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A crise no neoliberalismo do século XXI na visão de Foucault e outros

pensadores

Autor: Marcos Antônio Duarte Silva

Doutorando em Ciências Criminais, Mestre em


Filosofia do Direito e do Estado, Especialista em
Filosofia Contemporânea, Especialista em
Direito Penal e Processo Penal, Bacharel em
Direito, Licenciatura em Filosofia, Bacharel em
Teologia, Professor Universitário.

RESUMO: Olhando através da história e também dos acontecimentos trazidos


por escolhas de modelos econômicos, pode-se observar que algo aconteceu de
muito errado, pois se na proposta estampada de se implementar um novo
liberalismo, sem ao menos fazer um balanço do que deu certo e também o que
deu errado, usando de um parâmetro mínimo, não se deveria se quer propor algo
como neoliberalismo, considerando, no universo dos que vivenciaram estas
ideias naufragaram em um sonho não totalmente positivo, de livre mercado, de
livre concorrência, quando há uma tendência fatal de monopólio de vários
setores, insumos nas mãos de uns poucos; Foucault com sua costumeira forma
de repensar a história vislumbra o que acaba por ocorrer, daí em pleno século
XXI, ocorrências de crises não locais mais mundiais de forma acentuadas e,
sanadas de maneira um pouco duvidosa, cumpre aqueles que vêem mais do que
as notícias apresentam rever sua visão míope do maior problema humano deste
século.

PALAVRAS CHAVES: Liberalismo. Neoliberalismo. Crise.

ABSTRACT: Looking through history and also the events brought about by
choices of economic models, it can be observed that something went very wrong,
because if in the stamped proposal of implementing a new liberalism, without
even taking stock of what worked and also what went wrong, using a minimum
parameter, one should not want to propose something like neoliberalism,
considering, in the universe of those who experienced these ideas, they were
shipwrecked in a not totally positive dream, of free market, of free competition,
when there is a fatal tendency to monopolize various sectors, inputs in the hands
of a few; Foucault, with his usual way of rethinking history, glimpses what ends
up happening, then in the 21st century, occurrences of non-local crises more
global in an accentuated way and, remedied in a somewhat dubious way, fulfills
those who see more than the news. present a review of their myopic view of the
greatest human problem of this century.
KEYWORDS: Liberalism. Neoliberalism. Crisis.

SUMÁRIO: 1. Introdução; 2. A crise de 2008; 3. O neoliberalismo e a


desigualdade; Considerações Finais.

1.Introdução

O trabalho desenvolvido trata do problema neoliberalismo na visão de Foucault,


fazendo um recorte epistemológico, tratando do neoliberalismo alemão do pós-
guerra, alcançando a década de 1970 e, avançando ao século XXI, na crise
americana de 2008, trazendo como pano de fundo o capitalismo em sua forma
mais agressiva, fazendo o contraponto com autores contemporâneos.

No pós-guerra alemão o que se pode acompanhar de evolução que possa ter


contribuído para os demais países em geral?

A década de 1970 onde se firmou o maior consumo e, consequentemente a


aceleração do consumo, foi uma época marcada por prosperidade, ou foi só
aparência.

Na crise americana de 2008, o que de fato se revelou sobre o neoliberalismo?


Como encarar o capitalismo depois desta crise? Como o Direito e a Justiça
podem moldar estes acontecimentos?

Percebe-se que o problema do neoliberalismo, objeto de muitos debates e


discussões, não tem contemplado a todos, ficou evidente na crise de 2008.

Muitos bancos saíram da crise muito mais fortes e vigorosos do já mais haviam
conseguido, mesmo os que falariam, perderam, parte de suas fortunas
bilionárias, contudo, não se submetera-se a passar um dia sequer, longe de seu
afortunado conforto.

2.A crise de 2008


No início do século XXI, quando se imaginava que todos os problemas se
resumia a aparente vitória do capitalismo contra o comunismo, eis que surge no
cenário global, lentamente, porém, de forma persistente a quebra do Banco
Lehman Brothers.

O que não veio acompanhado, apenas deste fato em si, mais em uma combustão
altamente inflamável no mundo e no mercado financeiro.

De maneira emblemática, o mundo foi arrastado para uma crise inimaginável.

Cenas indescritíveis foram vistas em Wall Street, barracas de acampamento,


pessoas vivendo em carro, perdendo casas, e os super endividados.

Na visão de outro pesquisador contemporâneo e, aguçado pode-se verificar;

Os tempos de combate direto entre o "dominante" e o "dominado",


corporificado em instituições panópticas de vigilância e dominação diárias,
parece ter sido substituído (ou estar em curso de ser substituído) por meios
mais limpos, elegantes, flexíveis e econômicos. As estruturas pesadas e as
regras duras e rápidas, quando caíram em pedaços, expondo os homens e
mulheres à insegurança endêmica de suas posições e à incerteza de suas
ações, tornaram redundantes as desajeitadas e custosas formas de "controle
direto". (BAUMAN, 2001,p.21).

Bauman propõe o âmago da questão, afinal, não se trata apenas do sistema


financeiro em si, mais também de como bem diz “dominado e dominante”.

Para esta crise como se pode ver gerou-se uma mudança de paradigma, para
retirar a ideia de “dominados e dominantes” (o que na verdade não deixa de
continuar assim, até os dias de hoje), procura-se a elegância do sistema
financeiro, o que não modificou segundo o autor, a exposição a “insegurança
endêmica”.

E o que parecia ser uma onda, virou um tsunami arrastando milhões de pessoas.

Outro pensador e filósofo que estava além do seu tempo, demonstra que a partir
da revolução industrial e suas mazelas, foi possível aumentar a distância entre
os seres humanos, agora dividos em patrão e empregado;

Este novo mecanismo de poder apoia−se mais nos corpos e seus atos do que
na terra e seus produtos. E um mecanismo que permite extrair dos corpos tempo
e trabalho mais do que bens e riqueza. E um tipo de poder que se exerce
continuamente através da vigilância e não descontinuamente por meio de
sistemas de taxas e obrigações distribuídas no tempo; que supõe mais um
sistema minucioso de coerções materiais do que a existência física de um
soberano. Finalmente, ele se apoia no princípio, que representa uma nova
economia do poder, segundo o qual se deve propiciar simultaneamente o
crescimento das forças dominadas e o aumento da força e da eficácia de quem
as domina. (FOUCAULT, 1990, p. 105).

Como se pode notar, houve uma estratégia muito bem elaborada, para
transformar o poder que dominava, vigiava, como uma espécie de renomeação
chegasse a “nova economia do poder”, transferindo ainda mais força aqueles
que mantém domínio sobre os demais e a eficácia parece, favorecer novamente
aqueles que detém o poder.

Além destas demonstrações de controle aparentemente invisível, houve uma


sedimentação no que concerne toda a questão envolvendo a grande avalanche
que culminou no ano de 2008.

Temos evidentemente exemplos disso. É preciso haver liberdade de


comercio, claro, mas como poderá ela efetivamente se exercer se não se
controla, se não se limita, se não se organiza toda uma série de coisas, de
medidas, de prevenções, etc. que evitarão os efeitos de hegemonia de urn
pais sabre as outros, hegemonia essa que teria precisamente por efeito limitar
e demarcar a liberdade de comercio? É o paradoxo que todos os paises
europeus e os Estados Unidos [...]. (FOUCAULT, 2008, p.87)

Até no que trata de liberdade é desmistificada, com seu significado puro, para

trazer a baila um significado exclusivo para o novo mercado que se estava

criando de forma a manter tudo da maneira como estava, apenas com uma nova

roupagem, diferente e necessária.

3.O NEOLIBERALISMO E A DESIGUALDADE

A arte de governar, ou a governamentalidade continua em pauta se socorrendo


de uma nova roupagem e com novas características.

“Dizer algo” equivale, segundo esse autor, a realizar três atos simultâneos:
um ato locutório, um ato ilocutório e um ato perlucutório. O locutório constitui
a produção de determinados sons (fonéticos) organizados em palavras e
dotados de uma estrutura sintática (ato fático). O ato ilocutório consiste na
indicação da força segundo a qual o ato locutório deve ser recebido e sua
força se manifesta por meio de um verbo, dito performativo e expresso na
primeira pessoa do singular do presente do indicativo (e.g: ordeno, afirmo,
prometo etc.) O ato perlocutório tem por objetivo indicar os efeitos causados
sobre os sentimentos, pensamentos e ações do receptor da mensagem [...]
(PUGLIESI, 2009, p.44).

Uma das claras mudanças foi o discurso como se pode perceber no texto do
Pugliesi, afinal, não se podia mudar de forma brusca a maneira de se ludibriar a
população, precisava de um invólucro que trouxe esperança, sentimentos,
pensamentos e acima de tudo promessas.

Nesta linha do discurso, pode-se quase tudo e quanto mais o tempo passa
percebe-se como a influência, de um discurso pode causar na massa, mesmo
que seja absolutamente inverídico.

Percebe-se que há uma situação no discurso muito própria para este tipo de
fragmentos do que pode ser verdadeiro, e do que pode ser apenas uma falácia.

De um lado, esta relação permite uma mobilização infinita da linguagem que


não cessa de se desenvolver, de se retomar e de fazer imbricarem-se suas
formas sucessivas. Talvez pela primeira vez na cultura ocidental descobre-se
essa dimensão absolutamente aberta de uma linguagem que não pode mais
se deter porque, jamais encerrada numa palavra definitiva, só enunciará sua
verdade num discurso futuro, inteiramente consagrado a dizer o que irá dizer;
mas esse próprio discurso não tem o poder de se deter sobre si e encerra
aquilo que diz como uma promessa legada ainda a um outro discurso... A
tarefa do comentário, por definição, não pode jamais ser completada. E,
contudo, o comentário é inteiramente voltado para a parte enigmática,
murmurada, que se oculta na linguagem comentada: faz nascer, por sob o
discurso existente, um outro discurso, mais fundamental e como que “mais
primeiro”, cuja restituição ele se propõe como tarefa. (FOUCAULT, 2000,
p.58).

Nesta senda ao observar a Alemanha pós-guerra e seu neoliberalismo, alocando


1970, onde houve a explosão do consumismo, se perceberá o cenário preparado
para o descontrole do crédito de 2008, a forma como faltou a pertinência em
manter as instituições ao menos sobre observação, chegando enfim a crise, que
atingiu a chamada globalização, com efeitos até os dias atuais sentido.
E neste período não faltou discurso para consolidar a máquina de convencimento
que atingiu uma grande maioria dos alemães.

Especificamente, o quadro a ser apresentado vai reproduzir o quão distante se


está de dizer que a crise americana e global estava distante de alcançar outros
países.

Na centelha desta corrente, entra sem dúvida alguma a questão da equidade,


que não é como muitos pensam sinônimo de justiça, porém, como demonstrado
pelo pensador;

O que é então equidade? Essa ideia fundamental pode ser conformada de


várias maneiras, mas em seu centro deve estar uma exigência de evitar
vieses em nossas avaliações levando em conta os interesses e as
preocupações dos outros também e, em particular, a necessidade de
evitarmos ser influenciados por nossos respectivos interesses pelo próprio
benefício, ou por nossas prioridades pessoais ou excentricidades ou
preconceitos. Pode ser amplamente vista como uma exigência de
imparcialidade. (SEN, 2011, p.84).

O pensador Sen, demonstra de forma a ser bem compreendido, o que vem a ser
equidade, que numa visão mais ampla, acolhe o tema que trata exatamente, do
oposto do que o texto propõe.

Uma sociedade não vive apenas de uma convivência pacífica, ao contrário, ela
vive quando de forma equânime há preocupação com o interesse geral e, não
apenas de um grupo seleto.

É evidente que o isolamento, o afastamento da sociedade como todo, criando


divisões deve ser impensável em qualquer forma que possa parecer até normal.
Por isso, há a necessidade urgente de se mudar este paradigma, para que se
supere tal ação.

Bauman, apresenta de forma crível o que tem acontecido;

Não há nada de novo em tentar fugir quando as coisas realmente esquentam.


As pessoas têm procurado fazer isso, com resultados variados, em todas as
épocas. O que de fato é novo é o sonho gêmeo de fugir do próprio eu e
adquirir um outro feito sob encomenda - e a convicção de que transformar
esse sonho em realidade é algo que está a nosso alcance. Não apenas uma
opção possível, mas a mais fácil, a que tem probabilidade de funcionar em
caso de encrenca; um atalho opcional, uma escolha menos trabalhosa, que
consome menos tempo e energia, e portanto mais barata, em todos os
aspectos, se avaliada, segundo o conselho de Simmel, pelo volume dos
outros valores que tiveram de ser abandonados ou cortados. (BAUMAN,
2009,p.27)

E como os economistas a veem e os responsáveis pelo direito e justiça têm por


função primária buscar, não paliativos, porém, cumprir as metas próximo ao
impossível de serem alcançadas, ampliando especificamente objetivos
relevantes e próprios para se evitar novas crises e o desequilíbrio completo do
sistema que hoje é conhecido por sistema financeiro.

De certa forma o direito entrou em cena, tentando apaziguar, criando


mecanismos que pudessem proteger a população num todo;

As atividades até aqui implementadas pelos organismos internacionais, tendo


em vista a tutela dos direitos do homem, podem ser consideradas sob três
aspectos: promoção, controle e garantia. Por promoção, entende-se o
conjunto de ações que são orientadas para este duplo objetivo: a) induzir os
Estados que não têm uma disciplina específica para a tutela dos direitos do
homem a introduzi-la; b) induzir os que já a têm a aperfeiçoá-la, seja com
relação ao direito substancial (número e qualidade dos direitos a tutelar), seja
com relação aos procedimentos (número e qualidade dos controle
jurisdicionais). Por atividades de controle, entende-se o conjunto de medidas
que os vários organismos internacionais põem em movimento para verificar
se e em que grau as recomendações foram acolhidas, se e em que grau as
convenções foram respeitadas. (BOBBIO, 2004, p.23).

É dispensável dizer que o direito está falhando de forma fragorosa, pois, mesmo
havendo mecanismos, estes se demonstrado ineficientes no trato de questões
básicas, quanto mais questões profundas e de muita envergadura.

O neoliberalismo, procurou se demonstrar suficiente para ultrapassar o terrível


ano de 2008.

Do ponto de vista formal, a teoria econômica apresentada em A Riqueza das


Nações é essencialmente uma teoria do crescimento econômico cujo cerne
é clara e concisamente apresentado em suas primeiras páginas: a riqueza ou
o bem-estar das nações é identificado com seu produto anual per capita que,
dada sua constelação de recursos naturais, é determinado pela produtividade
do trabalho “útil” ou “produtivo” — que pode ser entendido como aquele que
produz um excedente de valor sobre seu custo de reprodução — e pela
relação entre o número de trabalhadores empregados produtivamente e a
população total. Embora Smith atribuísse explicitamente maior importância
ao primeiro desses determinantes como fator causal, a dinâmica de seu
modelo de crescimento pode ser melhor entendida em termos do que Myrdal
batizou de um processo de “causalidade circular cumulativa” e, em seus
traços essenciais, consiste no seguinte: o crescimento da produtividade do
trabalho, que tem origem em mudanças na divisão e especialização do
processo de trabalho, ao proporcionar o aumento do excedente sobre os
salários permite o crescimento do estoque de capital, variável determinante
do volume de emprego produtivo; a pressão da demanda por mão-de-obra
sobre o mercado de trabalho, causada pelo processo de acumulação de
capital, provoca um crescimento concomitante dos salários e, pela melhora
das condições de vida dos trabalhadores, da população; o aumento paralelo
do emprego, salários e população amplia o tamanho dos mercados que, para
um dado estoque de capital, é o determinante básico da extensão da divisão
do trabalho, iniciando-se assim a espiral de crescimento. (SMITH, 1978, p.28)

Destarte, nunca esteve mais longe de ocupar-se com as questões das


desigualdades existente e sobrevivendo a toda e qualquer tentativa de discurso
vazio e sem nenhum propósito e proposta concreta para fazer com que haja mais
igualdade.

Desta forma pode se inferir que o projeto financeiro aceito em grande parte do
mundo esteve sempre preparado para alcançar, alguns poucos, atendendo em
tudo, seus desejos e ganância.

Quanto a grande maioria da população, não parece ter estado nos planos em
nenhum momento da história como importante, ou sequer, alcançar o acessível,
para uma sobrevivência digna.

Ao contrário, o que se tem visto em toda a história foi um completo desprezo pela
população carente, desde o início da revolução industrial.

Nesta esteira, arrastando povos para os grandes centros e trazendo em


contrapartida, a periferia como moradia por estar o centro urbano já ocupado
pelos mais abastados.

E eis que assim surge já a primeira grande diferença, brutal, entre aqueles que
significariam apenas mão de obra, daqueles que mandariam e pagariam salários
ínfimos, causando o fosso social, até os dias atuais existente.

Não obstante, se faz mister afirmar, que há um recorte na história, para não
delongar muito, sobre a questão de quando começou a disparidade social.

Historicamente, é certo que os menos afortunados aparecem em todos os


seguimentos históricos, porém, a partir da revolução industrial, escolhida como
marco, este abismo cresceu consideravelmente, permitindo que surgisse um
novo seguimento que acompanha a sociedade até hoje, os miseráveis, aqueles
de pobreza extrema, crescendo de forma exponencial.

Considerações Finais
Como pode ser observado, não é incomum substituir nomenclaturas para tentar
mascarar a cruel realidade existente.
Não há justiça social em todos os aspectos sociais imagináveis, ao contrário,
percebe-se um distanciamento com o surgimento de governos apregoando, ser
ultradireita, o que causa uma certa estranheza.

Na mesma linha trazendo desconforto social ao que poderia ser a grandeza do


Estado, percebe-se a ideia do assistencialismo barato, com fins eleitoreiros.

E aí para que funcione, muda-se nome, cria-se desculpas que não demonstram
compromisso com a realidade de que há outros meios para diminuir esta
distância tão grande.

Uma delas sem dúvida é a Educação, o investimento geral em cursos existentes,


e ainda não, traria, juntamente com a pesquisa séria nas Faculdades, um novo
fôlego para o Brasil.

A triste realidade que ainda convivemos foi muito bem tratada em um outro
tempo, porém, se aplicando aos tempos atuais por Foucault, em Arquitetura do
Saber, quando se propõe uma nova e inovadora forma de ensinar.

Destarte, cumpre enfim, concluir que se deve continuar lutando com inteligência
para não desistir apesar dos pesares.

Referências Bibliográficas

BAUMAN, ZYGMUNT. A sociedade individualizada: vidas contadas e histórias


vividas. tradução José Gradei. - Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008.
BAUMAN, ZYGMUNT. A arte da vida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed 2009.
BOBBIO, NORBERTO. A era dos direitos / tradução Carlos Nelson Coutinho;
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SEN, A. A ideia de justiça. São Paulo: Companhia das Letras. 2011.
SMITH, ADAM. Investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das
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