações do outro significa entender que é muito fácil lidar com relaciona-
mentos quando tudo está em paz. Mas, a prova vem quando as coisas não estão bem. É
aí que você demonstra o quanto se importa e também a sua capacidade de ser melhor.
Você passa a entender que quando as pessoas menos merecem é quando elas mais pre-
cisam da sua atenção, do seu carinho, do seu amor. Assim, você está pronto para ser uma
pessoa melhor. Você vai se doar, conseguir ler melhor as necessidades das outras pesso-
as e, sem dúvidas, a paz começará a imperar.”

Muitas vezes não nos damos conta do quanto encontramos pessoas que estão com
seus recursos mínimos. Podemos até perceber que aquela pessoa está irritada ou não

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está num dia bom, e é justo aí que a gente pensa: „Já que você não está num dia bom, é
agora que eu vou mandar ver. Se o seu dia não tá bom, é agora que vou acabar mesmo
como ele”. E isso não leva a a gente a lugar nenhum. Esse quarto passo é fundamental e
sempre nos leva um pouco além.

Quando as pessoas estão literalmente com os cabelos em pé, quando se tornam cru-
éis é quando existe a maior necessidade de ampliarmos a visão sobre o que está aconte-
cendo. Isso vale, inclusive, para quando é necessário lidar com as traições na vida.

As pessoas fazem o que elas fazem lançando mão daquilo que elas têm de melhor no
momento e, muitas vezes, elas são cruéis, são horríveis. Mas, lembre-se: são elas que
sempre perdem mais.

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Capítulo 5
Ponto-chave 5
Comunicação clara
O quinto passo-chave das relações bem-sucedidas é a comunicação clara.

As mulheres, em especial, têm


uma tendência a esconder o que re-
almente pensam e sentem...Esperam
que descubram por conta própria
o que passa em sua cabeça e seu
coração.

Com o andar do tempo, os ho-


mens passaram a fazer a mesma
coisa. A comunicação deixou de ser
uma ferramenta assertiva e passou a ser um canal confuso de adivinhações.

Ter uma comunicação clara é muito simples. É ser específico, é oferecer exemplos da-
quilo que se está querendo dizer. Uma comunicação clara significa, principalmente, uma
frequência na comunicação, pois é impossível adivinhar o tempo inteiro o que o outro
está pensando. É uma comunicação clara que faz com que as pessoas saiam do achismo.
Quanto mais você exercitar essa comunicação, mais fácil fica chegar a um acordo.
A comunicação é sempre uma ponte. Quanto mais pontes construídas entre as pesso-
as, mais possibilidades de se ir e vir.

Se você é uma pessoa introspectiva ou que não gosta de conversar, pelo menos sobre
aquilo que é importante, fale à respeito. Não precisa se tornar um “tagarela”, mas é reco-
mendado que você declare quais são as suas prioridades. Não ache que as pessoas são

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adivinhas e que têm uma “bola de cristal”.

O segundo pilar da comunicação clara é ser específico. Isso significa propor exemplos.
Quando meu marido diz: „Eu vou ali e já volto”, eu fico pensando: “O que significa eu
vou ali e já volto?”. E, eu logo pergunto: „Dani, quando você diz que vai ali e já volta, você
está querendo dizer quanto tempo mais ou menos?”. De vez em quando ele diz: “Ah, vou
ali e já volto em meia hora” ou „Vou ali ficar com os meninos e umas cinco horas estou
de volta, ou seja, daqui três, quatro horas depois, eu tô de volta”. O que ele quer dizer é
que não vai adentrar a noite com os amigos. Ele vai voltar para ficar com a família. Isso
é ótimo, só que existe um abismo entre as duas alternativas. Se eu não tiver a iniciativa
de perguntar pelo exemplo, é capaz de eu me frustrar à toa porque, na cabeça dele, o „já
volto”, está claro, mas no meu entendimento, não.

O terceiro pilar da comunicação clara é falar sobre o que é relevante e não ignorar
aquilo que precisa ser falado. É o exercício de observar e compartilhar sobre aspectos
cruciais.

Muitos pais olham para os seus filhos diariamente e se sentem muito incomodados
com o que veem, seja pelo que eles estão comendo, pela forma como se tratam ou pelos
hábitos negativos que desenvolveram. É importante que esse incômodo seja declarado.
É fundamental não ser negligente.

Para não haver desgastes, evita-se falar sobre assuntos que são muito importan-
tes. Encare as discussões como oportunidades de crescimento e alinhamento. Tenha
disposição para defender seus pontos de vista. Lembre-se que o objetivo não é brigar,
mas permitir que o outro te conheça e se aproxime.

Se aquilo que o outro falou, pra você, não ficou muito claro, faça mais uma pergunta:
“Você pode me dizer o que quer dizer com isso?” Numa boa, sem o ataque. Esse quinto
ponto chave é o que salva a maior parte das relações. É impressionante o quanto, pelo
desejo de cumprir a meta e de fazer o nosso melhor, de realmente entregar todas as ta-
refas que precisamos entregar, esquecemos que existem pessoas ao nosso lado. Inclusi-
ve pessoas que podem dar grande suporte aos nossos resultados. Então, além de ter que
entregar os seus resultados pessoais, é imprescindível que você crie essas pontes com as
pessoas a sua volta. Lembre-se: cada ponto de comunicação estabelecida é, na verdade,
uma ponte que você constrói com as pessoas.

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Capítulo 6
Ponto-chave 6
O cuidado e o zelo pelo outro
O foco deve ser também no outro e não apenas em si próprio. Para isso, é importante se dar
conta da sua responsabilidade e contemplar o chamado princípio da reciprocidade.

Quando você cuida e zela


pelo outro, esses pequenos
gestos criam o que a gente
chama de „cofrinho imagi-
nário”.

Cada gentileza que você


faz pelo outro, mesmo qu-
ando você acha que o outro
não percebeu (e ele pode até
não ter percebido), gera um
saldo positivo. Esse sexto-ponto chave é o grande diferencial. Absorver e praticar esse
sexto-ponto pode construir uma grande diferença na sua vida.

As pessoas se tornam cada vez menos cuidadosas e menos prestativas porque


querem se economizar. Porque, afinal de contas, prestar uma gentileza e demonstrar um
cuidado por mais simples que seja, dá trabalho? Mas eu te pergunto: Quando você vai
buscar um copo d’água, te dá mais trabalho trazer um segundo copo d’água? Quando
você vai tirar seu prato da mesa, dá muito mais trabalho você se oferecer para levar o
prato do outro? Quando você vai tomar banho, dá muito mais trabalho você dizer que
a toalha do outro já tá no lugar, que o banho dele já tá pronto? São esses pequenos
cuidados que consciente ou inconscientemente, geram pra você, bônus, como eu falei.
Esse é o princípio do que a gente chama da reciprocidade. Isso quer dizer que, para o

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outro, é como se ele estivesse, sem se dar conta disso, te “devendo” bons tratos. Te
“devendo” atitudes positivas. Isso é reciprocidade.

Então, cada lata de palmito que você abre, cada copo d’água que você traz, cada prato
que leva para a cozinha... Cada vez que você se dispõe a ficar mais 10 minutos para
ajudar aquela pessoa que tem dificuldade... Cada vez que você faz algo em prol do outro,
você está colocando uma moedinha nesse cofrinho.

O grande problema é que a maior parte das pessoas sempre se coloca em uma
posição de credor. Uma mãe, por exemplo, ela já tem tantos afazeres, ela já precisa se
esmerar tanto com a sua família, de vez em quando ela tem dupla, tripla jornada, e então,
ela chega em casa e, ao invés dela olhar e querer fazer gentilezas, que não custam nada
a mais para ela, para que sua família se sinta bem, ela simplesmente se mostra irritada.
E, ao invés de compor um ambiente de paz e
“O que eu posso fazer harmonia, aquele esforço, veja bem, ela já teve
o trabalho de fazer a comida, de arrumar a casa
para ser melhor pra e cuidar de todo o resto, foi em vão. Ou seja,
você?”; “Como eu posso depois de ter todo o trabalho, ela, ao invés de
te ajudar?”; “Me diz o estabelecer um ambiente de paz, estabelece um
ambiente de guerra, ou de mal-estar.
que eu posso fazer pra
tornar esse dia um pouco E, é assim também com o pai, por exemplo.
melhor?” Ele trabalha, precisa viajar, tem que negociar
com um monte de preocupações, e quando che-
ga em casa, perde a cabeça com o primeiro grito
que seu filho dá. Ao invés dele chegar em casa, fazer uma brincadeira, por mais simples
que seja, dois minutos de uma brincadeira ou um abraço (lembra, o cofrinho que você
coloca ali uma moedinha, e com isso ele tem uma chance de estimular a reciprocidade)
mas ele grita, bate a porta e, quando volta pra jantar, está com uma “tromba” difícil de se
aceitar. E aí, o seu filho fica calado, se torna cada vez mais frustrado, e aquele passa a
ser um ambiente cada vez mais hostil e inóspito.

Isso pode acontecer também no seu trabalho. Isso pode acontecer também com seus
amigos. O princípio da reciprocidade desperta para a autorresponsabilidade. Ou seja, en-
tender e trazer para si aquilo que realmente está nas próprias mãos. Além do cuidado, do
carinho e de gestos muito simples que geram esse sentimento de reciprocidade, é você

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se colocar à disposição.

Algumas perguntas fazem toda a diferença. Ao perceber que as coisas não estão bem,
ou que outra pessoa está irritada, lembre-se que o sexto ponto-chave é o cuidado e o
zelo pelo outro. Você pode perguntar: “O que eu posso fazer para ser melhor pra você?”,
“Como eu posso te ajudar?” ou ainda, “Me diz o que eu posso fazer pra tornar esse dia
um pouco melhor?”

Existem algumas declarações muito poderosas que podem ser usadas, como: Eu quero
ser bom pra você; Eu quero fazer a minha parte; Eu quero te fazer bem; Eu quero que o
nosso trabalho seja agradável....e assim vai.

Essas declarações provam ao outro que você está desarmado e, assim, se dá início a
trégua. Muitas vezes o que acontece, é o contrário. Ao invés de trazermos a responsa-
bilidade para nossas mãos e, despertar com isso, o princípio da reciprocidade, dizemos:
“Eu queria te ajudar, mas eu estou vendo que você não quer ajuda mesmo”; ou: “Olha,
eu estava aqui à disposição, mas estou vendo que sua cara não está para muitos amigos
mesmo”. E, com isso, acabamos perdendo a chance de nos aproximarmos, de sermos
úteis e de compartilharmos o nosso melhor.

Viver seus relacionamentos plenamente, prezar pela boa convivência e ser capaz de
valorizar as pessoas que fazem a diferença para você é um caminho seguro e sustentável
para a felicidade.

Lembre-se: a vida dá certo e, compartilhada, dá mais certo ainda!

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A autora
• Life, Professional e Business Coaching
• Certificada como Leader as a Coach pelo International Coaching Council, ICC (USA)
• Master Coach certificada pelo Behavioral Coaching Institute (USA)
• Master Coach certificada pelo Center for Advanced Coaching, CAC (USA)
• Coach Certificada pelo Anthony Robbins Mastery University
• Formou pessoalmente mais de 1600 Coaches
• Idealizadora do Treinamento Leader Coaching Basic Skills – Habilidades Fundamentais da
Liderança
• Palestrante em todo o território Nacional,
em temas como Liderança, Motivação, De-
senvolvimento Pessoal e Qualidade de vida
• Analista Alfa Coach pelo Work Ethics (USA)
• Presidente do Coaching Club
• Idealizadora do Eukratos - Método de Per-
formance humana
• Co-autora do livro “A bíblia do coaching”
• Co-autora do livro “Programados para ven-
cer”
• Autora do ebook “12 lições para o seu
sucesso”

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