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Railson William Silva Coelho

OBSERVAÇÕES:
- São ao todo 5 comentários, incluindo o primeiro, que fiz a título de demonstração
(Então já sai na frente com 2 pts.)
- As citações a comentar estão todas negritadas, menos a primeira, pois já foi
comentada.
- Não estipulei número de linhas para o comentário, elas serão proporcionais ao
conteúdo da citação. Funciona o bom senso.
- E, sim, escreva no próprio texto, para fazer sentido; nada de destacar só o seu
comentário. E, claro apague os espações pontilhados, para ficar um texto corrido.
- Procurei narrar o mais perto que pude o conteúdo que abordamos. Espero que,
agora, lendo, possam fixar melhor a linha evolutiva dos temas expostos em nossas
aulas. Valeu!
-Boa sorte!

2ª. ATIVIDADE AVALIATIVA

Em “Filosofia da Linguagem e Linguística”, na segunda unidade (1.2),


tematiza-se o inaugurar da abordagem científica da linguagem por Saussure, com a
consequente recusa da reflexão filosófica tradicional da linguagem, levando os estudos
linguísticos a novo patamar.
Com as mudanças que já vinham se operando em seu corpo teórico, a filosofia
passa a ter a linguagem como seu objeto privilegiado de investigação. De um lado,
destacaram-se os estudos analíticos da linguagem, baseados na lógica matemática e
teoria da ciência; de outro, agruparam-se as abordagens não analíticas da linguagem,
destacando-se a orientação fenomenológica, de caráter descritivo, e a hermenêutica, de
base interpretativa.

No intuito de aferir o resultado dos objetivos buscados pela disciplina Filosofia


da Linguagem, chegamos ao momento da última atividade avaliativa.
Neste ponto, a matéria a ser avaliada consiste na articulação de aspectos
relevantes da segunda unidade e o modo como ela se desdobra na experiência que
vivenciamos com a linguagem nos dias atuais

1. A ENTRADA EM CENA DA LINGUÍSTICA


Considerando as mudanças causadas pelo surgimento da Ciência da Linguagem
(Linguística), temos a passagem seguinte, para definir a matéria e a tarefa da referida
ciência:

“A matéria da Linguística é constituída inicialmente por todas as manifestações


da linguagem humana, (quer se trate de povos selvagens ou de nações
civilizadas, de épocas arcaicas, clássicas ou de decadência, considerando-se em
cada período não só a linguagem correta e a ‘bela linguagem’, mas todas as
formas de expressão.) Isso não é tudo: como a linguagem escapa as mais das
vezes à observação, o linguísta deverá ter em conta os textos escritos, pois só
eles lhe farão conhecer os idiomas passados ou distantes
A tarefa da Linguística será:
a) fazer a descrição de todas as línguas que puder abranger, o que quer dizer:
fazer a história das famílias de línguas e reconstituir, na medida do possível, as
línguas-mães de cada família;
b) procurar as forças que estão em jogo, de modo permanente e universais, em
todas as línguas e deduzir as leis gerais às quais se possam referir todos os
fenômenos peculiares da história;
c) delimitar-se e definir-se a si própria.”
(Ferdinand de Saussure. Curso de Linguística, p.13)

Comentário da citação acima: (já feito), para servir de amostra aos comentários
seguintes
Do que foi dito acima por Saussure sobre a conteúdo e o que cabe a linguística
realizar, fica claro que todas as manifestações da linguagem humana são de interesse da
ciência da linguagem. Lembrando que o texto escrito é de grande importância para esses
estudos. E, nesse ponto, pode-se mesmo ligar essa orientação de Saussure àquilo que ele
estabelece como a primeira tarefa da pesquisa em linguística, ligada ao processo de
historiar e organizar as famílias linguísticas. Além do que, propõe sondar as forças em
jogo no sistema das línguas, deduzindo leis necessárias e universais. Com isso pretende
levar o pesquisador e delimitar e definir os estudos linguístico.

2. A FILOSOIFIA ANALÍTICA DA LINGUAGEM: UM NOVO ENFOQUE AOS


ESTUDOS LINGUÍSTICOS

Com as mudanças que já vinham sendo operadas em seu corpo teórico, mais as
imposições vindas da Linguística, a filosofia passa a ter a linguagem como seu objeto
privilegiado de investigação.
Desse modo, destacam-se os estudos analíticos da linguagem, baseados
na lógica matemática e teoria da ciência, conforme referência a seguir:

Frege, Russel e Wittgnstein são autores fundamentais na filosofia


analítica. São historicamente seus fundadores, e são em larga medida
filósofos da linguagem; o estudo dos escritos de Frege, Russel e
Wittgnstein funciona por isso naturalmente como uma iniciação à filosofia
da linguagem. Através deles é fácil ver até que ponto a filosofia linguagem
é ela própria fundamental na história da filosofia analítica. Quando falo
aqui de filosofia da linguagem tenho em mente a tradição analítica; no
entanto, a verdade é que nem sempre que se fala, em geral, de ‘filosofia da
linguagem’, se tem em mente esta. (...) De qualquer forma, e em geral, hoje
como nos primórdios da disciplina, filósofos da linguagem lidam com
teorias do sentido e teorias da referência, tendo por isso também que
considerar teorias da verdade”. (Sofia Miguens. Filosofia da linguagem:
uma introdução. Porto, 2007)

Comentário da citação acima

Dentro do que foi citado por Miguens as três teorias são norteadoras nos estudos
analíticos da linguagem, ainda que o campo da filosofia busque as origens em torno da
filosofia da linguagem, o que é uma tarefa extremamente complexa, existe um caminho
a ser percorrido que gira em torno de tais teorias. Na teoria do sentido a busca pelo
significado do signo linguístico é aprofundada, tentando designar conteúdos semânticos
a expressões de uma língua. Já na teoria da referência a busca é feita com a intenção de
juntar as expressões de uma língua com determinados valores, ou seja, combina
expressões de acordo com a contribuição que essas expressões fazem para a
determinação dos valores de verdade de sentenças em que elas ocorrem. Por conta
dessas teorias, devemos levar em consideração a terceira teoria “Teorias da verdade”,
que vão definir a verdade para a linguagem. Nesse mesmo ínterim, temos as perguntas:
metafísica, epistemológica e semântica que buscam a essência da verdade. Dessa forma
os estudos linguísticos ganham notoriedade e avançam no campo científico.

3. FILOSOFIA NÃO ANALÍTICA DA LINGUAGEM: O ENFOQUE


FENOMENOLÓGICO-HERMEÊUTICO DE MARTIN HEIDEGGER

Uma outra manifestação, na filosofia, do interesse pelos estudos linguísticos


deu-se nas abordagens não analíticas da linguagem, destacando-se a orientação
fenomenológica, de caráter descritivo, e a hermenêutica, de base interpretativa.
Dentre os autores citados por Miguens como pertencentes à orientação não
analítica, destacamos Martin Heidegger, por sua importância no debate filosófico da
filosofia da linguagem atual, especialmente por reunir, numa mesma visão, as
abordagens fenomenológica e hermenêutica.
Sua grande contribuição está no fato de fugir a todo custo das abstrações e
enfoques centrados na racionalidade, características da filosofia de cunho tradicional, e
centrar sua abordagem no Dasein, palavra alemã traduzida por ‘ser-aí”, que é cada um
de nós em nossa concretude. Conceito que ele procura expressar nessa passagem:

“O ente que temos a tarefa de analisar somos nós mesmos. O ser deste
ente é sempre e cada vez meu. Em seu ser, isto é, sendo, este ente se
comporta como seu ser. Como um ente deste ser, a pre-sença (Dasein) se
entrega à responsabilidade de assumir seu próprio ser. O ser é o que neste
ente está sempre em jogo. Desta caracterização da pre-sença resultam
duas coisas” (Ser e Tempo, p.77).

E, em seguida, Heidegger procura destacar os dois elementos que caracterizam o


Dasein:

“Os dois caracteres da pre-sença, o primado da ‘existência frente a


‘essência’ e o ser sempre minha, já indicam que uma análise deste
ente (da-sein) se acha diante de uma realidade fenomenal própria. A
pre-sença não tem, nem nunca pode ter o modo de ser dos entes
simplesmente dados dentro do mundo” (idem, p. 78). “A presença se
determina como ente sempre a partir de uma possibilidade que ela é, e
de algum modo, isso significa que ela se compreende em seu ser. Este
é o sentido formal da constituição da pre-sença.” (idem p. 79)

Comentário da citação acima

Heidegger busca uma explicação ontológica dentro dos estudos linguísticos, isso
ocorre através da fenomenologia que estuda os fenômenos, ou seja, almeja investigar
aquilo que aparece (se revela) a uma dada consciência e como aparece, bem como
estruturas subjacentes a esse aparecer, questionando assim, a ênfase atribuída pela
ciência positivista do século XIX, que pretendiam alcançar a verdade por apenas um
único modo que era pautado a partir de métodos experimentais fundamentados nas
ciências naturais. Em seguida, utiliza-se da hermenêutica para o estudo da interpretação
até a prática, treino e processo interpretativo.

4. O DIÁLOGO DE HANS ULRICH GUMBRECT COM HEIDEGGER: O USO


DO STIMMUNG NO CONTEXTO DA LITERATURA

Como foi exposto em vários momentos, é notória a influência de Heidegger em


vários autores contemporâneos, especialmente entre aqueles considerados pós-
estruturalista. Mas, mesmo Gumbrecht não sendo incluído na lista habituais dos pós-
estruturalistas - até por que este não é um movimento marcado por projeto comum, mas
uma classificação usada para marcar temporalmente autores que sucederam ao domínio
temático do estruturalismo na vida acadêmica – é inegável o diálogo dele com a
orientação heideggeriana de uma crítica aos excessos da racionalidade, conforme se
pode conferir em suas palavras

Num tempo em que muitos professores e a maioria dos


alunos se cansaram de “teoria” – com razões para tal (alguns
com muitas boas razões)-, ou seja, de uma espécie de
pensamento abstrato, frequentemente importado da ou
inspirado pela, cuja ‘aplicação’ pensamos que poderia
dinamizar o ensino e a escrita - (...) num tempo em que
cansamos de ‘teoria’, este livro propõe um certo movimento
‘teórico’ poderá re-dinamizar nossas relações cm todo tipo de
artefatatos culturais e até mesmo permitir que nos
conectemos com alguns fenômenos da cultura atual que
parecem fora do alcance das humanidades” (p. 22)

Gumbrecht, intencionalmente, aproxima sua análise das práticas cotidianas,


numa espécie de alternativa às tendências desconstrucionistas francesas, que descolam a
criação literária da vida e da experiência cotidiana, e do culturalismo britânico, que
exagera no oposto. Em seu livro Produção de Presença, ele pretende imprimir novo
dinamismo literário a certo cansaço acadêmico do predomínio do excesso teórico, por
isso propõe:

Acredito que o campo dos estudos literários, no qual se combinam diferentes


forças intelectuais, arrisca ficar estagnado enquanto ficar empacadas entre
essas duas posições, cujas tensões e contrastes podem anular-se mutuamente.
Para ultrapassar tais perigos – que, em parte, já se materializaram – precisamos
de ‘terceiros’. A palavra alemã Stimmung (muito difícil de traduzir)
exemplifica um ‘terceiro’ que eu gostaria de defender” (p.11)

Nessa postura anti-racionalista e de resgate dos aspectos ambientais da


vida cotidiana, que exercem influência em nosso comportamento e que entram na
composição literária e em outros produtos culturais, consiste a proposta de Gumbrecht,
associada por ele à categoria de Stimmung, utilizada por Heidegger, conforme registra
em seu livro Atmosfera, Ambiência, Stimmung:

(....) Heidegger concede ao Stimmung um papel fundamental em Ser e Tempo


(1927), sua obra mais importante. Nesta obra Stimmung é descrito como parte
integrante da condição existencial de “estar-lançado”. Ambientes e atmosferas
variados -em constante mutação-, escreve Heidegger, condiciona nosso
comportamento e nossas sensações na existência do dia a dia; não somos livres
para os escolher” (p. 19).

Nesse ponto, em que, pela iniciativa de Gumbrecht, é estabelecido o vínculo


com Heidegger em torno da noção de Stimmung, um olhar mais atento sobre as
caracterizações dessa noção pode conferir a disseminação de sua presença nas obras
culturais, sobretudo as literárias, existentes em nosso meio.
O esforço de Gumbrecht para tornar compreensível o significado de Stimmung
começa por mostrar a dificuldade de tradução do termo para outras línguas, pelo “valor
dos diferentes sentidos e das diferentes nuances de sentido invocados pelo Stimmung”
(p.12). Em inglês, por exemplo, existem mood e climate. “Mood refere-se a uma
sensação interior, um estado de espirito tão privado que não pode sequer ser circunscrito
com grande precisão. Climate diz respeito a alguma coisa objetiva que está em volta das
pessoas e sobre elas exerce influência física” (p.12).
Em língua alemã, o termo associa-se a Stimme, que significa voz, e a stimmen,
com significado de afinar instrumento musical. Neste último sentido, é perceptível a
associação entre a afinação de um instrumento musical aos “estados de espírito e as
atmosferas específicas” que se experimenta durante a execução da escala musical.
Gumbrecht vê com interesse a o aspecto do sentido que relaciona Stimmung às notas
musicais e o ouvir os sons. A razão disso está em que ele entende que o escutar vai além
dos ouvidos interno e externo.
Pelo sentido da audição, uma complexa forma de comportamento entranha o
corpo. Executam funções importantes, por exemplo, a pele e outros tipos de percepção
baseados no tato. Um tom que se percebe corresponde a formas de realidade físicas
acontecendo e envolvendo os corpos ainda que imperceptivelmente. O mesmo efeito
faria, também a nosso corpo, o clima atmosférico. A presença desses elementos no texto
literário:

Precisamente por isso, muitas vezes as referências à musica e ao tempo


atmosférico aparecem na literatura quando os textos tornam presentes – ou
começam a refletir sobre – os estados de espírito e as atmosferas. Ser afetado
pelo som ou pelo clima atmosférico é uma das formas de experiência mais
fáceis e menos intrusivas, mas é, fisicamente, um encontro (no sentido literal
de estar-em-contra: confrontar) muito concreto em nosso ambiente físico”. (p.
13)

Para tirar qualquer dúvida sobre o alcance, na literatura, de sua tese da


associação do Stimmung à musica e ao clima atmosférico, Gumbrecht procura afastar
qualquer identificação desses dois elementos a expressões metafóricas. Por isso diz:
Mas o meu argumento é que esses tons, atmosfera e Stimmungen não existem
nuca independentes das componentes materiais das obras – principalmente da
sua prosódia. Então, os textos afetam os “estados de espírito” dos leitores da
mesma maneira que o clima atmosférico e a música. Por essa razão acredito
que a dimensão de Stimmung abre toda uma nova perspectiva sobre – e a
possibilidade de existir – a “ontologia da literatura”. (p. 14)

Ao defender a sua proposta, baseada no Stimmung, com pretensão a uma


“ontologia literária”, isto é, como uma nova ordem significativa geradora de saber
literário, Gumbrecht procura situar, uma vez mais, sua tese como alternativa ao
desconstrucionismo e o culturalismo, condenando nos dois o apego ao paradigma da
representação, conforme enfatiza:
Pressupõe-se que os textos “representem” uma realidade extralinguística (ou,
dito de outro modo, “queiram” fazê-lo, mesmo que tal seja impossível). A
principal diferença entre o desconstrucionismo e os estudos culturais tem a ver
com a rejeição ou afirmação da capacidade de que os textos têm de se ligar a
outras coisas.

De maneira mais explícita, Gumbrecht apresenta sua tese em termos, não de uma
total negação da representação, mais na decisão de não coloca-la no centro de sua
proposta:
Ao contrário, uma ontologia da literatura que depende de conceitos resultantes
da esfera do Stimmung não põe o paradigma da representação no centro da
questão. “Ler com a atenção voltada ao Stimmung” sempre significa sempre
significa prestar atenção à dimensão textual das formas que nos envolvem, que
envolvem nossos corpos, enquanto realidade física – algo que consegue
catalisar sensação interiores sem que questões de representação estejam
necessariamente envolvidas. (p. 14)

E conclui, de forma definitiva, seu argumento, com a seguinte observação:

De outro modo, seria impensável que a declamação de um texto lírico, ou a


leitura em voz alta de uma obra em prosa, com ênfase na componente
rítmica, alcançasse e afetasse mesmo aqueles leitores ou ouvintes que não
compreendem a língua da obra em questão. De fato, existe uma afinidade
especial entre a performance e o Stimmung”.
Sem exceção, todos os elementos que contêm textos podem contribuir para
produzir atmosferas e ambientes, o que significa que obras ricas em
Stimmung não terão de ser primordialmente – e, com certeza, não
exclusivamente – de natureza descritiva. (p. 14-15)

Comentário da citação acima

O Stimmung transcende a descrição e a interpretação, trata de uma categoria de


sentimento avessa a concepções demasiadamente rígidas em separar os planos
intelectual e afetivo. Essa concepção está muito ligada ao plano sensorial.

5. PARA CONCLUIR: É POSSIVEL O STIMMUNG NAS FORMAS DAS


MÍDIAS DIGITIAS EM NOSSOS DIAS
Depois de tudo o que até aqui se disse sobre a presença do Stimmung na
literatura, por sua função de relacionar estímulos físicos a ordem da criação estética,
surge a questão de se saber até que ponto seus componentes, produtores que são de
comportamento, teriam seu papel assegurado no terreno de nossas práticas atuais, todas
elas perpassadas pelos efeitos de tecnologias produtoras de realidade virtual.

Comentário livre à questão proposta abaixo


Encerrando com um tema para refletir e comentar:
Com base no que se viu até aqui sobre o Stimmung, estaria ele presente
lugar na cultura virtual, lugar onde imperam as formas das mídias digitais,
nomeadamente: games, narrativas conectadas; a cultura dos fãs e do fandom,
reality e mídias digitais; blogs e vlogs; memes e virais? Escolha o item que lhe
parecer mais interessante, comente-o livremente segundo a percepção que tem
atualmente do item escolhido.

Com toda a certeza, sim, o Stimmung está presente na cultura virtual. Nos
games, o Stimmung é partilhado de geração a geração, a sensação é produzida de um
jogo a outro. O sentimento de nostalgia é partilhado entre as gerações, que cresce e vive
ávida de lembranças da juventude o que os desenvolvedores dos jogos tentam
reproduzir em jogos posteriores. Ainda existe uma definição em jogos, que acredito ser
o Stimmung, mas com outro nome. Chamamos de “Suculência”, que vai além do
feedback dos jogos, nele existe uma experimentação sensorial. Posso exemplificar a
sensação comparando-a com o sentimento e apego que temos por músicas estrangeiras
que não dominamos o idioma. Nesse sentido o Stimmung está presente nos meios
virtuais e com advento da realidade virtual o Stimmung só tende a ser propagado.

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