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l Normas essenciais
l NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto
l NBR 8681 – Ações e segurança nas estruturas
l NBR 7480 – Barras e fios destinados a armaduras para concreto armado
l NBR 6120 – Cargas para o cálculo de edificações
l NBR 6122 – Projeto e execução de fundações
l Normas auxiliares
l NBR 6123 – Forças devido ao vento em estruturas
Aula 1 - Sapatas
l Introdução:
l Fundação direta:
l Transmissão das cargas ao solo através das pressões
distribuídas sob sua base.
Aula 1 - Sapatas
l Indicação:
l Fatores de influência:
Ø Características geotécnicas do subsolo;
Ø Profundidade da fundação;
Ø Dimensões e formas dos elementos de fundação;
Ø Influência do lençol freático;
Ø Eventual alteração das características do solo (expansivos ou
colapsíveis) devido a agentes externos (encharcamentos ou alívios
de tensão);
Ø Características ou peculiaridades da obra;
Ø Sobrecargas extras;
Ø Inclinação da carga ou do terreno;
Ø Estratigrafia do terreno.
Aula 1 - Sapatas
l Capacidade de carga:
Ø Métodos teóricos;
Ø Métodos semi-empíricos:
ü Correlações com o NSPT;
ü Exemplo - Alonso 1983:
NSPT
σ adm = +g
50
ü Valor em MPa e NSPT≤ 20.
Aula 1 - Sapatas
l Critérios de dimensionamento:
l Altura variável:
Ø Quase sempre indicada por ser mais econômica.
Aula 1 - Sapatas
l Tipos de sapatas:
h≥
(a−a ) p α
3
* O divisor 3 era 4 em publicações antigas.
Aula 1 - Sapatas
l Tipos de sapatas:
Ø Condição: h <
(a − a )
p
e α < 30º
3
Ø Indicação:
Ø Desvantagens:
Ø Condição: h ≥
(a − a )
p
e α ≥ 30º
3
Ø Indicação:
Ø Desvantagens:
Ø Poligonal.
Aula 1 - Sapatas
l Recomendações gerais:
ü Dimensões em planta:
a, b ≥ 60cm α
25cm
ü Altura total: h≥
0,8 ⋅ lb
15cm
ü Rodapé: h0 ≥ h h − h0
3 ü Inclinação: tgα = 2 ⋅
a − ap
ü Dispensa de formas: 26º ≤ α ≤ 30º
ü Lastro de concreto não
ü Embutimento: e ≥ 30cm
estrutural:
ü Colarinho: 2,5 ≤ c ≤ 10cm l ≥ 5cm; fck ≥ σ solo,rocha
Aula 1 - Sapatas
l Esquema geométrico: P
bp b d
h
ap
T h0
a a
l Características:
Ø Depende da rigidez da sapata e do tipo de solo;
l Sapata rígida:
Ø A ABNT NBR 6118 – 2014 indica que, excetuando-se o caso de
apoio em rochas, vale a hipótese de distribuição plana de tensões
no solo para as sapatas rígidas e no caso portanto a distribuição
uniforme.
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l Dimensionamento:
l Roteiro:
l Definição das dimensões em planta:
N+P
σsolo = ≤ σ solo a - ap = b - bp
Asapata
l Definição da altura de modo que a sapata seja rígida:
(a - ap )
3
h≥
(b - bp )
3
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l Dimensionamento:
l Roteiro:
l Analisar as tensões de cisalhamento (verificar a altura
para que não haja problemas de punção:
Vd
τsd ≤ ≤ τRd2 = 0,27.α v.fcd
up.d
Onde:
τsd è tensão de cisalhamento solicitante de cálculo;
Vd è força cortante no perímetro do pilar – por segurança pode ser a
força normal no pilar;
up è perímetro ao longo do contorno do pilar;
d è altura útil da sapata;
τRd2è tensão de cisalhamento resistente de cálculo;
αv = 1-fck/250, com f ck em MPa;
Aula 1 - Sapatas
l Dimensionamento:
l Roteiro:
l Determinação do esforço solicitante:
2
a - ap
k
Msk = b.σ ref .k. = b.σ ref . 2 = b.σ ref .
(a - ap )
2
z 2 8
Md = γ n ⋅ γ f ⋅ Msk
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l Dimensionamento:
l Roteiro:
l Determinação da tensão no solo:
N M.x N 12.N.e.x
σ= ± σ= ±
A Iy b.h b.h 3
Aula 1 - Sapatas
l Dimensionamento:
l Roteiro:
l Determinação da tensão no solo:
Ø As tensões de compressão (aqui admitidas positivas) máxima ( σmáx) e
mínima (σmin) são obtidas com o valor máximo de x, ou seja, para x=h/2
e, portanto:
N 6.N.e
σ máx,mín = ±
b.h b.h 2
Ø A expressão para as tensões máxima e mínima tem validade para
tensão mínima positiva (tensão de compressão) ou nula, pois não é
possível que se produzam tensões de tração no solo;
Ø Para que elas não ocorram, deve-se ter, no limite, σmin = 0;
Ø Caso σmin < 0, a área comprimida deve ser 2/3 da total;
Ø A tensão máxima de compressão na borda da sapata, por segurança,
deverá ser limitada à tensão admissível do solo:
σ máx ≤ σ adm
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l Dimensionamento:
l Roteiro:
l Determinação da tensão no solo:
Ø Critério CEB-70:
2
⋅σ
σ ref ≥ 3 máx
σ médio
a1.0,8.x.0,80.f cd
Fc2 = .2 = 0,512.x 2 .cotgα .f cd
2
Aula 1 - Sapatas
l Dimensionamento:
l Roteiro:
l Dimensionamento à flexão:
MFc1 = Fc1.z1
MFc1 = ap.0,64.x.fcd.(d - 0,4.x) = 0,64.a p .f cd .x.d − 0,256.a p .f cd .x 2
Aula 1 - Sapatas
l Dimensionamento:
l Roteiro:
l Dimensionamento à flexão:
MFc2 = Fc2.Z1
2
MFc2 = 0,512.x 2 .cotα .fcd. d - .0,8.x = 0,512.f cd .x 2 .d.cotα − 0,273.cotα .f cd .x 3
3
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l Dimensionamento:
l Roteiro:
l Dimensionamento à flexão: M FC1 + M FC2 = M d