Você está na página 1de 1

LINGUAGENS ESPECIALIZADAS

Desde a década de 1970, a literatura tema apontado as contribuições que as linguagens


especializadas podem agregar na construção do conhecimento da disciplina, no raciocínio e na
prática clínica de Enfermagem. Elas podem ser: taxonomias, ontologias, classificações,
terminologias e ontologias computacionais.

Taxonomia

São linguagens especializadas que reúnem os termos empregados em uma área técnica ou
científica e preocupam-se com a descrição dos objetos em suas especialidades. Ela trabalha com
o tripé “termo, conceito, objeto” de forma mais consistente, pois não priorizam descrever esses
objetos com precisão.

Ontologia

Os objetos são organizados segundo suas partes, ou seja, priorizam a relação ontológica de todo
e parte. E no conceito de classificação, buscam-se reunir relações lógicas (gênero e espécie) e
ontológicas (todo e parte).

Taxonomia

É uma forma de classificar ou ordenar coisas em categorias. Pode se comparar uma taxonomia a
um gaveteiro para arquivo, pois, em uma gaveta (domínio), você pode guardar todas as
informações que possui em relação às suas contas/dívidas.

CIPE

A CIPE é um sistema de linguagem padronizada, amplo e complexo, que representa o domínio


da prática de enfermagem no âmbito mundial, reconhecida como um marco unificador de todos
os sistemas de classificação dos elementos da prática de enfermagem (diagnósticos, resultados
e intervenções de enfermagem).

Essa nova vertente multiaxial proporcionou a caracterização de CIPE como uma terminologia
combinatória, permitindo a combinação de termos simples (anatômicos) na formação de termos
mais complexos (moleculares) para elaborar enunciados de diagnósticos, resultados,
intervenções de enfermagem, proporcionando mais solidez a classificação.

Você também pode gostar