como tal, não devem desperdiçar espaço e di dade dos trabalhos mas sua qualidade. Isto deve ser le vado em consideração quando cada um de nós é procu nheiro em rmalidades diferentes. Inclusive porqué as ca rado por alguém interessado em se iniciar em ciências e racterísticas deste tipo de publicação tomam seus custos "publicar". Publicar bem, quase sempre pressupõe tam muito superiores aos jornais de tipo "descartável". Mas, bém uma linha de pesquisa, oride questões e dl1vidas são qualquer publicação científica oftalmol6gica ou não, levantadas e respondidas através de metodologia ade tem de levar em conta a realidade em que é inserida. Já quada, levando a conclusões. nos referíamos a esta questão em editorial anterior (Arq A "Pesquisa Clínica" é um vasto campo compreen Bras Oftal 40:33, 1977) ao comentar as funções de um dendo princípios éticos, filos6ficos e metodol6gicos in periódico científico, as deficiências estruturais da socie dispensáveis de serem sabidos pelos que se in�ssam dade brasileira no tocante à formação científica e a difu por pesquisa. Cursos, livros e o convívio no ambiente são do conhecimento médico. científico levam geralmente a este conhecimento. Temos de reconhecer que nossa ciência como um t� Ao regressar ao Brasil, depois do ano sabático no do é fraquíssima, sobrevivendo aqui ou acolá e geral Nlli , voltarà posição de editor científico dos Arquivos mente por curto intervalo de tempo, poucas ilhas de ex continua um desafio gratificante que espero desincumbir celência, mesmo se levando em conta o que se pode es a contento, contando com as críticas construtivas e des perar do mundo subdesenvolvido. A Medicina e nossa trutivas de todos. Oftalmologia não poderiam ser diferentes. Temos um m1mero muito maior de artigos recebidos É imprescindível nesta oportunidade o agradecimento pI1blico ao atual secretári�geral do CBO, dr. José Ri do que podemos publicar e praticamente todos os acei cardo Rehder, por ter mantido os Arquivos em seu rumo tos, graças ao competente e diligente Conselho Reda� durante o ano de 1 990. rial e o apoio do Conselho Editorial, são revistos e me lhorados antes da publicação. Mas não se pode mudar a A liderança de Paiva Gonçalves, presidente do CBO, essência nem se deixar de constatar que muitos apenas e a colaboração dos Conselhos Redatorial e Editorial relatam experiências clínicas, geralmente através de es dos Arquivos têm sido formidáveis. Eficiente, rápida tudos retrospectivos metodologicamente imperfeitos, ca e imprescindível ao melhor rendimento dos artigos. Es sos atípicos ou apresentações locais de determinadas tes colegas vêm lendo, criticando e melhorando todos os patologias. A verdade, infelizmente, é que, mesmo ex manuscritos recebidos, aceitando inclusive desconhecer cluind�se o problema da dificuldade de redação em in até a publicação rmal, os nomes dos autores, propician glês, poucos dos nossos artigos seriam aceitos em publi do avaliação objetiva. cações internacionais de primeira linha. Passe os olhos nos nomes que compõem o nosso Por que se ater a assunto tão impopular e incômodo? Conselho Redatorial e Editorial e, se possível, quando Por várias razões, entre elas o fato que a melhoria encontrá-los pessoalmente, expresse seu reconhecimento quase sempre tem de passar pela fase de diagn6stico e por este importante trabalho à Oftalmologia Brasileira. que um trabalho ruim usualmente consome recursos A partir deste ano estamos introduzindo algumas ses iguais ao de um bom trabalho, prospectivo e bem sões novas, entre as quais a de ATU AUZAÇÃO, edita planejado. da pelo dr. Harley Bicas e a de RESUMO DOS ME O desperdício de tempo e recursos é imenso e tanto LHORES ARTIGOS, sob responsabilidade do dr. Jorge maior quanto mais desorganizada a sociedade. Alberto Caldeira. A sessão NOTAS , CASOS , INS Publicar um trabalho ruim é pior que não publicar? TRUMENTOS bem como as de CARTAS AO EDITOR Provavelmente não, mas cada vez mais deve-se conside e V ÁRIAS deverão facilitar e estimular a troca de idéias rar (também em concursos e avaliações) não a quanti- e informações científicas em Oftalmologia.
A Diferença Básica Entre o Diodo Zener e o Diodo Retificador É Que o Diodo Zener Opera Na Região de Ruptura Ao Passo Que o Diodo Retificador Será Danificado Se Atingir Esta Região