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Animação
CAMPO NACIONAL DE RAMO AMARELO DA AGEEP
21 DE JULHO DE 2013 – 28 DE JULHO DE 2013
BATALHA
CAMPO NACIONAL – 2013 – VELADAS
Introdução
Como dizia Baden Powell, Se tiveres o hábito de fazer as coisas com alegria,
raramente encontrarás situações difíceis.
Tipos de Velada
Veladas da família feliz – são as veladas que realizamos no dia-a-dia, no nosso Covil;
Velada-selva – aquela velada especial, que marcará todo um fim-de-dia diferente. É quase
que uma prenda para os nossos lobitos;
Velada de Seonee – Velada geral para o Ramo Amarelo;
Velada conjunta – Será uma velada para nos despedirmos do Campo, em conjunto com as
nossas irmãs Guias.
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CAMPO NACIONAL – 2013 – VELADAS
Tipos de fogueira
- Pouco calor
Grande duração
- Pouca luz
- Não necessita de
Pirâmide
grande manutenção
- Fornece bastante luz
e bastante calor
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CAMPO NACIONAL – 2013 – VELADAS
O tema
O tema da velada está subordinado ou é o próprio tema do Campo. Pode haver um tema de
Campo e, para cada dia, um subtema. Esse será o tema da velada. O tema da velada influencia
todas as apresentações, construções, a decoração, a escolha das músicas, etc. Pode acontecer, é
claro, que uma data especial que ocorre num dia do Campo concorra para ser o tema da velada
desse dia (feriado nacional, feriado religioso, nascimento de uma personalidade importante, etc.).
O Civismo impele-nos a que não nos esqueçamos destas datas!
A estrutura
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CAMPO NACIONAL – 2013 – VELADAS
Deves organizar a tua Velada para que ela siga uma curva, como te apresentamos acima.
A Velada começa calma e, como te mostra a curva, vai-se tornando mais agitada, atingindo um
pico. Depois, daí até terminar, deve ir abrandando. Atenção que não deves fazer cortes bruscos
no ritmo mas sim ir descendo suavemente, com harmonia.
Deves ter um manancial de músicas, jogos e danças rápidas que te permitam preencher
depressa um espaço morto, deixado por um grupo que ainda está a sair de cena, ou por um que
tarda a entrar.
CLARA – Não devemos ir por caminhos obscuros, não devemos complicar, pois até o gesto
mais simples pode ser interpretado pelo público com um sentido distinto daquele que
quisemos imprimir na representação. Dessa forma, clareza é o que se busca!
Simplicidade…
BONITA – Toda a apresentação deve ser harmoniosa, deve ser ritmada, deve ser
equilibrada, e não feita de sobressaltos, de altos e baixos…deve estar de acordo com a
parte da Estrutura em que se enquadra, de acordo com as informações que o Animador te
transmitiu.
ALEGRE – As apresentações devem ser delicadas, devem ser frescas, devem ser escutistas.
Não devem ser abrutalhadas, mundanas ou imorais…mas pensamos que isso nem será
posto em causa!
Segue um elenco de técnicas que cremos ser útil mas que deve apenas ser o ponto de
partida. Ele não é exaustivo e podem sempre completá-lo com a vossa experiência:
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CAMPO NACIONAL – 2013 – VELADAS
Mímica
Vantagens Desvantagens
Numa fraternidade europeia como a nossa, Esta técnica não deve ser a opção quando o
esta técnica é perfeita para Veladas em texto a transmitir é complexo e de sentidos
estamos perante uma plateia de ambíguos. A apresentação sob recurso a esta
estrangeiros, onde a comunicação oral está técnica deve, por isso, ser sempre antecedida
dificultada. de uma introdução que, pelo menos,
desperte o público para o que se vai passar.
Esta técnica é, no geral, bastante simples.
Dessa forma, pode até ser mobilizada por um
único actor, pois com uma correcta
expressão facial e corporal, facilmente
distinguimos as várias personagens que ele
pode estar a representar.
Luvas brancas podem ser usadas pelos actores para dar mais ênfase aos gestos com as
mãos.
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CAMPO NACIONAL – 2013 – VELADAS
Fantoches e Marionetas
Vantagens Desvantagens
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CAMPO NACIONAL – 2013 – VELADAS
Também te é possível realizar uma simples marioneta, apenas com
dois paus (por exemplo, um cabo de vassoura e um outro pau mais
curto). Chamemos a este género de marioneta o espantalho. Como é
facilmente constatável através da figura que te apresentamos,
bastam-te os dois paus, unidos por uma simples amarração (botão
em cruz, por exemplo). Depois, basta vesti-lo. Quanto aos braços,
sisal desde os ombros, e para as mãos, bolas de papel, vestidas de
luvas, assim como para a cabeça. Uma outra ideia, para a cabeça, é
fazer uma bola de papel e colocá-la dentro de um collant velho.
Fecha com um elástico, que também serve para prender à
estrutura-corpo.
Podes fazer umas mãos, usando tubinhos de cartolina, que colarás na fatiota. Cola uma
das extremidades e corta sob a forma de uma mão. Vê as figuras e sê perspicaz!
Esta técnica quase que obriga à construção Nem sempre é possível montar todo o
de objectos para que a apresentação fique material de que esta técnica carece para ser
mais rica. Por vezes, descuidamos esse bem executada. Além disso, esta técnica é
aspecto didáctico de realização do Sentido do bastante restritiva quanto à expressão
Concreto. Aproveitemos então as Sombras corporal, na medida em que só as silhuetas,
Chinesas e o trabalho a que elas obrigam só os contornos, são passados ao
para desenvolvermos a nossa aptidão para espectador. Tudo o que se prenda com o
os Trabalhos Manuais. conteúdo não será visível.
Preocupa-te apenas com os contornos, fazendo-os em cartão. Depois, cola-lhes umas varetas,
para os manobrares. Usa tachas para criar articulações.
Podes sempre utilizar papel celofane para preencher as tuas figuras, dando-lhes assim alguma
cor. Observa alguns exemplos.
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CAMPO NACIONAL – 2013 – VELADAS
Podes ainda usar elementos naturais para construir o teu cenário, como ramos, por exemplo.
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CAMPO NACIONAL – 2013 – VELADAS
Musical e Bailado
Vantagens Desvantagens
Ao se optar por esta técnica, opta-se pelo Aqui os mais tímidos podem ainda
invulgar, opta-se por algo novo, diferente dos ficar…mais tímidos. Se, por vezes, já é difícil
teatros que sempre fazemos em Campo. convencer alguns dos nossos elementos a
Obrigamos assim os nossos elementos a apresentarem-se apenas falando. Fazê-los
serem criativos. cantar e dançar será…uma grande vitória!
Para que o público vá acompanhado, podem ser distribuídos os cânticos que surgirão na
peça. Além disso, observa as Utilidades associadas ao Teatro para perceberes como fazer mais
alguns objectos que podem ser interessantes utilizar neste género de apresentações.
Teatro
Vantagens Desvantagens
A não ser que se disponha de umas costas extremamente expressivas, o actor deve
adoptar uma posição de ¾ ou de frente, ou até mesmo de perfil.
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CAMPO NACIONAL – 2013 – VELADAS
O palco pode ser dividido em 3 zonas, que possibilitam a deslocação em cena e acentuam
a intensidade de alguns momentos:
Zona anterior: ocupa ¼ do palco. Aqui ficam os cenários
e a comunicação com os bastidores.
Zona intermédia: ocupa metade do palco. Aqui devem
ocorrer as cenas onde existem bastantes actores em
cena. Aproveita-se este espaço também para por aqui
deambular, quando queremos dar a ideia de que vamos
caminhando para um outro espaço, mais longínquo.
Zona posterior: ocupa ¼ do palco. Aqui devem decorrer
as cenas de monólogo ou quando existem poucos actores
em cena. O importante é que não se tratem cenas muito
confusas e movimentadas
Público
Todos os gestos devem ser amplos e lentos. Os gestos rápidos e precipitados são, por
vezes, incompreensíveis e, normalmente, despropositados e reveladores de falta de
preparação.
Quando existe um monólogo, para evitar a monotonia, o discurso deve ser acompanhado
também por pequenas pausas, gestos simples e naturais e ligeiras deslocações.
As acções secundárias devem ser discretas e numa zona mais anterior.
Para as cenas em que aparecem grupos de actores, pode-se actuar em fases
sucessivas/sequências, colocando os vários grupos em espaços diferentes do palco.
Quando um grupo entra em acção, os restantes imobilizam-se e assim sucessivamente.
Por norma, tenham em conta que o mais simples é sempre o melhor. Simples não significa
pobre, menos elaborado, trabalhado, ensaiado ou rigoroso. Significa que se devem
eliminar todos os aspectos que não sejam indispensáveis para a compreensão do acto:
gestos muito pessoais, decorações muito pesadas, monólogos e diálogos intermináveis,
movimentações confusas, etc.
Esta é uma técnica que se presta muito a uma transformação pessoal por parte do actor. Não
deves descurar a maquilhagem. Eis alguns truques:
Cara: existem duas cores fundamentais que servem para modificar o aspecto geral do
rosto: vermelho e azul. O vermelho proporciona relevo. Na face, deve ser menos intenso,
quanto maior for a idade da pessoa a representar. Já o azul, proporciona profundidade
nas zonas em que é aplicado. Escurece o rosto (doentes, por exemplo) e pode ser utilizado
para salientar uma barba.
Olhos: pode-se modificar a sua forma com a ajuda de um lápis de olhos, bastando
“redesenhar” a pálpebra superior. Não a alongues muito pois pode provocar um efeito
esquisito.
Rugas: para encontrar o seu lugar, é necessário gesticular o rosto de forma a
encontrarmos as nossas. É a última tarefa a fazer no que diz respeito à maquilhagem.
Acentuam-se com vermelho escuro ou azul. Nunca a preto.
Cabelo: para branquear o cabelo, utiliza pó-de-talco.
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CAMPO NACIONAL – 2013 – VELADAS
Mostramos-te agora umas maquilhagens faciais, especialmente direccionadas para o Ramo
Amarelo. No entanto, pela diversidade de temas que podem surgir numa Velada do Ramo Verde,
também as seguintes lhes dirão alguma coisa.
Maquilhagem de Lobo
Material:
Sombra branca,
Sombra castanha ou cinzenta
Sombra amarela clara
Lápis preto ou sombra preta
Execução
Espalha uma camada de sombra
amarela por baixo dos olhos e desde a
zona do bigode até ao queixo, como que
fazendo um Y, tal como mostra a figura
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CAMPO NACIONAL – 2013 – VELADAS
Para dar mais realismo, podes agora
construir umas orelhas em cartolina, e
pintá-las com os mesmos tons que
usaste para as pinturas. Utiliza um
cartão resistente. Depois corta e cola-lhe
um elástico, para usares como uma
máscara.
Maquilhagem de Pantera
Material:
Sombra branca,
Sombra cinzenta escura
Sombra cinzenta clara
Lápis preto ou sombra preta
Execução
Espalha, por baixo dos olhos e desde a
linha do bigode até ao queixo, sombra
cinzenta clara
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CAMPO NACIONAL – 2013 – VELADAS
Espalha, no resto do rosto, sombra
cinzenta escura. Talvez com um pincel
próprio seja mais fácil. Espalha também
no pescoço.
No que diz respeito ao vestuário, tu, com um simples tecido, sabes perfeitamente realizar uma
túnica, uma capa, etc. Sê imaginativo. Não te fiques pelo que aqui te sugerimos. Inova.
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CAMPO NACIONAL – 2013 – VELADAS
Túnica simples
Esta túnica é a mais fácil de fazer. Não
precisas de fazer qualquer costura.
Apenas terás que fazer um corte para a
gola.
Depois será necessário arranjar um
cinto. Procura com calma! Lá por ser
fácil e rápido, não significa que vás
escolher o primeiro bocado de cordel que
encontrares.
De seguida, a túnica é a tua tela! Podes transforma-la no que entenderes! Nós demos-lhe
mais uma graça e colamos-lhe fita cola colorida no fim. Tens o papel de criar! Torna-a
numa armadura de Templários ou no fato de um rei, adicionando-lhe uns collants, por
exemplo.
O espaço
Lanterna 1
Material:
Lata de fruta de conserva, previamente vazia e lavada
Prego
Sisal ou fio de nylon
Alicate de corte ou tesoura resistente
Lima
Vela
Execução:
Marca a tua lata como mostra a figura ao lado
Com um prego, tal como mostra a figura, faz
uns furos, onde mais tarde passará o nylon
ou o sisal.
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CAMPO NACIONAL – 2013 – VELADAS
Prende a tua lanterna numa árvore,
colocando a vela no sitio respectivo.
Lanterna 2
Material:
Frasco de vidro (de compota, por exemplo), vazio e previamente lavado
Tinta de vidro e/ou papel celofane
Cola, tesoura e material de escrita/desenho
Vela
Execução:
No teu frasco, podes optar por
desenhar sobre ele, com tinta de
vidro ou com um marcador
permanente que escreva na
superfície.
Podes também optar por, com
celofane, fazer um padrão e
depois colá-lo no teu frasco.
O importante é que tires partido
da possibilidade de criar vários
tons e efeitos de luz.
A tua lanterna está pronta e pode
ser utilizada assim mesmo,
colocada no chão, até para
delimitar o espaço de actuação
Como mostra a figura do lado,
podes sempre colocar-lhe um
arame e depois prendê-la a uma
árvore, por exemplo.
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