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Semântica

Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Identificar a definição de semântica.


„„ Reconhecer o histórico dos estudos em semântica.
„„ Analisar as diferentes abordagens semânticas.

Introdução
Imagine que você está lendo um livro para uma disciplina do seu curso
e, em determinado momento, depara-se com uma palavra que nunca
viu antes e cujo significado não conhece. Talvez você possa seguir com
a leitura sem que isso atrapalhe a sua compreensão do texto como um
todo. Porém, às vezes, é preciso consultar um dicionário para descobrir
o significado daquela palavra, de forma que o texto continue fazendo
sentido. De fato, para que possamos compreender os textos que lemos
ou os enunciados que ouvimos, precisamos, de alguma forma, reconhecer
os significados das palavras e frases que os compõem. As formas como os
significados se estabelecem em enunciados e nos textos são explicadas
pela semântica.
Neste capítulo, você vai aprender o que é semântica e quais são os
seus objetos de estudo. Além disso, vai entender qual é o lugar que ela
ocupa e o papel que desempenha dentro do campo dos estudos da
linguagem.
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1 O que é semântica?
Em geral, semântica é definida como o estudo dos significados das línguas
(CANÇADO, 2008). Com isso, mais especificamente, diremos que essa é a área
da Linguística que se ocupa dos processos lógicos, cognitivos e discursivos
responsáveis pela produção e pela compreensão dos significados de palavras,
frases e enunciados que se manifestam nas situações de uso da língua.
Dessa forma, para entender de que forma se estabelecem os significados de
palavras e frases (tanto para quem as produz quanto para quem as interpreta),
a semântica investiga, dentre outras coisas:

„„ as propriedades formais que compõem os conceitos;


„„ os conhecimentos dos falantes a respeito daquilo que falam e ouvem
(ou escrevem e leem);
„„ as pistas contextuais que orientam os sentidos de palavras e frases.

Assim, os estudos em semântica devem ser capazes de explicar, por exemplo,


como é possível que produzamos uma metáfora como “Estou morrendo de
fome” sem dar a entender que estamos realmente prestes a morrer, no sentido
literal, e como é possível entendermos essa metáfora mesmo sabendo que
ninguém, de fato, perderá a vida.
Por conta da forma como os estudos em semântica entendem o seu objeto,
isto é, o significado, podemos falar em duas concepções básicas dessa ciência
(TAMBA-MECZ, 2006).
A primeira concepção de semântica, que chamaremos de semântica lexical,
recebe esse nome porque se ocupa pontualmente dos significados das palavras,
precisamente das unidades lexicais (LEWIS, 1993). Uma unidade lexical
equivale a qualquer palavra (ou combinação de palavras) que constitua uma
unidade de significação, ou seja, que esteja dotada de um significado elementar
próprio. Alguns exemplos simples de unidades lexicais, em português, são
as palavras “telefone”, “bonito” e “comprar”, e as palavras compostas “livro
didático”, “mal-humorado” e “fim de semana”.
A segunda concepção de semântica, da qual faz parte, por exemplo, a
semântica frásica (ou frástica), refere-se a uma ciência mais abrangente,
pois assume, como objeto de estudo, o significado de quaisquer unidades que
compõem uma língua, quer sejam palavras, sintagmas, frases ou, até mesmo,
as relações entre frases. De acordo com essa concepção, uma sentença como
“Estou morrendo de fome” pode significar muito mais do que a simples soma
dos significados das palavras que a compõem, pois contém, além das pro-
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priedades lexicais, aspectos pragmáticos e discursivos relativos ao contexto


em que é enunciada.
É importante observar, aliás, que, quando se trata da produção e da compre-
ensão dos significados de palavras e sentenças, em situações concretas de uso
da linguagem, a semântica acaba dialogando com outra área da linguística, que
é a pragmática. Pragmática é a ciência que estuda, basicamente, o sentido e a
função que os enunciados cumprem em contextos específicos de uso. São os
aspectos pragmáticos, por exemplo, que nos ajudam a lidar, de uma maneira
mais apropriada, com sentenças como “Você tem horas?”.
Se levássemos em consideração somente as relações semânticas dessa sen-
tença com os significados mais convencionais que ela pode denotar, teríamos,
para essa pergunta, respostas muito literais, como “Sim, tenho” ou “Não, não
tenho”. No entanto, em situações concretas de uso, devemos ser capazes de
identificar, além das suas relações semânticas, as funções pragmáticas por trás
dessa sentença, como a intenção do falante que a enuncia. Nesse caso, uma
resposta mais adequada para a pergunta “Você tem horas?” seria o horário
que o relógio marca no momento em que ela é feita.

O termo “semântica”, em português, é uma tradução da palavra francesa “sémantique”,


cunhada pelo filólogo francês Michel Bréal (1832–1915) no ensaio “As leis intelectuais da
linguagem” [Les lois intellectuelles du langage], justamente para denominar essa ciência.
A palavra francesa, por sua vez, deriva do verbo grego “semainein”, que significa algo
como mostrar ou indicar por meio de sinais ou signos (BRÉAL, 1883).

2 A semântica no passado
De acordo com um esquema proposto pela linguista francesa Irène Tamba-
-Mecz (2006), o percurso dos estudos dos significados das línguas pode ser
dividido em três momentos principais, que são definidos, em princípio, pelos
fenômenos semânticos que compõem o seu foco de investigação. Dentro desse
esquema, os estudos são agrupados em:

„„ semântica histórica;
„„ semântica estruturalista;
„„ semântica baseada em teorias linguísticas.
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A semântica histórica teve início em 1883, ano em que foi publicado, na


França, o artigo seminal “As leis intelectuais da linguagem” (BRÉAL, 1883),
estendendo-se até as primeiras décadas do século XX. Pode ser caracterizada
por duas preocupações básicas em relação aos significados. Por ser alinhada
à tradição daquela época (investigar a história da gramática das línguas [a
sua filologia]), a primeira dessas preocupações está voltada aos estudos cro-
nológicos dos fenômenos semânticos, que envolve a descrição e o registro
da origem e da mudança dos significados das palavras ao longo do tempo.
A outra preocupação é baseada, sobretudo, nas descobertas científicas
feitas pelo naturalista britânico Charles Darwin (1809–1882), nas décadas de
1850 a 1870, a respeito da evolução dos seres vivos. De fato, comparando as
línguas a espécies de seres vivos (que surgem, evoluem e desaparecem em
função das condições que a natureza impõe), a semântica histórica demonstra
um grande interesse, também, em desvendar os princípios ou as leis gerais
que determinariam as mudanças de significação nas línguas. Alguns repre-
sentantes importantes da semântica histórica são o filólogo francês Michel
Bréal (1832–1915) e o linguista e medievalista alemão Jost Trier (1894–1970).

Figura 1. Michel Bréal (1832–1915), autor do termo


“semântica” [sémantique] (1883).
Fonte: Michel Bréal (2008).
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O início da fase estruturalista da semântica pode ser atribuído à publi-


cação da obra célebre Curso de linguística geral, do linguista e filósofo suíço
Ferdinand de Saussure (1857–1913). Embora muitos estudiosos, na época do
lançamento dessa obra, continuassem interessados em descrever a trajetória
diacrônica (ou seja, evolutiva) dos significados das línguas, uma boa parte dos
estudos em semântica, desenvolvidos a partir desse período, já começava a dar
uma atenção maior à dimensão sincrônica (ou seja, estática) desse fenômeno,
trazendo para dentro dessa ciência os postulados e princípios propostos por
Saussure (2012).
De modo geral, as preocupações dos estudos identificados com a semân-
tica estruturalista giram em torno das relações entre os vários significados,
atrelados aos seus significantes (SAUSSURE, 2012), no interior das línguas
como sistema fechados. Uma das investigações que esses estudos empreen-
dem, por exemplo, é a de elencar tantas propriedades semânticas (em termos
de traços distintivos) quantas sejam necessárias e suficientes para definir
cada conceito e determinar o seu lugar dentro desse sistema. Outro tipo de
investigação característico desse período é o que busca organizar as palavras
das línguas em campos semânticos, com base nas relações que existem entre
os seus significados.
Alguns estudiosos importantes da fase estruturalista da semântica são o
linguista dinamarquês Louis Hjelmslev (1899–1965), o linguista alemão Leo
Weisberger (1899–1985) e o linguista inglês John Lyons (1932–). Essa fase
perdeu o fôlego em meados da década de 1960, quando surgiram diversos
estudos em semântica vinculados às diferentes teorias linguísticas, muitas
hoje consolidadas como áreas autônomas.

Duas noções importantes que habitam a semântica estruturalista são o sema e o


campo semântico. Semas são entendidos como traços semânticos distintivos, isto
é, propriedades mínimas de significado que distinguem um conceito de outro. Por
exemplo, as palavras “homem” e “mulher” compartilham vários semas, como “ser vivo”,
“mamífero”, “primata”, “humano”, etc.; distinguem-se, no entanto, por, pelo menos, um
sema: a palavra “mulher” contém o sema “fêmea”; a palavra “homem”, o sema “macho”.
Já os campos semânticos são conjuntos de palavras que se agrupam com base
em relações de sentido. Por exemplo, as palavras “minúsculo”, “pequeno”, “grande”,
“enorme”, “gigantesco”, etc. podem compor um campo semântico relativo a tamanho.
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A partir da década de 1960, os estudos em semântica começam a se desen-


volver no âmbito de determinadas escolas linguísticas, identificando-se com os
postulados e modelos pertinentes a elas, como o princípio da cooperação, do
filósofo britânico H. Paul Grice (1913–1988), a gramática gerativa, introdu-
zida pelo linguista norte-americano Noam Chomsky (1928–), e a Teoria dos
Protótipos, proposta pela psicóloga norte-americana Eleanor Rosch (1938–).
Embora as suas preocupações, no que se refere à investigação dos signifi-
cados das línguas, estejam alinhadas aos propósitos e enfoques de cada escola,
esses estudos ainda guardam alguns pontos em comum. Por exemplo, algo que
passa caracterizar os estudos em semântica, de um modo geral, é o fato de
que o seu objeto de investigação não mais se limita somente aos significados
das palavras (ou das unidades lexicais), mas se estende aos significados que
podem ser atribuídos a estruturas sintáticas completas.
Em outras palavras, podemos dizer que os estudos dos significados, nesse
período, representam uma semântica tanto das palavras quanto das frases (e,
até mesmo, das relações entre frases). Outras preocupações mais pontuais
giram em torno, ainda, de como as estruturas mentais dos falantes ou os
aspectos contextuais, pertinentes aos eventos concretos de uso da linguagem,
podem interferir na determinação dos significados de palavras e frases. É
essa diversidade de teorias semânticas que, a propósito, constitui o cenário
dos estudos dos significados das línguas atualmente.

Figura 2. Noam Chomsky (1928–), o maior


nome da gramática gerativa.
Fonte: Noam Chomsky (2017).
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A semântica geralmente é encarada como uma contraparte da sintaxe, que é o estudo


da forma das unidades que se manifestam na língua. Assim, enquanto a sintaxe se
ocupa, de um modo geral, das regras e dos princípios que orientam a combinação
tanto de palavras em sintagmas quanto de sintagmas em sentenças (MARTELOTTA,
2010), a semântica investiga a natureza das relações dessas palavras, sintagmas e
sentenças com os seus respectivos significados.

3 A semântica no presente
Atualmente, a semântica constitui uma ciência tão produtiva e relativamente
abrangente dentro do campo dos estudos da linguagem que podemos falar de
várias semânticas, ou, mais especificamente, de várias teorias semânticas. Essas
teorias se reconhecem em função da maneira como abordam o seu objeto,
isto é, os significados das línguas. Cançado (2008) sugere, nesse sentido, três
grupos principais de teorias semânticas:

„„ teorias de abordagem referencial;


„„ teorias de abordagem mentalista;
„„ teorias de abordagem pragmática.

O primeiro grupo, o das teorias semânticas de abordagem referencial,


investiga os significados em função da relação entre, de um lado, as palavras
e, de outro, as entidades do mundo que essas palavras devem representar. Uma
teoria importante que podemos identificar como de abordagem referencial é
a teoria denominada semântica formal, desenvolvida por estudiosos como o
matemático e filósofo alemão F. Gottlob Frege (1848–1925) e o matemático
e filósofo polonês Alfred Tarski (1901–1983).
Duas noções fundamentais podem ser relacionadas a essa teoria: a de
composicionalidade e a de condição de verdade. De acordo com o princípio
da composicionalidade (FREGE, 2009), o significado de uma dada estrutura
sintática seria resultado da combinação do significado das suas partes. Em
outras palavras, diremos, então, que a nossa compreensão do significado
de uma sentença qualquer dependerá, essencialmente, dos significados das
palavras e dos sintagmas que a compõem.
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Para a noção de condição de verdade (TARSKI, 2007), postula-se que, para


determinar o significado de uma sentença, precisamos conhecer em que condições
ela seria verdadeira. Por exemplo, podemos compreender o significado da sentença
“Maria é esposa de Pedro” na medida em que identificamos as condições que
devem existir para que ela seja verdadeira no mundo, ou seja, que uma pessoa
chamada de Maria seja, de fato, casada com outra pessoa chamada de Pedro.
O segundo grupo de teorias semânticas, as de abordagem mentalista,
tratam dos significados a partir da relação das palavras e frases não com
as respectivas entidades no mundo, mas com aquilo que conhecemos (ou,
ainda, com as nossas representações mentais) a respeito dessas entidades.
Duas teorias, pelo menos, fazem parte desse grupo: a semântica cognitiva e
a semântica representacional.
Desenvolvida inicialmente pelos linguistas norte-americanos George Lakoff
(1941–) e Ronald Langacker (1942–), a semântica cognitiva se coloca, dentro
dos estudos da linguagem, como uma dissidência da gramática gerativa princi-
palmente, Chomsky (1978). Um postulado fundamental dessa teoria semântica
é o de que os significados da nossa língua se organizariam dentro da nossa
mente, ou do nosso sistema conceptual, em termos de sistemas abstratos (ou
esquemas) de elementos inter-relacionados.
Dessa forma, o significado de uma palavra qualquer, como, por exemplo,
“domingo”, é determinado, dentre outras coisas, pelo sistema abstrato de
conceitos do qual ela faz parte (nesse caso, um esquema de “semana”) e que
reúne outros elementos relacionados a ela (como “segunda-feira”, “terça-feira”,
“quarta-feira”, etc.). Para compreendermos o significado de “domingo”, por-
tanto, precisamos conhecer todo o esquema em que esse conceito está inserido.
Já a semântica representacional, proposta pelo linguista norte-americano
Ray Jackendoff (1945–), pode ser caracterizada como uma contraparte da
gramática gerativa nos estudos dos significados. Um dos postulados que aquela
teoria semântica compartilha com essa teoria sintática, por exemplo, é o de
que os diferentes aspectos da linguagem (ou seja, a sua fonologia, sintaxe,
semântica, etc.) seriam processados por módulos mentais autônomos. Ou seja,
para a semântica representacional, as representações mentais que dão conta
dos significados da nossa língua estariam localizadas em um compartimento
próprio dentro da nossa mente.
Por fim, temos o conjunto de teorias semânticas de abordagem pragmática,
que estuda de que maneira se estabelecem os significados de palavras e frases
nas situações concretas de uso da linguagem. Uma primeira representante desse
grupo é a teoria dos atos de fala, cujos teóricos mais célebres são o filósofo
inglês John Austin (1911–1960) e filósofo norte-americano John Searle (1932–).
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O que essa teoria argumenta, basicamente, é que os enunciados, além de


um significado convencional, também desempenham uma função específica,
socialmente convencionalizada, como informar, persuadir, prometer, etc.
Os enunciados são considerados atos (de fala), nesse caso, porque possuem
algum efeito sobre o arranjo contextual em que são proferidas. Considere,
por exemplo, as sentenças “Você poderia fechar a janela, por favor?” e “Está
muito frio aqui dentro”. Embora denotem significados diferentes, ambas
podem propor que a mesma ação seja tomada: uma por meio de uma ordem
direta; a outra por meio de uma insinuação.
Duas outras teorias importantes, que podemos classificar como de abordagem
pragmática, são a semântica argumentativa, proposta pelo linguista francês
Oswald Ducrot (1930–), e a análise do discurso, inaugurada pelo filósofo,
também francês, Michel Pêcheux (1938–1983). A primeira delas orienta o estudo
dos significados diante das intenções e pressuposições implicadas no uso das
sentenças, não propriamente da sua estrutura sintática. Dessa forma, o que
interessa para essa teoria é o fato de uma mesma sentença, como, por exemplo,
“Estou sem dinheiro” pode ter mais de um significado, dependendo das inten-
ções do falante. Por sua vez, a análise do discurso curso propõe o estudo dos
significados em função das condições sociais, históricas, políticas, etc. da sua
produção, ou seja, das relações de poder (ideológicas) entre os interlocutores.

Figura 3. O linguista Oswald Ducrot


(1930–).
Fonte: Oswald Ducrot (2017).
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