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SOBRE A SINTAXE NOS ESTUDOS GRAMATICAIS

EUNICE NICOLAU (UFMG-1996)

1. Preliminares
A primeira definição de sintaxe encontrada nos estudos gramaticais do mundo ocidental é
de Prisciano (século V d.C.), para quem a sintaxe é "a disposição que visa a obtenção de uma
oração perfeita" (cf. SILVA:1989, 20). Considerando tal fato, minha reflexão sobre o tema proposto
passa pela explicitação dos aspectos fundamentais que caracterizam duas fases da reflexão sobre a
linguagem na civilização ocidental:
(i) uma tradição gramatical - iniciando-se com os antigos gregos (século V a.C.) e indo até o
século XIX - que, além de ter como preocupação essencial a relação língua/pensamento, o paren-
tesco entre as línguas e a evolução das formas lingüísticas de línguas particulares, busca estabelecer
as regras da "arte de falar e escrever corretamente";
(ii) a chamada Lingüística Moderna - compreendendo os estudos realizados ao longo deste
século XX -, na qual a língua é assumida como objeto de estudo e a preocupação prescritivista é
abandonada.
O meu objetivo principal é, portanto, explicitar a noção predominante de sintaxe assumida:
1º) nos estudos gramaticais realizados na fase pré-Lingüística, que serviram de base à
chamada Gramática Tradicional;
2º) em alguns modelos de análise formulados no âmbito da Lingüística.
Em função desse objetivo, o presente texto está organizado da seguinte maneira: a seção 2
sintetiza o tratamento dado aos fatos sintáticos na Tradição Gramatical e a seção 3 explicita os
pressupostos teóricos básicos que caracterizam as principais correntes da Lingüística, buscando
colocar em evidência a concepção de sintaxe assumida na Gramática Gerativa.

2. A Sintaxe na Tradição Gramatical


Na Antigüidade Clássica, o pensamento lingüístico dos gregos (cujas gramáticas serviram
de modelo aos romanos) aparece predominantemente diluído nas obras filosóficas, retóricas,
lógicas, e nas obras voltadas para os estudos literários. Dos estudos lingüísticos dessa época - que
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priorizam a elaboração de uma teoria das "partes do discurso" - resultam: descrições sintáticas
baseadas nas relações entre o verbo e o substantivo e entre essas duas "partes do discurso" e as
demais (para Dionísio de Trácia, a sintaxe cuidava da combinação de elementos: letras, que formam
sílabas, que formam palavras, cujos significados formam frases), a distinção entre transitividade e
intransitividade, as noções de palavra regente e palavra regida.
As especulações filosóficas dos clássicos são retomadas pelos estudos Renascentistas,
estendendo-se até o século XVIII. Nessa época, consolida-se a preocupação pedagógica dos estudos
gramaticais, entre os quais se destaca a Grammaire Générale et Raisonné, de Lancelot & Arnauld,
publicada em 1660 - nessa gramática, o capítulo "Da sintaxe ou construção das palavras em
conjunto" (cf. Gramática de Port Royal, Martins Fontes, 1992, p. 137-43) trata da regência, da
concordância e de figuras de construção.
As concepções nas quais se fundamentam tais estudos nos chegam através de gramáticas
pedagógicas, ou seja, compêndios de fatos e "regras" gramaticais, elaborados com fins escolares e
tomando por base a "língua" de textos literários.

2.1. Os Fatos Sintáticos do Português na Gramática Tradicional


Desde o início, o tratamento normativo dos fatos lingüísticos privilegia, então, as "partes do
discurso", mas trata da frase, que, segundo SILVA(1989:49), "confundida com 'proposição' ou desta
distinguida, é a base das 'sintaxes' predominantemente lógico-semânticas" da tradição gramatical".
Nos tradicionais compêndios gramaticais destinados ao ensino da língua portuguesa, como
o elaborado por CUNHA & CINTRA(1985), por exemplo, os fatos lingüísticos são, segundo os
referidos autores, organizados de modo a se distinguirem aqueles que se enquadram na fonética e
fonologia e aqueles considerados como morfo-sintáticos, cabendo no estudo desses últimos: a
classificação, a constituição, a flexão e a formação das palavras, além das funções exercidas pelas
palavras nas frases. Na verdade, esses compêndios - que sofrem influência do descritivismo estru-
turalista (focalizado na seção 3, a seguir) - concebem a Sintaxe como a parte da gramática que diz
respeito às relações entre as palavras, ou elementos constitutivos das orações (que constituem as
frases e os períodos), que incluem: relações de regência, de colocação e de concordância. Assim,
para CUNHA & CINTRA:
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1º) as frases são constituídas de palavras, o que permite dizer que, em (1) abaixo, doze
palavras formam uma frase (e, também, um período), contendo as três orações listadas em (2):

(1) Muitas pessoas acreditam que os Mamonas pressentiam que morreriam num acidente aéreo.

(2) 1ª ORAÇÃO: Muitas pessoas acreditam


2ª ORAÇÃO: que os Mamonas pressentiam
3ª ORAÇÃO: que morreriam num acidente aéreo

2º) as palavras preenchem funções sintáticas (de sujeito, predicado, objeto, etc.), ou seja,
constituem os (ou núcleos dos) termos da oração; em (2), por exemplo, a palavra pessoas é o núcleo
do sujeito da 1ª ORAÇÃO, que tem como predicado acreditam, um verbo transitivo que tem como
objeto direto a 2ª ORAÇÃO.
Nessa abordagem:
a) o período, que pode se constituir de uma única oração (período simples), se contém duas
ou mais orações classifica-se em composto por coordenação e composto por subordinação; nesse
último caso, figura, no mínimo, uma oração principal, ou seja, uma oração que tem uma outra
oração como um de seus termos e que recebe o nome de oração subordinada;
b) uma oração constitui-se de dois termos essenciais - o sujeito e o predicado - e,
dependendo das propriedades do verbo e de nomes nela contidos, uma oração apresenta termos
integrantes, que incluem os complementos verbais (objeto direto, objeto indireto e agente da
passiva) e o complemento nominal; além disso, a oração pode conter termos acessórios (adjunto
adnominal, adjunto adverbial e aposto).

3. A Sintaxe nos Estudos Lingüísticos


No início do século XX, surge uma nova corrente lingüística - o estruturalismo. As bases
sistemáticas e objetivas dessa nova corrente foram fornecidas por SAUSSURE (1916), que rejeita a
precedência da língua escrita sobre a língua falada e a relação língua/pensamento, distingue a
gramática normativa da gramática descritiva e assume a primazia da Lingüística sincrônica sobre a
diacrônica. Apesar da ampla aceitação desses princípios defendidos no âmbito da obra saussuriana,
surgem várias escolas estruturalistas (ou, como tem sido referido na literatura mais recente, vários
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estruturalismos), entre as quais se destaca o descritivismo americano - a escola contra a qual surge,
então, na década de 50, a Gramática Gerativa.

3.1. A Sintaxe na Perspectiva Estruturalista


No Estruturalismo Americano - que se distingue por definir a língua como um conjunto de
elementos que apresentam ligações de identidade e de oposição - estabelece-se um modelo teórico
que utiliza uma metodologia de análise que parte de elementos mais simples (os fones) em direção
aos mais complexos (isto e, as orações, que constituem o limite entre a gramática e as estruturações
complexas do discurso). Nessa perspectiva, a Gramática inclui: Fonética/Fonologia, Morfo-
fonêmica, Morfologia, Morfo-sintaxe, Sintaxe. A opinião de ILARI(1992), no entanto, é que as
escolas de ascendência saussuriana, apesar de assumirem que os métodos aperfeiçoados pela
fonologia deveriam ser aplicados a níveis de análise de complexidade crescente (os fonemas, os
morfemas, as palavras, as orações simples e complexas), não chegam a vencer efetivamente essas
etapas; ou seja, a literatura não registra trabalhos sobre a sintaxe da oração que possam ser
considerados ilustração autêntica das idéias saussurianas.
Em síntese, o estruturalismo americano enfatiza a classificação e a descrição dos fatos
lingüísticos sem a preocupação de explicá-los; sob essa perspectiva, a análise sintática consiste em
depreender as unidades (que Bloomfield:1933 chama de "constituintes imediatos") que compõem
as frases - a idéia de que a frase se constitui de unidades dispostas em ordem linear é, portanto,
abandonada em favor da concepção da frase como composta de elementos que se organizam
hierarquicamente. Essa concepção será ilustrada através da análise da sentença de (3):

(3) O Estruturalismo enfatiza a descrição dos fatos.

Essa sentença é constituída de duas grandes partes, que se constituem de partes menores,
que podem ser decompostas em outras partes menores até se chegar às palavras, conforme mostra a
representação contida em (4):
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(4) O Estruturalismo │ enfatiza a descrição dos fatos


----------------------------------------------------------------------------------
O │ Estruturalismo │ enfatiza │ a descrição dos fatos
----------------------------------------------------------------------------------
O │ Estruturalismo │ enfatiza │ a descrição │ dos fatos
----------------------------------------------------------------------------------
O │ Estruturalismo │ enfatiza │ a │ descrição │ dos │ fatos

3.2. A Gramática Gerativa


Os pressupostos estruturalistas são contestados nas reformulações teórico-metodológicas da
Gramática Gerativa, que vem, desde a década de 50, tentando explicar a linguagem (entendida
como uma faculdade inata e específica do ser humano) e as gramáticas de línguas particulares. Na
trajetória gerativista, destacam-se: a Gramática Gerativa Padrão (cf. CHOMSKY:1965); o modelo
da Teoria da Regência e Ligação (cf. CHOMSKY1981), no âmbito do qual se inclui a Teoria de
Princípios e Parâmetros; o Programa Minimalista (cf. CHOMSKY:1993-95).

3.2.1. A Gramática Gerativa Padrão


Na Gramática Gerativa Padrão, o léxico é concebido como uma listagem dos formativos
lexicais (ou seja, um conjunto idiossincrático, imprevisível e não-organizado), que, somado às
regras de base (ou sintagmáticas), constitui o componente de base da gramática; as estruturas
geradas pelas regras de base são preenchidas através de inserções lexicais (ou seja, por morfemas
encontrados no léxico); dessas operações resultam as estruturas profundas, sobre as quais se
aplicam as regras transformacionais (que constituem o componente transformacional da gramática);
o resultado dessas operações são as estruturas superficiais (ou saídas do componente sintático), que
se constituem de morfemas e sobre as quais são aplicadas operações fonológicas, de modo a serem
obtidas as sentenças (ou frases) da língua.
Enfim, as sentenças de uma língua são derivadas a partir de estruturas profundas, o que
explica fatos tais como: a ambigüidade da sentença (5) e a ausência de um sujeito expresso como se
verifica em (6):
6

(5) O João comprou o carro do Pedro.


(6) Comprei o carro do Pedro.

A sentença (5) pode ser interpretada como: (a) O João comprou o carro que pertencia ao
Pedro; (b) O João comprou um carro que lhe foi vendido por Pedro, embora não pertencesse a
Pedro. Tal fato se explica por ser a sentença (5) o resultado de duas estruturas profundas - uma que
explica a interpretação (a) e outra que explica a interpretação (b), que podem ser representadas
através de (7a) e (7b), respectivamente:

(7)a. [ O João [VP [V' comprou [DP o carro do Pedro ]]]]


[ O João [VP [V' comprou [DP o carro ]] [PP do Pedro ]]]

A sentença (6) não apresenta o sujeito expresso, o que se explica pelo fato de ser tal
sentença derivada de uma estrutura profunda sobre a qual se aplicou uma regra de transformação,
conforme ilustrado através de (8):

(8) EP: [Eu comprei o carro do Pedro]


- Aplicação da regra de Supressão de Sujeito Pronominal (SSP), nos termos de
PERINI(1985:227)

ES: [ comprei o carro do Pedro]

CHOMSKY(1970) descarta o holismo tranformacional (isto é, a idéia de que toda relação


som/significado passa pelo componente transformacional), que caracteriza a Gramática Gerativa
nessa sua fase inicial; essa nova perspectiva (modular) vai fundamentar as grandes modificações da
Teoria registradas em CHOMSKY(1981).

3.2.2. Teoria da Regência e Ligação

CHOMSKY(1981) reformula a teoria gerativa; mais exatamente, propõe um novo modelo


teórico conhecido como Teoria da Regência e Ligação, cujo pressuposto básico é que um conjunto
de princípios pré-determinados - a faculdade da linguagem (denominada Gramática Universal) - e
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um conjunto finito de opções na aplicação desses princípios (parâmetros) explicam o fato de haver,
ao mesmo tempo, semelhanças e diferenças entre as línguas naturais. Sob tal perspectiva, assume-
se, então, que:
a) as línguas não têm regras nem construções gramaticais (orações passivas, relativas, etc.),
a não ser como artefatos taxonômicos - ou seja, a variação entre as línguas se reduz à variação nos
valores associados aos parâmetros;
b) a gramática é um sistema de princípios, que se relacionam aos diversos subsistemas da
teoria: teoria X-Barra, teoria-θ, teoria de Caso, teoria da Ligação, teoria da Regência, teoria da
Fronteira e a teoria do Controle;
c) o léxico é visto como um componente central da teoria gramatical (cf. RAPOSO:1992,
89: "o léxico é o dicionário da gramática"), já que fornece as informações fonológicas, semânticas e
sintáticas das categorias lexicais relevantes (N, V, A, P), que são núcleos de categorias
sintagmáticas; mais exatamente: a estrutura de uma expressão lingüística - compreendendo dos
itens lexicais à frase - compõe-se, segundo FUKUI & SPEAS(1986), de projeções máximas
lexicais (NP, VP, AP e PP, cujos núcleos são, respectivamente as categorias lexicais N, V, A e P) e
projeções máximas funcionais, que são: IP ("Inflectional Frase"), que tem como núcleo a flexão; CP
("Complementizer Frase"), cujo núcleo é o complemenizador; o DP ("Determiner Frase"), que tem
como núcleo o determinante;
d) as regras de supressão deixam de existir;
e) as regras de deslocamento se reduzem a Mover , que se aplica em consonância com o
Princípio da Subjacência (incluído na teoria da Fronteira e responsável pelas condições sobre a
distância que um constituinte pode percorrer ao ser deslocado) e o Princípio das Categorias Vazias
(PCV) - que impõe condições sobre o licenciamento das categorias sem realização fonética, cuja
presença na estrutura está relacionada à teoria- e cuja natureza remete à teoria da Ligação (cf.
CHOMSKY:1982, uma categoria vazia (CV) pode ser: um vestígio = +anafórico, -pronominal;
uma variável = -anafórico, -pronominal; PRO = +anafórico, +pronominal; pro = -anafórico,
+pronominal).
Esse o modelo - denominado representacional, em oposição a derivacional - resulta da
articulação entre os vários níveis de representação da gramática: o componente de base deriva o
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nível de representação estrutura profunda (Est-D); o componente sintático propriamente dito


(Mover ) deriva o nível de representação estrutura superficial (Est-S); o componente fonológico e
o componente forma lógica derivam, respectivamente, o nível de representação forma fonética (FF)
e o nível de representação forma lógica (FL). À luz desses pressupostos, a boa e a má formação das
sentenças contidas em (10) e (9), abaixo, recebem, então, a explicação apresentada a seguir:

(9) a. Os pais querem dormir.


b. Os pais parecem dormir.
b. *Os pais parecem que as crianças dormem.

(10)a. Which problem do you think that Bill could solve?


b.?Which problem do you wonder how to solve?
(10)a. Which problemi do you think t2 that Bill could solve t1
b.?[Which problemi [do you wonder[CP howj [PRO to solve ti tj

O conjunto (10) contém frases interrogativas indiretas do inglês, nas quais se verifica a ex-
tração de objeto: em (10a), t1 (um vestígio) é tematicamente regido pelo verbo; t2 (outro vestígio)
ocupa a posição de Especificador de CP e a estrutura não apresenta barreira nem para regência nem
para o movimento.
Em (10b), tj é regido por antecedência por how porque não há barreira entre how e tj.
Quanto a ti, esse é um vestígio tematicamente regido pelo verbo (solve), satisfazendo portanto o
PCV; no entanto, há na estrutura uma barreira por herança (CP), o que provoca violação fraca da
subjacência; ou seja, a marginalidade da sentença (10b) deve-se apenas à violação da subjacência
em relação a ti.
Em síntese: O nível FL representa as propriedades semânticas determinadas pela estrutura
sintática das FRASES, entre as quais: a relação sujeito-predicado, as funções semânticas dos
argumentos da FRASE, a relação de co-referência entre argumentos, etc.. Além dessas
propriedades, existem aspectos da significação (tais como a coesão discursiva), que integram o
conhecimento do falante/ouvinte e que são ativados, de modo a ser permitida a interpretação global,
a articulação e o uso adequado das frases no discurso; esses aspectos, no entanto, não são
representados em FL - isso significa que, embora dignos de estudo sistemático, esses aspectos não
pertencem à gramática, ou seja, ao sistema formal da linguagem.
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3.2.4. Sobre o Programa Minimalista


No Programa Minimalista (CHOMSKY:1993/1995), a GU tem que fornecer meios para
apresentar um conjunto de itens lexicais numa forma acessível ao sistema computacional e essa
forma pode ser uma versão da Teoria X-BARRA, cujos conceitos são, portanto, fundamentais.
Uma estrutura X-BARRA é composta de projeções de núcleos buscados no léxico (aos quais se tem
acesso através de uma Numeração), para se envolverem nas relações básicas, que são tipicamente
locais. Numa estrutura do tipo (10), abaixo, há, então, duas relações: a relação ESPECIFICADOR/
NÚCLEO, entre ZP e X; a relação NÚCLEO/COMPLEMENTO, entre X e YP:

(10) X"
/ \
ZP X'
/ \
X YP

Essa estrutura codifica a idéia de que as estruturas X-BARRA se restringem apenas a


relações locais dentre as quais, CHOMSKY considera a relação NÚCLEO/COMPL - tipicamente
associada a relações- θ - como a mais "local" e, também, a mais fundamental.

REFRÊNCIAS
ARNAUD, Antoine e LANCELOT, Claude (1660) Gramática de Port-Royal ou Gramática Geral e
Razoada [Grammaire Generale et Raisonée] Tradução para o português: Bruni Fegni Bassetto e Henrique
Graciano Murachco, 1992. Martins Fontes, São Paulo.
CHOMSKY, N. (1968) Linguagem e Pensamento [Language and Mind] Tradução para o português:
Francisco M. Guimarães. 1971, Editora Vozes, Petrópolis/RJ.
CHOMSKY, N. (1981) Lectures on Government and Binding: The Pisa Lectures. Foris. Dordrecht.
CHOMSKY, N. (1982) Some Concepts and Consequence of the Theory of Government and Binding. The
MIT Press, Cambridge, Massachusetts.
CHOMSKY, N. (1986) Knowledge of Language: its nature, origin and use. Praeger, New York.
CUNHA, Celso & CINTRA, L. F. (1985) Nova Gramática do Português Contemporâneo, Rio de Janeiro,
Nova Fronteira.
FUKUI, N. & M. SPEAS (1986) “Specifiers and projection”. MITWPL 10. MIT, Massachusetts.
PERINI, M.: (1995) Gramática Descritiva do Português. SP, Ática
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RAPOSO, E. P.(1992) Teoria da Gramática. A Faculdade da Linguagem. Caminho. Lisboa.


SILVA, R. V. M (1989) Tradição Gramatical e Gramática Tradicional. Contexto, São Paulo.

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