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RESUMO
Palavras-chave
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Existem muitos métodos que pode ser utilizados para a fabricação de qualquer objeto. Entre
eles podemos citar a fusão, onde se aquece o material até sua liquefação; a remoção de material,
comum em processos de tornearia e retífica; a conformação, onde ocorre deformação do material,
ocorrendo nos processos de forja e laminação; a união, tendo como caso típico a soldagem; a
divisão, que ocorre com a serragem, sendo o contrário da união (VOLPATO, 2017, p.16).
Durante as décadas de 70 e 80 surge um novo processo denominado de Manufatura Aditiva
(Additive Manufacturing - AM), o processo de fabricação da impressão 3D:
A AM pode ser definida como um processo de fabricação por meio da adição sucessiva de
material na forma de camadas, com informações obtidas diretamente de uma representação
geométrica computacional 3D do componente (...) Esse processo aditivo permite fabricar
componentes físicos a partir de vários tipos de materiais, em diferentes formas e a partir de
diversos princípios. O processo de construção é totalmente automatizado e ocorre de
maneira relativamente rápida, se comparado aos meios tradicionais de fabricação. Na
maioria dos processos de AM, as camadas adicionadas são planas, mas isso não é uma
regra, pois existem tecnologias que permitem adicionar material seguindo a geometria da
peça (VOLPATO, 2017, p. 16).
Um dos primeiros métodos (se não o primeiro) de impressão 3D foi o denominado Vat
Photopolymerization (VPP). Este se subdivide em dois, a Estereolitografia (Stereolithography – SL,
ou SLA), produzindo assim a estrutura tridimensional, e o Digital Light Projection (DLP) (GUPTA,
2023).
O método de impressão 3D comumente considerado o primeiro utilizado comercialmente foi
a Estereolitografia. um método baseado no uso de laser no espectro UV que endurece um
fotopolímero, produzindo assim a estrutura tridimensional. É um método método costuma
necessitar de outras etapas, como desbaste e uma segunda aplicação de luz UV para acabar o
processo. Na Figura 2 é possível ver o processo em andamento, onde a bandeja é baixada
lentamente no líquido e a luz UV vai sendo aplicada nas formas desenhadas de forma precisa. É
uma método considerado rápido, mas caro e usualmente encontrado apenas no meio industrial
(LIPSON & KURMAN, 2013).
Já a Digital Light Projection (DLP) é um método bastante parecido em termos teóricos com
SL que, ao invés e aplicar a luz UV em partes específicas no objeto, o faz em sua totalidade. Ambos
os métodos VPP possuem a melhor acurácia em termos de tamanho e finalização de superfície,
sendo comumente adotados para aplicações médicas e odontológicas (GUPTA, 2023).
Outra técnica que pode ser citada é a Powder Bed Fusion (PBF). Esta consiste na presença de
um material em pó que é derretido através de alta energia, comumente laser ou raio de elétrons. A
cada camada de manufatura é adicionada uma camada de pó em toda a superfície de trabalho, que é
varrida nas partes não utilizadas em cada ciclo. Esta é uma das técnicas mais utilizadas na indústria
para trabalho com metal e plástico (GUPTA, 2023; Figura 3).
Fi
gura 4: Figura 4: Ilustração do funcionamento de um
3. METODOLOGIA
Este trabalho foi realizado através de pesquisa na internet, na base acadêmica provida pela
Uniasselvi, e na literatura científica e especializada. O trabalho foi realizado através de
levantamento de informações quanto ao funcionamento básico da tecnologia de impressão 3D, suas
terminologias e tipos de equipamento existentes no mercado. Também foi procurada informação
acerca do tipo de usuário final potencial deste tipo de tecnologia e do potencial futuro.
Esta pesquisa foi de cunho descritivo, pois procurou observar, explicar, interpretar, tendo
como base o conhecimento já existente, as propriedades e características da Manufatura Aditiva /
Impressão 3D e os resultados foram apresentados de forma qualitativa.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
5. CONCLUSÃO
Este trabalho buscou levantar informações a respeito da tecnologia de Impressão 3D, seu
funcionamento, metodologias e usos.
Conclui-se que a Manufatura Aditiva ainda possui um longo caminho a percorrer, mas já é
uma realidade tanto para a indústria, para o particular e para a medicina.
Com o barateamento e melhora dos mecanismos de manufatura, é possível imaginar a
proliferação deste tipo de equipamento, substituindo cada vez mais os métodos tradicionais de
produção e sendo cada vez mais presente nos lares ao redor do globo.
REFERÊNCIAS
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COLOSIMO, B. M.; HUANG, Q.; DASGUPTA, T.; TSUNG, F. Opportunities and challenges of
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GIBSON, I., ROSEN, D., STUCKER, B., Additive manufacturing technologies: 3D printing, rapid
proto-typing, and direct digital manufacturing, 2 ed., New York, Springer, 2015.
GUPTA, 3D printing: funtamentals to emerging applications. R.K. 1ª ed., Oxon, Reino Unido:
CRC Press, 2023.
HORNE, R. 3D Printing For Dummies. 3ª ed., New Jersey, USA: John Wiley & Sons, Inc., 2024.
KLOSKI, L.W. e KLOSKI, N. Getting Started with 3D Printing. 1ª ed., San Francisco, USA:
Maker Media, Inc., 2016.
LIPSON, H. e KURMAN, M. Fabricated: the new world of 3D printing. 1ª ed., Indiana, USA:
John Wiley & Sons, Inc., 2013.
VOLPATO, N.; MUNHOZ, A.L.J.; COSTA, C.A.; AHRENS, C.H.; DE CARVALHO, J.; DOS
SANTOS, J.R.L.; DA SILVA, J.V.L.; FOGGIATTO, J.A.; DE LIMA, M.S.F. Manufatura
Aditiva: Tecnologias e aplicações da impressão 3D. 1ª ed. São Paulo: Blucher, 2017.