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PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

ANO 2023

1
HINO ESCOLA MUNICIPAL
“VEREADOR ALFREDO LAPORTE”

LETRA: Maria Auxiliadora de Oliveira Duarte Guimarães


MÚSICA: Guilherme Luiz Duarte Ferreira

“Escola que é rica,


Mesmo sendo tão pequena,
Todos a seu preceito,
Com amor identifica

Alfredo Laporte
Esta escola é forte
Aprendizagem e valores
São o nosso norte”.

Saber, amizade e respeito


Mostra isso com certeza
Com grandeza e alegria
Em tudo o que pratica

Educar e vencer barreiras


Tem esta meta guerreira
Sua grandeza vem do que se vive
Com muito amor, assim se faz serena

Qualidade minha gente


Disciplina e muita paz
Para os nossos pequeninos
Que amanhã serão grandes cidadãos.

2
IDENTIFICAÇÃO

ESCOLA MUNICIPAL “VEREADOR ALFREDO LAPORTE ”

Entidade Mantenedora: Prefeitura Municipal de Conselheiro Lafaiete

CNPJ: 074421310001-78

Endereço:

Unidade I

Rua Santo Antonio de Pádua, 495 Bairro São Benedito

Telefone: (31) 9 9239-4460

E-mail: emv_alfredolaporte@yahoo.com.br

Unidade II

Rua Luiz Olivier Flicher, 229, Bairro Santa Terezinha

Telefone: (31) 9 9239-4470

E-mail: emv_alfredolaporte@yahoo.com.br

em.alfredolaporte@educacao.conselheirolafaiete.mg.gov.br

Diretora: Solange Souza Batista Matos

Matrícula: 55484

Endereço: Rua Aristides Francisco Pinto -121, Santa Matilde

Telefone: (31) 9 9862-5987

Etapas de Ensino oferecidos pela escola:

Educação Infantil: crianças de 4 e 5 anos

Ensino Fundamental - Anos Iniciais: 1º ao 5º ano

3
SUMÁRIO

I – HISTÓRICO ........................................................................................................................................ 6

UNIDADE I ............................................................................................................................................................. 6
UNIDADE II ............................................................................................................................................................ 7

II – JUSTIFICATIVA................................................................................................................................. 8

III – PRINCÍPIOS E FINALIDADES DA ESCOLA .................................................................................. 8

IV – VISÃO E MISSÃO ............................................................................................................................ 8

V – FUNDAMENTOS EDUCACIONAIS, POLÍTICOS E ÉTICOS .......................................................... 9

FUNDAMENTOS EDUCACIONAIS ........................................................................................................................... 9


FUNDAMENTOS POLÍTICOS .................................................................................................................................. 9
FUNDAMENTOS ÉTICOS ....................................................................................................................................... 9

VI – OBJETIVOS DA ESCOLA ............................................................................................................. 10

OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL ................................................................................................... 10


OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ............................................................................................... 11
VII – PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL ..................................................................... 12

VIII – DIAGNÓSTICO............................................................................................................................. 12

Unidade I ...................................................................................................................................................... 14
UNIDADE II .......................................................................................................................................................... 15

IX – ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ..................................................................................................... 17

UNIDADE I ........................................................................................................................................................... 17
UNIDADE II .......................................................................................................................................................... 18

X – COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR ............................... 19

EDUCAÇÃO INFANTIL .......................................................................................................................................... 20


ENSINO FUNDAMENTAL ...................................................................................................................................... 24
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LINGUAGENS .......................................................................... 24
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................... 25
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE ARTE....................................................................................................... 26
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ............................................................................ 27
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE MATEMÁTICA .......................................................................... 28
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA .................................................... 29
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS HUMANAS ............................................................ 30
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE GEOGRAFIA ......................................................................................... 31
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE HISTÓRIA .............................................................................................. 31

XI – METODOLOGIA ............................................................................................................................. 33

XII – FORMAS DE ENTURMAÇÃO ...................................................................................................... 34

XIII – SISTEMÁTICA DE ENSINO......................................................................................................... 34

UNIDADE I ........................................................................................................................................................... 34
UNIDADE II .......................................................................................................................................................... 34

XIV – ACOMPANHAMENTO E PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO


ALUNO ................................................................................................................................................... 35

FORMAS DE PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................................... 35

4
INSTRUMENTOS DE REGISTROS E COMUNICAÇÃO DE RESULTADOS ............................................................... 36
RECUPERAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL ...................................................................................................... 37
ESTUDOS COMPLEMENTARES E SUPLEMENTARES: .......................................................................................... 38

XV – PROCESSO DE APURAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA ASSIDUIDADE ............................ 39

XVI – DISCIPLINA E FORMAÇÃO ÉTICA DOS ALUNOS .................................................................. 40

XVII – ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA ................................ 40

XVIII– ARTICULAÇÃO COM A COMUNIDADE ESCOLAR ................................................................ 41

XIX – MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ........................................................................................... 41

XX – DIAGNÓSTICO GERAL DA ESCOLA PELA COMUNIDADE ESCOLAR ................................. 41

UNIDADE I E II ..................................................................................................................................................... 42

XXI – PLANO DE AÇÃO ....................................................................................................................... 43

ANEXO ................................................................................................................................................... 47

PROJETO 1 – MALETA VIAJANTE “ENCANTAMENTOS E EMOÇÕES” ........................................................ 47


PROJETO 2 – “DE OLHO NO CÉU” ............................................................................................................. 48
PROJETO 3 – JOGOS MATEMÁTICOS “BRINCAR PARA APRENDER” ...................................................... 49
PROJETO 4 – DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA ......................................................................................... 50
PROJETO 5 – “CELEBRAR O DIA DA INFÂNCIA E BRINCAR” ............................................................. 51
PROJETO 6 – “EDUCAÇÃO PATRIMONIAL” ............................................................................................ 52
PROJETO 7 – “ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL” .................................................................. 53

5
I – HISTÓRICO

A Escola Municipal “Vereador Alfredo Laporte”, decreto municipal nº.


012/2004, é uma instituição pública que oferece Educação Infantil com 2 anos de
duração e Ensino Fundamental com 5 anos de duração. A Escola subdivide-se
em duas unidades a fim de atender a demanda de alunos dos Bairros São
Benedito, Lima Dias, Santa Terezinha e Santa Cruz que compõem a Região da
Barreira. A Unidade I tem sua sede à Rua Santo Antônio Pádua - 495, CEP:36.408-
220, Bairro São Benedito e a Unidade II funciona provisoriamente Rua Luiz Olivier
Friche - 229, CEP:36.407-389, Bairro Santa Terezinha.
Durante o período de vigência atuaram na função de Diretor escolar, Aracélia
Aparecida Ribeiro Fonseca atuou no primeiro semestre de 2008. Simone da Silva
Brandão Caetano atuou no segundo semestre de 2008. Mauro Júnior Moraes
Oliveira de 2009 a 2011. Rosemary da Silva Simões em 2012. Edilvânia Valéria
Diniz Vieira Resende de 2013 a 2020 e Solange Souza Batista Matos de 2021 até os
dias atuais.

UNIDADE I

Com o objetivo de atender a comunidade e ofertar a Educação Infantil, em


1991, foi formada uma parceria da Prefeitura de Conselheiro Lafaiete com a Escola
Estadual Moacir de Souza Dias para ofertar à comunidade o 2° e 3º períodos,
atendendo aos turnos da manhã e tarde, recebendo o nome de Pré - Escolar
Municipal “Castelo Encantado”.
Em 1997, a Prefeitura de Conselheiro Lafaiete construiu 2 (duas) salas
adjuntas à Escola Estadual “Moacir de Souza Dias” para melhor atender aos alunos.
Em 2004, devido ao crescente número de alunos, fez-se necessário a
aquisição de um lote e foi construído um prédio para o funcionamento da escola e
também do CEI – Centro de Estudo Infantil “Augusta Paulina do Nascimento”.
A escola recebeu o nome de Escola Municipal “Vereador Alfredo Laporte” em
homenagem ao Senhor Alfredo Laporte, ex-vereador de Conselheiro Lafaiete, uma
pessoa que muito lutou na construção educacional, social e política de nossa cidade.
Em 30 de junho de 2016, atendendo às reinvindicações da comunidade
escolar e priorizando o conforto, segurança e bem estar dos alunos, a Prefeitura
6
Municipal de Conselheiro Lafaiete, mudou o local de funcionamento do Centro de
Estudo Infantil “Augusta Paulina do Nascimento” proporcionando um espaço mais
adequado para atendimento das necessidades da escola.

UNIDADE II

O Pré-Escolar Municipal “Elos de Amor” situado no Bairro Santa Cruz, teve


início em 1982 para atender crianças de 4 e 5 anos de idade.
Funcionava no porão da capela de São Vicente de Paula. O prédio cedido
pelos Vicentinos incluía parceria na qual a professora concordava em lecionar
catequese para as crianças da comunidade.
O prédio era inadequado ao atendimento das crianças. Os alunos precisavam
se deslocar até a Escola Estadual “Isaura Ferreira” para fazerem as refeições.
Em 1990, a Administração Municipal construiu uma escola no bairro para
atender ao Estado e acordou-se que duas salas seriam destinadas ao atendimento
da Educação Infantil.
Em 2003, com o aumento da demanda de alunos, o Pré-Escolar Municipal
“Elos de Amor” foi transferido para o antigo prédio do posto de saúde com apenas
duas salas, atendendo manhã e tarde.
Em 2004, com a mudança do ensino fundamental para 9 anos a então
Administração Municipal resolveu dar continuidade à Educação Infantil e adaptou
outro local para o funcionamento da escola, sendo este, algumas salas no prédio da
Empresa Cera Luminosa, recebendo o nome de Escola Municipal “Vereador Alfredo
Laporte” – Unidade II.
Em 2005, devido a precariedade do local, houve outra mudança para uma
casa alugada com 5 salas, passando a atender um número maior de crianças.
Em 2009, a escola mudou-se para uma outra casa alugada no mesmo bairro,
onde está situada até o momento com uma estrutura um pouco melhor se
comparada às outras pelas quais passou, mas ainda inapropriada para a estrutura
desejada para o funcionamento de uma escola.
No presente momento, para um melhor atendimento às necessidades desta
comunidade escolar aguarda-se a separação das Unidades I e II a fim de se
tornarem escolas independentes e também a construção de uma sede própria para
a Unidade II, cujo terreno destinado a este fim está ocupado desde o ano de 2008
com cidadãos desabrigados pela chuva daquele ano que foram ali alojados logo
após a desocupação da Escola Estadual “Isaura Ferreira”. Há a necessidade de
7
construção de um novo prédio, uma vez que a construção encontra-se parte
demolida e as demais em péssimas condições.

II – JUSTIFICATIVA

Sabendo que a educação é o único caminho para a transformação do ser


humano e é a base fundamental na formação da cidadania caracterizando os
valores da sociedade em que nossa escola está inserida e na busca de caminhos
para as mudanças da realidade política, social e educacional desta unidade escolar,
é que nos propusemos a elaborar este Projeto.
O Projeto visa integrar a comunidade escolar e local num processo
educativo contínuo, de forma cooperativa e participativa dentro dos princípios da
gestão democrática.
A Escola adotou uma postura que busca integrar a família e outros
componentes do processo educativo, a fim de minimizar a reprovação e
defasagem na aprendizagem, elevar o índice de rendimento escolar e de
autoestima e ainda fazer-se cumprir de forma plena o direito de inclusão, da
diversidade e da igualdade de direitos.

III – PRINCÍPIOS E FINALIDADES DA ESCOLA

A escola, instituição que juntamente com a família é responsável pela


educação, precisa de espaço físico adequado, profissionais comprometidos,
recursos materiais e didáticos e maior interação com os pais. Quando os pais
participam da vida escolar dos filhos ajudam na construção do conhecimento, na
formação, além de elevar a autoestima dos mesmos.
Para promover a educação de qualidade - aquela capaz de desenvolver as
potencialidades e habilidades dos educandos- a escola e a família têm o dever de
prepará-los para o pleno exercício da cidadania.
A comunidade acredita que a escola exerce um papel importante na
construção de uma sociedade melhor e mais justa.

IV – VISÃO E MISSÃO

Visão: Ser um espaço comprometido com a formação de cidadãos conscientes,


preparados para o exercício da cidadania, tendo como princípios a ética,

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honestidade, solidariedade, respeito às normas e às pessoas, a fim de conquistar o
mundo.

Missão: Promover um ensino de qualidade que resulte no desenvolvimento das


capacidades e competências cognitivas e sociais dos alunos para o pleno exercício
da cidadania.

V – FUNDAMENTOS EDUCACIONAIS, POLÍTICOS E ÉTICOS

FUNDAMENTOS EDUCACIONAIS

Apresentam-se entre outros como fundamentos educacionais para a E. M.


“Vereador Alfredo Laporte”: estimular no aluno a criatividade, o espírito inventivo,
a curiosidade e a afetividade no sentido de facilitar a constituição de identidades
capazes de conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente.

FUNDAMENTOS POLÍTICOS

Apresentam-se, entre outros, como fundamentos políticos da E. M. “Vereador


Alfredo Laporte”, praticar uma política de igualdade pelo reconhecimento dos
direitos humanos e o exercício dos direitos e deveres da cidadania, como
fundamento da preparação do educando para a vida civil;
Propiciar práticas e ambientes de aprendizagem que possam trabalhar a
diversidade entre os alunos, assegurando que independente de sexo, raça, cor,
credo religioso, ideologia política, poder aquisitivo, deficiências físicas ou mentais
todos tenham oportunidade de aprender, no seu ritmo próprio, de acordo com
suas habilidades e competências.

FUNDAMENTOS ÉTICOS

Apresentam-se entre outros, como fundamentos éticos da E. M. “Vereador


Alfredo Laporte”, criar condições para constituição de identidades, pelo
desenvolvimento da sensibilidade e pelo reconhecimento do direito à igualdade, a
fim de que os alunos possam orientar suas condutas às exigências do seu tempo,
bem como, desenvolver a constituição de competências que possibilitem ao aluno
maior autonomia para gerenciar sua vida profissional.
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VI – OBJETIVOS DA ESCOLA

1. Promover uma educação de qualidade para que os educandos sejam capazes


de:
• desenvolver as habilidades básicas de leitura, escrita e cálculo;
• produzir e expressar suas ideias de forma competente, através das diferentes
linguagens: verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal;
• desenvolver suas potencialidades e capacidades afetiva, física, cognitiva,
ética, de interrelação pessoal e de inserção social para agir com
perseverança na busca do conhecimento e no exercício da cidadania;
• exercer a cidadania adotando, no dia a dia atitudes de solidariedade,
cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o
mesmo respeito;
• utilizar diferentes fontes de informação para construir e adquirir
conhecimentos;
• obter um desempenho satisfatório nas avaliações internas e externas;
2. Ministrar o Ensino de acordo com a legislação vigente, buscando conduzir o ser
humano pelos caminhos da realização pessoal e profissional, de modo a torná-lo
um cidadão produtivo e pleno de direitos e deveres;
3. Conduzir os educandos para a compreensão da educação tecnológica básica, a
compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo
histórico de transformação da sociedade e da cultura;
4. Implementar o currículo favorecendo as atividades interdisciplinares e o estudo
de temas transversais de modo a relacionar conteúdos de aprendizagem com a
formação de valores sociais e éticos.
5. Promover a interação entre a escola, família e comunidade.

OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

1. Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais
independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas
limitações.
2. Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades
e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria
saúde e bem-estar.
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3. Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo
sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de
comunicação e interação social.
4. Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos
poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando
a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração.
5. Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada
vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio
ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação.
6. Brincar expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e
necessidades.
7. Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita)
ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a
compreender e ser compreendido, expressar suas ideias, sentimentos,
necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de
significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.
8. Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse,
respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.

OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

1. Desenvolver a Formação básica do cidadão, mediante:


• o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
• a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
• o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores através de uma educação integral e humanizadora;
• o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e
de tolerância recíproca em que se assenta a vida social;
• trabalhar as disciplinas e seus conteúdos em consonância com os
Parâmetros Curriculares Nacionais.

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VII – PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL

A Escola Municipal “Vereador Alfredo Laporte”, assume com seus alunos, os


princípios e fins da Educação Nacional que visam o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.
O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
1. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
2. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber;
3. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
4. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
5. Valorização do profissional da educação escolar;
6. Gestão democrática do ensino na forma da Lei e da legislação do Sistema
Municipal de Ensino;
7. Garantia de padrão de qualidade;
8. Valorização da experiência extra escolar;
9. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

VIII – DIAGNÓSTICO

A escola possui, no ano de 2022, 183 alunos matriculados na Unidade I e 219


alunos matriculados na Unidade II, totalizando 402 alunos.
A comunidade onde a escola está inserida fica localizada às margens da BR
040, anseia por melhores condições de vida para seus filhos, uma escola de
excelente qualidade e melhores oportunidades. O bairro se localiza em uma região
com altos índices de alcoolismo, drogas e violência.
Apenas 95 responsáveis responderam ao questionário para o levantamento
do diagnóstico da escola, sendo 37 da Unidade I e 58 da Unidade II e analisando os
dados conclui-se que a formação das famílias de nossa comunidade escolar se dá
em sua maioria por pai, mãe e filhos e composta por 4 membros ou mais. A religião
professada por grande parte é a Católica, seguida pela Evangélica. A maioria das
mães não exerce função remunerada e são responsáveis pelas atividades do lar,
aquelas que exercem funções remuneradas são em sua maioria no Setor Comercial;
já as atividades profissionais dos pais se destacaram aquelas relacionadas ao Setor
Siderúrgico, motorista e construção civil. No âmbito educacional, a maioria dos
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responsáveis concluiu o Ensino Médio. A renda salarial ficou na média de 1 a 2
salários mínimos. A maioria das famílias reside em casa própria.

Pais vivem juntos? Religião professada pela família

Escolaridade do pai Escolaridade da mãe

Tipo moradia Renda familiar média

Recebe benefício do governo?

A equipe de trabalho da escola é composta pelos funcionários descritos nos quadros


abaixo e suas respectivas habilitações, sendo que a maioria é efetiva e possui apenas um
cargo. Quanto à formação acadêmica, mais de 60% (sessenta por cento) possui curso
superior.
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Unidade I

QUANTIDADE FUNÇÃO HABILITAÇÃO


01 Diretor Graduada em História/ Pós-graduação em
História e Cultura Mineira (atende as
Unidades I e II)
01 Analista Graduada em Pedagogia com Habilitação
Educacional em Orientação Educacional / Pós-graduada
em Psicopedagogia Clínica e Institucional /
Gestão Pública Municipal.
02 Auxiliar Escolar 01 Magistério
01 Graduada em Letras
02 Cantineira 01 Ensino Médio
01 Magistério
02 ASE Ensino Médio e Ensino Fundamental
17 Professores 01 Graduada em Pedagogia e Letras.
01 Graduada em Artes Visuais
01 Graduada em Artes Visuais, Pedagogia
e Direito e Pós-graduada em
Supervisão Escolar, Ensino Religioso,
Gestão e Administração Escolar
01 Graduada em Pedagogia e História com
Mestrado.
01 Graduada em Pedagogia e Letras e Pós-
graduada em Psicopedagogia.
06 Graduadas em Pedagogia e Pós-
graduadas em Psicopedagogia
01 Graduada em Normal Superior e Pós-
graduada em Metodologia no Ensino
Fundamental
01 Graduada em Letras e Normal Superior
e Pós-graduada em Gestão de Políticas
Públicas com ênfase em Gênero e
Relações Étnicas Raciais
01 Graduada em Pedagogia e Pós-
graduada em Educação Inclusiva.
01 Graduada em Matemática e Pós-
graduada em Segurança do Trabalho.
02 Graduados em Educação Física
01 Secretário Técnico em Administração (atende as
Unidades I e II)
01 Auxiliar de Graduada em Recursos Humanos com
secretaria Pós-graduação em Administração.
04 Monitora de 01 Magistério.
Educação 02 Pedagogia em curso.
Inclusiva 01 graduada em Pedagogia.

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UNIDADE II

QUANTIDADE FUNÇÃO HABILITAÇÃO

01 Diretor Graduada em História/ Pós-graduação em


História e Cultura Mineira (atende as Unidades I
e II)
01 Analista Graduada em Pedagogia com Habilitação
Escolar, Hospitalar e Empresarial/ Pós-
graduada em Trabalhos Pedagógicos.

02 Auxiliar Escolar Ensino Médio/ Magistério


02 Cantineira Pedagogia / Ensino Fundamental
02 ASE Ensino Médio / Magistério
16 Professores 01 Graduada em Pedagogia /Pós em Educação
Especial e Educação Inclusiva.
01 Graduada em Educação Física / Pós Ênfase
em Psicomotricidade e Inclusão/ Educação
Infantil e Letramento: Jogos e Brincadeiras.
01 Graduada em Pedagogia e Filosofia.
01 Graduada em Pedagogia /Pós em
Metodologia do Ensino Fundamental Séries
Iniciais/ Gestão Inclusiva na Escola.
01 Graduada Educação Física /Pós em
Educação Física Escolar.
02 Graduadas em Pedagogia / Pós em
Psicopedagogia Clínica e Institucional.
01 Graduada em Letras e Pedagogia e
Licenciatura em Educação Especial/ Pós em
Educação Especial – Déficit Cognitivo e
Educação de Surdos.
01 Graduada Pedagogia, História e Artes
Visuais/ Pós em Educação Especial e Ensino
Religioso.
01 Graduada em Pedagogia / Pós em
Supervisão.
01 Graduada em Pedagogia/ Especialização em
Educação Infantil
01 Graduada em Pedagogia / Pós em Educação
Inclusiva.
01 Engenharia de Produção /Licenciatura em
Matemática/ Pós em Engenharia de Segurança
de Trabalho.
01 Graduada em Normal Superior e Direito/ Pós
em Psicopedagogia e Neurolinguística.
01 Graduada em Pedagogia / Pós em Ciências
da Religião.
01 Graduada em Pedagogia / Pós em
Psicopedagogia com Ênfase em Gestão
Educacional e Pedagogia Empresarial.
01 Secretário Técnico em Administração (atende as Unidades
I e II)
02 Auxiliar de Ensino Médio/ Magistério.
secretaria
01 Auxiliar de Ensino Médio/ Magistério
biblioteca

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Cargo ou função Vínculo Empregatício

Formação Acadêmica Tempo de serviço no cargo/função

Quantidade de cargos que exerce

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IX – ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA

UNIDADE I

Dependências m² Funcionalidade
Sala 1 – Ensino Fundamental 41,10(m2) Até 22 alunos
Sala 2 – Ensino Fundamental 32,30 m2) Até 20 alunos
Sala 3 – Ensino Fundamental 20,30(m2) Até 13 alunos
Sala 4 – Ensino Fundamental 39 (m2) Até 22 alunos
Sala 5 – Educação Infantil 41,10(m2) Até 22 alunos
Sala 6 – Educação Infantil 40,80(m2) Até 22 alunos
Biblioteca/ Sala dos Professores 23,50(m2) Atendimento aos alunos,
professores e comunidade
Secretaria 11,16(m2) Atendimento ao público interno
e externo
Direção / Serviço Pedagógico 17,15(m2) Atendimento ao público interno
e externo
Banheiro Feminino – Funcionários 2 (m 2) Atendimento aos professores

Sala de Informática e Recursos 20,30(m2) Até 22 alunos


Multifuncionais
Almoxarifado I 11,16 m2) Estoque de Mercadorias
Almoxarifado II 2 (m2) Estoque de Mercadorias
Arquivo Permanente 5,25(m²) Arquivo

Refeitório 22 (m2) Atendimento aos alunos para


as refeições
Cantina 22 (m2) Preparo das refeições
Banheiro Feminino 11,75 (m2) Atendimento às alunas
(3 boxes)
Banheiro Masculino 11,75 (m2) Atendimento aos alunos
(2 boxes e 1 mictório)
Banheiro Feminino 11,75 (m2) Atendimento aos alunos
(2 boxes / 1 chuveiro)
Banheiro Masculino 11,75 (m2) Atendimento aos alunos
(2 boxes / 1 chuveiro)
Banheiro Masculino – Funcionários 1,96 (m2) Atendimento aos funcionários
Pátio 29,30 (m2) Atendimento aos alunos
Banheiro Adaptado 4,6 (m2) Atendimento aos funcionários e
alunos

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UNIDADE II

Dependências m² Funcionalidade
2
Sala Ensino Fundamental 29 (m ) Até 22 alunos
Sala Ensino Fundamental 36 (m2) Até 22 alunos
2
Sala Ensino Fundamental 20(m ) Até 14 alunos
2
Sala Educação Infantil 23(m ) Até 22 alunos
Sala Educação Infantil / banheiro 14,40(m2)/ Até 12 alunos
desativado 3,90( m2)
Sala Ensino Fundamental 26(m2) Até 18 alunos
2
Sala de Armazenamento de jogos da 9(m ) Armazenamento de jogos
Educação Inclusiva
Secretaria 16 (m2) Atendimento ao público interno
e externo
2
Sala da Direção / Sala Serviço 11,10(m ) Atendimento ao público interno
Pedagógico e externo
Biblioteca 10,50(m2) Atendimento aos alunos,
professores e comunidade
Sala dos Professores 8,10(m2) Atendimento aos professores

Banheiro dos funcionários 2,10 (m2) Atendimento aos professores


Almoxarifado I 7,80( m2) Estoque de Mercadorias
Almoxarifado II 18 (m2) Estoque de Mercadorias

Refeitório 36 (m2) Atendimento aos alunos para


as refeições
Cantina 21 (m2) Preparo das refeições
Banheiro Feminino 3,90(m2) Atendimento às alunas

Banheiro Masculino 2,10(m2) Atendimento aos alunos

Quadra 153 (m2) Atendimento aos alunos para a


prática de esportes

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X – COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM
CURRICULAR

Ao longo da Educação Básica – na Educação Infantil e no Ensino Fundamental os


alunos devem desenvolver as dez competências gerais que pretendem assegurar,
como resultado do seu processo de aprendizagem e desenvolvimento, uma
formação humana integral que visa à construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo
físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências,
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade,
para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e
criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes
áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às
mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e
escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida
pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do
mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular,
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e

19
promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em
relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-
se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

EDUCAÇÃO INFANTIL

Na primeira etapa da Educação Básica, e de acordo com os eixos


estruturantes da Educação Infantil (interações e brincadeira), devem ser
assegurados seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento, para que as
crianças tenham condições de aprender e se desenvolver.
• Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos,
utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o
respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
• Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com
diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a
produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas
experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e
relacionais.
• Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da
gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização
das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais
e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando
conhecimentos, decidindo e se posicionando.
• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções,
transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na
20
escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas
modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
• Expressar como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades,
emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos,
por meio de diferentes linguagens.
• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo
uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas
experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na
instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o
desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e a
brincadeira, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar,
explorar, expressar-se e conhecer-se, a organização curricular da Educação
Infantil na BNCC está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito
dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Os
campos de experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e
as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes,
entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural.
A definição e a denominação dos campos de experiências também se baseiam no
que dispõem as DCNEI em relação aos saberes e conhecimentos fundamentais a
ser propiciados às crianças e associados às suas experiências. Considerando esses
saberes e conhecimentos, os campos de experiências em que se organiza a BNCC
são:
• O eu, o outro e o nós – É na interação com os pares e com adultos que as
crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão
descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros
pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na família, na
instituição escolar, na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre
si e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando- se como
seres individuais e sociais. Ao mesmo tempo que participam de relações sociais e
de cuidados pessoais, as crianças constroem sua autonomia e senso de
autocuidado, de reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua vez, na
Educação Infantil, é preciso criar oportunidades para que as crianças entrem em
contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes
atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações
e narrativas. Nessas experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si
21
mesmas e ao outro, valorizar sua identidade, respeitar os outros e reconhecer as
diferenças que nos constituem como seres humanos.
• Corpo, gestos e movimentos – Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos,
movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças,
desde cedo, exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem
relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o
outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes
dessa corporeidade. Por meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o
teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no
entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. As crianças conhecem e
reconhecem as sensações e funções de seu corpo e, com seus gestos e
movimentos, identificam suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao
mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua
integridade física. Na Educação Infantil, o corpo das crianças ganha centralidade,
pois ele é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado físico,
orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a submissão. Assim, a
instituição escolar precisa promover oportunidades ricas para que as crianças
possam, sempre animadas pelo espírito lúdico e na interação com seus pares,
explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e
mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço
com o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar
apoiando-se em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar
cambalhotas, alongar-se etc.).
• Traços, sons, cores e formas – Conviver com diferentes manifestações
artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição
escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências diversificadas, vivenciar
diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura,
modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual,
entre outras. Com base nessas experiências, elas se expressam por várias
linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a
autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas,
encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e
de recursos tecnológicos. Essas experiências contribuem para que, desde muito
pequenas, as crianças desenvolvam senso estético e crítico, o conhecimento de si
mesmas, dos outros e da realidade que as cerca. Portanto, a Educação Infantil
precisa promover a participação das crianças em tempos e espaços para a
22
produção, manifestação e apreciação artística, de modo a favorecer o
desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da expressão pessoal das
crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem, permanentemente, a cultura
e potencializem suas singularidades, ao ampliar repertórios e interpretar suas
experiências e vivências artísticas.
• Escuta, fala, pensamento e imaginação – Desde o nascimento, as crianças
participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais
interagem. As primeiras formas de interação do bebê são os movimentos do seu
corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros recursos vocais, que
ganham sentido com a interpretação do outro. Progressivamente, as crianças vão
ampliando e enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de expressão e de
compreensão, apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu
veículo privilegiado de interação. Na Educação Infantil, é importante promover
experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua
participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em
conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo
e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente
como sujeito singular e pertencente a um grupo social. Desde cedo, a criança
manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a leitura
de textos, ao observar os muitos textos que circulam no contexto familiar,
comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita,
reconhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros, suportes e
portadores. Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir do que as
crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer. As experiências
com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as
crianças, contribuem para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo à
imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além disso, o contato com
histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia a familiaridade com livros,
com diferentes gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita, a
aprendizagem da direção da escrita e as formas corretas de manipulação de livros.
Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo hipóteses sobre a
escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vão
conhecendo letras, em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas
da compreensão da escrita como sistema de representação da língua.
• Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – As crianças
vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo
23
constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito pequenas, elas
procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e
noite; hoje, ontem e amanhã etc.). Demonstram também curiosidade sobre o mundo
físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as
transformações da natureza, os diferentes tipos de materiais e as possibilidades de
sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de parentesco e sociais
entre as pessoas que conhece; como vivem e em que trabalham essas pessoas;
quais suas tradições e seus costumes; a diversidade entre elas etc.). Além disso,
nessas experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam,
frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação, relações
entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos,
avaliação de distâncias, reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e
reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a
curiosidade. Portanto, a Educação Infantil precisa promover experiências nas quais
as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu
entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas
às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar está criando
oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e
sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano.

ENSINO FUNDAMENTAL

Levando em conta a realidade dos alunos e a importância de cada componente


curricular no exercício da cidadania, a escola tem o propósito de desenvolver,
progressivamente, as seguintes competências específicas para o Ensino
Fundamental:

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LINGUAGENS


1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural,
de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de
significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e
culturais.
2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e
linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo,
ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a
construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
24
3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e
escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.
4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro
e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a
questões do mundo contemporâneo.
5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas
manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas
pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas
diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à
diversidade de saberes, identidades e culturas.
6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir
conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.

A área de Linguagem é composta pelos seguintes componentes curriculares:


Língua Portuguesa, Arte e Educação Física.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA


1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável,
heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de
construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.
2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos
diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas
possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive
escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em
diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e
criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e
sentimentos, e continuar aprendendo.
4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude
respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.

25
5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados
à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero
textual.
6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais
e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a
conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.
7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos,
valores e ideologias.
8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses
e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho
etc.).
9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do
senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-
culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e
encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da
experiência com a literatura.
10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas
digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de
compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes
projetos autorais.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE ARTE


1. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e
culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais
brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para
reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a
diferentes contextos e dialogar com as diversidades.
2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas,
inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e
comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de
produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.
3. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente
aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade brasileira –,
sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em
Arte.

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4. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação,
ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.
5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação
artística.
6. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de
forma crítica e problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na
sociedade.
7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e
culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções e apresentações
artísticas.
8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo
nas artes.
9. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e
imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA


1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a
organização da vida coletiva e individual.
2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as
possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no
processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.
3. Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais
e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.
4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética
corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir
posturas consumistas e preconceituosas.
5. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e
combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos
seus participantes.
6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às
diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.
7. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade
cultural dos povos e grupos.
8. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o
envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção
da saúde.

27
9. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e
produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário.
10. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças,
ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho
coletivo e o protagonismo.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE MATEMÁTICA


1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e
preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma
ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e
para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do
trabalho.
2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de
produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos
para compreender e atuar no mundo.
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos
da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de
outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de
construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a
perseverança na busca de soluções.
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes
nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e
comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e
eticamente, produzindo argumentos convincentes.
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais
disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas
de conhecimento, validando estratégias e resultados.
6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações
imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático- utilitário,
expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e
linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e
outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e dados).
7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência
social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários,
valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem
preconceitos de qualquer natureza.
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8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no
planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e
na busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais
ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar
dos colegas e aprendendo com eles.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA


1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o
conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da
Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação
científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas,
tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos
ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as
relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer
perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das Ciências da Natureza.
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e
de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo
contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e
negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência
socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer
natureza.
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação
para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e
resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva
e ética.
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo- se
na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos
conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.
8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências
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da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e
socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios
éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS HUMANAS


1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o
respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.
2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico- -
informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando
suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do
cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.
3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na
sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam
para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente
das dinâmicas da vida social.
4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo,
aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das
Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de
indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e
potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços
variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em
espaços variados.
6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para
negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos
humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o
protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros
textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do
raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção, duração,
simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.

A área de Ciências Humanas é composta pelos seguintes componentes


curriculares: Geografia e História.

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COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE GEOGRAFIA
1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/
natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de
problemas.
2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico,
reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas
como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.
3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do
raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço,
envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição,
extensão, localização e ordem.
4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e
iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução
de problemas que envolvam informações geográficas.
5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para
compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico
e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas)
para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.
6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender
ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e
o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.
7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões
socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e
solidários.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE HISTÓRIA


1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e
mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas,
econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar,
posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.
2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos
e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas,
econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de
organização cronológica.

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3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a
documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a
diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de
conflitos, a cooperação e o respeito.
4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e
povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com
base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e
no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a
solidariedade com as diferentes populações.
6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da
produção historiográfica.
7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de
modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os
diferentes grupos ou estratos sociais.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE ENSINO RELIGIOSO


1. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos
religiosos e filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos,
estéticos e éticos.
2. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de
vida, suas experiências e saberes, em diferentes tempos, espaços e territórios.
3. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto
expressão de valor da vida.
4. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, modos de ser
e viver.
5. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da
política, da economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente.
6. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de
intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de modo a assegurar os
direitos humanos no constante exercício da cidadania e da cultura de paz.

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XI – METODOLOGIA

Área do Conhecimento Planejamento Didático Pedagógico

Aulas expositivas/ atividades: escritas e orais,


individuais e coletivas/ pesquisa em livros didáticos e
outros/ projetos/ atividade interdisciplinar/ utilização de
materiais concretos, tecnologia digital/ leitura de livros
Língua Portuguesa
literários/ dramatizações/ trabalho com ficha literária/
conto e reconto de histórias diversas
Aulas expositivas, atividades escritas e orais,
individuais e em grupo, jogos, utilização de materiais
Matemática
concretos e projetos, tecnologia digital, atividade
interdisciplinar.
Aulas expositivas / atividades: escritas e orais,
Base Nacional Comum

Geografia individuais e coletivas/ pesquisa em livros didáticos,


projetos, visitas técnicas e outros.
Aulas expositivas / atividades: escritas e orais,
História individuais e coletivas/ pesquisa em livros didáticos,
projetos, visitas técnicas e outros.
Aulas expositivas / atividades: escritas e orais,
Ciências individuais e coletivas/ pesquisa em livros didáticos,
projetos, visitas técnicas e outros.
Atividade interdisciplinar/ aulas expositivas/ atividades:
Ensino Religioso escritas e orais, individuais e coletivas/ produção de
cartazes que enfatizam os valores, projetos e outros.
Atividade interdisciplinar/ aulas expositivas/ atividades:
escritas e orais, individuais e coletivas/ produção de
Arte
cartazes que enfatizam os valores, oficinas, projeto,
teatro, músicas e outros.
Aulas práticas para trabalhar o corpo, mas também
expositivas para reforçar os conceitos básicos da
Educação Física
matemática, as normas, as atitudes e valores/ o
desenvolvimento da coordenação motora fina/ grossa.
Aulas expositivas / atividades: escritas e orais,
Educação
individuais e coletivas/ pesquisa em livros didáticos,
Ambiental
projetos, visitas técnicas e outros.
Parte Diversificada

Aulas expositivas/atividades: escritas e orais/


individuais e coletivas/ projetos/ atividade
Literatura/
interdisciplinar/ tecnologia digital/leitura de livros
Redação
literários/ dramatizações/ trabalho com ficha literária/
conto e reconto de histórias diversas
Aulas expositivas, atividades escritas e orais,
Matemática individuais e em grupo, jogos, utilização de materiais
Financeira concretos e projetos, tecnologia digital, atividade
interdisciplinar.
33
XII – FORMAS DE ENTURMAÇÃO

A enturmação na escola acontece de forma a beneficiar os alunos,


independente de notas obtidas no ano anterior, desempenho, comportamento, etc.
Quando se trata do mesmo ano de escolaridade, procura-se manter o mesmo
número de alunos nas turmas.

XIII – SISTEMÁTICA DE ENSINO

Na Escola Municipal “Vereador Alfredo Laporte” o ensino está organizado


dentro da Etapa da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, sendo que no ano
de 2022, a distribuição de turmas aconteceu conforme descrito abaixo, podendo ser
alterada nos anos subsequentes e/ou de acordo com a necessidade da escola.

UNIDADE I

Educação Infantil:
• duas turmas de 4 anos;
• duas turmas de 5 anos;
Ensino Fundamental – Anos iniciais:
• duas turma de 1º ano;
• duas turmas de 2º ano;
• duas turma de 3º ano;
• uma turma de 4º ano e
• uma turma de 5º ano.

UNIDADE II

Educação Infantil:
• duas turmas de 4 anos;
• duas turmas de 5 anos;
Ensino Fundamental – Anos iniciais:
• duas turma de 1º ano;
• duas turmas de 2º ano;

34
• duas turma de 3º ano;
• uma turma de 4º ano e
• uma turma de 5º ano.

XIV – ACOMPANHAMENTO E PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO


DESENVOLVIMENTO DO ALUNO

Os instrumentos de avaliação do aluno serão elaborados pelos professores,


com a aprovação do Serviço Pedagógico e de acordo com o currículo desenvolvido;
A avaliação deve incorporar, além da dimensão cognitiva, outras dimensões
(cultural, social, biológica e afetiva) que fazem parte do processo de formação
integral do aluno. Não pode considerar só o produto, mas o próprio processo de
aprendizagem e os aspectos atitudinais demonstrados pelo aluno.
A autoavaliação do aluno constitui-se em um instrumento aliado ao seu
envolvimento no processo ensino-aprendizagem e na sua capacidade de
discernimento, de análise, raciocínio lógico, dedução e reflexão sobre suas atitudes
e comportamentos, aperfeiçoando sua inteligência emocional com o controle de
suas emoções, saber ouvir o outro, modos de relacionamento social, boas maneiras,
elegância e discrição, ética, moral e respeito, valores, enfim, como entendimento e
percepção dos aspectos psicológicos que necessitam de orientação. A
autoavaliação deve ser orientada como um momento de amadurecimento emocional
e do trato social.
A avaliação do rendimento escolar, na escola, se processará com base nos
seguintes critérios:

FORMAS DE PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

A Avaliação na Educação Infantil será feita mediante acompanhamento e


registro do desenvolvimento da criança tomando como referência os objetivos
estabelecidos para essa etapa da educação, que não tem função de promoção
nem constitui pré-requisito para o acesso ao Ensino Fundamental. Deverá, ainda,
seguir as determinações da Base Nacional Comum Curricular, sendo realizada
bimestralmente e, também por escrito.
• São atribuídos em cada bimestre e no final do ano os conceitos:
A = Alcançou os objetivos propostos
AP = Alcançou Parcialmente os objetivos propostos.
35
A avaliação do rendimento escolar no Ensino Fundamental se processará
com base nos seguintes critérios:
I. Forma: Qualitativa e Quantitativa;
II. Total de pontos anuais: 100 (cem) pontos;
III. Mínimo de pontos para aprovação: 60 (sessenta) pontos anuais;
• Serão atribuídos 25 (vinte e cinco) pontos em cada um dos 4 (quatro) bimestres
em cada Área do Conhecimento, observando-se:
▪ 10,0 (dez) pontos de exercícios, distribuídos em pelo menos dois
instrumentos, sendo: trabalhos de pesquisa, projetos desenvolvidos e
outros trabalhos feitos na sala de aula, sob a orientação do professor;
▪ 2,0 (dois) pontos de autoavaliação;
▪ 10,0 (dez) pontos para Avaliação Bimestral ou (Diagnóstico
Interdisciplinar-Avaliação Multidisciplinar) contendo questões e
estratégias diversificadas;
▪ 3,0 (três) pontos de conceito, conforme frequência, participação em
aula, atividades para casa e comportamento.
• O Diagnóstico Interdisciplinar ou Avaliação Multidisciplinar terá por objetivos:
I. Diagnosticar de forma contínua e cumulativa as capacidades, habilidades e
conhecimentos adquiridos pelo educando;
II. Valorizar todas as disciplinas curriculares de forma igualitária em aspectos
qualitativos e quantitativos;
III. Promover a interação pedagógica de todo o corpo docente e administrativo do
sistema escolar.
OBS.: Ao aluno que deixar de comparecer aos exercícios, avaliações ou diagnóstico
interdisciplinar, que serão situações específicas para obtenção dos pontos, será
concedia uma nova oportunidade, mediante apresentação de atestado médico no
prazo de 48 horas após a avaliação ou justificativa apresentada pelos pais, quando
for justo motivo que o ocasionou a falta.

INSTRUMENTOS DE REGISTROS E COMUNICAÇÃO DE RESULTADOS

O Diário Digital, adotado pela rede municipal de educação será o instrumento


de registro da frequência, nota/conceito e conteúdo ministrado. Para cada área de
estudo ou disciplina, haverá uma página no Diário Digital, onde o professor lançará
os pontos obtidos pelos alunos. A frequência e registro de conteúdo deverá ser

36
preenchido diariamente pelo professor e as notas/conceitos lançadas até 4 (quatro)
dias após o encerramento do bimestre.
Os pontos ou conceitos alcançados pelos alunos serão registrados na Ficha
Individual do Aluno, dentro dos padrões de trabalho da Secretaria da escola, sendo
obrigatório este registro para todos os níveis e modalidades de ensino, bem como
seu devido arquivamento.
A comunicação do resultado bimestral do rendimento escolar será feita
através do “Boletim Escolar”, expedido pela Secretaria da escola e a entrega aos
responsáveis será feita em reunião com os pais dos alunos.

RECUPERAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL

Ao final do ano letivo será concedida nova oportunidade de Recuperação aos


alunos que obtiverem uma soma anual inferior a 60 pontos em cada disciplina do
núcleo comum.
A recuperação terá valor de até 100 (cem) pontos, distribuídos em 40
(quarenta) pontos de avaliação escrita e 60 (sessenta) pontos de exercícios
orientados ou com consulta. Os resultados obtidos pelos alunos nos estudos de
recuperação não poderão ultrapassar o limite exigido para aprovação, que é de 60
(sessenta) pontos.
Durante o ano letivo, para atendimento aos alunos com aproveitamento
insuficiente, haverá estudos complementares, ou seja, Recuperação Paralela sem,
contudo haver alterações das notas bimestrais. Os professores, tão logo detectem a
necessidade da mesma, deverão estabelecer estratégias, metodologias
diferenciadas para os alunos com dificuldades de aprendizagem e menor
rendimento, a fim de recuperá-los, durante o período normal das aulas.
A escola, a fim de garantir o processo de ensino-aprendizagem oferecerá
formas diversificadas e individualizadas em acordo com as necessidades
apresentadas pelos educandos a fim de assegurar o direito ao pleno
desenvolvimento da aquisição de aprendizagem, mas depois de reiteradas tentativas
durante todo o ano letivo, os alunos que não alcançarem o progresso considerado
favorável à promoção, resultará assim, em repetência a fim de não ferir a CNE /
CEB 07/ 2010 no artigo 27 § 1º Devem, portanto, adotar as providências
necessárias para que a operacionalização do princípio da continuidade não
seja traduzida como “promoção automática” de alunos de um ano, série ou
ciclo para o seguinte, e para que o combate à repetência não se transforme
37
em descompromisso com o ensino e a aprendizagem que trata da “promoção
automática”.
Os dias destinados à Recuperação final deverão constar no Calendário
Escolar, como dias escolares.

ESTUDOS COMPLEMENTARES E SUPLEMENTARES:

A) Classificação: A classificação em qualquer ano, exceto o 1º Ano do Ensino


Fundamental poderá ser por promoção, para alunos que cursam com
aproveitamento do ano anterior na própria escola, por transferência, para
candidatos precedentes de outra escola ou independente da escolarização
anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de
desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição no ano
adequado, conforme legislação.

B) Reclassificação: A reclassificação em série, período que a escola poderá


realizar com seus alunos, quando se tratar de transferência recebidas de outra
escola ou outro país, independente da escolarização anterior, mediante avaliação
feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato
e permita sua inscrição na série adequada, conforme legislação em vigor.
A decisão sobre Reclassificação será decorrente da manifestação de uma
comissão formada pela Direção, e Serviço Pedagógico.
A verificação de aprendizagem das avaliações previstas anteriormente sobre
a reclassificação será realizada considerando:
a) Dos 100(cem) pontos distribuídos o aluno deverá obter, no mínimo 60% (sessenta
por cento) em cada disciplina;
b) A elaboração das avaliações ficará a cargo de uma banca de professores
especialmente designada para tal, em consonância com o Serviço Pedagógico e
presidida pela Direção da escola;
c) Os documentos que fundamentam a Classificação e a Reclassificação (atas,
provas e outros trabalhos que exigir dos alunos) deverão ficar arquivados na pasta
de cada aluno, na escola, e devendo ser registrada na sua Ficha Individual e em seu
Histórico Escolar.
d) O processo de Reclassificação será aplicado ao aluno cujas faltas tenham
ocorrido em situação especial, devidamente comprovada.

38
Deverá constar do Histórico Escolar do aluno, por ocasião de transferência ou
conclusão de curso, informações sobre o processo de Reclassificação do aluno.

C) Aproveitamento de Estudo e Adaptação: O aproveitamento de estudos e


adaptações destinam-se ao aluno que vier transferido de outro estabelecimento com
plano curricular diferente ou no caso de estudos não formais, e tem por objetivo
ajustá-lo ao novo plano de estudos e ao novo currículo, possibilitando-lhe o
prosseguimento de estudos, sabendo-se que:
• A Aceleração de Estudos é a forma de propiciar a alunos com atraso
escolar a oportunidade de atingir o nível de desenvolvimento correspondente
à idade.
• O avanço escolar é a forma de propiciar ao aluno que apresenta nível de
desenvolvimento acima de sua idade, a oportunidade de concluir em menor
tempo, séries, ano, período, ciclos ou etapas.
• O Aproveitamento de Estudos é a faculdade legal concedida à escola para
que aproveite, em cursos e atividades, estudos realizados com êxito na
própria escola ou em outra instituições.
D) Remanejamento do Aluno: Considerando o bom do desenvolvimento do aluno
ou por bem da turma ou da escola, a Direção conjuntamente com a Analista
Educacional e professores, comunicado aos pais, poderão efetuar o remanejamento
do aluno para outra turma/turno, ou mesmo a pedido dos pais, quando for
conveniente para ambas as partes.
E) Periodicidade dos Registros: Após cada ano escolar, o estabelecimento
organizará, extraindo os dados do computador, os livros de matrícula, atas de
resultados finais, contendo os resultados, inclusive os de adaptações e manterá em
seus arquivos os livros de: atas e exames especiais, termo de visita do inspetor,
registro e expedição de certificados e diplomas, assinatura de ponto do professor e
funcionários ou outro processo que anotará a sua presença, bem como cumprimento
dos dias letivos, atas de reuniões administrativas e pedagógicas, Conselhos de
Classe, Fiscal, escolar e com pais.

XV – PROCESSO DE APURAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA


ASSIDUIDADE

O papel do professor é comunicar à direção os casos de 5 (cinco) faltas


consecutivas ou 10 (dez) faltas no período de um mês.
39
• Registro, divulgação e providências: registro da frequência no diário
escolar, com a justificativa da ausência na folha de ocorrência -
diariamente.
• Solicitação de explicação junto à família quando ocorrer faltas
seguidas.
• Comunicado ao Conselho Tutelar se as faltas persistirem.

XVI – DISCIPLINA E FORMAÇÃO ÉTICA DOS ALUNOS

Princípios da escola: o respeito, a justiça, a cooperação e a responsabilidade


pessoal, a tolerância, a liberdade de expressão e a generosidade são trabalhados e
exigido por todos os funcionários.

Estatuto da Criança e do Adolescente: trabalhado, de acordo com o nível das


turmas de forma interdisciplinar.

Código de convivência: cada turma criará seu combinado, além de existirem as


normas gerais da escola.

Participação dos alunos: a representação no colegiado se dá através dos pais.

XVII – ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA


ESCOLA

Projetos interdisciplinares: acontecem da Educação Infantil ao 5º ano e também


em cada turma, com temas ou abordagens com focos e objetivos definidos, como
por exemplo textos de diversos gêneros.

Conselho de Classe: acontece ao final de cada bimestre e/ou quando há


necessidade de intervenção pedagógica.

Reuniões Pedagógicas: acontecem nos intervalos de educação física e/ou quando


há necessidade por parte dos Professores, Direção e Serviço Pedagógico.

Outros mecanismos: oficinas pedagógicas, organizadas pelo Serviço Pedagógico


para aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem, de acordo com o estabelecido na
40
Lei 36 de 28 de março de 2012, Plano de Cargos e Vencimentos dos profissionais
de Educação de Conselheiro Lafaiete.

XVIII– ARTICULAÇÃO COM A COMUNIDADE ESCOLAR

Serão promovidos eventos diversos em datas comemorativas, festa junina e


da família, finalização de projetos, cursos realizados pelos alunos, etc.
Quando da realização de campanhas e mobilização em prol de causas
humanitárias ou saúde pública, a comunidade será chamada a participar.

XIX – MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

• Autoavaliação da escola – critérios: desempenho, participação,


assiduidade, trabalho em equipe e outros.
• Frequência da autoavaliação: bimestralmente.
• Uso dos resultados da escola – avaliações internas e externas: são
elaboradas ações para reverter o resultado, se negativo.
• Participantes desse processo: Pais, Professores, Serviço Pedagógico,
Direção e Colegiado.

XX – DIAGNÓSTICO GERAL DA ESCOLA PELA COMUNIDADE


ESCOLAR

As informações elencadas abaixo fazem parte do resultado do diagnóstico


realizado com a comunidade escolar através de preenchimento de questionário a fim
de obter informações a respeito das necessidades de melhorias nesta instituição
para elaboração do plano de ação do PPP.
Os questionários respondidos pelos familiares dos alunos, professores,
funcionários e membros do Conselho Escolar encontram-se no arquivo desta escola
para averiguação.

41
UNIDADE I E II
Pontos Positivos Pontos Negativos
Escola: Escola:
• Ótima escola; • Falta de espaço adequado para a
• Aprendizado excelente; prática de atividades físicas;
• Cuidado com a segurança • Estrutura ruim do imóvel;
dos alunos; • Falta de informações/ comunicação;
• Excelente método de estudo; • Falta de espaço para eventos,
• Merenda de boa qualidade; reuniões e recreação dos alunos;
• Merenda supervisionada por • Refeitório muito pequeno;
nutricionista; • Pátio com espaço inadequado para as
• Biblioteca; crianças durante o recreio;
• Pontualidade; • Alagamento do refeitório e pátio em
• Boa localização; épocas de chuva;
• Boa relação entre escola e • Não possui aula de reforço no contra
responsáveis; turno;
• Boa comunicação • Apenas um local de entrada e saída;
• Limpeza. • Salas pequenas;
• Localização (rua com tráfego intenso);
• Atendimento da direção nas duas
unidades;
• Falta de alguns tipos de materiais para
diversas atividades;
Profissionais e outros: Profissionais e outros:
• Bom atendimento, boa • Poucas atividades externas;
atenção, boa organização, • Bullying por parte de alguns alunos;
segurança e educação; • Faltas de professores;
• Disciplina; • Falta de organização dos pais no
• Respeito, atenção, portão de entrada da escola,
dedicação, compromisso, atrapalhando o acesso dos alunos;
carinho e responsabilidade
com os alunos;
• Atenção às necessidades de
cada aluno;
• Compromisso e organização;
• Ensino de qualidade;
• Profissionais preparados;

42
XXI – PLANO DE AÇÃO

PROBLEMA AÇÕES META RESPONSÁVEL PERÍODO


DETECTADO
Desmembrar as Unidades I e II:
Duas unidades com a • Aprovar Projeto de Lei que cria outra SEMED
Melhorar da gestão democrática 2023
mesma gestão escola independente da Unidade I; Poder Executivo
• Contratar diretora escolar;
Ampliar a escola – Unidade I:
• Construção de salas de aula/ sala para os
professores e outros;
• Construção de quadra coberta
• Ampliação do refeitório com cobertura
integral;
• Construção de um parquinho para a
Educação Infantil,
• Conserto da parte elétrica e hidráulica da
escola;
• Pintura do prédio;
• Colocação de portas nos banheiros.
Melhorar na infraestrutura da SEMED
Infraestrutura da escola Adquirir sede própria – Unidade II; 2023
escola Poder Executivo
• Construção de prédio para a sede da
escola no terreno destinado a este fim,
contendo todas as situações descritas
abaixo:
• Biblioteca;
• Sala de Recursos;
• Sala de Informática,
• Sala de Jogos;
• Sala de Vídeo;
• Quadra coberta;
• Auditório.

43
PROBLEMA AÇÕES META RESPONSÁVEL PERÍODO
DETECTADO
Diretora
Março a
Melhorar a disciplina e o respeito Analista
Indisciplina Elaborar projetos que desenvolvam valores. Dezembro de
mútuo. Educacional
2023 a 2025
Professor
Elaborar e aplicar avaliações diagnósticas para os
alunos matriculados nos anos iniciais do Ensino
Fundamental a fim de detectar a defasagem na Diretora
Avaliar 100% dos alunos
Desnivelamento na aprendizagem: Analista
matriculados no Ensino Março
aprendizagem • Analisar os resultados da diagnóstica. Educacional
Fundamental
• Fazer um Plano de Intervenção Professor
Pedagógica.

Contratar professor recuperador para atuar em SEMED Fevereiro de


cada turno/ contra turno da escola. 2023
Realizar Intervenções Pedagógicas ao longo do
ano letivo.
Diretora
Desenvolver projetos em Língua Portuguesa e
Professores Fevereiro a
Matemática.
Aumentar do percentual de Analista Dezembro de
Baixo rendimento dos Utilizar práticas pedagógicas inovadoras em
aproveitamento dos alunos de Professor 2023 a 2025
alunos atendimento às necessidades educacionais
modo geral e turma; recuperador
individuais dos alunos.
Aprimorar as metodologias de ensino e avaliação
Acompanhar o trabalho do professor:
• Mapeamento os trabalhos de recuperação, Analista
intervenção e registrar o desempenho de Educacional
cada aluno;
Fevereiro a
Oferecer cursos de capacitação e formação Aumentar em 30% a oferta de
Dezembro de
Formação continuada gratuitos nas diversas áreas do ensino cursos de formação.
2023 a 2025
SEMED
Oferecer cursos motivacionais aos funcionários e
alunos a fim de aprimorar o sentimento de
pertença e o espírito de equipe e estimular o
protagonismo.

44
PROBLEMA AÇÕES META RESPONSÁVEL PERÍODO
DETECTADO
Promover oficinas, feiras e projetos de acordo
com a demanda de cada turma:
• Feiras de Ciências, Literária, Matemática;
• Festival de Teatro; Envolver todos os alunos nos
• Projeto de Educação Patrimonial, projetos desenvolvidos na escola.
Erradicação do Trabalho Infantil, Bullying,
Valorização da Vida, Consciência Negra e
outros.
Planejar atividades com material concreto (jogos)
na matemática: Aprimorar a capacidade cognitiva Diretora
Março a
• Destinar uma aula semanal para dos alunos. Analista
Prática Pedagógica Dezembro de
atividades práticas envolvendo jogos. Educacional
2023 a 2025
Organizar cantinho de leitura na sala de aula; Ampliar em 40% as atividades Professor
Promover concursos literários. extras de leitura na escola.
Formação e incentivo ao raciocínio:
• Participar dos diversos concursos OBA
(Olimpíada Brasileira de Astronomia) e
outros;
Elevar o interesse dos alunos.
• Promover momento de Entrega de
Certificados e Medalhas para o aluno com
melhor desempenho em cada turma.

Adquirir computadores para uso dos professores


e alunos. Implementar laboratório de
SEMED
Uso de Tecnologias Adquirir tablete ou notebook para uso exclusivo informática para uso de alunos e 2023
Poder Executivo
dos professores. professores

Diretora
Ampliar a interação família-escola-comunidade: Analista
Elevar para 85% a participação Março a
• Reuniões bimestrais; Educacional
Família/Escola dos pais nas atividades Dezembro de
• Mostras culturais; Auxiliares
desenvolvidas na escola. 2023 a 2025
• Festas sociais da escola Professor

45
PROBLEMA AÇÕES META RESPONSÁVEL PERÍODO
DETECTADO
Adquirir mobiliários a fim de atender a demanda
Proporcionar uma melhor estrutura
Móveis e Equipamentos dos diversos setores da escola. Diretor 2023
ao ambiente escolar.
Comprar eletrodomésticos industriais.

Elke Aparecida Asevedo Resende – Analista Educacional

Fabiana Lemos Pereira Maia – Analista Educacional

Solange Souza Batista Matos – Diretora

Conselheiro Lafaiete, 13 de setembro de 2022.

46
ANEXO

PROJETO 1 – MALETA VIAJANTE “ENCANTAMENTOS E EMOÇÕES”

Elaboração: Elke Aparecida Asevedo Resende e Fabiana Lemos Pereira Maia.


Público alvo: Alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental
Objetivo: Promover a integração entre a família e escola no processo de
desenvolvimento das habilidades leitoras dos alunos, através do empréstimo de
livros.
Objetivos Específicos:
• desenvolver o gosto pela leitura;
• conhecer histórias variadas;
• ampliar o vocabulário;
• despertar a imaginação, a curiosidade, a comunicação e a autoestima;
• ampliar a visão de mundo;
• compreender a função social da escrita.
Nossa meta: Estimular o prazer e o interesse pelo mundo da leitura através de
caminhos diversos, bem como auxiliar o processo de alfabetização e letramento.
O que? Como? Quem? Quando?
Estimular o Leitura com a Diretora
prazer e o família; Analista De fevereiro a
interesse pelo Preenchimento Educacional dezembro de
mundo da leitura. da ficha literária; Professores 2023 a 2025
Hora do reconto. Auxiliares
Família

47
PROJETO 2 – “DE OLHO NO CÉU”

Elaboração: Elke Aparecida Asevedo Resende e Fabiana Lemos Pereira Maia.


Público alvo: Alunos do Ensino Fundamental (5º ano).
Objetivo: Abordar o tema “Astronomia” nas turmas de 5º ano para que os alunos
ampliem seus conhecimentos e tenham um bom desempenho na OBA (Olimpíada
Brasileira de Astronomia).
Nossa meta: Que o resultado da OBA seja a concretização de um aprendizado
eficaz e incentivo a novos desafios e descobertas. Que todos os alunos envolvidos
no projeto sejam multiplicadores dos conhecimentos e que a cada ano um número
maior de alunos recebam medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia.
O que? Como? Quem? Quando?
Cumprir a Matriz Propor o tema nas aulas Diretora
Curricular referente de Ciências no 1º Analista De fevereiro a
ao 5º ano; Bimestre. Educacional maio 2023 a
Participar da Professores 2025
Olimpíada Brasileira Alunos
de Astronomia. Colaboradores
Trabalhar o tema Organizar gincana sobre Diretora De fevereiro a
“Astronomia” na aula o tema; Analista maio 2023 a
de Ciências. Explorar o aplicativo da Educacional 2025
OBA; Professores
Palestras, filmes e Alunos
vídeos;
Textos sobre o tema em Colaboradores
livros, revistas;
Avaliação Aplicação da prova Professores Data a ser
enviada pela marcada pela
Organização Organização

Cerimônia de entrega Realização de evento Diretora


dos certificados e Pedagoga
Dezembro
medalhas Analista
Educacional 2023 a 2025
Professores
Alunos
Familiares

48
PROJETO 3 – JOGOS MATEMÁTICOS “BRINCAR PARA APRENDER”
Elaboração: Elke Aparecida Asevedo Resende e Fabiana Lemos Pereira Maia.
Público Alvo: Alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental
Objetivo: possibilitar o aprendizado da matemática de forma lúdica.
Objetivos Específicos:
• vivenciar diferentes jogos;
• identificar os conteúdos matemáticos presentes em cada jogo;
• socializar a aprendizagem dos números em diferentes contextos;
• perceber a importância da representação gráfica (registro).
Meta: Possibilitar a todos os alunos a compreensão dos conceitos matemáticos.

O QUÊ COMO? QUEM ? QUANDO?

Introduzir, de forma Apresentar o projeto aos Diretora Março


lúdica os conceitos alunos Analista
matemáticos. Educacional
Professores
Destinar um Diversidade de jogos, tais Professores Março a
módulo/aula por como: trilhas, percurso, Dezembro
semana para trabalhar tabuleiro, bingo, cartas e
com jogos diversos, outros.
em consonância com o
conteúdo programado.

49
PROJETO 4 – DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
Elaboração: Elke Aparecida Asevedo Resende e Fabiana Lemos Pereira Maia.
Público Alvo: Educação Infantil e Ensino Fundamental
Objetivo: Celebrar o dia da Consciência com reflexões sobre as principais formas
de agressão, preconceitos e discriminação dentro e fora da escola.
Meta: Trabalhar as principais formas de agressão, preconceitos e discriminação
dentro e fora da escola para conscientizar todos os alunos da escola e melhorar a
convivência no ambiente escolar em 80%.

COMO?
O QUÊ? DURANTE AS SEMANAS- QUEM?
ABORDAGEM QUANDO?
INTERDISCIPLINAR
Roda de conversa, debate,
teatro, dramatizações,
interpretação de texto,
apresentação de slides, vídeos,
desenhos, pintura, filmes,
cartazes, dinâmicas, etc.
Valorização do Discutir sobre a valorização do ser
ser humano. humano.
Professores
Preconceito e Discutir sobre os tipos e as Pedagoga
discriminação principais atitudes preconceituosas Analista
NÃO. Porque que acontecem dentro e fora da O tema deverá Direção
nós somos escola. Preconceitos: racial, social, ser tratado Demais
todos iguais de gênero, religião, ideologia, durante todo o Funcionários
origem étnica, etc. ano letivo e as Convidados
apresentações
Bullying é Conceituar e explicar as diversas acontecerão em
crime: diga formas de bullying, falar das Novembro.
não. consequências e o que está previsto
em lei para quem comete o bullying,
orientar sobre o que deve fazer
quem sofre bullying dentro e for da
escola.

Consciência Fazer abordagens, de forma


Negra – interdisciplinar, dentro da cultura
Ninguém é afro-brasileira e indígena. Divulgar
melhor do que os trabalhos nos espaços da escola
ninguém. (todas as turmas).
Organizar a apresentação das
turmas

50
PROJETO 5 – “CELEBRAR O DIA DA INFÂNCIA E BRINCAR”
Elaboração: Solange Souza Batista Matos
Público alvo: Alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental
Objetivo: Celebrar a semana da criança, comemorado em outubro, através de jogos
e brincadeiras diversos.
Meta: Resgatar as brincadeiras da época dos pais e avós e promover os direitos de
aprendizagem.

O QUÊ COMO QUEM QUANDO


Possibilitar a Organizar os alunos em grupos
interação. diversos, de modo que as
brincadeiras e jogos sejam
vivenciados por todos.
Resgatar jogos e Confeccionar brinquedos e
brincadeiras antigos como por exemplo:
antigos. peteca, pião, bola de tecido,
boneca de pano, carrinho de
rolimã e outros Professores de Outubro
Observar e registrar Acompanhar os grupos de Educação
os sentimentos do brinquedo e brincadeiras e fazer Física e Arte
jogar e do brincar. o registro dos sentimentos PEB I
demonstrados quando da Analista
realização da brincadeira. Direção
Fazer um Preparar um espaço para os Familiares
piquenique alunos compartilharem o lanche
que trouxerem de casa na hora
do recreio.

51
PROJETO 6 – “EDUCAÇÃO PATRIMONIAL”
Elaboração: Elke Aparecida Asevedo Resende e Fabiana Lemos Pereira Maia
Público alvo: Alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental
Objetivo:. Trabalhar Educação Patrimonial
Meta: Ao final do projeto, todos os alunos sejam conscientes da preservação do
nosso patrimônio e conheçam as riquezas da nossa cidade.

O QUÊ COMO QUEM QUANDO


Conceituar patrimônio. Repassando informações do
Iphan sobre o tema aos
professores.
Abordar Patrimônio Fazendo o autorretrato,
Cultural na perspectiva listando as coisas de que
do “Eu”. gosta (materiais) e refletindo
sobre o estado de
conservação e a necessidade
dos cuidados com as mesmas. Professores Agosto /
Trabalhar o patrimônio Estudando: Minha casa, minha Pedagoga Setembro
que nos cerca. escola, meu bairro - Como Analista
ajudar a preservar e cuidar? Direção
Estudar alguns Analisando fotos dos bens Alunos
elementos culturais e patrimoniais e históricos de
patrimoniais da cidade. Conselheiro Lafaiete.
Trabalhando a história de
Conselheiro Lafaiete e outros.
Refletindo e incentivando
ações positivas relacionadas
ao patrimônio em geral.

Conhecer alguns locais Fazendo visita no local.


que registram a história Realizando entrevistas com
e o patrimônio de integrantes da Secretaria de
Conselheiro Lafaiete. Cultura e outros.
Fazendo murais com fotos dos
alunos em monumentos da
cidade. (Nossa cidade, nosso
patrimônio).

52
PROJETO 7 – “ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL”
Elaboração: Elke Aparecida Asevedo Resende e Fabiana Lemos Pereira Maia
Público alvo: Alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Objetivo: Promover a conscientização, respeito, atenção, responsabilidade social e
conhecimento dos direitos das crianças e da necessidade de erradicação do
trabalho infantil.

Meta: Aumentar a convivência familiar para brincar, estudar, aprender e confirmar a


importância da frequência escolar para o desenvolvimento no processo ensino –
aprendizagem, uma vez que em nossa comunidade escolar não houve até o
momento, nenhuma confirmação de trabalho infantil.

O QUÊ COMO QUEM QUANDO


Conscientizar sobre a Realizando reunião com pais e Direção
necessidade da professores; Analista Maio
Erradicação do Trabalho
Infantil
Ensinar os direitos e Realizando atividades orais, Professores
deveres das crianças. escritas, debates, palestras, Analista Maio a Junho
Conscientizar o aluno desenhos educativos, músicas. Direção
sobre o que é Funcionários
considerado Trabalho Alunos
Infantil. Familiares
Intensificar as atividadesConfeccionando Jogos de
no mês de Combate à Imagens, cartazes sobre os
Erradicação do Trabalho direitos e deveres das crianças, Junho
Infantil. brinquedos com materiais
recicláveis.
Averiguar situações Observando comportamentos Direção
suspeitas. das crianças, frequência Analista Fevereiro a
escolar. Professores Dezembro
Reunindo com familiares de
crianças em situação de alerta.
Comunicando situações de
alerta ao Conselho Tutelar.

Os projetos descritos são parte integrante do Currículo Escolar e são


explorados de forma interdisciplinar.
Estes não esgotam a possibilidade do desenvolvimento de outros projetos no
decorrer do ano letivo conforme as necessidades e acontecimentos atuais.
Também serão inovadas as estratégias para o desenvolvimento dos projetos
estabelecidos para os anos de 2023 e 2024 de acordo com a proposta atualizada.
Este Projeto Político Pedagógico contribui para o planejamento das ações nos
próximos dois anos, porém não se esgotam as possibilidades de alterações tão logo
sejam percebidas inadequações ou inovações significativas.

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