Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Estando em um momento de minha vida, alerta e reflexivo ao que ao meu redor acontecia, me
perguntava: - este enorme carro da vida, que em seu interior leva a esta humanidade, aonde irá parar?
Vendo que a estrada por onde ia estava muito corroída, maltratada, semi destruída e que era muito
pouco o empenho que eu via por parte da humanidade para arrumar tudo aquilo, me disse:
- “não é possível que um povo que busca a Deus não se apresse mais em melhorar sua conduta para
poder alcançar o cume de uma mudança realizada...”.
Foi assim como quis indagar o mais além do que aqui estou afirmando, efetivamente...
Fui levado a um lar muito escuro (sombrio) e frio no qual se notava grande expectativa pelo que estava
passando, perguntei a algumas pessoas desse lugar se podiam me informar em que lugar nos
encontrávamos e um deles me disse: - não o conheces? Por acaso... não estivestes aqui muitas vezes?
- Minha resposta foi rotunda: - sim, reconheço que aqui estive, porém diga-me: como se chama este
lugar?
Ao que respondeu: “vou te dizer porque já estás aqui”.
- Este é o SARASWATI dos mistérios da lua, lembra-te...” – me disse – que em ocasiões aqui faz muito
frio... – lhe perguntei: - vejo muita expectativa em todos vocês – ao que ele respondeu: - a este lugar terão
que vir a viver todos aqueles humanos que por tantos séculos ou tempos adoraram a lua.
Disse-lhe: - compreendo, porém eu quero sair – e Ele me respondeu: - para sair daqui se necessita tingir
o Virilo lavrado em COBRE e tem que ter a permissão de quem dirige este lugar este lugar.
Respondi resolvidamente:
- “O Virilo o lavrei com sumo sacrifício, amor e padecimentos... – diga-me: - onde está e a quem devo
pedir a saída?”
Levou-me a um lugar de mais baixa vibração... Naquele lugar estavam esculpidas em pedras muito
toscas, uns rostos enormes e desfigurados, porém que tinham VIDA, esses rostos correspondiam aos
chefes.
Ao chegar ali me disse com grande força: - necessito sair daqui!
Contestaram afirmativamente uns três: - podes sai, porém leva a notícia, nenhuma pessoa que entra aqui
pode voltar a sair, porque ficará como cada um de nós, sem corpo e com a cabeça petrificada em uma pedra
até que seja capaz de empreender a viagem para mais abaixo, aonde a cabeça vai diminuindo até
desaparecer. Isto passa a todo o que ama a lua por muito tempo e não crie um corpo que tenha calor!
Saí dali, pois, como é apenas normal, terrivelmente impressionado, andei umas quantas quadras...
Quando vi que eram milhares de pessoas que se dirigiam a esse lugar, senti que minha laringe expressava
uma grande força e lhes disse a todos: - não sigam este caminho porque mais adiante vão se encontrar com
um lugar terrivelmente frio, desfigurado e regido por espantosas forças diabólicas...
Alguns saíram dentre o público e os pude identificar pelo calor que expeliam, que eram estudantes
gnósticos, porém que andavam envolvidos com falsas companhias...
Segui indagando porque queria saber algo mais que o resto da humanidade...
Vi a milhares deles em Templos luxuosos, orando a um Deus que cada um o havia imaginado de sua
maneira, em seu interior não se via nenhum futuro, nenhum caminho objetivo...
Saí às ruas e via as multidões lançando-se em uma libertinagem macabro, seguia indagando e via aos
avaros abraçando o dinheiro como a Deus...
Via as pessoas entregues aos vícios, homossexuais arrastados pela concupiscência e me disse:
- Impossível transformar a esta humanidade! Aonde vou?
Fui levado de imediato a um lugar de difícil acesso, para baixo se viam enormes capas de nuvem negra
que simbolizavam as tribulações e a morte...
Vi-me só e exclamei com grande força pedindo ao CRISTO que me ajudasse a reunir-me com o Povo
Gnóstico!
Assim foi que como por arte de magia e pelo mistério foram chegando pequenas luzes que ao chegar ali
se transformavam em pessoas; não nego que chegou um grosso número de irmandade, também apareceu
uma enorme proteção com um pentagrama que brilhava como o Sol e todos exclamamos:
- Que Viva o CRISTO e o PENTAGRAMA!
Foi aparecendo a mensagem que se ia nos entregar, foram como mandamentos que um ia ditando e nos
diziam:
- “Lembrem irmãos que a Luz se faz em nós com a Luz, as trevas se fazem em nós com as trevas, o que
ama a Luz, respeita a Luz; o que ama as trevas, não as respeita, porém vive nelas...”.
Quero deixar esculpido neste pequeno folheto aspectos que para mim tem uma imensa transcendência
porque são as Tábuas da Lei que exercerão em nós um grande movimento interior, para que através delas
possamos fazer a Luz.