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OBSERVAÇÕES:
- São ao todo 5 comentários, incluindo o primeiro, que fiz a título de demonstração
(Então já sai na frente com 2 pts.)
- As citações a comentar estão todas negritadas, menos a primeira, pois já foi
comentada.
- Não estipulei número de linhas para o comentário, elas serão proporcionais ao
conteúdo da citação. Funciona o bom senso.
- E, sim, escreva no próprio texto, para fazer sentido; nada de destacar só o seu
comentário. E, claro apague os espações pontilhados, para ficar um texto corrido.
- Procurei narrar o mais perto que pude o conteúdo que abordamos. Espero que,
agora, lendo, possam fixar melhor a linha evolutiva dos temas expostos em nossas
aulas. Valeu!
-Boa sorte!
Comentário da citação acima: (já feito), para servir de amostra aos comentários
seguintes
Do que foi dito acima por Saussure sobre a conteúdo e o que cabe a linguística
realizar, fica claro que todas as manifestações da linguagem humana são de interesse da
ciência da linguagem. Lembrando que o texto escrito é de grande importância para esses
estudos. E, nesse ponto, pode-se mesmo ligar essa orientação de Saussure àquilo que ele
estabelece como a primeira tarefa da pesquisa em linguística, ligada ao processo de
historiar e organizar as famílias linguísticas. Além do que, propõe sondar as forças em
jogo no sistema das línguas, deduzindo leis necessárias e universais. Com isso pretende
levar o pesquisador e delimitar e definir os estudos linguístico.
Com as mudanças que já vinham sendo operadas em seu corpo teórico, mais as
imposições vindas da Linguística, a filosofia passa a ter a linguagem como seu objeto
privilegiado de investigação.
Desse modo, destacam-se os estudos analíticos da linguagem, baseados
na lógica matemática e teoria da ciência, conforme referência a seguir:
Dentro do que foi citado por Miguens as três teorias são norteadoras nos estudos
analíticos da linguagem, ainda que o campo da filosofia busque as origens em torno da
filosofia da linguagem, o que é uma tarefa extremamente complexa, existe um caminho
a ser percorrido que gira em torno de tais teorias. Na teoria do sentido a busca pelo
significado do signo linguístico é aprofundada, tentando designar conteúdos semânticos
a expressões de uma língua. Já na teoria da referência a busca é feita com a intenção de
juntar as expressões de uma língua com determinados valores, ou seja, combina
expressões de acordo com a contribuição que essas expressões fazem para a
determinação dos valores de verdade de sentenças em que elas ocorrem. Por conta
dessas teorias, devemos levar em consideração a terceira teoria “Teorias da verdade”,
que vão definir a verdade para a linguagem. Nesse mesmo ínterim, temos as perguntas:
metafísica, epistemológica e semântica que buscam a essência da verdade. Dessa forma
os estudos linguísticos ganham notoriedade e avançam no campo científico.
“O ente que temos a tarefa de analisar somos nós mesmos. O ser deste
ente é sempre e cada vez meu. Em seu ser, isto é, sendo, este ente se
comporta como seu ser. Como um ente deste ser, a pre-sença (Dasein) se
entrega à responsabilidade de assumir seu próprio ser. O ser é o que neste
ente está sempre em jogo. Desta caracterização da pre-sença resultam
duas coisas” (Ser e Tempo, p.77).
Heidegger busca uma explicação ontológica dentro dos estudos linguísticos, isso
ocorre através da fenomenologia que estuda os fenômenos, ou seja, almeja investigar
aquilo que aparece (se revela) a uma dada consciência e como aparece, bem como
estruturas subjacentes a esse aparecer, questionando assim, a ênfase atribuída pela
ciência positivista do século XIX, que pretendiam alcançar a verdade por apenas um
único modo que era pautado a partir de métodos experimentais fundamentados nas
ciências naturais. Em seguida, utiliza-se da hermenêutica para o estudo da interpretação
até a prática, treino e processo interpretativo.
De maneira mais explícita, Gumbrecht apresenta sua tese em termos, não de uma
total negação da representação, mais na decisão de não coloca-la no centro de sua
proposta:
Ao contrário, uma ontologia da literatura que depende de conceitos resultantes
da esfera do Stimmung não põe o paradigma da representação no centro da
questão. “Ler com a atenção voltada ao Stimmung” sempre significa sempre
significa prestar atenção à dimensão textual das formas que nos envolvem, que
envolvem nossos corpos, enquanto realidade física – algo que consegue
catalisar sensação interiores sem que questões de representação estejam
necessariamente envolvidas. (p. 14)
Com toda a certeza, sim, o Stimmung está presente na cultura virtual. Nos
games, o Stimmung é partilhado de geração a geração, a sensação é produzida de um
jogo a outro. O sentimento de nostalgia é partilhado entre as gerações, que cresce e vive
ávida de lembranças da juventude o que os desenvolvedores dos jogos tentam
reproduzir em jogos posteriores. Ainda existe uma definição em jogos, que acredito ser
o Stimmung, mas com outro nome. Chamamos de “Suculência”, que vai além do
feedback dos jogos, nele existe uma experimentação sensorial. Posso exemplificar a
sensação comparando-a com o sentimento e apego que temos por músicas estrangeiras
que não dominamos o idioma. Nesse sentido o Stimmung está presente nos meios
virtuais e com advento da realidade virtual o Stimmung só tende a ser propagado.