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Com um olhar mais atento para dentro das Instituições de Ensino fica fácil identificar a
ausência de reflexão sistematizada sobre a prática educativa, e sobre o foco da formação
continuada. Observa-se então que as políticas educacionais até agora alteraram a função
da Instituição de Ensino ao negligenciar a formação específica do professor e ao mesmo
tempo deixar de lado instrumentos pedagógicos essenciais para o trabalho, de modo que
o desenvolvimento social, afetivo e cognitivo das nossas crianças e adolescentes ficou
mais limitado a um saber bancário, principalmente para as camadas socialmente
marginalizadas.
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de
MENSAGEM
Um tempo novo sobre o qual pouco sabemos, mas que seguramente será bem diferente
de nosso tempo atual.
Devemos pensar sobre educação desde que a criança nasce. Temos que ser seletivos e
escolher para educar, aquilo que realmente é verdadeiro para nós; escolher porque o
consideramos bom e bem fundamentado, vislumbrando o futuro que cada ensinamento
daqueles encerra.
Desenvolvemos então uma forma de ensinar que poderíamos chamar de mútua, uma vez
que aprendemos uns com os outros, assim como também aprendemos com nossos filhos.
Esse é o motivo de nosso trabalho: sermos cada vez mais conscientes hoje, na formação
do homem de amanhã.
Rudolf Steiner
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de
SUMÁRIO
Língua Portuguesa...................................................................... 68
Matemática................................................................................... 85
História......................................................................................... 96
Geografia...................................................................................... 103
Ciências........................................................................................ 115
Educação Física.......................................................................... 127
Artes............................................................................................. 143
Língua Estrangeira.................................................................... 158
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de
APRESENTAÇÃO
Para isso, mais do que se adequar às Diretrizes Legais, o desafio maior é o de promover
o novo PARADIGMA DA EDUCAÇÃO, especialmente no que concerne aos aspectos
metodológicos, com a incorporação da tecnologia e das novas formas de qualidade de
vida para si e para sua comunidade, interferindo na realidade, partícipes reais das
relações político-sociais.
A nova Proposta que ora se faz tem como objetivo mostrar que a escola, com todas as
suas contradições e limites ocupa um espaço privilegiado na vida das crianças, dos
adolescentes e dos jovens e influi intencionalmente ou não, na construção da sua
identidade e projetos de vida, entre outros aspectos.
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de
JUSTIFICATIVA
Os indicadores locais apontam que, atualmente, das crianças em idade escolar, 9,6%
ainda não estão matriculadas. Entre aquelas que estão matriculadas nas escolas, 31,7%
repetem ou repetiram a mesma série e apenas 37,47 conseguem concluir o Ensino
Fundamental, fazendo-o em 11,2 anos em média. Acrescenta-se, ainda, que em torno de
38 % de crianças de 7 a 14 anos estão trabalhando, o que, por si só, já é comprometedor,
sobretudo quando cerca de 500 dessas crianças estão envolvidas em atividades que não
proporcionam a continuidade dos estudos ou mesmo sua evasão do processo
educacional, tendo crescido ainda a prostituição infantil devido aos projetos da
transnordestina, do canal do sertão e da transposição do Rio São Francisco.
O Ensino Fundamental de nove anos, pela inclusão das crianças de seis anos de idade,
tem duas intenções: “oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período da
escolarização obrigatória e assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de
ensino, as crianças prossigam nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade”.
Em outras palavras, o objetivo desta política pública afirmativa de equidade social é
assegurar a todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar, maiores
oportunidades de aprender e, com isso, uma aprendizagem mais ampla.
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de
como parte do patrimônio universal da humanidade e exemplo do bem sucedido festival
Assim, é importante que haja parâmetros a partir dos quais o SME esteja organizado a
fim de garantir que, para além das diversidades culturais, regionais, étnicas, religiosas e
políticas que atravessam uma sociedade múltipla e complexa, estejam também
garantidos os princípios democráticos que definem a cidadania. Por isso, é
imprescindível que as Instituições de Ensino Municipais, adotem uma posição critica
em relação aos valores e trabalhe os chamados – Temas Transversais- dando ênfase à
seleção, à organização e ao tratamento de conteúdos que devem ser precedidos de
grande discussão por toda a comunidade escolar.
Engajada nessa nova visão a Secretaria Municipal de Educação reformulou sua Proposta
Pedagógica e Curricular para as séries que compõem este novo Ensino Fundamental (1º
ao 9º ano) a fim de oferecer às unidades escolares subsídios para a construção dos seus
Projetos Pedagógicos e Regimentos Escolares.
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de
CONTEXTUALIZANDO O ENSINO FUNDAMENTAL
A LDB 9394/96 em seu Art. 4º cita que: “O dever do Estado com a educação escolar
pública será efetivado mediante a garantia de: ensino fundamental, obrigatório e
gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria”; e ainda em
seu artigo 5º ressalta: “O acesso ao Ensino Fundamental é direito público subjetivo,
podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização
sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda, o Ministério
Público, acionar o Poder Público para exigi-lo.
O primeiro ponto, diz respeito a questão da estruturação das escolas. De uma forma
geral (ressalva para algumas) as Instituições de Ensino Municipais não oferecem ainda
condições estruturais para desenvolver os Padrões Mínimos de Funcionamento
Educacional, exigidos pela LDB 9.394/96 Art.4º item IX : O dever do Estado com a
educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: padrões mínimos de
qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de
insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem.”,
para tanto é importante a consecução de uma ampla revisão da estrutura e da
distribuição espacial da clientela em relação a eficiência da Educação Municipal.
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de
O terceiro ponto diz respeito à valorização dos profissionais que trabalham na educação
do município visto que, é imprescindível a promoção de cursos que ofereçam
possibilidades de mudança em sua pratica diária, bem como a promoção e melhorias
salariais.
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de
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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de
Portanto, com a experiência do passado, as suas lições aplicadas ao presente, podemos
O texto reproduzido abaixo complementa e resume muito bem o que foi dito aqui de
importante na construção de uma proposta de Educação.
A partir da visão que foi oferecida nos parágrafos acima fica claro é que a Proposta
Pedagógica da Secretaria de Educação, quando bem construída e administrada, pode
ajudar de forma decisiva às escolas no alcance dos seus objetivos. A sua ausência, por
outro lado, pode significar um descaso com as escolas, com os alunos, com a educação
em geral, o que, certamente, refletirá no desenvolvimento da sociedade em que as
escolas estiverem inseridas.
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de
lado o objeto de conhecimento é “complexo” de fato e reduzi-lo seria falsificá-lo e de
No contexto dessa nova Proposta Pedagógica se concebe a educação escolar como uma
prática que tem a possibilidade de criar condições para que todos os alunos
desenvolvam suas capacidades e aprendam os conteúdos necessários para construir
instrumentos de compreensão da realidade e de participação em relações sociais,
políticas e culturais diversificadas e cada vez mais amplas, condições estas
fundamentais para o exercício da cidadania na construção de uma sociedade
democrática e não excludente.
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de
OBJETIVOS AMPLOS PARA EFETIVAÇÃO DA PROPOSTA
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de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
METAS PARA A EFETIVAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA E CURRICULAR
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de
PROPOSTA CURRICULAR( 1º ao 5° ano)
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de
Paralelo a isto, a realidade escolar torna inquestionável, hoje, a afirmação de que a
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de
possibilitar aos alunos usufruir das manifestações culturais nacionais e universais. Com
Em linha de síntese, pode-se afirmar que o currículo, para o Ensino Fundamental, deve
obrigatoriamente propiciar oportunidades para o estudo da língua portuguesa, da
matemática, do mundo físico e natural e da realidade social e política, enfatizando-se o
conhecimento do Brasil. Também são áreas curriculares obrigatórias o ensino da Arte e
da Educação Física, necessariamente integradas à proposta pedagógica. O ensino de
pelo menos uma língua estrangeira moderna passa a se constituir um componente
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de
curricular obrigatório, a partir do quinto ano do ensino fundamental. Quanto ao ensino
O ensino proposto pela LDB está em função do objetivo maior do ensino fundamental,
que é o de propiciar a todos a formação básica para a cidadania, a partir da criação na
escola de condições de aprendizagem para:
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de
conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis
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de
AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL
A LDB 9394/96, em seu Art. 24 cita que a verificação do rendimento escolar observará
o seguinte critério: A avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Por isso, pensar a
avaliação e seus processos no âmbito das reflexões acerca do currículo escolar reveste
se de grande importância pelas implicações que podem ter na proficiência dos
educandos. A avaliação é, portanto, uma atividade que envolve legitimidade técnica e
legitimidade política na sua realização.
A avaliação tem como foco fornecer informações acerca das ações de aprendizagem e,
portanto, não pode ser realizada apenas ao final do processo, sob pena de perder seu
propósito. Podemos chamar essa perspectiva de avaliação formativa.
Segundo Allal (1986, p.176), “os processos de avaliação formativa são concebidos para
permitir ajustamentos sucessivos durante o desenvolvimento e a experimentação do
curriculum”. Perrenoud (1999, p.143) define a avaliação formativa como “um dos
componentes de um dispositivo de individualização dos percursos de formação e de
diferenciação das intervenções e dos enquadramentos pedagógicos”.
Continuamente, ela faz parte do cotidiano das tarefas propostas, das observações atentas
do professor, das práticas de sala de aula. Por fim, podemos dizer que avaliação
formativa é aquela que orienta os estudantes para a realização de seus trabalhos e de
suas aprendizagens, ajudando-os a localizar suas dificuldades e suas potencialidades,
redirecionando-os em seus percursos.
Diante dessa interrogação há pelos menos dois aspectos sobre os quais é preciso refletir,
como parte de sua concepção de educação. Um diz respeito à exclusão que ela pode
realizar, caso afaste os estudantes da cultura, do conhecimento escolar e da própria
escola, pela indução da evasão por meio de reprovação, como já foi abordado no texto
sobre currículo e cultura. O outro diz respeito aos efeitos nefastos que os processos de
avaliação podem assumir, atuando para legitimar a exclusão, dando uma aparência
científica à avaliação e transferindo a responsabilidade da exclusão para o próprio
estudante.
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de
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO
Uma vez aderida a proposta do Ensino Fundamental de Nove Anos e repensada a matriz
curricular para as séries iniciais nas Instituições de Ensino, o que se pretende é
possibilitar o trabalho curricular num longo período de tempo respeitando a diversidade
que os educandos apresentam, evitando as freqüentes rupturas e a excessiva
fragmentação do percurso escolar, garantindo a continuidade do processo educativo.
Nesse Bloco ou Ciclo Pedagógico a progressão é continuada para os dois primeiros anos
e a avaliação far-se-à mediante observação e registro da prática considerando
principalmente as habilidades de leitura e escrita trabalhada ao longo de todo o período
dos três anos iniciais do Ensino Fundamental de Nove Anos.
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de
articulação e complementaridade da Educação Infantil com o Ensino Fundamental
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de
ÁREAS DE CONHECIMENTO
1º Ano
Competências
Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão,
interessando-se por conhecer vários gêneros orais e escritos e participando de
diversas situações de intercâmbio social nos quais possa contar suas vivências,
ouvir as de outras pessoas, elaborar e responder perguntas.
Familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio de livros, revistas e outros
portadores e da vivência de diversas situações nas quais seu uso se faça
necessário.
Escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor,
Interessar-se por escrever palavras e textos ainda que não de forma
convencional.
Escolher os livros para ler e apreciar.
Compreender o sentido das mensagens orais e escritas de que é destinatário.
Ler textos dos gêneros previstos para o ano combinando estratégias de
decifração com estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação.
Utilizar a linguagem oral com eficácia para expressar sentimentos, idéias,
opiniões, defender pontos de vista, relatar acontecimentos, expor sobre temas
estudados.
Participar de diferentes situações de comunicação oral.
Produzir textos escritos
Escrever textos dos gêneros previstos para o ano, utilizando a escrita alfabética e
preocupando-se com a forma ortográfica.
Habilidades:
Prática de leitura
Reconhecer o alfabeto, relacionando letras maiúsculas e minúsculas, letras de
imprensa e manuscritas.
Identificar o próprio nome.
Decodificar palavras e frases
Compreender os textos lidos pelo professor.
Relacionar a leitura às suas vivências
Prática de Escrita
Escrever o próprio nome
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de
Organizar as palavras em ordem alfabética
Conteúdos:
Prática de Leitura
Escuta de textos lidos pelo professor
Participação em situações de leitura, ainda que não seja convencionalmente.
Observação e manuseio de materiais impressos
Reconhecimento do próprio nome
Conhecimento do alfabeto – letras maiúsculas, minúsculas, letras cursivas e de
imprensa
Utilização das estratégias de leituras: antecipação e verificação
Socialização de experiências de leitura
Decodificação de palavras
Reconhecimento global das palavras
Leitura de textos de diferentes gêneros com ou sem ajuda do professor
Valorização da leitura como fonte de prazer
Adequação da voz, altura, entonação, dicção
Identificação da idéias básicas do texto
Conhecimento dos usos e funções sociais da leitura
Desenvolvimento da fluência em leitura
Compreensão e interpretação de texto
Prática da Escrita
- Diferenciação do desenho e escrita
- Escrita do próprio nome e dos colegas
- Escrita do Alfabeto – letras maiúsculas e minúsculas, de imprensa e cursiva
- Ordem alfabética
- Formação de palavras e frases
O texto como unidade significativa (para a partir dele trabalhar a frase, a
palavra, a sílaba e letra)
Diferenças entre o oral e o escrito
Letra inicial das palavras, letra final
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de
Número de letras que compõem a palavra
2º ano
Habilidades
Pratica de Leitura
Reconhecer o alfabeto, associando letras maiúsculas às minúsculas.
Utilizar as estratégias de leitura: antecipação, decodificação e verificação para
construir o sentido do texto.
Localizar informações no texto.
Identificar a finalidade do texto em função do reconhecimento do suporte e do
gênero.
Ler, compreender e interpretar textos com ou sem ajuda do professor
Relacionar a leitura às suas vivências.
Prática de Escrita
Escrever o próprio nome
Escrever testos obedecendo a orientação e o alinhamento da escrita da Língua
Portuguesa.
Apresentar no mínimo uma escrita alfabética, demonstrando interesse pela
ortografia.
Transcrever textos e atividades propostas.
Organizar palavras em ordem alfabética
Escrever textos com segmentação dos espaços em branco entre as palavras
Produzir textos utilizando os sinais de pontuação.
Conteúdos:
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de
Respeito à diversidade das formas de expressão oral, manifestadas por
Prática de Leitura
Escuta de textos lidos pelo professor
Participação em situações de leitura, ainda que não seja convencionalmente.
Observação e manuseio de materiais impressos
Reconhecimento do próprio nome
Conhecimento do alfabeto – letras maiúsculas, minúsculas, letras cursivas e de
imprensa
Utilização das estratégias de leituras: antecipação e verificação
Socialização de experiências de leitura
Decodificação de palavras
Reconhecimento global das palavras
Leitura de textos de diferentes gêneros com ou sem ajuda do professor
Valorização da leitura como fonte de prazer
Adequação da voz, altura, entonação, dicção
Identificação da idéias básicas do texto
Conhecimento dos usos e funções sociais da leitura
Desenvolvimento da fluência em leitura
Compreensão e interpretação de texto
Prática da Escrita
Diferenciação do desenho e escrita
Escrita do próprio nome e dos colegas
Escrita do Alfabeto – letras maiúsculas e minúsculas, de imprensa e cursiva
Ordem alfabética
Formação de palavras e frases
O texto como unidade significativa (para a partir dele trabalhar a frase, a
palavra, a sílaba e letra)
Diferenças entre o oral e o escrito
Letra inicial das palavras, letra final
Número de letras que compõem a palavra
Comparação entre as palavras
Palavras que iniciam e terminam com a mesma sílaba
Troca de letras nas palavras e suas implicações
Produção de listas
Transmitir pequenos textos e as atividades propostas
Produção Textual
Considerando o destinatário
Separação entre as palavras
Utilização do sinal de pontuação no final de frase
Orientação e alinhamento da escrita
Regularidades ortográficas (introdução)
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de
Irregularidades ortográficas (introdução)
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de
3º Ano
Conteúdos:
Prática de leitura
Escuta de textos lidos pelo Professor
Interpretação de texto
Utilizar os diversos gêneros textuais: historias infantis, poemas, músicas,
quadrinhos, cartazes, rótulos, adivinhações, piadas infantis, parlendas, trava-
línguas, brincadeiras, jogos, receitas, histórias em quadrinhos, propagandas,
relatos, bilhetes, cartas, jornais, murais, listas, avisos, etc.
Uso de acervos e bibliotecas
Busca de informações e consulta a fontes de diferentes tipos (jornais, revistas,
enciclopédia, etc), com ajuda.
Manuseio e leitura de livros na classe, na biblioteca e, quando possível,
empréstimo de materiais para leitura em casa (com supervisão do professor).
Socialização das experiências de leitura.
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de
Prática de produção de texto:
4º Ano e 5º ano
Habilidades:
Ler com autonomia diferentes tipologia textuais, sabendo identificar aqueles que
respondem as suas necessidades imediatas e selecionar estratégias adequadas
para abordá-los.
Reconhecer e produzir algumas modalidades de textos: história, instrucionais,
informativos, literário.
Interpretar o conteúdos do texto, relacionado-o a outras idéias.
Utilizar a linguagem oral com eficácia, começando adequá-la a intenções e
situações comunicativas que requeiram o domínio de registros formais, o
planejamento prévio do discurso, a coerência da defesa de pontos de vista e na
apresentação de argumentos.
Produzir textos diversos, tendo como referências as leituras e discussões das
idéias e estruturas dos mesmos, para atender os diversos propósitos
comunicativos da demandas sociais.
Recuperar o sentido do texto através da reescrita e da expressão oral.
Revisar seus próprios textos a partir de uma primeira versão e, com ajuda do
professor, redigir as versões necessárias até considerá-la suficientemente bem
escrito para o momento.
Pá gina 33
de
Reconhecer os sinais de pontuação e utiliza-los adequadamente em sua
Conteúdos:
Prática de leitura
Leitura de texto: histórias, narrativas curtas, descrições, instrucionais (receitas,
instruções de uso e montagem), publicitários, informativos, humorísticos
adivinhações, piadas, parlendas, brincadeiras, jogos, bula de remédio, rótulos,
avisos, anúncios, bilhetes, convites, cartas, poemas, literários, lendas, mitos,
fábulas, histórias em quadrinhos, letras de musicas.
Utilização de recursos variados para resolver dúvidas na leitura: seguir lendo
em busca de informações esclarecedoras, deduzir do contexto, consultar
dicionário, etc.
Identificar um tema de um texto
Localizar informações explícitas em um texto
Uso de acervos e bibliotecas
Pá gina 34
de
Reestruturação do texto.
Pá gina 35
de
MATEMÁTICA
Habilidades:
Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais
e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano.
Comunicar idéias matemáticas, hipótese, processos utilizados e resultados
encontrados em situações-problemas relativos a quantidade, espaço físico e
medida, utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática.
Ter confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidar com
situações matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos prévios.
Construir o significado do numero natural a partir de seus diferentes usos no
contexto social, explorando situações-problema que envolvam contagem,
medida e códigos numéricos.
Interpretar e produzir escritas numéricas, levantando hipóteses sobre elas com
base na observação de regularidades, utilizando-se da linguagem oral, de
registros informais e da linguagem matemática.
Resolver situações-problemas e construir, a partir delas, os significados das
operações fundamentais: adição e subtração.
Desenvolver procedimentos de cálculo mental e escrito.
Reconhecer grandezas mensuráveis, como comprimento, massa, capacidade e
elaborar estratégias pessoais medidas.
Identificar o uso de tabelas e gráficos para facilitar a leitura e interpretação de
informações e construir formas pessoais de registros para comunicar
informações coletadas.
Conteúdos:
Pá gina 36
de
Localização de pessoas ou objetos no espaço com base em diferentes pontos de
2º ANO
Habilidades:
Pá gina 37
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
III Bloco – Grandezas e Medidas.
Reconhecer as unidades de medidas de comprimento, massa e capacidade
Identificar as medidas de tempo: dia, semana, e os meses do ano.
Reconhecer cédulas e moedas circulantes no país.
Conteúdos:
Pá gina 38
de
Identificação de medidas de tempo.
3º ano
Habilidades
Conteúdos:
Pá gina 39
de
Utilização de estimativa para avaliar a adequação de um resultado e uso de
4º Ano
Habilidades:
Identificar os conhecimentos matemáticos como algo presente em todas as
ciências e de forma constante no cotidiano.
Resolver problemas consolidando alguns significados das operações
fundamentais e construir novos, em situações que envolvam números naturais e,
em alguns casos, racionais.
Ampliar o significado do numero natural pelo seu uso em situações-problema.
Reconhecer números decimais em diversas situações do dia-a-dia (jornais,
filmes etc.)
Pá gina 40
de
Reconhecer quando se dá uso da porcentagem no cotidiano.
Conteúdos:
Pá gina 41
de
5º Ano
Conteúdos:
Pá gina 42
de
Diferença e semelhança entre poliedros.
Pá gina 43
de
HISTÓRIA
Habilidades:
Comparar acontecimento no tempo, tendo como referência anterioridade,
posterioridade e simultaneidade.
Reconhecer algumas semelhanças e diferenças sociais, econômicas e culturais,
de dimensão cotidiana, existentes no seu grupo de convívio escolar e na sua
localidade.
Reconhecer algumas permanências e transformações sociais, econômicas e
culturais nas vivências cotidianas das famílias, as escolas e da coletividade, no
tempo, no mesmo espaço de convivência.
Caracterizar o modo de vida de uma coletividade indígena que, distinguindo
suas dimensões econômicas, sociais, culturais, artísticas e religiosas.
Identificar diferenças culturais entre o modo de vida de sua localidade e o da
comunidade indígena estudada.
Conhecer e valorizar aspectos históricos e culturais dos povos africanos e afro-
brasileiros.
Estabelecer relações entre o presente e o passado.
Conteúdos:
Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar.
História de vida da criança
A Família
A Escola
Comunidade
Conhecimento do modo de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais do
presente e do passado.
Tradições Culturais da Comunidade
Os Índios
Identificação de alguns papéis sociais existentes em seus grupos de convívio.
Profissões.
Valorização do patrimônio cultural do seu grupo social e interesse por conhecer
diferentes formas de expressão cultural.
Conhecimento de elementos da história e da cultura africana e afro-brasileira por
meio de Histórias Infantis e filmes.
2º Ano
Habilidades:
Conteúdos:
Comunidade Indígena
Modo de vida social, econômico, cultural, político, religioso e artístico.
Identificação de semelhanças e diferenças entre o modo de vida da localidade
dos alunos e da cultura indígena.
3º Ano
Habilidades:
Comparar acontecimentos no tempo, tendo como referência anterioridade,
posterioridade e simultaneidade;
Estabelecer relações entre o presente e o passado;
Reconhecer algumas permanências e transformações sociais, econômicas e
culturais nas vivências cotidianas das famílias, da escola e da coletividade, no
tempo, no mesmo espaço de convivência;
Identificar as relações de poder estabelecidas, entre sua localidade e os demais
centros políticos, econômicos e culturais, em diferentes tempos.
Conteúdos:
História de vida do aluno
A importância da família
Pá gina 45
de
A família tem história
4º ANO
Habilidades
Compreender o processo histórico de formação de cidadãos.
Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos
tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e
sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles.
Interpretar criticamente fatos e situações de sua própria história.
Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presente em cada
realidade, nas comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço.
Valorizar o patrimônio sociocultural.
Identificar as mudanças, relacionando presente/passado.
Reconhecer os fatos históricos como ações dos homens, e não como fatos
isolados.
Utilizar diferentes fontes de informação para leituras críticas.
-Valorizar as ações coletivas que repercutem na melhoria das condições de vida.
Conteúdos:
As grandes navegações
O retorno dos Portugueses para Portugal
Brasil Português: Divisão do Brasil em capitanias
A Fundação das primeiras cidades
Os negros escravizados chegam á Bahia
Os africanos na África
Quem eram os escravos?
Os Portugueses e o trafico de escravos
O papel dos negros na sociedade escravista baiano
Pá gina 46
de
Pelourinho
5º Ano
Habilidades:
Compreender o processo histórico de formação de cidadãos.
Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos
tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e
sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles.
Interpretar criticamente fatos e situações de sua própria história.
Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presente na
realidade e em outras comunidades próximas ou distantes no tempo e no espaço.
Valorizar o patrimônio sociocultural.
Identificar as mudanças, relacionando presente/passado.
Reconhecer os fatos históricos como ações dos homens, e não como fatos
isolados.
Utilizar diferentes fontes de informação para leituras críticas.
Valorizar as ações coletivas que repercutem na melhoria das condições de vida
das localidades.
Conteúdos:
Brasil Colônia
Os negros escravizados á Bahia
Os africanos na África
Quem eram os escravos?
Os Portugueses e o tráfico de escravos
O papel do negro na sociedade escravista baiana
Pelourinho
Resistindo à escravidão
Quilombos
Os quilombos hoje
A revolta dos Malês
O ideal de liberdade e as leis
A herança cultural e a população afro-brasileira hoje
A escravidão acabou?
Ouro, Riquezas e Revoltas
Brasil Império : Primeiro Império
O rei chegou
Pá gina 47
de
Independência do Brasil
Pá gina 48
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
GEOGRAFIA
1º ano
Habilidades:
Reconhecer-se como cidadão capaz de contribuir com a transformação social,
tendo em vista a formação humana e qualidade de vida.
Reconhecer, na paisagem local e no lugar em que se encontram inseridos, as
diferentes manifestações da natureza e a apropriação e transformação, dela pela
ação de sua coletividade, de seu grupo social.
Reconhecer semelhanças e diferenças nos modos que diferentes grupos que se
apropriam da natureza e a transformam, identificando suas determinações nas
relações de trabalho, nos hábitos cotidianos, nas formas de se expressar e no
lazer.
Conhecer e começar a utilizar a observação e a descrição na leitura direta ou
indireta da paisagem, sobretudo por meio de ilustração e da linguagem oral.
Reconhecer, no seu cotidiano, os referenciais especiais de localização,
orientação e distância de modo a deslocar-se com autonomia e representar os
lugares onde vivem e se relacionam.
Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio
em que vivem, evitando o desperdício e percebendo os cuidados que se deve ter
na preservação e na manutenção da natureza.
Conteúdos:
Identidade da criança
A casa
A escola
Os tipos de moradias
A rua /as ruas, O Bairro, O Município – mudanças e permanências ao longo do
tempo
Os Lugares e as Paisagens
O Campo e a Cidade
Observação da paisagem local: rios, vegetação, construções, florestas, campos,
açudes montanhas etc.
Mudanças e permanências ocorridas nas paisagens ao longo do tempo.
Manutenção e preservação dos espaços coletivos e do meio ambiente.
Leitura e representação dos lugares onde vive e se relaciona.
2º ano
Habilidades:
Reconhecer-se como cidadão capaz de contribuir com a transformação social,
tendo em vista a formação humana e qualidade de vida.
Reconhecer, na paisagem local e no lugar em que se encontram inseridos, as
diferentes manifestações da natureza e a apropriação e transformação, dela pela
ação de sua coletividade, de seu grupo social.
Reconhecer semelhanças e diferenças nos modos que diferentes grupos que se
apropriam da natureza e a transformam, identificando suas determinações nas
relações de trabalho, nos hábitos cotidianos, nas formas de se expressar e no
lazer.
Pá gina 49
de
Conhecer e começar a utilizar a observação e a descrição na leitura direta ou
Conteúdos:
Identidade
A casa
As moradias
Rua e bairro – mudanças e permanências
Locais Públicos
Os Lugares e as Paisagens
Diferentes formas pelas quais a natureza se apresenta na paisagem local: nas
construções e moradias, na organização dos bairros, nas formas de lazer.
Transformações sofridas pela paisagem ao longo do tempo
Identificação da situação ambiental da sua localidade: proteção, e preservação
do ambiente e sua relação com a qualidade de vida e saúde.
Localização, produção de mapas ou roteiros simples considerando características
da linguagem cartográfica como as relações de distancias e direção e o sistema
de cores e legendas.
Trânsito – sinais, agente de trânsito, orientações para o pedestre.
Orientações - pontos cardeais
3º ano
Habilidades:
Conhecer, na paisagem local e no lugar em que se encontram inseridos, as
diferentes manifestações da natureza e a apropriação e transformação dela pela
ação de sua coletividade, de seu grupo social;
Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em
suas múltiplas relações de modo a compreender o papel das sociedades em sua
construção e na produção do território, da paisagem e do lugar.
Compreensão da importância do ensino da geografia, como uma forma de
analisar os diferentes aspectos físicos, econômicos, políticos, ideológicos,
sociais, culturais de sua realidade.
Reconhecer semelhanças e diferenças nos modos que diferentes grupos sociais
se apropriam da natureza e a transformam, identificando suas determinações nas
relações de trabalho, nos hábitos cotidianos, nas formas de expressar e no lazer;
Reconhecer a importância de atitudes de responsabilidade e cuidado com o meio
em que vivem, evitando o desperdício e percebendo os cuidados que se deve ter
na preservação e na manutenção da natureza.
Conteúdos:
O lugar e as paisagens
O lugar onde moro.
Pá gina 50
de
As paisagens que caracterizam o lugar onde vivo.
4º ano
Habilidades:
Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em
suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel das sociedades em sua
construção e na produção do território, da paisagem e do lugar.
Reconhecer a importância da inter-relação entre o homem e o meio ambiente
que formam o espaço.
Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas conseqüências em
diferentes espaços e tempos, de modo a construir referências que possibilitem
uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais.
Compreender a importância do ensino da geografia, como uma forma de analisar
do diferentes aspectos físicos, econômicos, políticos, ideológicos, sociais,
culturais de sua realidade.
Reconhecer, no lugar no qual se encontram inseridos, as relações existentes
entre o mundo urbano e rural.
Conhecer e compreender algumas das conseqüências das transformações da
natureza causadas pelas ações humanas, presentes na paisagem local e em
paisagens urbanas e rurais.
Contribuir enquanto cidadão, com a transformação social, tendo em vista a
formação humana e a qualidade de vida.
Conteúdos:
Quem somos?: direitos e deveres do cidadão
Pá gina 51
de
Moradia: onde vivemos
5º ano
Habilidades:
Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em
suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel das sociedades em sua
construção e na produção do território, da paisagem e do lugar.
Reconhecer a importância da inter-relação entre o homem e o meio ambiente
que foram o espaço.
Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas conseqüências
em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referência que possibilitem
uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais.
Compreender a importância do ensino de geografia, como forma de analisar os
diferentes aspectos físicos, econômicos, políticos, ideológicos, sociais, culturais
de sua realidade.
Reconhecer, no lugar no qual se encontram inseridos, as relações existentes
entre o mundo urbano e rural.
Reconhecer e compreender algumas das conseqüências algumas das
conseqüências das transformações da natureza causadas pelas ações humanas,
presentes na paisagem local e em paisagem urbanas e rurais.
Contribuir enquanto cidadão, com a transformação social, tendo em vista a
formação humana e a qualidade de vida.
Conteúdos:
Pá gina 52
de
Mapas: legenda, siglas, divisão, rosa dos ventos
Pá gina 53
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
CIÊNCIAS
1º ano
Habilidades:
Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali
se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies e
para a qualidade e diversidade da vida.
Observar e identificar algumas características do corpo humano e alguns
comportamentos nas diferentes fases da vida, no homem e na mulher,
aproximando-se à noção de ciclo vital do ser humano e respeitando as
diferenças.
Realizar experimentos simples.
Organizar e registrar informações por meio de desenhos, quadros, esquemas,
listas e pequenos textos, sob orientação do professor.
Valorizar atitudes e comportamentos favoráveis à saúde, em relação à
alimentação e à higiene pessoal, desenvolvendo a responsabilidade no cuidado
com o próprio corpo e com os espaços que habita.
Conteúdos:
Os seres vivos
Diferentes espécies de seres vivos, suas características e necessidades vitais.
Homem/ Animais / Plantas
Cuidados básicos de pequenos animais e vegetais por meio da sua criação e
cultivo.
Conhecimento de algumas espécies da fauna e flora brasileira.
Características do corpo humano nas diferentes fases da vida.
Cuidados com o corpo, prevenção de acidentes, cuidados com a saúde.
Atitudes relacionadas à saúde e ao bem – estar individual e coletivo.
Fenômenos da natureza
Observação e pesquisa sobre: Ação da luz, calor, som, força e
movimento.
Relações entre os fenômenos da natureza de diferentes regiões (relevo,
rios, chuvas, secas, etc.) e as formas de vida dos grupos sociais que ali vivem.
Planeta Terra;
Dia e noite;
Variação do tempo;
Estações do ano;
Recursos naturais.
2º ano
Habilidades:
Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali
se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies e
para a qualidade e diversidade da vida.
Observar e identificar algumas características do corpo humano e alguns
comportamentos nas diferentes fases da vida, no homem e na mulher,
Pá gina 54
de
aproximando-se à noção de ciclo vital do ser humano e respeitando as
Conteúdos:
Ambiente
Ambientes naturais e Ambientes construídos – Semelhanças e diferenças.
Corpo humano
Características, funcionamento e comportamento de homens e mulheres nas
diferentes fases da vida.
Comparação do corpo e dos comportamentos do ser humano e de outros animais
para estabelecer semelhanças e diferenças.
Atitudes e comportamentos favoráveis à saúde em relação a alimentação,
higiene ambiental, asseio corporal, modos de transmissão e prevenção de
doenças contagiosas.
Diferenças entre as pessoas.
O desenvolvimento dos seres vivos.
Os animais.
As plantas.
3ºano
Habilidades:
Pá gina 55
de
Tratamento da água;
Alimentos
Origem dos Alimentos
Tipos de Alimentos
Doenças
A preservação da saúde e a prevenção da doença;
Doenças contagiosas;
Verminoses;
Prevenção de doenças e cuidados com a saúde;
Recursos Tecnológicos
Como e onde são feitos os objetos que utilizamos matéria - prima e
transformação.
A indústria, a comercialização e o consumido.
A distribuição e o consumo de energia.
Reciclagem do lixo.
4° ano
Habilidades:
Estabelecer relações entre o solo, a água e os seres vivos, bem como sobre os
fenômenos de escoamento da água, da erosão e da fertilidade do solo nos
ambientes urbanos e rurais.
Compreender as causas e conseqüências da poluição da água, do ar e do solo,
discutindo e desenvolvendo atitudes de prevenção e combate à poluição.
Buscar e coletar informações por meio de observação direta e indireta,
experimentação, entrevistas, visitas, leitura de imagens e textos selecionados.
Compreender o alimento como principal fonte de energia e matéria para o
crescimento e bom funcionamento do organismo humano.
Valorizar a vida em sua diversidade e a preservação dos ambientes.
Estabelecer relação entre a higiene corporal e a saúde, a preservação do
ambiente em que se vive, identificação das despesas naturais do corpo humano e
o reconhecimento da importância da vacinação na prevenção de doenças.
Pá gina 56
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
Conteúdos:
I Bloco – Vida e ambiente
Solo
Tipos de solo, fertilidade e vegetação própria da cada tipo;
As queimadas e o desmatamento;
Os decompositores;
Água
As transformações das fases da água, dilatação e contração dos corpos;
Composição da água, qualidade e importância da água – utilidades para o
homem social e para os seres vivos.
Poluição da Água.
O lixo no Brasil
Lixo tóxico
Reciclagem
Coleta seletiva do lixo
Plantas
Tipos
Partes das plantas, suas funções e utilização pelo homem.
5° Ano
Habilidades:
Estabelecer relações entre o solo, a água e os seres vivos, bem como sobre os
fenômenos de escoamento da água, da erosão e da fertilidade do solo nos
ambientes urbanos e rurais.
Compreender as causas e conseqüências da poluição da água, do ar e do solo,
discutindo e desenvolvendo atitudes de prevenção e combate à poluição.
Buscar e coletar informações por meio de observação direta e indireta,
experimentação, entrevistas, visitas, leitura de imagens e textos selecionados.
Pá gina 57
de
Compreender o alimento como principal fonte de energia e matéria para o
Conteúdos:
Pá gina 58
de
PROPOSTA CURRICULAR ANOS FINAIS (6º AO 9° ANO)
Pá gina 59
de
[...] o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas pelo aluno
Pá gina 60
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
[...] A reflexão sobre a justificativa dos conteúdos é para os professores um motivo
exemplar para entender o papel que a escolaridade em geral cumpre num determinado
momento e, mais especificamente, a função do nível ou especialidade escolar na qual
trabalham. O que se ensina, sugere-se ou se obriga a aprender expressa valores e funções
que a escola difunde num contexto social e histórico concreto. (SACRISTÁN, 2000, p.
150)
Pá gina 61
de
enraizamento do conhecimento explícito na dimensão do conhecimento tácito. Tal
Pá gina 62
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de
diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação
da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse
processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma
reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa
dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se
estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente,
orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes,
apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas
educativas (LIMA, 2002/2003).
No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por objetivo
proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo
educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento.É importante
ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se estabelece nos
documentos escolares como o ProjetoPedagógico e, mais especificamente, a Proposta
Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente, documentos necessariamente
fundamentados nas Diretrizes Curriculares.
Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o aluno aprendeu
ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas como sentenças
definitivas. Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos que se apropriam do
conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos,
então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula precisa contribuir para essa
formação. Para concretizar esse objetivo, a avaliação escolar deve constituir um projeto
de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão do presente,
num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na direção da
aprendizagem do educando, da qualificação do professor e da Instituição de Ensino.
Pá gina 63
de
no Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos trabalhados
Pá gina 64
de
O presente documento trata da proposta de Matriz Curricular cuja finalidade é subsidiar
ÁREAS DE CONHECIMENTO
LINGUA PORTUGUESA
Pá gina 65
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
Rios sem discurso
Quando um rio corta, corta-se de vez o discurso-rio de
água que ele fazia; cortado, a água se quebra em pedaços,
em poços de água, em água paralítica.
Em situação de poço, a água equivale a uma palavra em
situação dicionária: isolada, estanque no poço dela
mesma, e porque assim estanque estancada; e mais:
porque assim estancada, muda e muda porque com
nenhuma comunica, porque cortou-se a sintaxe desse rio, o
fio de água por que ele discorria.
As metas ora propostas assumem uma concepção de linguagem que não se fecha “na
sua condição de sistema de formas (...), mas abre-se para a sua condição de atividade e
acontecimento social, portanto estratificada pelos valores ideológicos” (RODRIGUES,
2005, p. 156). Nesse sentido, a linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce da
necessidade de interação (política, social, econômica) entre os homens.
Pá gina 66
de
Esse conjunto indica, também, como os conteúdos básicos se articulam com outros
6º ANO / 5ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
Pá gina 67
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Pedagógico (PP), com a Proposta Pedagógica Curricular, com o
Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e
com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries/anos.
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Léxico;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),
figuras de linguagem.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Argumentatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Divisão do texto em parágrafos;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),
figuras de linguagem;
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Argumentatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Pá gina 68
de
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
LEITURA
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,
época;
Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como
gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;
Relacione o tema com o contexto atual;
Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
ESCRITA
ORALIDADE
AVALIAÇÃO
Pá gina 69
de
LEITURA
ESCRITA
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/
informal);
Apresente suas idéias com clareza, coerência e argumentatividade;
Compreenda argumentos no discurso do outro;
Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação,
pausas, gestos, etc;
Respeite os turnos de fala
7º ANO / 6ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Pedagógico (PP), com a Proposta Pedagógica Curricular, com o
Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e
com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Pá gina 70
de
Finalidade do texto;
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem;
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Semântica.
ABORDAGEM TEÓRICO- METODOLÓGICA
LEITURA
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros,
ampliando também o léxico;
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o
texto;
Encaminhe discussões sobre: tema e intenções;
Pá gina 71
de
Contextualize a produção: suporte/ fonte, interlocutores,
Pá gina 72
de
ESCRITA
8º ANO / 7ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o
Projeto Pedagógico (PP), com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho
Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de
complexidade adequado a cada uma das séries/anos.
CONTEUDOS BÁSICOS
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do
texto;
Pá gina 73
de
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,
etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
Pá gina 74
de
LEITURA
Pá gina 75
de
Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se
Pá gina 76
de
Apresente ideias com clareza;
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Pedagógico (PP), com a Proposta Pedagógica Curricular, com o
Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e
com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
CONTEUDOS BÁSICOS
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso ideológico presente no texto;;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do
texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas,
travessão, negrito;
Semântica:
- operadores argumentativos;
- polissemia;
Pá gina 77
de
- sentido conotativo e denotativo;
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do
texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas,
travessão, negrito, etc.;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência;
Processo de formação de palavras;
Vícios de linguagem;
Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas..;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
Semântica;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,
etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
LEITURA
Pá gina 78
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade,
temporalidade, vozes sociais e ideologia ;
Proporcione análises para estabelecer a referência textual;
Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,
época;
Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como
gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;
Relacione o tema com o contexto atual;
Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
Instigue o entendimento/ reflexão das diferenças decorridas do uso de
palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;
Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é
próprio de cada gênero;
Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e
consequência entre as partes e elementos do texto;
Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.
ESCRITA
ORALIDADE
Pá gina 79
de
Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando
AVALIAÇÃO
LEITURA
ESCRITA
Pá gina 80
de
Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;
ORALIDADE
MATEMÁTICA
“Em todos os lugares do mundo, independente de raças,
credos ou sistemas políticos, desde os primeiros anos da
escolaridade, a Matemática faz parte dos currículos
escolares, ao lado da Linguagem Natural, como uma
disciplina básica. Parece haver um consenso com relação ao
fato de que seu ensino é indispensável e sem ele é como se a
alfabetização não se tivesse completado”.
Pá gina 81
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
Nilson José Machado
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394, aprovada em 20 de
dezembro de 1996, procura adequar o ensino brasileiro às transformações do mundo do
trabalho, fruto da globalização econômica e apresenta novas interpretações para o
ensino da Matemática. A partir de sua vigência, definiram-se aspectos curriculares tanto
na oferta de disciplinas compondo a parte diversificada quanto no elenco de conteúdos
das disciplinas da Base Nacional Comum (Art. 26, Lei nº 9394/96), devido à autonomia
dada às instituições para a elaboração do seu projeto pedagógico.
[...] aprender Matemática é mais do que manejar fórmulas, saber fazer contas ou marcar x nas
respostas: é interpretar, criar significados, construir seus próprios instrumentos para resolver
problemas, estar preparado para perceber estes mesmos problemas, desenvolver o raciocínio
lógico, a capacidade de conceber, projetar e transcender o imediatamente sensível.
(PARANÁ,1990, p. 66)
A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que apenas o
conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são considerados
suficientes para atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), pois
envolve o estudo dos fatores que influem, direta ou indiretamente, sobre os processos de
ensino e de aprendizagem em Matemática (CARVALHO, 1991). O objeto de estudo
desse conhecimento ainda está em construção, porém, está centrado na prática
pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento
matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), e envolve o estudo de processos
que investigam como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática
“concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.”
(MIGUEL & MIORIM, 2004, p. 70).
Pá gina 82
de
cada série da etapa final do Ensino Fundamental considerados imprescindíveis para a
6ºANO/ 5ª SÉRIE
CONTEUDO ESTRUTURANTE
Números e álgebra
Pá gina 83
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
CONTEÚDO BÁSICO
Sistemas de numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Números fracionários;
Números decimais.
AVALIAÇÃO
CONTEUDO ESTRUTURANTE
Grandezas e medidas
CONTEÚDOS BÁSICOS
Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de tempo;
Medidas de ângulos;
Sistema monetário.
AVALIAÇÃO
Pá gina 84
de
Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e Mobtusos);
CONTEUDO ESTRUTURANTE
Geometrias
CONTEÚDOS BÁSICOS
Geometria Plana;
Geometria Espacial.
AVALIAÇÃO
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
7º ANO / 6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Tratamento da informação( interpretação matemática)
CONTEUDOS BÁSICOS
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
AVALIAÇÃO
Pá gina 85
de
Interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos e compilação
Pá gina 86
de
Geometria Espacial;
8º ANO / 7ª SÉRIE
CONTEUDO ESTRUTURANTE
Números e álgebra
CONTEÚDO BÁSICO
AVALIAÇÃO
Pá gina 87
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;
Reconheça números irracionais em diferentes contextos;
Realize operações com números irracionais;
Compreenda, identifique e reconheça o número π (pi) como um
número irracional especial;
Compreenda o objetivo da notação científica e sua aplicação;
Opere com sistema de equações do 1º grau;
Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações;
Utilize as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que
envolvam expressões algébricas.
CONTEUDO ESTRUTURANTE
Grandezas e medidas
CONTEÚDO BÁSICO
Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de ângulos.
AVALIAÇÃO
Calcule o comprimento da circunferência;
Calcule o comprimento e área de polígonos e círculo;
Identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por
transversal.
Realize cálculo de área e volume de poliedros.
CONTEUDO ESTRUTURANTE
Geometrias
CONTEÚDO BÁSICO
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não euclidianas.
AVALIAÇÃO
Pá gina 88
de
CONTEUDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
Gráfico e Informação;
População e amostra.
AVALIAÇÃO
Interprete e represente dados em diferentes gráficos;
Utilize o conceito de amostra para levantamento de dados.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
Os Conteúdos Básicos do Ensino Fundamental deverão ser abordados de forma
articulada, que possibilitem uma intercomunicação e complementação dos conceitos
pertinentes à disciplina de Matemática. As tendências metodológicas apontadas nas
Diretrizes Curriculares de Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e
servem de aporte teórico para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de
ensino, numa perspectiva de valorizar os conhecimentos de cada aluno, quer sejam
adquiridos em séries anteriores ou de forma intuitiva. Estes conhecimentos e
experiências provenientes das vivências dos alunos deverão ser aprofundados e
sistematizados, ampliando-os e generalizando-os. É importante a utilização de recursos
didáticos-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem
9º ANO / 8ª SÉRIE
CONTEUDO ESTRUTURANTE
Números e álgebra
CONTEÚDO BÁSICO
Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2º grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de Três Composta.
AVALIAÇÃO
Opere com expoentes fracionários;
Identifique a potência de expoente fracionário como um radical e
aplique as propriedades para a sua simplificação;
Extraia uma raiz usando fatoração;
Identifique uma equação do 2º grau na forma completa e incompleta,
reconhecendo seus elementos;
Determine as raízes de uma equação do 2º grau utilizando diferentes
processos;
Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica;
Identifique e resolva equações irracionais;
Pá gina 89
de
Resolva equações biquadradas através das equações do 2ºgrau;
AVALIAÇÃO
Verifique se dois polígonos são semelhantes, estabelecendo relações
entre eles;
Compreenda e utilize o conceito de semelhança de triângulos para
resolver situações problemas;
Conheça e aplique os critérios de semelhança dos triângulos;
Aplique o Teorema de Tales em situações problemas;
Noções básicas de geometria projetiva.
Pá gina 90
de
CONTEUDO ESTRUTURANTE
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
HISTÓRIA
Para estudar o passado de um povo, de uma instituição, de uma classe,
não basta aceitar ao pé da letra tudo quanto nos deixou a simples
tradição escrita. É preciso fazer falar a multidão imensa dos figurantes
mudos que enchem o panorama da História e são muitas vezes mais
interessantes e mais importantes do que os outros, os que apenas
escrevem a História.
Pá gina 91
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
Sérgio Buarque de Holanda
Por meio desta Proposta curricular para o ensino de História na Educação Básica, busca-
se despertar reflexões a respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e
das relações entre o ensino da disciplina e a produção do conhecimento histórico. O
ensino de História pode ser analisado sob duas perspectivas: uma que o compreende a
serviço dos interesses do Estado ou do poder institucional; e outra que privilegia as
contradições entre a História apresentada nos currículos e nos livros didáticos e a
história ensinada na cultura escolar.
O ensino de História tinha como prioridade ajustar o aluno ao cumprimento dos seus
deveres patrióticos e privilegiava noções e conceitos básicos para adaptá-los à realidade.
A História continuava tratada de modo linear, cronológico e harmônico, conduzida
pelos heróis em busca de um ideal de progresso de nação. Era predominantemente
tradicional, tanto pela valorização de alguns personagens como sujeitos da História e de
sua atuação em fatos políticos quanto pela abordagem dos conteúdos históricos de
forma factual e linear, formal e abstrato, sem relação com a vida do aluno. A prática do
professor era marcada por aulas expositivas, a partir das quais cabia aos alunos a
memorização e repetição do que era ensinado como verdade.
A partir dessa matriz disciplinar, a História tem como objeto de estudo os processos
históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a
respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações.
As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas
sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar,
instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente.
O que é aprender História? Como aprender História a partir dessa nova racionalidade
histórica? A aprendizagem histórica configura a capacidade dos jovens se orientarem na
vida e constituírem uma identidade a partir da alteridade. A constituição desta
identidade se dá na relação com os múltiplos sujeitos e suas respectivas visões de
mundo e temporalidades em diversos contextos espaço temporais por meio da narrativa
histórica. Entende-se que esta implica que o passado seja compreendido em relação ao
processo de constituição das experiências sociais, culturais e políticas do Outro, no
domínio próprio do conhecimento histórico.
6ºANO / 5ª SÉRIE
TEMÁTICA: Diferentes Sujeitos Suas Culturas Suas Histórias
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Pá gina 94
de
Relações de trabalho
Pá gina 95
de
CONTEUDOS BASICOS
Pá gina 96
de
A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
CONTEÚDOS BASICOS
Pá gina 97
de
A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental
AVALIAÇÃO
GEOGRAFIA
Pá gina 98
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
Antônio Machado
Poemas del Alma
Estabelecer relações com a Natureza sempre fez parte das estratégias de sobrevivência
dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização. Para os povos
caçadores e coletores, foi fundamental observar a dinâmica das estações do ano e
conhecer o ciclo reprodutivo da natureza. Para os povos navegadores e,
predominantemente, pescadores, conhecer a direção e a dinâmica dos ventos, o
movimento das marés e as correntes marítimas eram condições de existência. Para os
primeiros povos agricultores, foi essencial conhecer as variações climáticas e a
alternância entre período seco e período chuvoso. Esses conhecimentos permitiram às
sociedades se relacionarem com a Natureza e modificá-la em benefício próprio.
Essa reflexão deverá ser ancorada num suporte teórico crítico que vincule o objeto da
Geografia, seus conceitos referenciais, conteúdos de ensino e abordagens metodológicas
aos determinantes sociais, econômicos, políticos e culturais do atual contexto histórico.
Para isso, será necessário ter como perspectiva tanto os períodos precedentes, quanto os
possíveis movimentos de transformações futuros, numa análise que considere,
permanentemente, o processo histórico. Nesta Proposta curricular, o objeto de estudo da
Geografia é o espaço geográfico, entendido como o espaço produzido e apropriado pela
sociedade (LEFEBVRE, 1974), composto pela inter-relação entre sistemas de objetos –
naturais,
• Onde?
Entende-se que, para a formação de um aluno consciente das relações Sócio espaciais de
seu tempo, o ensino de Geografia deve assumir o quadro conceitual das abordagens
críticas dessa disciplina, que propõem a análise dos conflitos e contradições sociais,
econômicas, culturais e políticas, constitutivas de um determinado espaço.
Pá gina 100
de
dos conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam. Todo esse procedimento tem por
Nos anos finais do Ensino Fundamental, espera-se que o aluno amplie as noções
espaciais que desenvolveu nos anos iniciais desse nível de ensino. Por isso, o professor
trabalhará os conhecimentos necessários para o entendimento das inter-relações entre as
dimensões econômica, cultural e demográfica, política e socioambiental presentes no
espaço geográfico. Sob essa perspectiva, o professor aprofundará os conceitos básicos
que fundamentam o entendimento e a crítica à organização espacial.
Nesse conjunto, os conteúdos básicos estão apresentados por série e devem ser tomados
como ponto de partida para a organização da proposta pedagógica curricular das
escolas. Por serem conhecimentos fundamentais para a série, não podem ser suprimidos
nem reduzidos, porém, o professor poderá acrescentar outros conteúdos básicos na
proposta pedagógica, de modo a enriquecer o trabalho de sua disciplina naquilo que a
constitui como conhecimento especializado e sistematizado.
Pá gina 101
de
devem receber e, finalmente, a que expectativas de aprendizagem estão atrelados.
6º ANO / 5ª SÉRIE
CONTEUDO ESTRUTURANTE
Pá gina 102
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOS
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens
geográficas.
Pá gina 103
de
Entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade
Pá gina 104
de
A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do
Pá gina 105
de
8º ANO / 7ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS
AVALIAÇÃO
Pá gina 106
de
Identifique a configuração sócio espacial da América por meio da
9º ANO / 8ª SÉRIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Pá gina 107
de
A revolução técnico científico- informacional e os novos arranjos no espaço da
AVALIAÇÃO
Pá gina 108
de
Identifique os conflitos étnicos e separatistas e suas consequências no
Pá gina 109
de
CIÊNCIAS
Pá gina 110
de
Conhecer as relações conceituais, interdisciplinares e contextuais associadas à
Dessa forma, o ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera transmissão de
conceitos científicos, para ser compreendido como processo de formação de conceitos
científicos, possibilitando a superação das concepções alternativas dos estudantes e o
enriquecimento de sua cultura científica (LOPES, 1999).
Pá gina 111
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
A seleção dos conteúdos de ensino de Ciências deve considerar a relevância dos
mesmos para o entendimento do mundo no atual período histórico, para a constituição
da identidade da disciplina e compreensão do seu objeto de estudo, bem como facilitar a
integração conceitual dos saberes científicos na escola.
Pá gina 112
de
Nesse conjunto, os conteúdos básicos estão apresentados por série e devem ser tomados
Esse quadro indica, também, como os conteúdos básicos se articulam com os conteúdos
estruturantes da disciplina, que tipo de abordagem teórico-metodológica devem receber
e, finalmente, a que expectativas de aprendizagem estão atrelados. Portanto, a Proposta
Curricular fundamenta essa seriação/ sequenciação de conteúdos básicos e sua leitura
atenta e aprofundada é imprescindível para compreensão do quadro.
6º ANO / 5ª SÉRIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Astronomia
Matéria
Sistemas biológicos e energia
Energia
Biodiversidade
CONTEUDOS BÁSICOS
Universo
Sistema solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Astros
Constituição da matéria
Níveis de organização Celular
Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
Organização dos seres vivos
Ecossistema
Evolução dos seres vivos
Pá gina 113
de
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLOGICA
Pá gina 114
de
O reconhecimento das características gerais dos seres vivos.
7º ANO / 6ª SÈRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Astronomia
Matéria
Sistemas biológicos e energia
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDOS BÁSICOS
Astros
Movimentos terrestres
Movimentos celeste
Constituição da matéria
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Formas de energia
Transmissão de energia
Origem da vida
Organização
dos seres vivos
Sistemática
ABORDAGEM TEORICO METODOLÓGICA
Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de
critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante,
o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser
Pá gina 115
de
abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da
AVALIAÇÃO
Pá gina 116
de
O entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua importância para
8º ANO / 7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Astronomia
Matéria
Sistemas biológicos e energia
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDOS BÁSICOS
Pá gina 117
de
estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende
AVALIAÇÃO
Pá gina 118
de
O entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos de
9º ANO / 8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Astronomia
Matéria
Sistemas biológicos e energia
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDOS BÁSICOS
Astros
Gravitação universal
Propriedades da matéria
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética
Formas de energia
Conservação de energia
Interações ecológicas
AVALIAÇÃO
Pá gina 120
de
EDUCAÇÃO FISICA
Nesta Proposta propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre
as necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na
valorização da educação. Por isso, é de fundamental importância considerar os
contextos e experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da
comunidade.
A Educação Física pode e deve ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas
que permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja, na relação
com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências humanas,
sociais, da saúde e da natureza.
A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como tal, deve estar
articulada ao Projeto Pedagógico (PP), pois tem seu objeto de estudo e ensino próprios,
e trata de conhecimentos relevantes na escola. Considerando o exposto, defende-se que
as aulas de Educação Física não são apêndices das demais disciplinas e atividades
escolares, nem um momento subordinado e compensatório para as “durezas” das aulas
em sala.
Pá gina 121
de
Devemos entender que o movimento que a criança realiza num jogo, tem repercussões sobre todas
Compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo significa entender que ela
é composta por interações que se estabelecem nas relações sociais, políticas,
econômicas e culturais dos povos. É partindo dessa posição que estas Diretrizes
apontam a Cultura Corporal como objeto de estudo e ensino da Educação Física,
evidenciando a relação estreita entre a formação histórica do ser humano por meio do
trabalho e as práticas corporais decorrentes.
Visando romper com a maneira tradicional como os conteúdos têm sido tratados na
Educação Física, faz-se necessário integrar e interligar as práticas corporais de forma
mais reflexiva e contextualizada, o que é possível por meio dos Elementos
Articuladores.
Tais elementos não podem ser entendidos como conteúdos paralelos, nem tampouco
trabalhados apenas teoricamente e/ou de maneira isolada. Como articuladores dos
conteúdos, podem transformar o ensino da Educação Física na escola, respondendo aos
desafios anteriormente descritos.
Nesta proposta, propõem-se os seguintes elementos articuladores:
• Cultura Corporal e Corpo;
• Cultura Corporal e Ludicidade;
• Cultura Corporal e Saúde;
• Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;
• Cultura Corporal e Desportivização;
• Cultura Corporal – Técnica e Tática;
• Cultura Corporal e Lazer;
• Cultura Corporal e Diversidade;
• Cultura Corporal e Mídia.
Pá gina 122
de
cotidiano escolar. São, ao mesmo tempo, fins e meios do processo de
Não se trata de uma simples lista de conteúdos a serem trabalhados por série. Os
conjuntos indicam como esses conteúdos se articulam com os conteúdos estruturantes
da disciplina, que tipo de abordagem teórico-metodológica devem receber e, finalmente,
a que expectativas de aprendizagem estão atrelados.
Pá gina 123
de
Portanto, as Diretrizes Curriculares fundamentam essa proposta de seriação/
Além disso, os quadros de conteúdos básicos por série não substituem a proposta
pedagógica curricular, nem devem ser confundidos com uma concepção curricular
conteudista e imobilizadora.
6º ANO / 5ª SÉRIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Esporte
CONTEÚDOS BÁSICOS
Coletivos
Individuais
Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua
evolução, seu contexto atual.
Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o
aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às
regras.
AVALIAÇÃO
Pá gina 124
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Jogos e brincadeiras
CONTEÚDOS BÁSICOS
AVALIAÇÃO
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Dança
CONTEÚDOS BÁSICOS
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Pá gina 125
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
AVALIAÇÃO
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Ginástica
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
AVALIAÇÃO
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS
Lutas de aproximação
Capoeira
Pá gina 126
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
Pesquisar a origem e histórico das lutas.
Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas.
Experimentar a vivência de jogos de oposição.
Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta.
Vivenciar movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.
AVALIAÇÃO
7º ANO / 6ª SÉRIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Esporte
CONTEÚDOS BÁSICOS
Coletivos
Individuais
AVALIAÇÃO
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Jogos e brincadeiras
CONTEÚDOS BÁSICOS
Pá gina 127
de
Jogos cooperativos
AVALIAÇÃO
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Dança
CONTEÚDOS BÁSICOS
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Danças circulares
AVALIAÇÃO
Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e
Maracatu;
Criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva.
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de
instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Ginástica
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Pá gina 128
de
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA
AVALIAÇÃO
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS
Lutas de aproximação
Capoeira
AVALIAÇÃO
Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das
diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira.
Conhecer a história do judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos
básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos.
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de
materiais alternativos e dos jogos de oposição.
8º ANO / 7ª SÉRIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Esporte
CONTEÚDOS BÁSICOS
Coletivos
Individuais
Pá gina 129
de
Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal,
AVALIAÇÃO
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Jogos e brincadeiras
CONTEÚDOS BÁSICOS
AVALIAÇÃO
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Dança
CONTEÚDOS BÁSICOS
Danças criativas
Danças circulares
Pá gina 130
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.
Análise dos elementos e técnicas de dança
Vivência e elaboração de Esquetes (que são pequenas seqüências cômicas).
AVALIAÇÃO
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Ginástica
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
AVALIAÇÃO
Manusear os diferentes elementos da GR como:
corda;
fita;
bola;
maças;
arco.
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades
circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
AVALIAÇÃO
9º ANO / 8ª SÉRIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Esporte
CONTEÚDOS BÁSICOS
Coletivos
Radicais
AVALIAÇÃO
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Jogos e brincadeiras
CONTEÚDOS BÁSICOS
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Pá gina 132
de
Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de
AVALIAÇÃO
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Dança
CONTEÚDOS BÁSICOS
Danças criativas
Danças circulares
AVALIAÇÃO
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Pá gina 133
de
Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica geral
Ginástica geral
AVALIAÇÃO
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS
AVALIAÇÃO
ARTES
Pá gina 134
de
As pessoas sem imaginação estão sempre
A arte, em sentido lato, está presente desde os primórdios da humanidade, é uma forma
de trabalho criador. Pelo trabalho o ser humano transforma a natureza e a si, pois, ao
produzir a própria existência retirando da natureza o seu sustento, gradativamente
transforma os objetos naturais em ferramentas que lhe possibilitam acelerar o processo
de transformação do natural em humano. (FISCHER, 2002, p. 23).
Ao produzir os seus próprios objetos, o Homem teve que criar meios de expressão e
comunicação, palavras articuladas e diferenciadas para atender as necessidades de
organização e produção. Assim, o pensamento e a linguagem foram criados e
desenvolvidos no processo de trabalho, pelo qual os seres humanos passaram a ter muito
que dizer uns aos outros (FISCHER, 2002, p. 30). O homem transformou o mundo e a si
próprio pelo trabalho e, por ele, tornou-se capaz de abstrair, simbolizar e criar arte.
Assim, em todas as culturas, constata-se a presença de maneiras diferentes daquilo que
hoje se denomina arte, tanto em objetos utilitários quanto nos ritualísticos, muitos dos
quais vieram a ser considerados objetos artísticos.
O ser humano produz, então, maneiras de ver e sentir, diferentes em cada tempo
histórico e em cada sociedade. Por isso, é fundamental considerar as influências sociais,
políticas e econômicas sobre as relações entre os Homens e destes com os objetos, para
compreender a relatividade do valor estético, as diversas funções que a Arte tem
cumprido ao longo da história, bem como o modo de organização das sociedades
(PARANÁ, 1992, p. 149).
As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas relações
socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se desenvolveram.
Nesse sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem referências sobre sua função
social, tais como: da arte poder servir à ética, à política, à religião, à ideologia; ser
utilitária ou mágica; transformar-se em mercadoria ou simplesmente proporcionar
prazer.
Nessa proposta serão abordadas as formas como a arte é compreendida no cotidiano dos
estabelecimentos de ensino e como as pessoas se defrontam com o problema de
conceituá-la. Tal abordagem conceitua que o ensino de Arte deve basear-se num
processo de reflexão sobre a finalidade da Educação, os objetivos específicos dessa
disciplina e a coerência entre tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectos
teóricos) e a metodologia proposta.
Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento
e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o
pensamento crítico a construção do conhecimento em Arte se efetiva na relação entre o
estético e o artístico, materializada nas representações artísticas. Apesar de suas
especificidades, esses campos conceituais são interdependentes e articulados entre si,
abrangendo todos os aspectos do conhecimento em Arte Nas aulas de Arte, os
conteúdos devem ser selecionados a partir de uma análise histórica, abordados por meio
do conhecimento estético e da produção artística, de maneira crítica, o que permitirá ao
Pá gina 135
de
aluno uma percepção da arte em suas múltiplas dimensões cognitivas e possibilitará a
Pá gina 136
de
O plano de trabalho docente é, portanto, o currículo em ação. Nele estará a expressão
6º ANO / 5ª SÉRIE
Música
CONTEÚDOS BÁSICOS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Pá gina 137
de
Escalas: diatônica, pentatônica, cromática
Teatro
CONTEUDOS BÁSICOS
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Enredo, roteiro.
Espaço Cênico, adereços
Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação,
máscara...
Gênero: Tragédia,
Comédia e Circo.
História do teatro:
Greco-Romana
Teatro Oriental
Teatro Medieval
Renascimento
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em
suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o
aprofundamento dos conteúdos.
Estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e sua
articulação com formas de composição em movimentos e períodos onde se
originaram.
Teorias do teatro.
Produção de trabalhos com teatro.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação
com os movimentos artísticos nos quais se originaram.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.
Dança
CONTEÚDOS BÁSICOS
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Eixo
Ponto de Apoio
Movimentos articulares
Fluxo (livre e interrompido)
Pá gina 139
de
Rápido e lento
7º ANO / 6ª SÉRIE
Música
CONTEÚDOS BÁSICOS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico
Técnicas: vocal, instrumental e mista
Improvisação
História da musica:
Música popular e étnica (ocidental e oriental)
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas
populares e o cotidiano do aluno.
Pá gina 140
de
Percepção do modo de fazer música, através de diferentes formas
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Artes - visuais
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Proporção
Tridimensional
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura...
Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...
História da Arte:
Arte Indígena
Arte Popular
Brasileira e baiana
Renascimento
Barroco
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas
populares e o cotidiano do aluno.
Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes
povos.
Teoria das Artes Visuais.
Produção de trabalhos de artes visuais com características da cultura popular,
relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Pá gina 141
de
Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas
Teatro
CONTEUDOS BÁSICOS
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas
populares e o cotidiano do aluno.
Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços disponíveis.
Teorias do teatro.
Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Dança
CONTEÚDOS BÁSICOS
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de Apoio
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Peso (leve e pesado)
Fluxo (livre, interrompido e conduzido)
Lento, rápido e moderado
Níveis (alto, médio e baixo)
Formação
Direção
Pá gina 142
de
Gênero: Folclórica, popular e étnica
Dança Popular
Brasileira e baiana
Africana
Indígena
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas
populares e o cotidiano do aluno.
Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é
elaborada e executada.
Teorias da dança.
Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ANO / 7ª SÉRIE
Música
CONTEÚDOS BÁSICOS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal, modal e a fusão de ambos.
Técnicas: vocal, instrumental e mista
História da musica:
Indústria Cultural
Eletrônica
Minimalista
Rap, Rock, Tecno
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade
contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos
tecnológicos na arte.
Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias. (Cinema,
Vídeo, TV e Computador)
Teorias sobre música e indústria cultural.
Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e
recursos tecnológicos.
Pá gina 143
de
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade
contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos
tecnológicos na arte.
Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias.
Teoria das artes visuais e mídias.
Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos
tecnológicos.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias, sua função
social e ideológica de veiculação e consumo.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes
visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Teatro
CONTEUDOS BÁSICOS
Pá gina 144
de
Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas
populares e o cotidiano do aluno.
Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços disponíveis.
Teorias do teatro.
Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Dança
CONTEÚDOS BÁSICOS
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Giro
Rolamento
Saltos
Aceleração e desaceleração
Direções (frente, atrás, direita e esquerda)
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero: Indústria
Cultural e espetáculo
História da dança
Hip Hop
Musicais
Expressionismo
Indústria Cultural
Dança Moderna
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade
contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos
tecnológicos na arte.
Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias.
Teorias da dança de palco e em diferentes mídias.
Pá gina 145
de
Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos
9º ANO / 8ª SÉRIE
Música
CONTEÚDOS BÁSICOS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal, modal e a fusão de ambos.
Técnicas: vocal, instrumental e mista
História da musica:
Música Engajada
Música Popular
Brasileira.
Música Contemporânea
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como
ideologia e fator de transformação social.
Percepção dos modos de fazer música e sua função social.
Teorias da Música.
Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical,
com enfoque na Música Engajada.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão da música como fator de transformação social.
Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade
singular e social.
Artes - visuais
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Pá gina 146
de
Bidimensional
Pá gina 147
de
Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Dança
CONTEÚDOS BÁSICOS
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Ponto de Apoio
Peso
Fluxo
Quedas
Saltos
Giros
Rolamentos
Extensão (perto e longe)
Coreografia
Deslocamento
Gênero: Performance e moderna
História da dança
Vanguardas
Dança Moderna
Dança Contemporânea
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como
ideologia e fator de transformação social.
Percepção dos modos de fazer dança e sua função social.
Teorias da dança.
Produção de trabalhos com os modos de organização e composição da dança
como fator de transformação social.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Pá gina 148
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA ( INGLÊS)
...aprender uma língua estrangeira é um
empreendimento essencialmente humanístico e não
uma tarefa afeta às elites ou estritamente
metodológica, e a força da sua importância deve
decorrer da relevância de sua função afirmativa,
emancipadora e democrática.
Henry A Giroux
Para este filósofo, não há discurso individual, no sentido de que todo discurso se
constrói no processo de interação e em função de outro. E é no espaço discursivo criado
na relação entre o eu e o outro que os sujeitos se constituem socialmente. É no
engajamento discursivo com o outro que damos forma ao que dizemos e ao que somos.
Daí a língua estrangeira apresentar-se como espaço para ampliar o contato com outras
formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da
realidade.
Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como estrutura ou código a
ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O sentido da linguagem
está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico.Conforme o teórico,
Pá gina 149
de
Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna também sirva como meio para
Entende-se que o ensino de Língua Estrangeira deve considerar as relações que podem
ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social, objetivando o
desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e o reconhecimento
da diversidade cultural.O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma
consciência sobre o que seja a potencialidade desse conhecimento na interação humana.
Além disso, ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma
língua estrangeira, permite-se aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade
e participantes ativos do mundo. Ao estudar uma língua estrangeira, o aluno/sujeito
aprende também como atribuir significados para entender melhor a realidade. A partir
do confronto com a cultura do outro, torna-se capaz de delinear um contorno para a
própria identidade. Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e reconstruirá sua
identidade como agente social.
Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor aborde os vários
gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado,
sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a
intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a
gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar
com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.
Pá gina 150
de
Cabe lembrar que disponibilizar textos aos alunos não é o bastante. É necessário
Nesse conjunto, os conteúdos básicos estão apresentados por série e devem ser tomados
como ponto de partida para a organização do Projeto Pedagógico (PP) das Instituições
de Ensino. Por serem conhecimentos fundamentais para a série, não podem ser
suprimidos nem reduzidos, porém, o professor poderá acrescentar outros conteúdos
básicos na proposta pedagógica, de modo a enriquecer o trabalho de sua disciplina
naquilo que a constitui como conhecimento especializado e sistematizado.Esse conjunto
indica, também, como os conteúdos básicos se articulam com os conteúdo estruturante
da disciplina, que tipo de abordagem teórico-metodológica devem receber e, finalmente,
a que expectativas de aprendizagem estão atrelados.
6º ANO / 5ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Pedagógico (PP), com a Proposta Pedagógica Curricular, com o
Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e
com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
Pá gina 151
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Elementos composicionais do gênero;
Léxico;
Repetição proposital de palavras;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),
figuras de linguagem.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
LEITURA
Pá gina 152
de
Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
ORALIDADE
AVALIAÇÃO
LEITURA
Identifique o tema;
Realize leitura compreensiva do texto;
Localize informações explícitas no texto;
Amplie seu horizonte de expectativas;
Amplie seu léxico;
Identifique a idéia principal do texto.
ESCRITA
ORALIDADE
7º ANO / 6ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Pedagógico (PP), com a Proposta Pedagógica Curricular, com o
Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e
com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Informações explícitas;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Repetição proposital de palavras;
Léxico;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Discurso direto e indireto;
Pá gina 154
de
Elementos composicionais do gênero;
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas lingüísticas, coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.
LEITURA
ESCRITA
Pá gina 155
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
ORALIDADE
AVALIAÇÃO
LEITURA
ESCRITA
ORALIDADE
Pá gina 156
de
o Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em
8º ANO / 7ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas,
travessão, negrito, figuras de linguagem.
Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
-expressões que denotam ironia e humor no texto..
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Concordância verbal e nominal;
Pá gina 157
de
Semântica:
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,
etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
LEITURA
ESCRITA
Pá gina 158
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero, da finalidade;
Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;
Acompanhe a produção do texto;
Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos
das ideias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for
uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os
personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);
Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há
continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está
adequada ao contexto;
Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e
denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;
Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
AVALIAÇÃO
LEITURA
Pá gina 159
de
Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no
ESCRITA
ORALIDADE
9º ANO / 8ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Pá gina 160
de
Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
Polissemia;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão,negrito), figuras de linguagem.
Léxico.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do
texto;
Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
Polissemia;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
Pá gina 161
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Semântica;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,
etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
ABORGAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
LEITURA
ESCRITA
Pá gina 162
de
Planeje a produção textual a partir da delimitação tema, do
ORALIDADE
AVALIAÇÃO
LEITURA
Espera-se do aluno:
ESCRITA
Pá gina 163
de
Espera-se do aluno:
ORALIDADE
Espera-se do aluno:
Pá gina 164
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
INCLUSÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL
As considerações acerca do direito à educação Inclusiva para todas as crianças, mesmo
antes da escolaridade obrigatória, são recentes na realidade brasileira. No ECA( Lei nº
8069, de 1990), em seu cap. 4 que trata do direito à educação, à cultura, a esporte e ao
lazer, esta explicitado no art. 53: “ A criança e o adolescente, tem direito à educação
visando ao pleno desenvolvimento da sua pessoa, preparo para o exercício da
cidadania e qualificação para o trabalho assegurando-lhes: I- igualdade de condições
para o acesso e permanência na escola(...) III- atendimento educacional especializado
aos portadores de deficiência preferencialmente na rede regular de ensino”.
Atualmente temos o desafio de ampliar o significado da inclusão e, para isso, temos que
nos dar conta das nossas praticas excludentes no dia a dia. Com certeza, estas não ficam
restritas às pessoas e crianças com necessidades educativas especiais, mas se estendem
às chamadas “minorias”, como as comunidades afrodescendentes e do campo. Esse
significado ampliado da inclusão implica compreender que em nossa sociedade o
contexto e as condições de vida das pessoas não são iguais, o que exige o
reconhecimento da diversidade e das contradições presentes na sociedade. Nesse
sentido, o contexto educativo tem sido instigado a refletir criticamente sobre a
diversidade cultural, a fim de criar condições para uma educação de qualidade a todas as
crianças e suas famílias.
Pá gina 165
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
Atendimento educacional especializado;
Pá gina 166
de
Os estudos mais recentes no campo da educação especial enfatizam que as definições e
A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e
modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os recursos
e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas
turmas comuns do ensino regular.
O atendimento educacional especializado tem como função identificar, elaborar e
organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a
plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. As
atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se
daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização.
Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à
autonomia e independência na escola e fora dela.
Pá gina 167
de
Em todas as etapas e modalidades da educação básica, o atendimento educacional
Para o ingresso dos alunos surdos nas escolas comuns, a educação bilíngüe – Língua
Portuguesa/Libras desenvolve o ensino escolar na Língua Portuguesa e na língua de
sinais, o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua na modalidade escrita para
alunos surdos, os serviços de tradutor/intérprete de Libras e Língua Portuguesa e o
ensino da Libras para os demais alunos da escola. O atendimento educacional
especializado para esses alunos é ofertado tanto na modalidade oral e escrita quanto na
língua de sinais. Devido à diferença lingüística, orienta-se que o aluno surdo esteja com
outros surdos em turmas comuns na escola regular.
O atendimento educacional especializado é realizado mediante a atuação de
profissionais com conhecimentos específicos no ensino da Língua Brasileira de Sinais,
da Língua Portuguesa na modalidade escrita como segunda língua, do sistema Braille,
do Soroban, da orientação e mobilidade, das atividades de vida autônoma, da
comunicação alternativa, do desenvolvimento dos processos mentais superiores, dos
programas de enriquecimento curricular, da adequação e produção de materiais
didáticos e pedagógicos, da utilização de recursos ópticos e não ópticos, da tecnologia
assistiva e outros.
A avaliação pedagógica como processo dinâmico considera tanto o conhecimento
prévio e o nível atual de desenvolvimento do aluno quanto às possibilidades de
aprendizagem futura, configurando uma ação pedagógica processual e formativa que
analisa o desempenho do aluno em relação ao seu progresso individual, prevalecendo na
avaliação os aspectos qualitativos que indiquem as intervenções pedagógicas do
professor. No processo de avaliação, o professor deve criar estratégias considerando que
alguns alunos podem demandar ampliação do tempo para a realização dos trabalhos e o
uso da língua de sinais, de textos em Braille, de informática ou de tecnologia assistiva
como uma prática cotidiana.
Cabe aos sistemas de ensino, ao organizar a educação especial na perspectiva da
educação inclusiva, disponibilizar as funções de instrutor, tradutor/intérprete de Libras e
guia-intérprete, bem como de monitor ou cuidador dos alunos com necessidade de apoio
nas atividades de higiene, alimentação, locomoção, entre outras, que exijam auxílio
constante no cotidiano escolar.
Para atuar na educação especial, o professor deve ter como base da sua formação, inicial
e continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência e conhecimentos
específicos da área. Essa formação possibilita a sua atuação no atendimento educacional
especializado, aprofunda o caráter interativo e interdisciplinar da atuação nas salas
comuns do ensino regular, nas salas de recursos, nos centros de atendimento
educacional especializado, nos núcleos de acessibilidade das instituições de educação
superior, nas classes hospitalares e nos ambientes domiciliares, para a oferta dos
serviços e recursos de educação especial.
Pá gina 168
de
Para assegurar a intersetorialidade na implementação das políticas públicas a formação
Vale ressaltar que, pela complexidade do assunto não pretendemos tratá-lo em sua
totalidade. Assim, destacamos a necessidade de que os profissionais do Ensino
Fundamental busquem constantemente fontes e subsídios para realizar uma educação
que atenda os princípios inclusivos, os quais visam romper com o modelo elitista das
instituições educativas, partindo do reconhecimento do direito igualitário de todas as
crianças de aprender valorizando as diferenças como processo e como meta do
aprendizado.
Pá gina 169
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
PREFEITURA MUNICIPAL DE CORAÇÃO DE MARIA -
BA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E
CULTURA
Pá gina 170
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
APRESENTAÇÃO
Isso nos leva a pensar que, na verdade, já existem “ PPs” em andamento nas escolas,
que se concretizam na forma como os sujeitos organizam os espaços, o tempo, a
interação com os educandos, as atividades, bem como na escolha e formação dos
conteúdos que serão aplicados pelos professores, porem, dissociados do planejamento
coletivo voltado para a realidade local, de modo que as relações estabelecidas com os
Pá gina 171
de
educandos, com as famílias, e com a comunidade não partem da perspectiva e de
Além destas, outras referências devem ser buscadas tendo em vista as escolhas
filosóficas e pedagógicas de cada instituição. Assim, os avanços do conhecimento
cientifico na área precisam ser considerados. Subsídios podem também ser buscados em
documentos ou em experiências bem sucedidas.
Falar em condições de produção significa afirmar que o PP será elaborado pelo coletivo
para o coletivo e com o coletivo, tendo em vista o objetivo da melhoria da qualidade da
educação oferecida pela instituição de ensino. Dessa forma, é indispensável buscar
responder às seguintes questões:
Qual é o seu objetivo? Para que, na realidade esta sendo elaborado este
documento: apenas para cumprir uma determinação legal ou para
sistematizar e organizar uma pratica em andamento?
A quem se destina? O documento é elaborado apenas para aqueles
responsáveis pelo credenciamento e autorização da instituição ou tem como
interlocutores todos aqueles envolvidos nas ações de educar/ cuidar as
crianças que freqüentam?
Por quem é elaborado? Sua elaboração é tarefa apenas dos especialistas e
dirigentes da instituição ou prevê o envolvimento dos professores e outros
profissionais da escola, da família, dos educandos, da comunidade e de todos
os parceiros que a instituição de ensino possa arregimentar?
Que tipo de documento será elaborado? Um documento burocrático que se
utiliza apenas dos itens apontados na regulamentação como um roteiro a ser
seguido e que funcionará apenas como um cartão de visita da instituição ou
instrumento de trabalho que dialogará com a prática cotidiana e os anseios
educativos dos diversos parceiros na educação no intuito da melhoria da
qualidade daeducação?
Como será elaborado esse documento? Algumas pessoas da escola, serão
designadas para elaborar o documento em seus horários de folga, fora da
instituição, ou a escola organizar-se-á criando canais de participação.
Logicamente de forma diferenciada para cada seguimento envolvido, e
definindo espaços e tempos para desenvolver esse trabalho?
Pá gina 172
de
Acreditamos que, após essa discussão em torno do conceito de PP e das reflexões sobre
Pá gina 173
de
III. Explicitação de finalidades e objetivos
Pá gina 174
de
comunidade ou grupo se relaciona com suas crianças, o que torna importante a busca de
Pá gina 175
de
imobilizadas diante das injustiças sociais. Estes julgamentos destituem delas a
O que conhecemos sobre os modos de vida dos alunos que educamos na escola?
Como são as famílias dos nossos alunos? Quais são suas condições de vida?
Quais são suas dificuldades?
O que conhecemos sobre a comunidade na qual nossa instituição esta inserida?
Quais são os costumes, tradições culturais, etnias, religiões presentes nesta
localidade?
Como o conhecimento sobre as crianças, suas famílias e a comunidade é levado
em conta no trabalho desenvolvido na escola?
O que conhecemos sobre as pessoas que trabalham na instituição? Quais são
suas expectativas pessoais e profissionais? O que desejam para os alunos com as
quais trabalham?
Temos interesse e possibilidade de utilizar, os espaços da comunidade? Como
viabilizamos isso?
Que outras instituições (culturais, de saúde e de lazer) contribuem ou poderiam
contribuir com a nossa instituição? Que parcerias são ou podem ser feitas?
Como criamos e consolidamos mecanismos de parcerias com as famílias?
III. Explicitação de finalidades e objetivos
Entendemos ser de fundamental importância contextualizar e incluir a explicitação de
finalidades e objetivos no PP, uma vez que este constiuir-se-á nos propósitos que irão
direcionar todas as ações na escola. São as finalidades e objetivos que traduzirão em
metas de trabalho as concepções explicitadas nos itens I , bem como as expectativas da
população atendida em cada contexto especifico.
Pá gina 176
de
A questão aqui colocada tem duas vertentes, uma mais institucional e outra mais
Pá gina 177
de
aos jogos de regras? As condições dos espaços da instituição instigam ou
Pá gina 178
de
Ao tomar como objeto de aprendizagem escolar conteúdos de diferentes naturezas,
Pá gina 179
de
resultados que obtêm e os processos que colocam em ação para atingir as metas a que se
Além das questões de ordem emocional, tem relevância no aprendizado dos conteúdos
atitudinais o fato de cada aluno pertencer a um grupo social, com seus próprios valores e
atitudes.
Embora esteja sempre presente nos conteúdos específicos que são ensinados, os
conteúdos atitudinais não têm sido formalmente reconhecidos como tal. A análise dos
conteúdos, à luz dessa dimensão, exige uma tomada de decisão consciente e eticamente
comprometida, interferindo diretamente no esclarecimento do papel da escola na
formação do cidadão. Ao enfocar os conteúdos escolares sob essa dimensão, questões
de convívio social assumem um outro status no rol dos conteúdos a serem abordados.
Pá gina 180
de
porque eles já estão presentes no dia-a-dia da sala de aula; o que acontece é que, na
Pá gina 181
de
dever do estado e da família será promovida e incentivada com a colaboração d
Pá gina 182
de
Tradicionalmente, nossas experiências em avaliação são marcadas por uma concepção
Tal perspectiva de avaliação alinha-se com a proposta de uma escola mais democrática,
inclusiva, que considera as infindáveis possibilidades de realização de aprendizagens
por parte dos estudantes. Essa concepção de avaliação parte do princípio de que todas as
pessoas são capazes de aprender e de que as ações educativas, as estratégias de ensino,
os conteúdos das disciplinas devem ser planejados a partir dessas infinitas
possibilidades de aprender dos estudantes.
Pá gina 183
de
avaliação. Qual o entendimento que a escola construiu sobre sua concepção de educação
A partir dos aspectos aqui discutidos propomos as seguintes questões, que podem
contribuir na elaboração desse item do PP, explicitando as formas de avaliação do
desenvolvimento integral dos alunos:
A avaliação deve ser uma prática cotidiana de todos os profissionais da instituição que
precisam conhecer profundamente essa realidade a fim de estabelecer diretrizes para o
desenvolvimento de um PP que seja viável naquele contexto e que representa avanços
na qualidade dos serviços. Embora seja uma ação contínua, devem ser previstos tempos
específicos para que ela ocorra com a participação de todos os envolvidos na escola.
Pá gina 184
de
A avaliação institucional é bastante complexa, pois deve levar em conta aspectos
É importante frisar que esse processo requer o envolvimento de todos esses sujeitos,
numa dinâmica de co-responsabilidade, pois implica uma espécie de “balanço crítico”
para repensar o que foi proposto e o que está sendo feito. A avaliação envolve um
percurso formador, articulando as demandas específicas da instituição, as condições de
trabalho dos profissionais e as concepções que norteiam suas práticas.
Pá gina 185
de
continuada, inclusive com recenseamento remunerado para este fim;... progressão
Pá gina 186
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
BIBLIOGRAFIA
Pá gina 187
de
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São
Pá gina 188
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. História na educação matemática: propostas
Pá gina 189
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
ANEXO I
PROPOSTA DE
REGIMENTO ESCOLAR
PARA DAS
INSTITUIÇÕES DE
EDUCAÇÃO INFANTIL E
DO ENSINO
FUNDAMENTAL
Pá gina 190
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
SUMÁRIO:
Disposições Preliminares
Objetivos e Finalidades
Organização Administrativa
Capítulo I Da Diretoria Capítulo II Da Vice- Direção
Capítulo III Dos Órgãos Colegiados
Capítulo IV da Secretaria
Capítulo V Da Competência do Secretário
Capítulo VI Escrituração Escolar
Capítulo VII Arquivo Capítulo VIII Serviços Auxiliares
Capítulo IX Biblioteca
Organização Didática .
Capítulo I Fundamentação Curricular
Capítulo II Da Composição Curricular
Capítulo III Da Organização Pedagógica das Classes
Capítulo IV Regime Escolar
Capítulo V Matrícula
Capítulo VI Cancelamento
Capítulo VII Transferência
Capítulo VIII Verificação do Rendimento Escolar
Capítulo IX Sistema de Promoção
Capítulo X Recuperação
Capítulo XI Da Adaptação e Equivalência de Estudos
Capítulo XII Instrumentos de Registro
Capítulo XIII Supervisão Educacional
Organização Disciplinar
Capítulo I Pessoal Docente
Capítulo II Pessoal Discente
Capítulo III Pessoal Administrativo
Capítulo IV Das Penalidades Aplicáveis aos Alunos
Capítulo V Aplicáveis aos Funcionários
Capítulo VI Normas Peculiares
Capítulo VII Inquérito Escolar
Capítulo VIII Inquérito Administrativo
Pá gina 191
de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
PROPOSTA DE REGIMENTO ESCOLAR DAS
INSTITUIÇÕES DE ENSINO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
E DO ENSINO FUNDAMENTAL DO SISTEMA
MUNICIPAL
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - O presente Regimento Escolar, calcado nos termos do Art. 88,
parágrafo 1º da Lei Federal n.º9394/96, define a estrutura e o funcionamento
das Instituições de Educação Infantil e do Ensino Fundamental integrantes do
Sistema Municipal de Educação, criadas ou incorporadas e mantidas pelo
Poder Público Municipal, observadas as disposições na legislação
complementar existente.
TÍTULO II
DOS OBJETIVOS E FINALIDADES
Art. 7º - As Instituições de Educação Infantil e do Ensino Fundamental têm
como objetivo geral a formação básica do cidadão devendo proporcionar ao
educando educação inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, bem como o seu pleno desenvolvimento, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho e deve
processar-se mediante:
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III – Pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;
IV – Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - Valorização do profissional da educação escolar;
VI - Gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII - Garantia de padrão de qualidade;
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de
VIII - Valorização da experiência extra-escolar;
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO I
DA DIRETORIA
Art. 10 - As Instituições de Educação Infantil e do Ensino Fundamental serão
dirigidas por professores legalmente habilitados e designados por Ato do Poder
Político Municipal conforme demanda a Legislação.
§ 1º - O Diretor responderá por todas as atividades escolares e pelo
relacionamento escola-comunidade, subordinado à Secretaria de Educação
Municipal / SEM.
§ 2º - O Diretor da Instituição de ensino que oferecer Educação Infantil, seja
na modalidade Creche ou Pré Escolar deverá ter formação pedagógica
específica, conforme determina a Legislação Federal.
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de
V - Elaborar, anualmente, a proposta de escala de férias de seus servidores, a
CAPÍTULO II
DA VICE-DIREÇÃO
Art. 14 - Compete ao Vice- Diretor:
I - Substituir o Diretor em sua ausência e impedimentos legais;
II - Assessorar direta ou indiretamente o Diretor, no planejamento, execução e
avaliação de todas as atividades administrativas e pedagógicas da Instituição
de Ensino;
III - Encaminhar, mensalmente ao Diretor todas as informações relativas ao
funcionamento do seu turno, inclusive freqüência dos professores e
funcionários;
IV - Visar os diários de classe dos professores de seu turno;
V - Participar das reuniões de pais e mestres.
CAPÍTULO III
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS
Art. 15 - Denominam-se Órgãos Colegiados àqueles que se destinam a prestar
assessoramento técnico-pedagógico e administrativo às atividades da
Instituição de Ensino.
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de
os professores de disciplinas, Áreas de estudo ou atividades de cada série e
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de
base curricular de cada bimestre e semestre do ano/série, independente do
CAPÍTULO IV
DA SECRETARIA
Art. 24 - A Secretaria está subordinada à Direção, sendo o setor encarregado
do serviço de escrituração escolar e de pessoal, arquivo, fichário e preparação
de correspondências da Instituição de Ensino.
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de
da Instituição de Ensino, salvo, quando oficialmente requeridos por órgãos
CAPÍTULO VI
ESCRITURAÇÃO ESCOLAR
Art. 28 - O Setor de escrituração é de responsabilidade do Secretário e
organizado de modo a permitir a verificação de documentos referentes às
atividades técnico- pedagógicas da Instituição de Ensino.
CAPÍTULO VII
ARQUIVO
Art. 30 - Denomina-se Arquivo o conjunto ordenado de papéis que
documentam e comprovam o registro da vida escolar.
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de
Parágrafo Único: O Arquivo Morto deverá obedecer aos mesmos dispositivos,
Pá gina 198
de
V - Inventariar, anualmente, os bens patrimoniais e o estoque do material de
CAPÍTULO IX
DA BIBLIOTECA
Art. 44 - A Biblioteca constitui uma fonte de informação e consulta para os
professores e razão de estudo e pesquisa para alunos.
Art. 45 - A função do bibliotecário deve recair sempre em profissional de
formação específica, designado pelo prefeito municipal.
Parágrafo Único: Na falta do bibliotecário, a Direção designará para exercer
as suas funções um funcionário com habilidade para o cargo.
Art. 46 - A Biblioteca reger-se-á por regulamento próprio aprovado pela
Direção e, funcionará nos turnos correspondentes ao Instituição de Ensino.
Art. 47 - São competência do bibliotecário:
I - Permanecer no recinto da Biblioteca durante o horário do seu
funcionamento;
II - Organizar, classificar, e, catalogar os livros sob sua guarda;
III - Cumprir e fazer cumprir o regulamento da Biblioteca;
IV - Incentivar e orientar os alunos nas consultas, leituras e pesquisas;
V - Apresentar, anualmente, o relatório geral e inventário dos livros;
VI - Propor ao Diretor a aquisição de livros e outras publicações;
VII - Organizar coleções de gravuras e recortes de jornais e revistas;
VIII - Estimular os alunos a freqüentarem outras Bibliotecas;
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de
IX - Promover concursos literários de modo a incentivar a integração entre
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de
§ 1º: A Base Nacional Comum para o Ensino Fundamental compõe-se das
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de
Art.59 - Para elaboração da proposta pedagógica da Instituição de Ensino
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de
VI- Acompanhamento e avaliação.
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de
§ 1º Será permitida a matrícula aos alunos que completarem 06(seis) anos de
CAPÍTULO VII
TRANSFERÊNCIA
Art. 74 - A transferência do aluno de um para outro Instituição de Ensino, far-
se-á pela base nacional comum definida na Resolução CNE/CEB n.º 02/98.
Art. 75 - Será concedida a transferência do aluno, sempre que solicitada por
este, quando maior, ou pelo responsável no caso do aluno menor de idade, no
decorrer do período letivo.
§ 1º Não será concedida a transferência após o início do processo de avaliação
da última unidade letiva.
§ 2º Para expedição dos documentos de transferência aos alunos na faixa
etária constante do art. 68 será exigida declaração de vaga da Instituição que o
irá matriculá-lo.
Art. 76 - Quando o aluno for transferido durante o ano letivo deverão constar
de sua ficha escolar informações relativas aos estudos já realizados, contendo:
I- Aproveitamento em cada componente curricular relativo ao
período cursado;
II- Significação dos símbolos usados para exprimir conceitos de
avaliação, no caso em que a Instituição de Ensino use esse sistema;
III- Freqüência e carga horária em cada disciplina, área de
estudos ou atividades.
CAPÍTULO VIII
VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
Art. 83 - A verificação do rendimento escolar, desvinculada do controle de
assiduidade, basear-se-á em avaliação contínua e cumulativa do desempenho
do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e
dos resultados ao longo do período sobre os resultados finais.
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de
Parágrafo Único: Entende-se por aspectos qualitativos o desempenho do
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de
I- As competências e habilidades esperadas e definidas no
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de
CAPÍTULO IX
Art.97 - O aluno que após estudos de recuperação não lograr aprovação será
submetido ao Conselho de Classe, que privilegiando os aspectos qualitativos,
definirá o resultado de cada aluno: APROVAÇÃO PLENA, APROVAÇÃO
PARCIAL ou CONSERVADO.
CAPÍTULO XI
DA ADAPTAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS
Art. 98 - Entende-se por adaptação, o processo pelo qual a Instituição de
Ensino procura ajustar os estudos dos alunos transferidos, ao seu quadro
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de
curricular respeitando a base nacional comum e os estudos de caráter regional
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de
TÍTULO V
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de
VI- Comparecer pontualmente às aulas;
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de
X- Zelar pelo nome da Instituição de Ensino e prestigiar as
Art. 119 - As sanções têm como objetivo prevenir e evitar a repetição de outras
falhas.
Art. 121 - A advertência será verbal inicialmente e aplicada pelo Diretor, Vice-
Diretor, Professor ou qualquer funcionário administrativo; em caso de
reincidência será aplicada por escrito e assinada exclusivamente pelo Diretor
ou seu substituto legal.
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de
Art. 123 - O cancelamento da matrícula será aplicado no caso de o aluno
Art. 130 - Deverá haver prazo marcado pelo Diretor para findar o inquérito e
receber a conclusão do mesmo.
Art.131 - O aluno durante o inquérito deverá permanecer na Instituição até a
conclusão do mesmo para tomar conhecimento do resultado, com direito amplo
de defesa.
CAPÍTULO VIII
INQUÉRITO ADMINISTRATIVO
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de
Art. 132 - O inquérito administrativo será instaurado para apurar irregularidade
TÍTULO VI
DOS ÓRGÃOS AUXILIARES ESPECIAIS
Art. 135 Denomina-s de serviços Auxiliares Especiais, aqueles que, com o
Planejamento e Funcionamento Globais da Instituição de Ensino, visam
reforçar metas educacionais de interesse curricular e comunitário.
Art. 136 São Órgãos Auxiliares Especiais:
I- Serviço de Merenda Escolar;
II- Grêmio Estudantil;
III- Associação de Pais e Mestres;
IV- Conselho Escolar.
CAPÍTULO I
DO SERVIÇO DE MERENDA INSTITUIÇÃO DE ENSINOR
Art. 137 O Serviço de Merenda Escolar será orientado por profissional
qualificado em nutrição, ou na falta deste por uma merendeira designado
através do Ato Administrativo.
Parágrafo Único: O nutricionista responderá por todas as atividades inerentes
à função na observância nas respectivas determinações.
Art. 138 - O Serviço de Merenda Escolar será coordenado e supervisionado
obedecendo aos padrões de higiene, ditados pelo profissional responsável pelo
setor local, que por sua vez, receberá orientação do Programa Nacional de
Alimentação Escolar – PNAE.
CAPÍTULO II
DO GRÊMIO ESTUDANTIL
Art. 139 - O Grêmio Estudantil tem como finalidade centralizar no âmbito da
Instituição de Ensino as atividades de Mobilização e Organização do Corpo
Discente.
Art. 140 - O Grêmio Estudantil terá estatuto próprio e sua constituição e
funcionamento que deverá ser aprovado em Assembléia Geral dos Estudantes
regulamente matriculados na instituição de ensino.
Parágrafo Único – a Instituição de Ensino deverá estimular os estudantes para
constituírem o Grêmio Estudantil, bem como designar lugar e equipamentos
para o seu funcionamento regular.
CAPÍTULO III
DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
Art. 141 - A Associação de Pais e Mestres congregará os pais e, na falta, os
responsáveis dos alunos da Instituição de Ensino, com a finalidade de manter
o intercâmbio entre a família e a Instituição de Ensino e estimular o ideal
comunitário de que a família é co- responsável.
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de
Art. 142 - A Associação de Pais e Mestres prestará seu apoio às iniciativas da
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de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
ANEXO II
Esclarecendo o que entendemos por conhecimento escolar
Q ue devemos entender por conhecimento escolar? Reiteramos que ele é um dos elementos
centrais do currículo e que sua aprendizagem constitui condição indispensável para que os
conhecimentos socialmente produzidos possam ser apreendidos, criticados e reconstruídos por
todos/as os/as estudantes do país. Daí a necessidade de um ensino ativo e efetivo, com um/a
professor/a comprometido(a), que conheça bem, escolha, organize e trabalhe os conhecimentos
a serem aprendidos pelos(as) alunos(as). Daí a importância de selecionarmos, para inclusão no
currículo, conhecimentos relevantes e significativos.
Mas, para que nossos pontos de vista sejam bem compreendidos, é preciso esclarecer o que
estamos considerando como qualidade e relevância na educação e no currículo. A nosso ver,
uma educação de qualidade deve propiciar ao(à) estudante ir além dos referentes presentes em
seu mundo cotidiano, assumindo-o e ampliando-o, transformando-se, assim, em um sujeito ativo
na mudança de seu contexto. Que se faz necessário para que esse movimento ocorra? A nosso
ver, são indispensáveis conhecimentos escolares que facilitem ao(à) aluno(a) uma compreensão
acurada da realidade em que está inserido, que possibilitem uma ação consciente e segura no
mundo imediato e que, além disso, promovam a ampliação de seu universo cultural.
Entendemos relevância, então, como o potencial que o currículo possui de tornar as pessoas
capazes de compreender o papel que devem ter na mudança de seus contextos imediatos e da
sociedade em geral, bem como de ajudá-las a adquirir os conhecimentos e as habilidades
necessárias para que isso aconteça. Relevância sugere conhecimentos e experiências que
contribuam para formar sujeitos autônomos, críticos e criativos que analisem como as coisas
passaram a ser o que são e como fazer para que elas sejam diferentes do que hoje são (Avalos,
1992; Santos e Moreira, 1995).
Que implicações esses pontos de vistas têm para a prática curricular? Julgamos que uma
educação de qualidade, como a que defendemos, requer a seleção de conhecimentos relevantes,
que incentivem mudanças individuais e sociais, assim como formas de organização e de
distribuição dos conhecimentos escolares que possibilitem sua apreensão e sua crítica. Tais
processos necessariamente implicam o diálogo com os saberes disciplinares assim como com
outros saberes socialmente produzidos.
Pá gina 217
de
escolar. Que aspectos o caracterizam? Quem o constrói? Onde? Inicialmente, cabe ressaltar que
Que importância tem para nós, professores e gestores, compreender o que se chama de
conhecimento escolar? De que modo conhecer essa noção modifica nossa prática?
Cientificamo-nos de que os conhecimentos ensinados na escola não são cópias exatas de
conhecimentos socialmente construídos. Assim, não há como inserir, nas salas de aula e nas
escolas, os saberes e as práticas tal como funcionam em seus contextos de origem. Para se
tornarem conhecimentos escolares, os conhecimentos de referência sofrem uma
descontextualização e, a seguir, um processo de recontextualização. A atividade escolar,
portanto, supõe uma certa ruptura com as atividades próprias dos campos de referência.
Essa constatação certamente afeta o trabalho pedagógico. Como? Cientes das transformações
por que passam os conhecimentos de referência até se tornarem conhecimentos escolares, não
iremos mais supor que a escola possa ser organizada, para o ensino de Ciências, por exemplo,
como um pequeno laboratório, similar aos que existem em outros locais. A investigação
científica, tal como se desenvolve em um laboratório de pesquisas, é bem distinta da seqüência
de passos estipulados em um manual didático de experiências científicas escolares.
Outro exemplo pode ser encontrado no campo das atividades desportivas. A prática do desporto
apresenta, em locais de treinamento de atletas profissionais, características bem diferenciadas
das experiências oferecidas ao(à) estudante nas aulas de Educação Física. Torna-se sem sentido,
portanto, qualquer tentativa de transformar tais aulas em momentos de preparação de futuros
atletas.
Pá gina 218
de
serem vividas por estudantes, docentes e comunidade. Em síntese, a visão de conhecimento
Ao observarmos com cuidado os livros didáticos, podemos verificar que eles não costumam
incluir, entre os conteúdos selecionados, os debates, as discordâncias, os processos de revisão e
de questionamento que marcam os conhecimentos e os saberes em muitos de seus contextos
originais. Dificilmente encontramos, em programas e em materiais didáticos, menções às
disputas que se travam, por exemplo, no avanço do próprio conhecimento científico.
Não seria oportuno, então, que buscássemos, na escola, verificar se e como tais questões se
expressam nos livros didáticos com que trabalhamos? Como, tendo em vista o que vimos
apresentando, poderíamos pensar em novas estratégias de crítica e de utilização dos livros?
Como poderíamos preencher algumas das “lacunas” neles observadas? Não seria pertinente
procurarmos complementar os conhecimentos incluídos nos livros com informações e
discussões referentes aos processos de construção dos conhecimentos de referência, tais como
ocorrem em outros espaços sociais? Que interesses, conflitos e disputas os têm marcado? Como
podemos nos informar melhor sobre tais processos? A quem podemos recorrer? Julgamos que o
debate dessas e de outras questões similares pode, na escola, estimular novas e criativas formas
de se trabalhar tanto o livro didático quanto outros materiais e outras fontes que nos auxiliam no
complexo processo de favorecer a aprendizagem de nossos(as) estudantes.
Pá gina 219
de
familiarizado com as inúmeras possibilidades oferecidas pela internet, o acesso a informações e
Em terceiro lugar, os conhecimentos escolares tendem a se submeter aos ritmos e às rotinas que
permitem sua avaliação. Ou seja, tendemos a ensinar conhecimentos que possam ser, de algum
modo, avaliados. Mas, é claro, nem todos os conteúdos são avaliados da mesma forma. Os que
historicamente têm sido vistos como os mais “importantes” costumam ser avaliados segundo
padrões vistos como mais “rigorosos”, ainda que não se problematize quem ganha e quem perde
com essa “hierarquia”. Chega-se mesmo a aceitar, sem questionamentos, que as vozes de
docentes de determinadas disciplinas sejam ouvidas, nos Conselhos de Classe, com mais
intensidade que as de docentes de disciplinas em que o processo de avaliação não se centra em
provas ou testes escritos.
De que modo a compreensão dos processos de construção do conhecimento escolar é útil ao (à)
professor(a)? Se o(a) professor(a) entende como o conhecimento escolar se produz, saberá
melhor distinguir em que momento os mecanismos implicados nessa produção estão
favorecendo ou atravancando o trabalho docente. Em outras palavras, a compreensão do
processo de construção do conhecimento escolar facilita ao professor uma maior compreensão
do próprio processo pedagógico, o que pode estimular novas abordagens, na tentativa tanto de
bem selecionar e organizar os conhecimentos quanto de conferir uma orientação cultural ao
currículo.
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de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
ANEXO III
PROPOSTA DE QUADRO CURRICULAR – 2010
ENSINO FUNDAMENTAL – anos/séries iniciais e finais
Língua Portuguesa X X X X X 04 04 04 04
Matemática X X X X X 05 05 05 05
Ciências X X X X X 03 03 03 03
BASE COMUM
História X X X X X 03 03 03 03
Geografia X X X X X 03 03 03 03
Educação Física 03 03 03 03 03 02 02 02 02
Arte 02 02 02 02 02 02 02 02 02
Ensino Religioso X X X X X 01 01 01 01
TOTAL SEMANAL 20 20 20 20 20 25 25 25 25
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de
Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Coração de Maria - BA
Assinatura e carimbo do diretor do Deptº Pedagógico
Observações
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