ACÚSTICA

ACÚSTICA
 SOM PROPAGAÇÃO
✓ Onda mecânica (propaga-se em meios materiais);

✓ Onda Longitudinal (direção de propagação coincide

com a direção de vibração);

✓ Onda Tridimensional. VIBRAÇÃO

ESPECTRO SONORO

INFRASSOM SOM ULTRASSOM

ESPECTRO SONORO

INFRASSOM SOM ULTRASSOM

Cães: 15 Hz a 50 kHz
Gatos: 60 Hz a 60 kHz
Golfinhos: 150 Hz a 150 kHz
Morcegos: 1000 Hz – 120 kHz
QUALIDADES FISIOLÓGICAS DO SOM

✓ Altura;
✓ Intensidade;
✓ Timbre.
ALTURA
Altura é a qualidade pela qual diferenciamos sons graves de sons
agudos. Ela depende apenas da frequência do som.

grave agudo

INFRASSOM SOM ULTRASSOM

 ALTURA
✓ Som alto = Som agudo Quanto mais alto → mais agudo → maior frequência.
✓ Som baixo = Som grave Quanto mais baixo → mais grave → menor frequência.

grave agudo

INFRASSOM SOM ULTRASSOM

INTENSIDADE
Intensidade (volume) é a qualidade sonora que distingue sons fortes de
sons fracos.

2
Fraco
𝐼∝𝐴 Forte

A intensidade está relacionada com a amplitude da onda.

INTENSIDADE
𝑃𝑜𝑡
𝐼=
Á𝑟𝑒𝑎
r 𝑷𝒐𝒕
F Ouvinte 𝑰=
𝟒𝝅𝒓𝟐

𝑈𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒: W/m2 (𝑆𝐼)

LIMIAR DE AUDIÇÃO: I0 ≈ 10-12 W/m2

LIMIAR DE DOR: I ≈ 1 W/m2
NÍVEL DE INTENSIDADE SONORA (β)
LIMIAR DE AUDIÇÃO: I0 ≈ 10-12 W/m2
LIMIAR DE DOR: I ≈ 1 W/m2

 I 
 = 10  log 
 Medido em decibel (dB)
 I0 
NÍVEL DE INTENSIDADE SONORA (β)
LIMIAR DE AUDIÇÃO: I0 ≈ 10-12 W/m2
LIMIAR DE DOR: I ≈ 1 W/m2

 I 
 = 10  log 
 Medido em decibel (dB)
 I0 
I = 10−12 W / m2
 10− 12 
LIMIAR DE AUDIÇÃO  = 10  log − 12 
 10 
 
 = 10  log (1 )
=0
NÍVEL DE INTENSIDADE SONORA (β)
LIMIAR DE AUDIÇÃO: I0 ≈ 10-12 W/m2
LIMIAR DE DOR: I ≈ 1 W/m2

 I 
 = 10  log 
 Medido em decibel (dB)
 I0 
I = 1 W / m2
 1 
LIMIAR DE DOR  = 10  log − 12 
 10 
(
 = 10  log 1012 )
 = 120 dB
 Respiração normal 10 dB
Respiração ofegante 30 dB
Ambiente em boas
35 dB
condições para dormir
Conversação em ambiente
45 dB
silencioso (biblioteca)
Duas pessoas conversando
60 dB
a 1 m de distância
Conversação em festa
90 dB
barulhenta
Show de rock 120 dB
Trovão próximo 120 dB
Jato decolando a 30 m de
*140 dB
distância
Grandes explosões
Decibelímetro *200 dB
(nas proximidades)
*Perigo para o aparelho auditivo.
 TIMBRE
Qualidade do som que permite distinguir sons de mesma altura, mesma intensidade, mas
emitidos por fontes sonoras diferentes (diferentes instrumentos musicais, por exemplo).

Está relacionado com a

forma da onda.
 REFLEXÃO SONORA:
ECO, REVERBERAÇÃO E REFORÇO

ECO
O som refletido é recebido pelo sistema auditivo depois
que o som direto já se extinguiu.
Neste caso, o intervalo entre a percepção do som direto
e do som refletido é maior que 0,1 s (∆t > 0,1 s).
O ouvinte percebe dois sons distintos.

𝒅
 REFLEXÃO SONORA:
ECO, REVERBERAÇÃO E REFORÇO

REVERBERAÇÃO
O obstáculo que reflete o som está mais próximo do
ouvinte, de modo que o intervalo entre a percepção
do som direto e do som refletido é menor que 0,1 s
(∆t < 0,1 s). O som refletido chega ao sistema
auditivo, enquanto a sensação do som direto ainda
não se extinguiu.
O ouvinte tem a sensação de um prolongamento do
𝒅 som (prolongamento da última sílaba).
 REFLEXÃO SONORA:
ECO, REVERBERAÇÃO E REFORÇO

REFORÇO
O obstáculo que reflete o som está muito próximo
(d → 0), o som direto e o som refletido chegam ao
sistema auditivo praticamente no mesmo instante.
O ouvinte tem a sensação de um som mais forte.

𝒅
 Exercício
Considere que uma pessoa situada a uma distância d de uma parede grite um monossílabo.
Calcule o menor valor aproximado da distância d para que o ouvinte perceba o eco.
Dados:
Velocidade de propagação do som no ar: v = 340 m/s.
Persistência auditiva humana: ∆t = 0,1 s.

Para haver eco:

∆𝑡 > 0,1 2𝑑 > 34

∆𝑆 𝒅 > 𝟏𝟕 𝒎
> 0,1
𝑣 Portanto, um ouvinte
percebe o eco desde
𝒅 2𝑑 que sua distância ao
> 0,1
340 obstáculo refletor seja
superior a 17 m (no ar).
 Exercício
Considere que uma pessoa situada a uma distância d de uma parede grite um monossílabo.
Calcule o menor valor aproximado da distância d para que o ouvinte perceba o eco.
Dados:
Velocidade de propagação do som no ar: v = 340 m/s.
Persistência auditiva humana: ∆t = 0,1 s.
ECO:
𝒅 > 𝟏𝟕 𝒎

Valor aproximado para

distância mínima:
𝒅
𝒅𝒎í𝒏 ≈ 𝟏𝟕 𝒎
Batimentos Sonoros

𝒇𝒃𝒂𝒕 = 𝒇𝟐 − 𝒇𝟏
Batimentos Sonoros

𝒇𝒃𝒂𝒕 = 𝒇𝟐 − 𝒇𝟏
 EFEITO
DOPPLER
EFEITO DOPPLER
Efeito Doppler é a alteração da frequência percebida pelo observador
em virtude do movimento relativo de aproximação ou de afastamento
entre fonte e observador.

λ λ

OUVINTE OUVINTE

FONTE
 EFEITO DOPPLER

Aproximação: Afastamento:

𝑣 =𝜆⋅𝑓 𝑣 =𝜆⋅𝑓
Constante Constante
(depende (depende
do meio) do meio)
EFEITO DOPPLER
EFEITO DOPPLER
EFEITO DOPPLER
𝑣𝑠 ± 𝑣𝑜 f: frequência real (emitida pela fonte)
𝑓′ = 𝑓 ⋅ f’: frequência aparente ou doppler (percebida pelo ouvinte)
𝑣𝑠 ± 𝑣𝐹
vs: velocidade do som
vo: velocidade do ouvinte
vF: velocidade da fonte
𝒗𝒐 < 𝟎 𝒗𝒐 > 𝟎 𝒗𝑭 < 𝟎 𝒗𝑭 > 𝟎
REFERENCIAL OFICIAL:
OUVINTE → FONTE
OUVINTE

FONTE
+
REFERENCIAL
 25 𝑚/𝑠
UDESC 2015

FONTE OUVINTE

𝟐𝟓 𝒎/𝒔
+

𝑣𝑠 ± 𝑣𝑜 REFERENCIAL
𝑓′ = 𝑓 ⋅ 340
𝑣𝑠 ± 𝑣𝐹 𝑓′ = 630 ∙
315
340 𝑓′ = 2 ∙ 340
𝑣 =𝜆⋅𝑓
𝑓′ = 630 ⋅
340 − 25
𝒇′ = 𝟔𝟖𝟎 𝑯𝒛
 ATENÇÃO!
𝒗𝑭
𝒗𝑶 𝜃
OUVINTE 𝒗𝒙 FONTE

𝑣𝑠 ± 𝑣𝑜
𝑓′ = 𝑓 ⋅
𝑣𝑠 ± 𝑣𝐹𝑥
Edwin Hubble (1889-1953)
 Edwin Hubble (1889-1953)

O afastamento das galáxia foi revelado pelo desvio para o vermelho dos espectros das
galáxias, conforme a previsão de Doppler e Fizeau para astros que se afastam do
observador. Uma implicação da relação linear observada entre as velocidades e
distâncias das galáxias é que no passado elas estariam muito próximas, suportando uma
teoria dinâmica do Universo chamada ”Big Bang”, em referência à explosão primordial
que teria originado o Universo.
Radar Doppler
Fluxo Sanguíneo
Cordas Vibrantes e
Tubos Sonoros
 
Densidade linear de massa:

T m
v= Tensão (T)
=

 (Newton)
Unidade:
kg/m (SI)
Onda Estacionária
λ λ
2 2
λ
4

V V V
λ

𝝀
▪ Distância entre dois nós sucessivos:
𝟐
𝝀
▪ Distância entre dois ventres sucessivos:
𝟐
𝝀
▪ Distância entre um nó e um ventre sucessivos:
𝟒
MODOS DE VIBRAÇÃO DE UMA CORDA

𝒗 = 𝝀𝒇
𝑣 = 2ℓ ∙ 𝑓

𝒗 𝟏 𝑻
𝒇𝟏 = 𝒇𝟏 =
1º MODO DE VIBRAÇÃO OU 1º HARMÔNICO
𝟐ℓ 𝟐ℓ μ

FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL
λ
ℓ= λ𝟏 = 𝟐ℓ
2
MODOS DE VIBRAÇÃO DE UMA CORDA

𝒗 = 𝝀𝒇
𝑣 =ℓ∙𝑓

𝒗 𝒗
𝒇𝟐 = = 𝟐 ∙
2º MODO DE VIBRAÇÃO OU 2º HARMÔNICO ℓ 𝟐ℓ

λ 𝒇𝟐 = 𝟐𝒇𝟏
ℓ=2 λ𝟐 = ℓ
2
MODOS DE VIBRAÇÃO DE UMA CORDA

𝒗 = 𝝀𝒇
2ℓ
𝑣= ∙𝑓
3

𝒗
3º MODO DE VIBRAÇÃO OU 3º HARMÔNICO 𝒇𝟑 = 𝟑 ∙
𝟐ℓ

λ 2ℓ 𝒇𝟑 = 𝟑𝒇𝟏
ℓ=3∙ λ𝟑 =
2 3
MODOS DE VIBRAÇÃO DE UMA CORDA

𝒗 = 𝝀𝒇
ℓ
𝑣 = ∙𝑓
2

4º MODO DE VIBRAÇÃO OU 4º HARMÔNICO

𝟐𝒗 𝒗
𝒇𝟒 = =𝟒∙
ℓ 𝟐ℓ

λ ℓ 𝒇𝟒 = 𝟒𝒇𝟏
ℓ=4∙ λ𝟒 =
2 2
MODOS DE VIBRAÇÃO DE UMA CORDA

𝒗
𝒇𝟏 =
𝟐ℓ 1ºH 2ºH 3ºH 4ºH

𝒇𝟐 = 𝟐𝒇𝟏
𝟐ℓ 𝒇𝒏 = 𝒏 ∙ 𝒇𝟏
λ𝒏 = 𝒗
𝒏 𝒇𝒏 = 𝒏 ∙
𝒇𝟑 = 𝟑𝒇𝟏
𝟐ℓ

(𝒏 = 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒 … )
𝒇𝟒 = 𝟒𝒇𝟏 HARMÔNICOS
https://www.youtube.com/watch?v=jplFqvqW6V8
MODOS DE VIBRAÇÃO DE UMA CORDA
ℓ
𝑛=1
𝟏 𝑻
𝑛=2
𝒇𝟏 =
𝑛=3

𝑛=4
𝟐ℓ μ
(FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL)
Tubos Sonoros
Tubos Sonoros

V V
Tubo aberto Tubo aberto

V N
Tubo fechado Tubo fechado

Em extremidade aberta, sempre existe um VENTRE de deslocamento.

Em extremidade fechada, sempre existe um NÓ de deslocamento.
TUBO DE KUNDT
Tubo Aberto

𝒗 = 𝝀𝒇
𝑣 = 2ℓ ∙ 𝑓

V V 𝒗
𝒇𝟏 =
1º MODO DE VIBRAÇÃO OU 1º HARMÔNICO 𝟐ℓ
FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL
λ
ℓ= λ𝟏 = 𝟐ℓ
2
Tubo Aberto

𝒗
1º H λ1 = 2ℓ 𝒇𝟏 =
𝟐ℓ

𝑣
λ2 = ℓ 𝑓2 = 𝒇𝟐 = 𝟐𝒇𝟏
2º H ℓ

2ℓ 3𝑣
3º H λ3 = 𝑓3 = 𝒇𝟐 = 𝟑𝒇𝟏
3 2ℓ

𝟐ℓ
𝝀𝒏 = 𝒇𝒏 = 𝒏 ∙ 𝒇𝟏 (𝒏 = 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒 … )
𝒏
Tubo Aberto

1º H 𝟐ℓ 𝒇𝒏 = 𝒏 ∙ 𝒇𝟏
λ𝒏 = 𝒗
𝒏 𝒇𝒏 = 𝒏 ∙
𝟐ℓ
2º H
(𝒏 = 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒 … )
HARMÔNICOS
3º H
Tubo Fechado

𝒗 = 𝝀𝒇
𝑣 = 4ℓ ∙ 𝑓

V N 𝒗
𝒇𝟏 =
1º MODO DE VIBRAÇÃO OU 1º HARMÔNICO 𝟒ℓ
1º HARMÔNICO
λ FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL
ℓ= λ𝟏 = 𝟒ℓ
4 (TUBO FECHADO)
Tubo Fechado

𝒗
1º H λ1 = 4ℓ 𝒇𝟏 =
𝟒ℓ

4ℓ 𝑣
λ3 = 𝑓3 = 3 ∙ 𝒇𝟑 = 𝟑𝒇𝟏
3º H 3 4ℓ

4ℓ 𝑣
5º H λ5 = 𝑓5 = 5 ∙ 𝒇𝟓 = 𝟓𝒇𝟏
5 4ℓ
𝟒ℓ 𝒏 = í𝒎𝒑𝒂𝒓
𝝀𝒏 = 𝒇𝒏 = 𝒏 ∙ 𝒇𝟏
𝒏 𝒏 = 𝟏, 𝟑, 𝟓, 𝟕 …
Tubo Fechado

1º H 𝟒ℓ 𝒇𝒏 = 𝒏 ∙ 𝒇𝟏
λ𝒏 = 𝒗
𝒏 𝒇𝒏 = 𝒏 ∙
𝟒ℓ

3º H
(𝒏 = 𝟏, 𝟑, 𝟓, 𝟕 … )
HARMÔNICOS ÍMPARES

5º H
Tubo Fechado

𝒗
𝒇𝟏 =
𝟒ℓ
V N (FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL)

ℓ 𝒇
Flauta de Pan
Tubos fechados em uma
extremidade e abertos na outra.
(Unievangélica-GO)
A figura a seguir descreve um cilindro oco que possui em uma das suas extremidades um
pistão móvel que vibra com frequência f = 120Hz. Certa quantidade de cortiça em pó se
aglomera quando o pistão vibra. Observa-se que dois montes de cortiça se formam na região
central do cilindro, além de certa quantidade na extremidade fechada do mesmo. A
velocidade do som, em m/s, dentro do tubo será de

= 10
a) 72,0 2
 = 20cm = 0,2m
b) 36,0  
2 2
c) 12,0
v = f
d) 24,0 v = 0,2  120

v = 24 m / s N N N