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Design Instrucional
Básico
Autoria Carolina Savioli e Gabriela Torezani
Definição de Temas Carolina Savioli
Produção Mercado Ead
SUMÁRIO

9. O que é um roteiro instrucional ..................................................... 2

10. Para que serve um roteiro instrucional. .............................................. 3

11. Principais tipos de roteiros ..................................................................9


PRÁTICAS CRIATIVAS DE PRODUÇÃO DIGITAL E DI

Ao receber um conteúdo escrito para transpor em um roteiro, é necessário


que o design instrucional escolha o tipo de roteiro que será utilizado de
acordo com a necessidade de seu cliente.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

Neste tópico de estudos você será capaz de:

1. Compreender o que é um roteiro instrucional;

2. Entender para que serve um roteiro instrucional;

3. Conhecer os principais tipos de roteiros;

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Unidade 9: O que é um roteiro instrucional;

Primeiramente, precisamos entender que os roteiros são documentos


de trabalho que indicarão o caminho para o desenvolvimento de um
curso online. O conteúdo do curso vai servir de base para a construção
do roteiro, mas somente ele não é suficiente para a conclusão do
objetivo.

Antes do desenvolvimento do roteiro, o DI precisa ter definido o público


alvo, o modelo de DI que será utilizado e os recursos que serão mais
estabelecidos para o desenvolvimento do curso. Somente após essas
definições, o roteiro poderá ser entregue para a próxima etapa da linha
de produção.

Ao receber um conteúdo escrito para transpor em um roteiro, é


necessário que o design instrucional escolha o tipo de roteiro que será
utilizado de acordo com a necessidade de seu cliente.

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Unidade 10: Para que serve um roteiro instrucional

O roteiro instrucional serve para conduzir o próximo profissional da linha


de produção, ou seja, ao escrever o roteiro, o DI precisa se preocupar
com todos os detalhes que precisam estar presentes no momento da
programação.

Vamos imaginar que o DI elaborou um roteiro para telas interativas. No


momento da criação, é necessário que ele pense em todos os detalhes
para que a tela fique funcional e atenda as necessidades de ensino e
aprendizagem.

A ideia é que o programador siga todas as orientações do DI no momento


de montar a tela e que os detalhes sejam expostos no roteiro. Quanto
maior a riqueza de detalhes, melhor vai ser o produto final. Se o DI pensar
em todas as possibilidades de erros, automaticamente o programador
vai trabalhar com mais cuidado e a homologação da tela vai acontecer
mais rapidamente.

Assim como o roteiro para telas interativas, o DI vai precisar lidar com
outros tipos de roteiro para que a sua produção possa seguir. Para
qualquer tipo de recurso ou objeto de aprendizagem será necessário a
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criação de um roteiro, pois, na prática, sabemos que o trabalho perpassa


por vários profissionais e esse detalhamento na criação do roteiro é
importante para que a produção literalmente não saia dos trilhos.

Existem empresas que trabalham com uma linha de produção com


diversos profissionais, e o trabalho precisa caminhar sem erros ou falhas,
a criação do roteiro é um grande passo para evitar esses erros.

Unidade 11: Principais tipos de roteiros;

Existem diversos tipos de roteiros instrucionais, porém, neste momento,


falaremos dos dois tipos principais, mais utilizados pelo designs
instrucionais.

Ÿ Roteiro adaptado: Consiste em um modelo de telas pré pronto, ou


seja, as telas já estão criadas, cabendo ao DI apenas a adaptação do
textos em seus devidos lugares. Existem algumas vantagens e
desvantagens neste tipo de roteiro, vamos falar sobre elas a seguir.

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Vantagens: Com o roteiro adaptado, a produção das telas passa a ser


mais rápida e a montagem do conteúdo fica linear, pois o programador
não vai poder ir além do que se pede no roteiro, uma vez que já está tudo
pré definido. Podemos citar, ainda, que os erros de produção
praticamente não existem, já que o trabalho é feito a partir de um modelo
já existente.

Desvantagens: Como o roteiro é feito a partir de um modelo pronto, a


criatividade não fica sendo o ponto crucial do método, pois o
programador não poderá desenvolver além do que já está elaborado.

Ÿ Roteiro criativo: é o mais utilizado pelos profissionais de DI, pois


consiste em uma criação completa do roteiro a partir do conteúdo
escrito. O roteirista recebe o conteúdo e cria toda a parte de seleção
de conteúdos e divisão das telas. Ele vai orientar o programador em
todo o processo, desde a divisão do conteúdo em cada tela, até a
escolha da imagem que será utilizada no slide.

Como o roteiro adaptado, este também dispõe de vantagens e


desvantagens. Vejamos:

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Vantagens: este roteiro dispõe de mais criatividade no momento da


criação, sem contar que o profissional de DI pode utilizar métodos
tecnológicos atuais para que as telas fiquem cada vez mais interativas e
atrativas para os receptores do curso.

Desvantagens: por se tratar de um roteiro mais elaborado, o tempo de


produção é maior, uma vez que a construção de toda tela fica por conta
da criatividade do DI. Com isso, o programador deverá demorar um
pouco mais para apresentar o resultado final, pois este tipo de roteiro
geralmente demanda diversas alterações até que o produto final fique
completamente pronto.

Não importa o tipo de roteiro que você vai escolher, o importante mesmo
é que você faça o seu melhor no momento da sua criação. Apresente um
material rico e criativo, assim, seu potencial será ampliado e o seu perfil
profissional estará em constante atualização.

EM RESUMO:

Ÿ O roteiro instrucional é um documento que guia o profissional do


design à criação do curso;

Ÿ Os recursos tecnológicos precisam estar contemplados no roteiro;

Ÿ O roteiro precisa ser o mais específico possível para que não existam
retrabalhos.

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