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pensadores
ABSTRACT: Looking through history and also the events brought about by
choices of economic models, it can be observed that something went very wrong,
because if in the stamped proposal of implementing a new liberalism, without
even taking stock of what worked and also what went wrong, using a minimum
parameter, one should not want to propose something like neoliberalism,
considering, in the universe of those who experienced these ideas, they were
shipwrecked in a not totally positive dream, of free market, of free competition,
when there is a fatal tendency to monopolize various sectors, inputs in the hands
of a few; Foucault, with his usual way of rethinking history, glimpses what ends
up happening, then in the 21st century, occurrences of non-local crises more
global in an accentuated way and, remedied in a somewhat dubious way, fulfills
those who see more than the news. present a review of their myopic view of the
greatest human problem of this century.
KEYWORDS: Liberalism. Neoliberalism. Crisis.
1.Introdução
Muitos bancos saíram da crise muito mais fortes e vigorosos do já mais haviam
conseguido, mesmo os que falariam, perderam, parte de suas fortunas
bilionárias, contudo, não se submetera-se a passar um dia sequer, longe de seu
afortunado conforto.
O que não veio acompanhado, apenas deste fato em si, mais em uma combustão
altamente inflamável no mundo e no mercado financeiro.
Para esta crise como se pode ver gerou-se uma mudança de paradigma, para
retirar a ideia de “dominados e dominantes” (o que na verdade não deixa de
continuar assim, até os dias de hoje), procura-se a elegância do sistema
financeiro, o que não modificou segundo o autor, a exposição a “insegurança
endêmica”.
E o que parecia ser uma onda, virou um tsunami arrastando milhões de pessoas.
Outro pensador e filósofo que estava além do seu tempo, demonstra que a partir
da revolução industrial e suas mazelas, foi possível aumentar a distância entre
os seres humanos, agora dividos em patrão e empregado;
Este novo mecanismo de poder apoia−se mais nos corpos e seus atos do que
na terra e seus produtos. E um mecanismo que permite extrair dos corpos tempo
e trabalho mais do que bens e riqueza. E um tipo de poder que se exerce
continuamente através da vigilância e não descontinuamente por meio de
sistemas de taxas e obrigações distribuídas no tempo; que supõe mais um
sistema minucioso de coerções materiais do que a existência física de um
soberano. Finalmente, ele se apoia no princípio, que representa uma nova
economia do poder, segundo o qual se deve propiciar simultaneamente o
crescimento das forças dominadas e o aumento da força e da eficácia de quem
as domina. (FOUCAULT, 1990, p. 105).
Como se pode notar, houve uma estratégia muito bem elaborada, para
transformar o poder que dominava, vigiava, como uma espécie de renomeação
chegasse a “nova economia do poder”, transferindo ainda mais força aqueles
que mantém domínio sobre os demais e a eficácia parece, favorecer novamente
aqueles que detém o poder.
Até no que trata de liberdade é desmistificada, com seu significado puro, para
criando de forma a manter tudo da maneira como estava, apenas com uma nova
“Dizer algo” equivale, segundo esse autor, a realizar três atos simultâneos:
um ato locutório, um ato ilocutório e um ato perlucutório. O locutório constitui
a produção de determinados sons (fonéticos) organizados em palavras e
dotados de uma estrutura sintática (ato fático). O ato ilocutório consiste na
indicação da força segundo a qual o ato locutório deve ser recebido e sua
força se manifesta por meio de um verbo, dito performativo e expresso na
primeira pessoa do singular do presente do indicativo (e.g: ordeno, afirmo,
prometo etc.) O ato perlocutório tem por objetivo indicar os efeitos causados
sobre os sentimentos, pensamentos e ações do receptor da mensagem [...]
(PUGLIESI, 2009, p.44).
Uma das claras mudanças foi o discurso como se pode perceber no texto do
Pugliesi, afinal, não se podia mudar de forma brusca a maneira de se ludibriar a
população, precisava de um invólucro que trouxe esperança, sentimentos,
pensamentos e acima de tudo promessas.
Nesta linha do discurso, pode-se quase tudo e quanto mais o tempo passa
percebe-se como a influência, de um discurso pode causar na massa, mesmo
que seja absolutamente inverídico.
Percebe-se que há uma situação no discurso muito própria para este tipo de
fragmentos do que pode ser verdadeiro, e do que pode ser apenas uma falácia.
O pensador Sen, demonstra de forma a ser bem compreendido, o que vem a ser
equidade, que numa visão mais ampla, acolhe o tema que trata exatamente, do
oposto do que o texto propõe.
Uma sociedade não vive apenas de uma convivência pacífica, ao contrário, ela
vive quando de forma equânime há preocupação com o interesse geral e, não
apenas de um grupo seleto.
É dispensável dizer que o direito está falhando de forma fragorosa, pois, mesmo
havendo mecanismos, estes se demonstrado ineficientes no trato de questões
básicas, quanto mais questões profundas e de muita envergadura.
Desta forma pode se inferir que o projeto financeiro aceito em grande parte do
mundo esteve sempre preparado para alcançar, alguns poucos, atendendo em
tudo, seus desejos e ganância.
Quanto a grande maioria da população, não parece ter estado nos planos em
nenhum momento da história como importante, ou sequer, alcançar o acessível,
para uma sobrevivência digna.
Ao contrário, o que se tem visto em toda a história foi um completo desprezo pela
população carente, desde o início da revolução industrial.
E eis que assim surge já a primeira grande diferença, brutal, entre aqueles que
significariam apenas mão de obra, daqueles que mandariam e pagariam salários
ínfimos, causando o fosso social, até os dias atuais existente.
Não obstante, se faz mister afirmar, que há um recorte na história, para não
delongar muito, sobre a questão de quando começou a disparidade social.
Considerações Finais
Como pode ser observado, não é incomum substituir nomenclaturas para tentar
mascarar a cruel realidade existente.
Não há justiça social em todos os aspectos sociais imagináveis, ao contrário,
percebe-se um distanciamento com o surgimento de governos apregoando, ser
ultradireita, o que causa uma certa estranheza.
E aí para que funcione, muda-se nome, cria-se desculpas que não demonstram
compromisso com a realidade de que há outros meios para diminuir esta
distância tão grande.
A triste realidade que ainda convivemos foi muito bem tratada em um outro
tempo, porém, se aplicando aos tempos atuais por Foucault, em Arquitetura do
Saber, quando se propõe uma nova e inovadora forma de ensinar.
Destarte, cumpre enfim, concluir que se deve continuar lutando com inteligência
para não desistir apesar dos pesares.
Referências Bibliográficas