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Imperatriz
2021
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CENTRO EDUCA MAIS TANCREDO
DE ALMEIDA NEVES
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Estrutura Administrativa
Flávio Dino
Governador do Estado
Felipe Camarão
Secretário de Estado da Educação
Suely Leal
Diretora Regional de Educação
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO................................................................................................................08
2 JUSTIFICATIVA..............................................................................................................09
3. Identificação da Escola......................................................................................................12
4. MARCO SITUACIONAL.................................................................................................15
4.1 Visão estrutural................................................................................................................15
4.2 Diagnóstico.........................................................................................................................15
4.3 Indicadores de desempenho do Centro de Ensino.........................................................16
4.4 Estrutura física .................................................................................................................17
5 MARCO FILOSÓFICO.....................................................................................................19
5.1 Concepção de sociedade...................................................................................................19
5.2 Concepção de homem.......................................................................................................19
5.3 Concepção de educação e aprendizagem .......................................................................20
5.4 Concepção de escola..........................................................................................................20
6. MARCO OPERATIVO......................................................................................................21
6.1 A missão.............................................................................................................................21
6.2 Visão...................................................................................................................................21
6.3 Os valores...........................................................................................................................21
6.4 Princípios educativos........................................................................................................21
6.5 Os objetivos e metas.........................................................................................................22
6.6 As políticas e estratégias...................................................................................................22
6.7 As determinações gerais...................................................................................................23
7 ESTRUTURA ORGÂNICA...............................................................................................24
7.1 A gestão administrativa e a responsabilidade global da escola....................................25
7.2 A gestão pedagógica..........................................................................................................26
7.3 A proposta curricular.......................................................................................................27
7.4 Calendário escolar ...........................................................................................................27
7.5 O sistema avaliativo..........................................................................................................27
7.6 A proposta de formação continuada de docentes..........................................................28
7.7 A proposta de trabalho com a família............................................................................29
8 OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO MÉDIO ...............................................................30
6
8.1 Objetivos Gerais da escola.............................................................................................30
8.2 Objetivos específicos da escola........................................................................................31
9 FUNDAMENTOS LEGAIS E PEDAGÓGICOS DO ENSINO MÉDIO......................33
9.1 Princípios metodológicos..................................................................................................35
9.2 Diretrizes gerais de avaliação escolar..............................................................................37
9.3 Sistemática de avaliação escolar.....................................................................................39
9.4 Recuperação......................................................................................................................40
9.5 Provas de segunda chamada............................................................................................40
10. METAS E AÇÕES PARA O ANO DE 2021..................................................................42
10.1 Premissa protagonismo ..................................................................................................42
10.2 Premissa formação continuada .....................................................................................42
10.3 Premissa excelência em gestão ......................................................................................43
10.4 Premissa corresponsabilidade .......................................................................................44
10.5 Premissa replicabilidade ................................................................................................44
11. MERENDA ESCOLAR ...................................................................................................45
12 PROGRAMAS E CONVÊNIOS ......................................................................................46
13. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ...................................................................47
14. ESTÁGIO CURRICULAR NÃO-OBRIGATÓRIO ....................................................48
15. REGIMENTO INTERNO ESCOLAR (normas de convivência) ................................49
15.1 Finalidades do regimento escolar .................................................................................49
15.2 Direitos de todos os alunos ............................................................................................50
15.3 Dos deveres .....................................................................................................................51
15.4 Das sansões a serem aplicadas ......................................................................................52
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................54
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................55
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APRESENTAÇÃO
O Centro Educa Mais Tancredo de Almeida Neves vem publicizar seu Projeto Políti-
co-Pedagógico, elaborado a partir de leituras, troca de ideias, análise das práticas, bem como
propagação de metodologias de êxito que foram reconstruídas e ressignificadas ao longo dos
anos, a partir dos desafios da formação do Século XXI.
A proposta adota princípios legais atuais de educação e princípios teórico-
metodológicos fundamentados em uma escola inclusiva, que atua de forma a garantir educa-
ção de excelência para todos, buscando o desenvolvimento e aprendizagem que consolidam a
formação integral do aluno – o que implica favorecer o “aprender a aprender”, o desenvolvi-
mento do senso crítico e a formação de valores para o pleno exercício da sua cidadania.
Tem-se como prioridade promover o desenvolvimento de um currículo integrado e
integralizador, com foco nas perspectivas interdisciplinares e no desenvolvimento de habili-
dades e competências, acompanhando-se as discussões atuais a respeito da Nova Base Nacio-
nal Curricular, bem como as Diretrizes Curriculares Nacionais ainda em vigência.
A proposta aqui apresentada consiste no registro das intenções pedagógicas, observan-
do-se as orientações legais vigentes, as diretrizes curriculares nacionais e as concepções teóri-
cas que traduzem a aprendizagem como uma construção social, resultante da interação entre
os sujeitos envolvidos no processo educativo.
Discorre-se sobre a identidade da escola, sua missão, visão, valores e princípios edu-
cativos, bem como sobre sua caracterização físico-pedagógica, sua organização curricular,
sistemática de avaliação, metas e ações que estão planificadas, porém disponíveis para revisão
e aprimoramento, uma vez que estão sujeitas à apreciação de todos os membros da comunida-
de escolar.
8
2 JUSTIFICATIVA
9
Considerando que a Base é um documento que orienta a produção de propostas curri-
culares estaduais, municipais, das escolas públicas e privadas e que, ainda em tramitação, já
remete a escola a uma reflexão profunda sobre seus objetivos de aprendizagem como direito
de todos os estudantes e que deve orientar o trabalho com os estudantes ao longo de toda a
Educação Básica, cabe à escola, aos professores e a toda comunidade escolar realizar um tra-
balho político, social e pedagógico de excelência, especialmente com a elaboração de projetos
pedagógicos, planos, sequências e atividades de avaliação que contemplem esses novos obje-
tivos no Ensino Médio, com um incisivo acompanhamento e intervenção pedagógica para
além da sala de aula.
O país se encontra em momento de crise politica, econômica e de valores sociais, hu-
manos e, como respostas a essas demandas, a escola registra, nesse documento, o resultado de
suas reflexões ao final de 2015 e início de 2016, nos encontros pedagógicos com os professo-
res e gestores, a sua intenção de reforçar os objetivos que condigam com o seu compromisso
de fazer diferença na comunidade, trabalhando incessantemente em favor da promoção da
cidadania e de um ensino de qualidade, como vem fazendo desde a sua implantação na comu-
nidade.
A escola está periodicamente avaliando este compromisso com o intuito de responder
as demandas apresentadas pelos alunos, pelos órgãos centrais e locais de normatização de sua
prática social e se disponibiliza a reorganizar os seus processos sempre que necessário, enten-
dendo que a educação é um processo social de construção curricular cultural e humanizador.
Apresenta-se, portanto, este documento à comunidade como resposta as suas demandas. Para
tanto, define, neste documento, seus princípios, valores, sua missão, bem como toda a propos-
ta de encaminhamento curricular, baseada na legislação e nas reformas que se dão neste mo-
mento politico-educacional pelo qual passa o país.
A escola, enquanto instituição formativa, deve decidir-se por seus rumos e questionar cons-
tantemente sua função. Portanto, a educação, preconizada no Projeto Político Pedagógico do
Centro de Ensino Tancredo de Almeida Neves, fundamenta-se nos quatro pilares da educação,
sendo eles: Aprender a Conhecer, Aprender a Fazer, Aprender a Conviver e Aprender a
Ser.
Além de ofertar um modelo de educação que dê conta de contribuir para a formação de
cidadãos conscientes do seu papel na sociedade, por meio da construção, disseminação do
10
conhecimento (re)leitura de mundo, num processo contínuo de aprendizado, envolvendo pro-
fessores, alunos, funcionários e toda a comunidade.
Nesse aspecto, planejar as ações do Centro de Ensino com a participação de toda co-
munidade escolar é essencial para que possamos cumprir nossa missão como educadores e
cidadãos. E, para isso, pautamos nosso compromisso em valores éticos, valorizando a verda-
de, o respeito e o diálogo entre todos que fazem o CENTRO EDUCA MAIS TANCREDO
DE ALMEIDA NEVES.
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3 IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO ESCOLAR
Equipe Gestora:
Equipe Docente:
Quantidade de professores: 21
12
O corpo docente da referida instituição no(a) ENSINO MÉDIO INTEGRAL DE 1ª A 3ª
SÉRIE..
13
O Centro de Ensino Tancredo de Almeida Neves está localizado na Rua Antônio de
Miranda, S/N Bairro Vila Redenção I, cidade Imperatriz/MA. Foi fundado em 29 de outubro
de 1987, na Administração Municipal do Exmº Prefeito Drº José de Ribamar Fiquene , com o
nome de Escola Municipal Tancredo de Almeida Neves, em homenagem ao falecido Presi-
dente da República Tancredo de Almeida Neves, que não conseguiu tomar posse do cargo
eleito.
A escola passou a atender toda a população do emergente bairro de Vila Redenção,
formando uma população em sua maioria de pessoas de baixa renda familiar, desempregados
e subempregados, características que até hoje, com algumas exceções, ainda se mantém neste
bairro de periferia. Em 1994, foi publicado, no decreto nº. 13933 de 04/06/1994, no Diário
Oficial do Estado do Maranhão nº. 089 de 10/05/1994, o Reconhecimento Legal da Escola Nº:
060/2005, autorizada pela Resolução de Nº. 082/2000. Hoje, a escola funciona nos turnos
matutino e vespertino, com Ensino Médio regular. O Centro de Ensino Educa Mais Tancredo
de Almeida Neves está localizado à Rua Antonio de Miranda, s/n. Vila Redenção em Impera-
triz-Ma.
Diante da responsabilidade quanto à manutenção do ensino básico, o Centro de Ensino
passou em 1994 a pertencer a Rede Estadual de Ensino do Maranhão, através da Lei n°
730/94. Com essa mudança o Centro de Ensino passou a atender também o Ensino Médio,
sendo esta uma grande conquista da comunidade que há tempos lutava pela oferta desta mo-
dalidade de ensino no bairro.
Até o ano de 2012, o Centro de Ensino funcionou ofertando o Ensino Fundamental e
Médio. A partir de então, passou a atender somente o Ensino Médio, sendo um dos principais
centros de ensino da grande Vila Redenção com uma área total de 8.211,80 m². O referido
centro é ainda destaque quanto à qualidade do ensino ofertado e quanto aos projetos desen-
volvidos. Hoje, ofertamos Ensino Médio em Tempo Integral.
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4 MARCO SITUACIONAL
4.2 Diagnóstico
O Centro Educa Mais Tancredo de Almeida Neves é uma escola Pública Estadual com
mudanças bastante significativas em prol dos seus estudantes. Todavia, quanto à proposta de
ensino, o Centro Educa Mais trabalha Integral, desde 2018, com o objetivo de trabalhar o
todo do estudante, propiciando maior interdisciplinaridade a fim de conceber estudantes
com maior envolvimento em seus Projetos de Vida.
A concepção de gestão praticada neste Centro Educa Mais é democrática, participativa
e descentralizadora, o que imprime confiança e credibilidade tanto perante a comunidade
quanto ao corpo docente, discente e demais funcionários. E isso, acaba refletindo positiva-
mente no comprometimento pedagógico dos professores.
O Centro Educa Mais Tancredo de Almeida Neves é uma instituição de porte médio
que atende apenas ao Ensino Médio Integral, funcionando com 10 turmas, perfazendo um
total de 419 estudantes. Conta com o trabalho de 21 profissionais.
A comunidade local é composta por trabalhadores da horticultura, trabalhadores in-
formais e formais (prestação de serviços e indústria), além da existência de muitos subempre-
gados e desempregados, os quais sobrevivem com a ajuda da Bolsa Família - Programa do
Governo Federal de auxílio às famílias de baixa renda. Portanto, é uma clientela heterogênea.
As parcerias são sempre bem vindas, visto que, contribuem, significativamente, empreenden-
do ações para que a escola real, que temos, possa se tornar a escola ideal, a qual queremos.
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4.3 Indicadores de desempenho da escola
As ações desenvolvidas pelo Centro Educa Mais Tancredo de Almeida Neves, no sen-
tido de melhorar a aprendizagem dos alunos, são uma constante, principalmente quando se
analisam as habilidades e competências que estão sendo cobradas nas avaliações externas e
internas. Todavia, quando se pensa nos Direitos de Aprendizagens, que devem ser garantidos
aos alunos, é que o Centro de Ensino vem procurando intervir de maneira significativa para
proporcionar esses direitos.
Nesse sentido, ao analisar os índices de aprovação, comparados desde os anos de 2012
a 2020, nota-se que vem aumentando a cada ano e, em contrapartida, percebe-se que a taxa de
abandono também vem diminuindo. E isso, é um ponto positivo, pois as ações desenvolvidas
tem buscado justamente garantir uma aprendizagem de qualidade e isso resulta em um núme-
ro maior de aprovados.
Por fim, a taxa de reprovação entre os anos de 2012 a 2020 foi decaindo, porém entre
os anos de 2014 e 2015 houve um aumento e isso refletiu também na queda do número de
aprovados. Contudo, diante desses resultados, o Centro Educa Mais procurou efetivar ações
para evitar que o número de reprovados aumentasse, entre elas pode-se destacar: o Nivela-
mento nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática. Essas ações contribuíram para que, no
ano de 2020, a taxa de reprovação e o abandono diminuíssem e a taxa de aprovação aumen-
tasse.
16
4.4 Estrutura física
O Centro Educa Mais Tancredo de Almeida Neves é uma instituição ampla para os
padrões de porte médio e conta com os recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola –
PDDE, PNAE, FOMENTO e Fundo Estadual da Educação – FEE.
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21 SALA DO GRÊMIO 01
22 ALMOXARIFADO 02
23 DEPÓSITO PARA MATERIAL DE LIMPEZA 01
24 DEPÓSITO DE ALIMENTOS 01
25 COORDENADORIA /SUPERVISÃO 01
26 COZINHA 01
27 BIBLIOTECA 01
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5 MARCO FILOSÓFICO
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contexto em que está inserido. Para que isso aconteça e o homem possa competir com sucesso
no mercado de trabalho globalizado, os sistemas escolares devem colocar à sua disposição
profissionais capazes de vencer os desafios da aprendizagem.
A educação é o processo que permite ao homem formar-se e constituir-se num ser dig-
no e consciente de suas ações. É por meio da educação que ele constrói a sua cidadania e inte-
rage com o meio, com o outro e poderá, ou não, transformar a sua vida e a sociedade.
Dentro desse contexto, o processo de ensino aprendizagem envolve uma série de pon-
tos que devem ser observados, para que se determine uma ideia chave ou linha central a ser
seguida. Ou seja, devemos levar em conta o que é ensinar e para quem ensinar, o que vai ser
aprendido, e de que forma vai ser ensinado. Podemos dizer que essa prática deve proporcionar
tanto ao professor quanto ao aluno a possibilidade de buscar o conhecimento teórico numa
perspectiva reflexiva sobre o cotidiano.
Enfim, essa linha de pensamento do que é ensinar e como ensinar segue um planeja-
mento prévio, primando pela experiência de vida, tanto do aluno quanto do professor, que
quando bem aproveitada, contribui para o enriquecimento do conhecimento e cria um clima
de predisposição favorável à aprendizagem.
De acordo com Saviani (1991, p.14), “o trabalho educativo é o ato de produzir direta e
intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e cole-
tivamente pelo conjunto dos homens.” Portanto, o objetivo da escola é transmitir conhecimen-
tos como forma de perpetuar cultura, desenvolver a personalidade e estimular a sociedade.
A escola desempenha três funções principais que são: selecionar e transmitir conheci-
mentos, estimular atitudes consideradas úteis para a aprendizagem e preparar para o convívio
social. Logo, a escola não se limita espaço físico, mas age sobre a sociedade transformando-a,
em conjunto com a família e as instituições sociais que colaboram para a construção do saber.
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6 MARCO OPERATIVO (diretrizes de ação)
O Centro de Ensino Educa Mais Tancredo de Almeida Neves registra aqui a sua in-
tenção educativa, pautada em princípios que nortearão todo o seu trabalho educativo junto a
sua comunidade escolar.
6.1 A missão
Ofertar educação de Ensino Médio em tempo integral com vistas à formação de jovens
autônomos, solidários e competentes, para que tenham oportunidades no mundo do trabalho
e/ou acadêmico e exerçam sua cidadania com dignidade.
6.2 Visão
Ser referência, até 2024, quanto à oferta de educação integral de excelência, alicerçada
na formação de competências e valores que possibilitem ao jovem a concretização do seu pro-
jeto de vida.
6.3 Os valores
• Dignidade
• Inclusão social
• Compromisso
• Cooperação
• Qualidade
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c) A Pedagogia da Presença: Sendo a referência de todas as práticas educativas de todos
os educadores.
d) A Educação Interdimensional: A consideração das dimensões da corporeidade, do
espírito e da emoção na formação humana e não apenas a dimensão cognitiva.
O respeito à convivência pacífica e a valorização humana são o foco, para que os nos-
sos alunos desenvolvam uma cultura de solidariedade e não de violência;
O compromisso com a aprendizagem é renovado a cada dia a partir da implementação
do planejamento participativo;
A avaliação continuada das atividades realizadas (os projetos interdisciplinares, os
projetos de extensão, as visitas técnicas, as palestras…)
22
A disciplina escolar como meio para a efetivação da aprendizagem do discente.
O presente projeto político pedagógico terá a duração de cinco anos a contar do ano de
2016. O mesmo será revisto, reavaliado e reajustado ao início de cada período letivo.
O PPP do Centro de Ensino Tancredo de Almeida Neves está pautado em uma dimensão dis-
ciplinar com vistas a fomentar o respeito, a valorização do outro e a afetividade, tudo isso
sendo construído em parceria com todos os atores do processo.
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7 ESTRUTURA ORGÂNICA
24
PROFISSIONAIS QUANTIDADE
Gestor geral 01
Gestora adjunta 02
Coordenadora pedagógica 04
Professores 21
Secretária 01
Apoio pedagógico 00
Bibliotecárias 01
Agentes de serviços gerais 04
Vigias 04
Merendeiras 06
Total 41
25
PELO COLEGIADO ESCOLAR
Gestão Escolar Antonio Rios de Alcantara
Harlley Roberto Palheta Cunha,
Professores Maria de Fátima Rodrigues
2020
Barbosa
2023
Servidores Walter Melo Gomes
Antonia Lucy Alves Feitosa,
Pais
Tomaz José Vieira Mesquita
CAIXA ESCOLAR (CONSELHO FISCAL)
Presidente Antonio Rios de Alcantara
Tesoureira Raimundo Marques da Silva
2020 Suplente de Tesoureira Celson Santos da Silva
2023 Secretária Inácia Neta Brilhante de Sousa
Djalma Fernandes Carvalho
Suplente de Secretária
Júnior
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7.3 A proposta curricular
O calendário escolar é o documento oficial que organiza os dias letivos para alunos e
professores. É elaborado no início de cada ano letivo seguindo as orientações da SEDUC/MA.
No calendário escolar, constam as reuniões pedagógicas, conselhos de classe, capaci-
tações, férias, recessos e período de aula. O calendário será seguido rigorosamente, pois so-
mente dessa forma serão garantidos os 200 dias letivos para os estudantes.
A organização dos horários ainda é realizada de acordo com as possibilidades de traba-
lho do professor, visto que ainda há muitos professores que trabalham em escolas diferentes
(complementação de carga horária). Procura-se organizar um horário, tomando cuidado com a
distribuição das aulas, de forma que os alunos não sejam prejudicados.
27
colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria
da qualidade de ensino”.
Segundo Celso Vasconcelos (2001, p. 5), “a mudança na intencionalidade da avalia-
ção, mesmo sem maiores mudanças em outros aspectos num primeiro momento, tem possibi-
litado avanços significativos do trabalho”. Baseados nessa concepção, é que compreendemos
que a avaliação deve considerar os objetivos propostos no planejamento do professor, que é
realizado, continuamente, por meio de trabalhos individuais e grupais, testes mensais e provas
bimestrais, em momentos determinados pelo calendário escolar.
O planejamento das disciplinas é realizado mensalmente por área de conhecimento,
com a intenção de facilitar o processo avaliativo e de acompanhar as atividades desenvolvidas
nos projetos do Centro de Ensino. Em decorrência do tempo e da rotina escolar, os professo-
res promovem um replanejamento em relação aos conteúdos que foram constatados com al-
guma dificuldade a fim de promover uma nova oportunidade de aprendizagem.
Em síntese, partindo desse pressuposto, o Centro de Ensino, com base nas avaliações
sejam elas internas ou externas, busca valorizar os conhecimentos aprendidos ao longo do
processo, pelos educandos, estimulando-os que a cada dia deem novos significados aos ensi-
namentos internalizados.
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7.7 A proposta de trabalho com a família
A participação da família na vida escolar dos nossos alunos é indispensável, visto que
não temos condições de educar sem a contribuição e sem a presença dela no ambiente escolar.
A participação da família se dá a partir de reuniões bimestrais para o acompanhamento do
rendimento escolar ou mesmo quando a equipe pedagógica entende que é necessária a partici-
pação.
O Centro Educa Mais Tancredo de Almeida Neves promove, ao longo do ano, quatro
Plantões Pedagógicos com a finalidade de situar a família sobre o desenvolvimento dos alunos
quanto às questões de aprendizagem, proposta de trabalho, indisciplina, dentre outros aspectos
que achar pertinente. Esse momento também visa a receber aqueles pais que, por um motivo
ou por outro, deixaram de comparecer às reuniões nas datas marcadas.
.
29
8 OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO MÉDIO
O Ensino Médio tem a duração de três anos e o currículo pleno possui uma base co-
mum formada por componentes curriculares obrigatórios e ainda uma parte diversificada para
atender às diferenças individuais dos alunos. São contemplados conhecimentos, conteúdos e
estratégias pedagógicas que possibilitem ao adolescente e ao jovem o desenvolvimento de
habilidades e competências que os capacitem para a realização de atividades da vida humana,
tais como: a convivência social, a produtividade e a subjetividade, ou seja, deverão ser postos
em prática os quatro pilares da educação: aprender a conhecer, a fazer, a viver e a ser.
Segundo a LEI Nº 9394/96-LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NA-
CIONAL, o atual Ensino Médio tem como finalidades: a consolidação e aprofundamento dos
conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, a preparação básica para o trabalho flexível
e cidadania do educando; o aprimoramento intelectual e moral e a compreensão dos funda-
mentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos, a partir de um posicionamento
ético.
Com base neste objetivo maior, o principal objetivo do Ensino Médio nesta escola é
orientar o adolescente a se tornar um cidadão agente de mudanças, capaz de adaptar-se ao
contexto social e tem como finalidades:
30
8.2 Objetivos Específicos da Escola
31
ou Verdana com tamanho 20 a 24;
Acompanhar os avanços a partir de guias de acompanhamento individual dos
alunos portadores de deficiência, verificando quais as intervenções necessárias, de
acordo com a deficiência de cada aluno;
Desenvolver quadro de rotina para o desenvolvimento de atividades de acor-
do com a deficiência do aluno;
Garantir, nas reuniões de coordenação de área, a partilha de estratégias esta-
belecidas pelos professores que lograram êxito para com os alunos portadores de de-
ficiência;
Explicar sobre sons rotineiros na escola como a música para a troca de pro-
fessores; intervalos; projetos da escola e acolhimento.
32
9 FUNDAMENTOS LEGAIS E PEDAGÓGICOS DO ENSINO MÉDIO
33
vigência de 10 (dez) anos; e na nova Base Nacional Curricular Comum (BNCC, 2016-2017),
ainda em processo de construção, mas que tem sido alvo de estudos e discussões com os pro-
fessores desta escola. Nos encontros pedagógicos de dezembro de 2015 e fevereiro de 2016,
já houve socialização dessa versão preliminar que trouxe elementos importantes, os quais ser-
virão de referência para o desenvolvimento das atividades docentes e dos projetos da escola e
para a relação da escola com sua comunidade. A expectativa é de que a segunda versão con-
temple de forma mais elaborada e propositiva os anseios da sociedade registrados nas inúme-
ras formas de participação.
A estrutura curricular, que fomentará os objetivos então colocados, visará à efetivação
da autonomia do aluno, com base em princípios pedagógicos interdisciplinares e ao desenvol-
vimento de projetos com fundamentos científicos e tecnológicos. Para tanto, é necessária a
adoção de um currículo integrando a cultura dos jovens com os saberes escolares, partindo-se
de problematização de situações de seu contexto histórico-cultural, nas perspectivas local e
global. Assim, o currículo deverá seguir as orientações das DIRETRIZES CURRICULARES
NACIONAIS DO ENSINO MÉDIO-DCNEM e das diretrizes apontadas no art. 36 da LDB
(BRASIL, 1999, p.38):
Com base na fundamentação teórica aqui registrada, que considera as dimensões espi-
ritual, política, cultural, sociológica, psicológica e filosófica na formação integral dos alunos,
bem como as orientações dos Referenciais e nos Parâmetros Curriculares Nacionais, adota-
mos, como princípios metodológicos, a socialização de saberes, a interdisciplinaridade, a pro-
blematização, projetos pedagógicos e didáticos, aulas diferenciadas e contextualizadas, ofici-
nas, seminários, fóruns de debates, pesquisas bibliográficas e de campo, uso de métodos e
técnicas inovadoras enriquecidas por tecnologia e recursos diversificados, tais como videote-
ca, informática, laboratório multidisciplinar e outros.(BRASIL, 2015).
Assim, o objetivo de um currículo critico e criativo é oferecer condições de
aprendizagem significativa para que o aluno possa:
35
sejam apreciados sem discriminação por etnia, origem, idade, gênero, condição física ou soci-
al, convicções ou credos;
Participar e se aprazer em entretenimentos de caráter social, afetivo, desportivo e cul-
tural, estabelecer amizades, preparar e saborear conjuntamente refeições, cultivar o gosto por
partilhar sentimentos e emoções, debater ideias e apreciar o humor;
Expressar-se e interagir a partir das linguagens do corpo, da fala, da escrita, das artes,
da matemática, das ciências humanas e da natureza, assim como informar e se informar por
meio dos vários recursos de comunicação e informação;
Situar sua família, comunidade e nação relativamente a eventos históricos recentes e
passados, localizar seus espaços de vida e de origem, em escala local, regional, continental e
global, assim como cotejar as características econômicas e culturais regionais e brasileiras
com as do conjunto das demais nações;
Experimentar vivências, individuais e coletivas, em práticas corporais e intelectuais
nas artes, em letras, em ciências humanas, em ciências da natureza e em matemática, em situ-
ações significativas que promovam a descoberta de preferências e interesses, o questionamen-
to livre, estimulando formação e encantamento pela cultura;
Desenvolver critérios práticos, éticos e estéticos para mobilizar conhecimentos e se
posicionar diante de questões e situações problemáticas de diferentes naturezas, ou para bus-
car orientação ao diagnosticar, intervir ou encaminhar o enfrentamento de questões de caráter
técnico, social ou econômico;
Relacionar conceitos e procedimentos da cultura escolar àqueles do seu contexto cultu-
ral; articular conhecimentos formais às condições de seu meio e se basear nesses conhecimen-
tos para a condução da própria vida, nos planos social, cultural e econômico;
Debater e desenvolver ideias sobre a constituição e evolução da vida, da Terra e do
Universo, sobre a transformação nas formas de interação entre humanos e com o meio natural,
nas diferentes organizações sociais e políticas, passadas e atuais, assim como problematizar o
sentido da vida humana e elaborar hipóteses sobre o futuro da natureza e da sociedade;
Experimentar e desenvolver habilidades de trabalho; se informar sobre condições de
acesso à formação profissional e acadêmica, sobre oportunidades de engajamento na produção
e oferta de bens e serviços, para programar prosseguimento de estudos ou ingresso ao mundo
do trabalho;
36
Identificar suas potencialidades, possibilidades, perspectivas e preferências, reconhe-
cendo e buscando superar limitações próprias e de seu contexto, para dar realidade a sua vo-
cação na elaboração e consecução de seu projeto de vida pessoal e comunitária;
Participar ativamente da vida social, cultural e política, de forma solidária, crítica e
propositiva, reconhecendo direitos e deveres, identificando e combatendo injustiças, e se dis-
pondo a enfrentar ou mediar eticamente conflitos de interesse.
37
conceitos e concepções de avaliação, pautando-se em reflexões de sua prática avaliativa, tanto
em sala de aula quanto nas suas ações pedagógicas de apoio ao trabalho dos professores.
Nesse sentido, vale registrar algumas concepções:
Segundo Nevo (1990), quase tudo pode ser objeto de avaliação, constituindo, a avalia-
ção das aprendizagens, uma parte da avaliação do sistema educativo. Outros autores, Bloom,
Hastings e Madaus (1971), também relacionam a avaliação com a verificação de objetivos
educacionais.
Acrescenta-se a estas concepções alguns elementos das concepções mais atuais. Tam-
bém Noizet e Caverni (1985) e Cardinet (1993) se referem à avaliação como um processo de
verificação de objetivos, em que a produção escolar dos alunos é comparada a um modelo.
Para o último autor, o processo de avaliação contribui para a eficácia do ensino porque consis-
te na observação e interpretação dos seus efeitos. No limite, permite orientar as decisões ne-
cessárias ao bom funcionamento da escola.
Entende-se, hoje, que a avaliação é uma atividade contínua, qualitativa, envolvendo
mais do que medir, a atribuição de um valor de acordo com critérios que envolvem diversos
problemas técnicos e éticos. Perrenoud (1978, 1982), por seu lado, considera que a avaliação
participa na génese da desigualdade existente ao nível da aprendizagem e do êxito dos alunos.
A avaliação escolar, na sua forma corrente prática, afirma uma avaliação de referência norma-
tiva. A função reprodutora da escola, para o autor, concretiza-se por meio de práticas avaliati-
vas de referência normativa que reproduzem as desigualdades sociais. Por isso importante
avaliar não só o rendimento, mas todo o processo que envolve a caminhada do aluno e suas
aprendizagens. (LUCKESI, 2000; HOFMMAN, 1998).
Barbosa e Alaiz (1994, p.9) referem que, para que a avaliação esteja ao "serviço da
aprendizagem", existem obstáculos a ultrapassar, indicando que estes se situam a vários ní-
veis. Com relação a esse propósito, os autores afirmam que a informação veiculada aos alunos
é insuficiente, desconhecendo estes os critérios a partir dos quais são avaliados. Também,
afirmam contradições entre os critérios explicitados e aqueles efetivamente utilizados e, por
fim, uma apropriação diferente, por parte dos alunos, dos critérios de avaliação, consoante o
seu estatuto sociocultural e escolar. Na realidade, acrescentamos que a explicitação de crité-
rios é muitas vezes insuficiente, a variabilidade interindividual muito acentuada e a divulga-
ção de critérios e resultados muito limitada. Questões de validade e de rigor terão de ser con-
38
sideradas com muito maior atenção.
Em função da finalidade da avaliação, consideram três tipos de avaliação: uma prepa-
ração inicial para a aprendizagem, uma verificação da existência de dificuldades por parte do
aluno durante a aprendizagem e o controle para que sejam identificados quais os alunos que
atingiram os objetivos fixados previamente.
Os tipos de avaliação referidos representam, respectivamente, a avaliação diagnóstica,
a avaliação formativa e a avaliação certificativa. Esses são conceitos mais tradicionais de ava-
liação, mas que trazem algum tipo de referencial à nossa sistemática.
39
submetido à recuperação.
9.4 Recuperação
40
determinados, munido de comprovante de inscrição, material de uso pessoal e devidamente
uniformizado.
41
10 METAS E AÇÕES PARA O ANO DE 2021
Taxa de reprovação 4%
Excelência nos resultados
Cumprimento do plano de nivelamento de acordo
de aprendizagem 100%
com o planejamento.
Frequência Escolar 100%
Porcentagem de estudantes participando em pelo me-
Desenvolvimento de habili- 70%
nos um Clube em atividade regular
dades socioemocionais
Taxa de Abandono 0%
Índice de transferências 4%
Estudantes com Projeto de Vida elaborado ao final do
Desenvolvimento do Projeto 2º ano
100%
de Vida dos Estudantes
42
Completude da formação sobre o Modelo para toda a
Domínio das bases teóricas 100%
equipe
e metodológicas do Modelo
e sua aplicação efetiva no
Guias de aprendizagem publicados e compreendidos 100%
projeto escolar
Integração e gestão dos Média das provas objetivas e média da redação do ENEM
500
resultados das escolas dos Centros de Ensino em Tempo Integral
Porcentagem de estudantes aprovados em instituições
50%
públicas de Ensino Superior
43
10.4 Premissa corresponsabilidade
44
11 MERENDA ESCOLAR
A merenda escolar é adquirida por meio de recurso fornecido pelo Fundo Nacional
de Desenvolvimento Escolar – FNDE ao Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE
do Governo Federal. O PNAE transfere os recursos ao Governo do Estado do Maranhão que,
por meio do Caixa Escolar do Centro de Ensino Tancredo de Almeida Neves, viabiliza a
compra de produtos alimentares que serão fornecidos aos alunos diariamente ao longo do ano
letivo.
45
12 PROGRAMAS E CONVÊNIOS
46
13 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
47
14 ESTÁGIO CURRICULAR NÃO – OBRIGATÓRIO
O Centro Educa Mais TANCREDO DEALMEIDA NEVES busca parcerias para ofer-
tar vagas de estágio curricular não – obrigatório aos seus estudantes do 1º, 2º e 3º ano do En-
sino Médio, de acordo com a lei Federal nº 11.788/08, LDBEN nº 9.394/96 DCNEM de 1998
e Decreto Estadual nº 32.685/17.
O estágio não obrigatório deve estar em consonância com os objetivos gerais deste
Projeto Político Pedagógico e atender aos objetivos da proposta curricular dos níveis de ensi-
no, conforme legislação vigente, garantido, ao estudante, autonomia e protagonismo, e, à es-
cola, a construção de uma lítica de não evasão.
De acordo com o Decreto Estadual nº 32.685/17, são obrigações do Centro Educa
Mais Tancredo de Almeida Neves:
1 – Inserir o Estágio não obrigatório ao Projeto Político Pedagógico da escola, para garantir
pleno acesso e participação dos estudantes;
II – Assinar Termo de Compromisso com o estudante ou com seu representante ou assistente
legal, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta
pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar, ao horário e calendário esco-
lar;
III – Visitar e analisar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à forma-
ção cultural e profissional do estudante;
IV – Indicar o supervisor ou professor orientador, como responsável pelo acompanhamento e
avaliação das atividades do estagiário junto à parte concedente, observadas as especificidades
dos estagiários da Educação Especial;
V – Exigir do estudante a apresentação trimestral de registro das atividades;
VI – Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso, reorientando o estagiário para outro
local em caso de descumprimento de suas normas;
VII – Comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de reali-
zação de avaliações escolares;
VIII – Registrar, via formulário, eletrônico a avaliação do estudante, enquanto estagiário, para
fins de acompanhamento pela Secretaria Adjunta de Programas e Projetos Especiais e Secre-
taria Adjunta de Ensino.
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15 REGIMENTO INTERNO ESCOLAR (normas de convivência)
A escola é um dos espaços sociais que mais se promove a interação em grupo, ou seja,
é o lugar onde se estabelece as principais relações de convivência. Esse grupo é formado por
alunos, professores, diretores, coordenadores e auxiliares em geral. Um grupo só funciona
bem quando cada um faz sua parte e conhece suas atribuições. O Regimento Escolar é um
mecanismo que orienta os atores do processo no sentido de direcionar a rotina da escola.
Este, por tanto, não é um conjunto artificial de normas inventadas para proibições,
mas é a confirmação de um compromisso recíproco, para que cada um saiba o que tem a fazer
e como fazer, a fim de que, o grupo ande bem. Dessa forma, quando não se observa os pre-
ceitos da vida em comum, a tendência é que o grupo se desorganize e com isso os objetivos
almejados não são alcançados.
Os alunos do Centro Educa Mais Tancredo de Almeida Neves têm uma série de deve-
res que para serem cumpridos dependerão muito do bom uso dos direitos. A atenção correta e
o compromisso é o que torna o trabalho mais agradável, fácil, tranquilo e alegre.
Esse regimento surge, então, da necessidade de efetuar um equilíbrio entre o que o
aluno quer fazer e o que pode fazer no ambiente escolar. Logo, as limitações e as deliberações
ressaltadas pelo regimento escolar tem a finalidade de possibilitar que aja harmonia durante o
percurso escolar.
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15.2 Direitos de todos os alunos
Capítulo I
50
Art.19 – O aluno do turno noturno terá minutos de carência após o horário de entrada desde
que apresente declaração de trabalho e uma foto 3x 4;
Art. 20 – É permitido ao aluno usar os sanitários em horário das aulas, desde que devidamen-
te autorizado pelo professor; tal uso não poderá, entretanto, tumultuar o andamento das aulas;
Art.21 – O uso acima não será permitido se o aluno fizer com a intenção de simplesmente
ausentar-se da aula;
Art.22 – O papel da disciplina, no ambiente escolar, além da sua função educacional é de
harmonizar as atividades discentes, a fim de criar um ambiente positivo ao processo educati-
vo.
Capítulo II
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Art. 11 – Comparecer à escola uniformizado;
Art. 12 – Ser disciplinado, ninguém tem lugar próprio em sala de aula;
Art. 13 – Não lanchar na sala de aula;
Art. 14 – Não usar boné, tocão, bermuda, micro-saia, camiseta regata, short, roupas transpa-
rentes, não retirar e arrastar carteiras das salas;
Art. 15 – Prevenir-se contra acidentes – ser prudente, evitar brincadeiras que possam causar
danos físicos aos colegas;
Art. 16 – Não entrar na sala dos professores e/ou secretaria na hora do recreio;
Art. 17 – Não tirar os sapatos durante as aulas;
Art. 18 – Respeitar os colegas, professores e demais funcionários;
Art. 19 – Não utilizar a quadra no horário do recreio;
Art. 20 -Não agredir os colegas verbalmente, fisicamente, nem psicologicamente;
Art. 21 – Não sair da sala sem permissão do professor;
Art. 22 – Não levar para a sala de aula fone de ouvido, MP3, rádios, ou similares, pois estes
poderão ficar retidos na diretoria da escola por tempo indeterminado;
Art. 23 – Manter desligado ou no silencioso seu celular na sala de aula;
Art. 24 –Respeitar os avisos e comunicados, habitue-se a ler informações que são transmiti-
das em cartazes ou murais;
Art. 25 – Permanecer na sua sala de origem, isto é, uma vez matriculado o aluno não poderá
mais mudar de sala (turma) sob pena de cancelamento da matrícula;
Art. 26 – Participar dos eventos desenvolvidos pela escola (gincanas, festas juninas, feiras de
ciências, louvor ou culto de ação de graça, culminância de projetos, passeatas, momentos cí-
vicos, etc.);
Art.27- Desempenhar com responsabilidade todas as atividades escolares em que sua partici-
pação for exigida.
Capítulo III
52
Ao transgredir essas normas de convivência o aluno fica sujeito a penalidades ou san-
ções, quais sejam:
1º – Advertência verbal;
2º – Encaminhamento à coordenação;
3º – Advertência escrita;
4º – Comunicação aos pais e/ou responsáveis por escrito quando menor de idade;
5º – Suspensão de alguns dias de aula;
6º – Transferência de turno;
7º – Transferência de escola.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Centro Educa Mais Tancredo de Almeida Neves compreende que o Projeto Político
Pedagógico não está pronto e acabado, pois, mesmo tendo a duração de cinco anos, entende-
se que a ação de planejar, de buscar novas estratégias, de direcionar de forma intencional a
ação educar é fator primordial para que o processo de ensino aprendizagem seja um sucesso
em termos de qualidade e avanço.
Para se alcançar os objetivos propostos nesse plano, conta-se com o comprometimento
do coletivo e, acima de tudo, com a responsabilidade de cada profissional em fazer um bom
trabalho considerando a realidade social. Portanto, essa ação colegiada deve priorizar um tipo
de organização que sustente e dê forma aos objetivos desse projeto e sua intencionalidade.
Sendo assim, as somas desses pontos servirão para a realização de mudanças reais,
valorizando os interesses de todos os envolvidos nesse processo de construção, em prol de
uma educação de qualidade para todos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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alunos portadores de afecções.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto e Aguiar, Márcia Ângela de S. (Orgs.) Gestão da Educa-
ção: Impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2001.
GADOTTI, Moacir. Escola Cidadã: uma aula sobre autonomia escolar. São Paulo: Cortez,
1992.
55
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GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia Histórico-Crítica.2ª Ed. São Pau-
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p.155-173. 1982.
PIAGET, Jean, INHELDER, Bärbel. A Psicologia da Criança. 11.ed. Rio de Janeiro: Ber-
trand, 1990.
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