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UNG
Guarulhos - SP
2023
RESENHA CRÍTICA:
1
ASCARELLI, Tullio. Teoria geral dos títulos de crédito. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 1943
2
VENOSA, Sílvio de S.; RODRIGUES, Cláudia. Direito Empresarial. GEN - Atlas: Grupo
GEN, 2023. E-book. ISBN 9786559772445. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559772445/>. Acesso em: 31 de
Agosto de 2023.
Média e da Lei Uniforme de Genebra (LUG) estava suficientemente amparada, assim, não
tendo necessidade impositiva do Código Civil refazê-lo aumentando as chances de rasas
interpretações e antinomias de normas como declara o autor, que no meu ponto de vista é
adequado ao caso.
Sendo assim, é de suma importância que haja sua existência em um documento escrito
formalmente, nesse sentido destaca-se o Art. 887 do Código Civil “O título de crédito,
documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente
produz efeito quando preencha os requisitos da lei, ou seja, uma cártula sob forma de
requisitos na maioria das vezes muito bem minuciosos em lei, e esse escrito ou cártula é
indispensável para os exercícios nele exigidos, salvo se for declarado nulo ou fraudulento.
Em seguida, apresentam o princípio da literalidade valendo-se do que somente está escrito
nesta cártula, todas as pessoas que figurem no título serão coobrigadas, respeitando-se os
valores, datas e locais do pagamento do Título de Crédito. Da mesma forma o princípio da
Autonomia, que são contraídas autonomamente e não se ligam, ao qual independem das
demais presentes no documento, a obrigação abstrata corresponde ao título posto em
circulação que é quando se põe em relação a duas pessoas que não se contratam entre si,
encontrando frente a frente, em virtude apenas do título. Já a inoponibilidade das seções o
devedor do título não pode se opor ao portador as suas exceções pessoais que tinha com seu
antigo credor, nesta égide preceitua o Art. 104 do Código Civil: “A validade do negócio
jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III
- forma prescrita ou não defesa em lei”
1.
2. Título de créditos industriais
3
SANTOS, Theophilo de Azeredo. Manual dos Títulos de Crédito, 3. ed. pág. 339. Pallas, 1975.
que de certa forma, não era nada encorajador para atender ao seu crescimento e movimento e
que os produtores começaram a financiar os comerciantes, ao qual concedia prazos para o
pagamento. Assim, adveio a ideia de proteger os bens de acordo com a modalidade da cédula,
haja vista que os comerciantes de certa forma tinham temor de se sujeitar a direito real de
outrem em caso de inadimplemento, dessa maneira, pode-se oferecer aos credores garantias
de alienação fiduciária em garantia, penhora e hipoteca, isentado-se então de castigos pela
falta de pagamento.
O pensamento do Doutrinador Arnaldo Rizzardo4, que de certa maneira mais
enriquecedor, relata que os juros do título de crédito industriais são menores relativamente a
empréstimos comuns, já que a cédula industrial objetiva-se incentivar de modo especial para
determinados setores da produção, levando-se em conta a importância do investimento para a
coletividade como um todo, o que faz imprescindível o interesse público.
Presumo a concepção de Theophilo com o ideal primitivo, já que em sua obra o
mesmo critica a ideia da insuficiência de investimentos para a formalização do título
industrial, que por outro lado Rizzardo possui uma visão um tanto mais primorosa em relação
ao debate sobre a cédula industrial.
4
RIZZARDO, Arnaldo. Títulos de Crédito . Grupo GEN, 2020. E-book. ISBN 9788530988906.
Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530988906/.> Acesso em: 02
de Setembro de 2023.
5
TOMAZETTE, Marlon. Curso de Direito Empresarial: Títulos De Crédito. v.2. Editora Saraiva, 2023.
E-book. ISBN 9786553624757. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786553624757/.> Acesso em: 04 de Setembro de
2023.
empréstimos concedidos por instituições financeiras. Ao meu ver, os doutrinadores referidos
se complementam, levando em conta que a partir da incorporação do crédito decorrente de
tais financiamentos vinculado a atividade industrial logo ela deve ser emitida por quem
exerça a atividade produtiva em benefício de quem concede o financiamento que representam
promessa de pagamento, que de certa forma frustrada terá ou não concretizada através do
penhor ou hipoteca.
As letras imobiliárias são títulos regidos pelas letras imobiliárias de garantias (LIG),
pela Lei n. 13.097/2015, como um título nominativo, transferível e de livre negociação, quem
adquire a LIG repassa recursos para à instituição financeira emitente e, em contrapartida,
passar ter um direito de crédito contra ela, que representa um benefício de investimento, com
risco baixo, dada a segurança das operações promovidas por tais entidades e que permite a
medida mais rápida para a satisfação do crédito.
Marlon Tomazette institui que letras imobiliárias garantidas “trata-se de um
instrumento muito similar ao das debêntures, que representam empréstimos públicos feitos
pela sociedade emitente, outorgando apenas direitos de crédito”, sendo assim, a instituição
financeira titular de crédito imobiliário, decorrente da concessão de financiamento para
finalidades imobiliárias, faculta-se que emitida a cédula, que constituirá um título com força
executiva. Arnaldo Rizzardo define que “a Cédula de Crédito Imobiliário constitui o
documento, emitido pela instituição que atua no ramo de financiamento imobiliário, e
assinado por aquele que recebeu o crédito”, que sob meu ponto de vista Tomazette extrai uma
melhor minúcia debatendo que “nesse caso necessariamente garantidos por carteira de ativos
submetidos a um regime próprio (regime fiduciário)”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASCARELLI, Tullio. Teoria geral dos títulos de crédito. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 1943
VENOSA, Sílvio de S.; RODRIGUES, Cláudia. Direito Empresarial. GEN - Atlas: Grupo
GEN, 2023. E-book. ISBN 9786559772445. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559772445/>. Acesso em: 31 de
Agosto de 2023.
SANTOS, Theophilo de Azeredo. Manual dos Títulos de Crédito, 3. ed. pág. 339.
Pallas, 1975.