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Laboratório de
Aprendizagens
Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI)
2024
Governador do Estado de Minas Gerais
Romeu Zema Neto
Secretária Adjunta
Geniana Guimarães Faria
Equipe Técnica-Pedagógica
Coordenação
Cláudia Maria Silva Lobo
Consultoras:
Carolina Costa Cavalcanti
Adriessa Santos
Apoio
Instituto Sonho Grande
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APRESENTAÇÃO
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que apresenta essas informações.
SUMÁRIO
1. Educação Integral
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disso, é inclusiva ao reconhecer a singularidade de cada um e fomenta a equidade
ao valorizar o direito universal de aprendizagem e acesso a oportunidades
educacionais diferenciadas e diversificadas, por meio da interação com várias
formas de linguagem, recursos, ambientes, conhecimentos e agentes. Por isso, a
Educação Integral é uma proposta contemporânea, pois está alinhada às demandas
do século 21.
A educação integral pensa os processos educativos para além dos muros das escolas.
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Fonte: Modelo da Escola da Escolha. Retirado de Cad. 4. Concepção do Modelo
Pedagógico (Pág. 59).
Disponível em:
https://aegmedia.com.br/wp-content/uploads/2021/10/Cad-4-Concepcao-do-Modelo-Pedagogico.pdf.
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solução; agregue um conjunto amplo de competências que o permita seguir
aprendendo nas dimensões pessoal, social e produtiva, executando o seu Projeto
de Vida, enfrentando os desafios do mundo contemporâneo.
E falando na BNCC…
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tradicionalmente dado ao desenvolvimento intelectual no modelo educacional, o
ensino deve também abordar a complexidade das dimensões humanas.
A integração dessas diversas dimensões no desenvolvimento integral dos
estudantes proporciona não apenas uma compreensão mais profunda do corpo e do
autoconhecimento, mas também a capacidade de analisar criticamente o mundo,
questões sociais e o papel individual na sociedade. Isso promove o exercício da
cidadania, incluindo o desenvolvimento do pensamento analítico-crítico, permitindo
que os estudantes atuem de maneira consciente e responsável em todos os
contextos sociais e culturais.
Nesse sentido, a inclusão das artes, cultura e lazer no currículo escolar
desempenham um papel fundamental na promoção do desenvolvimento dos
estudantes, uma vez que esses elementos contribuem significativamente para a
formação integral, incentivando o autoconhecimento, o respeito à diversidade e a
valorização da cultura local. É possível contextualizar a história dos diferentes
povos, explorar suas tradições e costumes, demonstrando aos estudantes a riqueza
de uma região marcada pela diversidade. Ao terem contato com esses elementos
na escola, os estudantes aprendem a respeitar e valorizar as diferenças culturais,
contribuindo para a formação de cidadãos conscientes.
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século 21, a fim de orientar o desenho de políticas públicas para o desenvolvimento
de tais competências.
O estudo mostrou que o aprendizado deve estar centrado na capacidade de
aplicar o que se aprendeu em situações novas, chamado pelos pesquisadores de
transferência de conhecimento, e para isso é necessário que a aprendizagem
seja profunda. Isso significa que não basta o estudante aprender os conteúdos
curriculares, ele precisa utilizar o que aprendeu em sua vida. Essa habilidade de
transferir o que se sabe, seja em circunstâncias da vida real, seja dividindo
conhecimento com outras pessoas, ajuda os estudantes a desenvolverem as
competências para o século 21.
Quando os alunos compreendem os porquês e os para quês da
aprendizagem, a transferência é favorecida. Para isso, é preciso tempo e
investigação.
Mehta e Fine (2019), que investigam o aprendizado profundo nas escolas de
ensino médio, o definem como a interseção do domínio (desenvolvimento de
habilidades e conhecimentos), identidade (conectando o eu de cada um dos alunos
ao que eles estão aprendendo e fazendo) e criatividade (promovendo o aprendizado
através da produção de algo). Os autores afirmam que essas experiências são mais
eficazes no desenvolvimento de habilidades como colaboração e pensamento crítico
e a principal barreira para esses processos são as avaliações, ou melhor, a forma
como as atuais avaliações são elaboradas e aplicadas.
As avaliações para um aprendizado mais profundo não devem ser
padronizadas. Devem levar em consideração os ambientes em que os estudantes
estão aprendendo por meio da experiência e da investigação. Isso significa que o
processo de aprendizado é tão importante quanto o resultado. Em ambientes de
aprendizado com discussões mais abertas, os resultados das experiências não são
definidos desde o início – as avaliações precisarão levar em conta o fato de que os
resultados podem não ser previsíveis ou universais para cada experiência de
aprendizagem.
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Entre as competências do século 21 apresentadas na pesquisa, destacamos
aqui as mais citadas: pensamento crítico, habilidades de comunicação, criatividade,
solução de problemas, perseverança, colaboração, literacia da informação,
habilidades tecnológicas e alfabetização digital, alfabetização midiática, consciência
global, autodireção, habilidades sociais, habilidades literárias, alfabetização cívica,
responsabilidade social, habilidades de inovação, habilidades de pensamento.
Essas competências estão divididas em três grandes domínios (National
Research Council, 2012):
● cognitivo - envolve estratégias e processos de aprendizado,
criatividade, memória e pensamento crítico; é o que está relacionado à
aprendizagem mais comumente conhecida por educadores.
● intrapessoal - tem relação com a capacidade de lidar com emoções e
moldar comportamentos para atingir objetivos; requer competências
como autodidatismo, perseverança e flexibilidade.
● interpessoal - envolve a habilidade de expressar ideias,
comunicar-se, interpretar, responder aos estímulos de outras pessoas,
ter empatia.
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6. Utilizar modelagem para desenvolver habilidades nos estudantes, ou
seja, ter comportamentos que espera que eles desenvolvam.
7. Ensinar e estimular as competências de resolução de problemas e
metacognitivas no âmbito de uma disciplina ou área temática
específica e não como um curso autônomo.
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Conhecer diferentes processos artísticos e, consequentemente, diferentes
processos de criação, afeta positivamente o processo de aprendizagem, tornando
os estudantes mais conscientes das diferentes formas de inteligência, além de
respeitar e valorizar as diferenças individuais. Essa abordagem cria oportunidades
para discussões enriquecedoras que permitem aos estudantes se perceberem como
participantes ativos de sua própria aprendizagem.
Uma forma de valorizar a potência da Arte e da Cultura na formação integral
do estudante é tornando-as mais relevantes para a realidade de todos e todas. Isso
envolve abordar temas atuais, estabelecer conexões históricas com o presente e
propor atividades e projetos que tenham significado com ênfase na cultura popular,
preferencialmente às culturas locais.
Todos e todas têm o direito de conhecer os artistas consagrados na Arte, mas
não podemos ignorar a realidade social de cada estudante, escola e comunidade.
Nossa cultura e produção artística, tanto a acadêmica quanto a popular, são
extremamente ricas e precisamos incluí-las no currículo escolar. Visitar
comunidades, conhecer grupos culturais tradicionais, apreciar formas de expressão
e valorizar os conhecimentos trazidos pelos estudantes são tão importantes quanto
visitar o estudo da história da Arte.
Ao valorizar o conhecimento das comunidades, fortalecemos a autoestima
dos jovens, tornamos a aprendizagem mais significativa e reconhecemos a cultura
popular como igualmente valiosa e digna, contribuindo para a formação cidadã, o
respeito à diversidade e a valorização da pluralidade cultural.
E o lazer? Vivenciar o lazer é debruçar-se em possibilidades de inserção do
sujeito no meio social. Em tempos cada vez mais individualistas, marcada por
inovações tecnológicas que interferem diretamente nos nossos hábitos de vida e
que tomam a maior parte dos momentos livres ou muitas vezes compreendidos
como o consumo de atividades recreativas e excludentes para uma parcela da
população.
O lazer precisa ser entendido como um tempo privilegiado para a vivência de
valores que contribuam para mudanças de ordem moral e cultural, necessárias para
ressignificar a estrutura social. Para Bramante (1998), o papel do lazer é
potencialmente significativo, já que pode ser realizado no tempo livre, em que as
pessoas podem se expressar, divertir-se, sentir prazer, descansar, fomentar sua
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criatividade e isso pode agregar sujeitos com desejos e necessidades semelhantes,
num mesmo ambiente.
Ao considerarmos Arte, Cultura e Lazer, entendemos que esses pilares estão
em consonância com as 10 competências gerais da BNCC e os seus objetivos
(Marini, 2018):
1. Conhecimento — valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para
entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para
a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Objetivo: Entender e explicar a realidade, colaborar com a sociedade
e continuar a aprender.
2. Pensamento Científico, Crítico e Criativo — exercitar a curiosidade
intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a
investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses,
formular e resolver problemas e criar soluções com base nos
conhecimentos das diferentes áreas. Objetivo: Investigar causas,
elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar
soluções.
3. Repertório Cultural — Valorizar e fruir as diversas manifestações
artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural. Objetivo: Fruir e
participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Comunicação — utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou
visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital
–, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e
científica, para se expressar e partilhar informações, experiências,
ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que
levem ao entendimento mútuo. Objetivo: Expressar-se e partilhar
informações, sentimentos, ideias, experiências e produzir sentidos que
levem ao entendimento mútuo.
5. Cultura Digital — compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de
informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e
ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se
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comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria
na vida pessoal e coletiva. Objetivo: Comunicar-se, acessar e
produzir informações e conhecimento, resolver problemas e exercer
protagonismo de autoria.
6. Trabalho e Projeto de Vida — valorizar a diversidade de saberes e
vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências
que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do
trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e
responsabilidade. Objetivo: Entender o mundo do trabalho e fazer
escolhas alinhadas à cidadania e ao seu projeto de vida com
liberdade, autonomia, criticidade e responsabilidade.
7. Argumentação — argumentar com base em fatos, dados e
informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias,
pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os
direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento
ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
Objetivo: Formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e
decisões comuns com base em direitos humanos, consciência
socioambiental, consumo responsável e ética.
8. Autoconhecimento e Autocuidado — conhecer-se, apreciar-se e
cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na
diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros,
com autocrítica e capacidade para lidar com elas. Objetivo: Cuidar da
saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e a dos outros,
com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Empatia e Cooperação — exercitar a empatia, o diálogo, a resolução
de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o
respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e
valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de
qualquer natureza. Objetivo: Fazer-se respeitar e promover o respeito
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ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da
diversidade, sem preconceito de qualquer natureza.
10. Responsabilidade e Cidadania — agir pessoal e coletivamente com
autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação,
tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários. Objetivo: Tomar decisões com
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e
democráticos.
5. Aprendizagem significativa
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atribuição de significado cabe ao sujeito, logo, não há aula, estratégia
ou livro significativo.
b) o aprendiz deve ter predisposição para aprender e isso significa
que não é uma simples questão de motivação ou identificação com o
componente, mas uma predisposição para relacionar-se com novos
conhecimentos, atribuindo significados. Por outro lado, essa condição
convida o docente a acolher as ideias prévias dos estudantes, para, a
partir delas, construir situações de aprendizagem capazes de
promover a atribuição de significados aos temas tratados.
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apresentação do material de aprendizagem e que seja mais
abrangente, mais geral e inclusivo.
2. os conteúdos gerais e específicos não precisam ser trabalhados,
necessariamente, de forma linear, mas mostrando aos estudantes
como eles se relacionam com os conhecimentos que eles já possuem.
3. é mais fácil para o estudante organizar seus conhecimentos prévios
hierarquicamente se os tópicos estão sequenciados em termos de
dependências hierárquicas, ou seja, de modo que certos tópicos
dependam naturalmente daqueles que os antecedem.
4. o uso de mapas conceituais, que são diagramas hierárquicos que
destacam os conceitos de um campo conceitual e as relações entre
eles.
5. atividades colaborativas, em pequenos grupos, têm potencial para
facilitar a aprendizagem significativa porque viabilizam o diálogo, a
reflexão, a negociação de significados e colocam o professor na
posição de mediador.
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6. Aprendizagem baseada em projetos
Como a ABP tem como foco criar soluções para problemas da vida real, projetos que
envolvam Arte, Cultura e Lazer permitem aos estudantes explorarem a sua cultura local e
pensarem de forma coletiva como podem atuar e colaborar nessas áreas.
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capacidade de se adaptar; habilidade de utilizar determinadas ferramentas ou
programas. Por isso, a atenção do professor para orientar e mediar a organização
de grupos heterogêneos é muito importante.
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entre o pensamento divergente (considera várias maneiras de solucionar um
problema) e convergente (considera apenas uma solução para um problema) no
processo de DT.
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estudantes. Por isso, é preciso considerar os conhecimentos prévios e
incentivá-los a compartilhar com os seus pares.
● Ideação e experimentação - nessas etapas, as oportunidades de criação
começam a ser trabalhadas. Na ideação, todos os participantes contribuem
com ideias e sugestões, temos a chamada "chuva de ideias" (originalmente
chamada de brainstorm), que podem ou não solucionar o problema
levantado. Na fase de experimentação, é preciso compreender e analisar
todas as ideias propostas e buscar/identificar/aperfeiçoar aquelas que melhor
podem resolver os problemas levantados. É nesse segundo momento que
temos as possíveis soluções para o problema e partimos para a última etapa.
● Evolução - essa etapa consiste em colocar o trabalho em prática. É preciso
organização e planejamento para chegar ao resultado que responde ao
problema ou à pergunta que foi desenvolvida na primeira fase. É o momento
de mobilizar os recursos para um processo de busca por boas soluções de
forma ativa e autônoma.
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essa prática envolver uma forma de aprendizagem participativa, criativa e
colaborativa, é possível que alguns estudantes apresentem resistência ao processo.
Caso isso ocorra, é importante dialogar e apresentar as vantagens e benefícios da
prática. Faça um bom convite para o seu estudante, mas para isso é preciso que
você, professor, acredite na proposta do DT e nas suas potencialidades de
desenvolvimento de habilidades como criatividade, pensamento crítico e resolução
de problemas (Santos e Souza, 2023).
Planejamento, organização do tempo e avaliação também são desafios a
serem enfrentados na aplicação do DT. Como a proposta envolve várias etapas é
importante o planejamento adequado das atividades e tempo suficiente para a
realização de cada uma delas (Santos e Souza, 2023).
E como avaliar os projetos? Em trabalhos como esse, é preciso também
muito planejamento por parte dos professores, considerando que são muitas etapas
e os estudantes precisam de acompanhamento constante. Além disso, caso haja
mais professores responsáveis pelo projeto, é preciso que todos estejam incluídos
em todas as etapas e que decidam juntos, logo no início, quais serão os critérios
avaliativos.
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Algumas sugestões de avaliações:
1. Avaliação formativa - este tipo de avaliação prevê um acompanhamento
bastante próximo das atividades, projetos, trabalhos, criações dos
estudantes, de tal maneira que o professor possa identificar o que está dando
certo e os aspectos que precisam ser ajustados na jornada de aprendizagem
inicialmente planejada. Estratégias comuns adotadas na avaliação
formativa/processual são: relatórios, debates, apresentações, roteiros (que
depois serão transformados em produções), protótipos etc.
2. Avaliação por pares - avaliar os membros de um grupo em atividades e
projetos desenvolvidos de forma colaborativa ou a produção de colegas de
turma. É um tipo de avaliação que torna ou estudantes atores e protagonistas
do processo avaliativo, uma vez que assumem o papel de avaliadores do
trabalho de seus colegas, ou pares, tornando-se responsáveis por
estabelecer critérios para desenvolver esse processo. Essa metodologia
também permite que o estudante aprenda a avaliar o seu próprio trabalho,
tenha uma melhor compreensão dos seus acertos e erros e possibilita o
desenvolvimento de hábitos, capacidades, autonomia, reflexão e criticidade.
3. Autoavaliação - parte do próprio estudante, permitindo-lhe avaliar seu
próprio desempenho, identificando aspectos positivos e negativos e traçar
medidas corretivas para alcançar seus objetivos. O processo de
autoavaliação tem como objetivo capacitar o estudante a conduzir de forma
crítica seu próprio processo de ensino e aprendizagem, possibilitando-lhe
gerenciar seus comportamentos, pensamentos e emoções, ou seja, alcançar
a autorregulação. Além disso, a autoavaliação pode ser vista como um
processo de metacognição, uma vez que o estudante analisa e reflete sobre
o caminho percorrido.
4. Avaliação por rubricas - as rubricas são ferramentas que tem como função
definir e explicitar as expectativas de aprendizagem em relação a uma
determinada tarefa. Ela serve para dar objetividade a critérios de avaliação,
que sempre devem ser explicados para a turma antes do início da atividade.
Não é possível reutilizar a mesma rubrica para tarefas diferentes, pois ela é
construída de acordo com os objetivos de aprendizagem e etapas de cada
atividade. As rubricas descrevem as expectativas de aprendizagem de uma
atividade a partir de 3 a 5 níveis a serem avaliados. Esses níveis não são
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binários, ou seja, não determinam o que é certo ou errado. É preciso incluir
etapas intermediárias, em que devem ser descritas as ações esperadas,
como uma espécie de escala. Para elaborar uma rubrica, deve-se
estabelecer os níveis a serem avaliados, a partir de uma expectativa de
aprendizagem de referência para determinado conceito, habilidade ou
competência. Exemplo: (I – não atendeu às expectativas de aprendizagem; II
– atendeu parcialmente às expectativas de aprendizagem; III – atendeu a
maioria das expectativas de aprendizagem; IV – atendeu todas as
expectativas de aprendizagem). A avaliação por rubricas é indicada para
trabalhos como seminários, projetos, debates e redações. A principal
vantagem da avaliação por rubricas é a agilidade de feedback.
IMPORTANTE: a avaliação por rubricas só será eficaz se você tiver clareza sobre os
objetivos de aprendizagem e as habilidades que devem ser desenvolvidas com a
atividade proposta.
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são fontes riquíssimas de trabalho para a abordagem do DT, uma vez que a
pesquisa em campo, a criatividade e a inovação estão presentes em todas elas.
A seguir (quadro 1), você encontra uma sugestão para organizar as etapas
do DT em um bimestre, o que corresponde a 16 aulas com dois encontros
semanais, preferencialmente um em seguida do outro (dobradinhas).
Nos capítulos 10, 11 e 12 apresentaremos as sugestões dos projetos a serem
desenvolvidos (e adaptados, caso necessário) e em todos, a organização de
trabalho pode seguir as orientações do quadro.
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Aula 11 e 12 Entender o que são os protótipos*. Criar
protótipos que respondam ao desafio inicial do
Evolução projeto.
*Prototipar significa trazer as ideias para o mundo físico,
colocar no papel. É a representação primária de uma
ideia.
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fomentar a sensibilidade, investigação e cocriação de projetos com foco em Minas
Gerais, que é um celeiro de manifestações da arte e cultura do país.
Ao considerarmos um novo componente para estudantes do ensino médio
em tempo integral, residentes neste Estado, entendemos que essa é uma
oportunidade única de voltarmos todas as intenções de projeto - que, aliás, é a
estrutura basilar desse componente: aprendizagem baseada em projetos (4 por ano
letivo) - para essa temática, que pode contar com entrevistas, buscas em fontes
históricas, visitas a campo, bem como o estímulo à criatividade e inovação de novos
projetos e/ou soluções a partir das lentes dos próprios jovens, que vivem a realidade
do estado ou que, mesmo residindo em territórios mineiros, não tiveram a
oportunidade de explorar a própria Arte, Cultura e Lazer de Minas Gerais.
Quanto às competências alinhadas à BNCC, listamos:
1. Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas
(artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção
e produção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas
diversas mídias, para ampliar as formas de participação social, o
entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da
realidade e para continuar aprendendo.
2. Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que
permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitar as diversidades, a
pluralidade de ideias e posições e atuar socialmente com base em princípios
e valores assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos Humanos,
exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
combatendo preconceitos de qualquer natureza.
3. Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para exercer,
com autonomia e colaboração, protagonismo e autoria na vida pessoal e
coletiva, de forma crítica, criativa, ética e solidária, defendendo pontos de
vista que respeitem o outro e promovam os Direitos Humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável, em âmbito local, regional e global.
4. Compreender as línguas como fenômenos geopolíticos, históricos, sociais,
variáveis, heterogêneos e sensíveis aos contextos de uso, reconhecendo-as
e vivenciando-as como formas de expressões identitárias, pessoais e
coletivas, bem como respeitando as variedades linguísticas e agindo no
enfrentamento de preconceitos de qualquer natureza.
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5. Compreender os múltiplos aspectos que envolvem a produção de sentidos
nas práticas sociais da cultura corporal de movimento, reconhecendo-as e
vivenciando-as como formas de expressão de valores e identidades, em uma
perspectiva democrática e de respeito à diversidade.
6. Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais,
considerando suas características locais, regionais e globais, e mobilizar
seus conhecimentos sobre as linguagens artísticas para dar significado e
(re)construir produções autorais individuais e coletivas, de maneira crítica e
criativa, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
7. Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as
dimensões técnicas, críticas, criativas, éticas e estéticas, para expandir as
formas de produzir sentidos, de engajar-se em práticas autorais e coletivas, e
de aprender a aprender nos campos da ciência, cultura, trabalho, informação,
e vida pessoal e coletiva.
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10. Orientação para a escolha dos projetos
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Projeto 1: O maior museu a céu aberto do mundo é mineiro: conheça Inhotim
Objetivos: Reconhecer Inhotim como um dos mais importantes acervos de arte
contemporânea do Brasil, e o maior museu a céu aberto do mundo, e produzir
materiais (documentário, podcast, ebook, etc) para a comunidade local a fim de
ampliar o acesso a esse patrimônio.
Habilidades BNCC: (EM13LGG601) Apropriar-se do patrimônio artístico e da
cultura corporal de movimento de diferentes tempos e lugares, compreendendo a
sua diversidade, bem como os processos de disputa por legitimidade.
(EM13LGG703) Utilizar diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais em
processos de produção coletiva, colaborativa e projetos autorais em ambientes
digitais. (EM13LGG704) Apropriar-se criticamente de processos de pesquisa e
busca de informação, por meio de ferramentas e dos novos formatos de produção e
distribuição do conhecimento na cultura de rede. (EM13LP15) Elaborar roteiros para
a produção de vídeos variados (vlog, videoclipe, videominuto, documentário etc.),
apresentações teatrais, narrativas multimídia e transmídia, podcasts, playlists
comentadas etc., para ampliar as possibilidades de produção de sentidos e
engajar-se de forma reflexiva em práticas autorais e coletivas.
Sugestão de entrega: Elaboração de documentário, podcast, ebook etc., como
forma de acessibilizar a riqueza de Inhotim para a comunidade local.
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Objetivos: Ampliar o repertório da literatura brasileira, com vistas para a produção
literária em Minas Gerais, e estimular a escrita criativa a partir de releituras e/ou
inspiração das obras.
Habilidades BNCC: (EM13LGG201) Utilizar adequadamente as diversas
linguagens (artísticas, corporais e verbais) em diferentes contextos, valorizando-as
como fenômeno social, cultural, histórico, variável, heterogêneo e sensível aos
contextos de uso. (EM13LGG603) Expressar-se e atuar em processos criativos que
integrem diferentes linguagens artísticas e referências estéticas e culturais,
recorrendo a conhecimentos de naturezas diversas (artísticos, históricos, sociais e
políticos) e experiências individuais e coletivas. (EM13LP46) Participar de eventos
(saraus, competições orais, audições, mostras, festivais, feiras culturais e literárias,
rodas e clubes de leitura, cooperativas culturais, jograis, repentes, slams etc.),
inclusive para socializar obras da própria autoria (poemas, contos e suas
variedades, roteiros e microrroteiros, videominutos, playlists comentadas de música
etc.) e/ou interpretar obras de outros, inserindo-se nas diferentes práticas culturais
de seu tempo. (EM13LGG403) Fazer uso do inglês como língua do mundo global,
levando em conta a multiplicidade e variedade de usos, usuários e funções dessa
língua no mundo contemporâneo.
Sugestão de entrega: Organização de um sarau para a expressão e manifestação
artística, que pode envolver dança, poesia, leitura de livros, música acústica e
também outras formas de arte como pintura, teatro e comidas típicas, que
representam a literatura brasileira.
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diferentes linguagens, levando em conta seus contextos de produção e de
circulação. (EM13LGG502) Analisar criticamente preconceitos, estereótipos e
relações de poder subjacentes às práticas e discursos verbais e imagéticos na
apreciação e produção das práticas da cultura corporal de movimento.
Sugestão de entrega: Organização de um evento que promova uma batalha de Hip
Hop com grafitagem ao vivo, com a participação dos estudantes ou artistas por eles
convidados.
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Formação dos grupos de trabalho.
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de informática da escola com antecedência
e/ou peçam autorização à gestão (também com
antecedência) para a liberação da internet e
uso de celulares na sala de aula. Lembre-os de
que o Instituto Inhotim é a sede de um dos
mais importantes acervos de arte
contemporânea do Brasil e considerado o
maior museu a céu aberto do mundo, por isso,
há muito o que explorar.
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podem entrevistar pessoas acerca do tema do
projeto, que podem ser, inclusive, membros da
família que tenham ligação com Inhotim ou
funcionários e/ou visitantes que encontrarem
pelo parque. O roteiro de perguntas deve estar
pronto para o dia da entrevista, que pode ser
junto da visita.
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Professor, a partir da etapa anterior, é chegada
a hora de categorizar as ideias. Vale a pena
retomar os objetivos do projeto e a entrega final
(que pode ser a sugestão apresentada no
escopo do projeto ou aquela que vocês
decidiram enquanto grupo).
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Professor, provoque os estudantes a pensarem
e elaborarem como eles farão essa entrega:
como organizarão o documentário, podcast,
ebook, entre outros?
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12. PROJETOS: CULTURA
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multiplicidade e variedade de usos, usuários e funções dessa língua no mundo
contemporâneo. (EM13LGG502) Analisar criticamente preconceitos, estereótipos e
relações de poder subjacentes às práticas e discursos verbais e imagéticos na
apreciação e produção das práticas da cultura corporal de movimento.
(EM13LGG601) Apropriar-se do patrimônio artístico e da cultura corporal de
movimento de diferentes tempos e lugares, compreendendo a sua diversidade, bem
como os processos de disputa por legitimidade. (EM13LGG703) Utilizar diferentes
linguagens, mídias e ferramentas digitais em processos de produção coletiva,
colaborativa e projetos autorais em ambientes digitais. (EM13LGG704) Apropriar-se
criticamente de processos de pesquisa e busca de informação, por meio de
ferramentas e dos novos formatos de produção e distribuição do conhecimento na
cultura de rede. (EM13LP15) Elaborar roteiros para a produção de vídeos variados
(vlog, videoclipe, videominuto, documentário etc.), apresentações teatrais, narrativas
multimídia e transmídia, podcasts, playlists comentadas etc., para ampliar as
possibilidades de produção de sentidos e engajar-se de forma reflexiva em práticas
autorais e coletivas.
Sugestão de entrega: Produção de uma página/recurso digital (blog, site, canal no
youtube, instagram, Tik Tok (ou) entre outros) que apresente a rota dos quilombos
pelas lentes dos jovens para a comunidade escolar e outras pessoas interessadas.
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gênero do discurso, respeitando os usos das línguas por esse(s) interlocutor(es) e
combatendo situações de preconceito linguístico.
Sugestão de entrega: Organização de uma feira gastronômica com as diversas
possibilidades das “cozinhas de Minas” que conseguem representar, ao mesmo
tempo, a rica história e do Estado e suas potencialidades no turismo gastronômico e
na indústria criativa.
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com textos autorais que demonstrem a análise e opinião dos estudantes acerca
deste assunto.
Projeto 4: Clube da Esquina: qual a influência (hoje) da música mineira que marcou
gerações?
Objetivos: Compreender a influência do Clube da Esquina no cenário da música
popular e como essa influência dialoga com a mineiridade da música brasileira até
os dias de hoje.
Habilidades BNCC: (EM13LGG601) Apropriar-se do patrimônio artístico e da
cultura corporal de movimento de diferentes tempos e lugares, compreendendo a
sua diversidade, bem como os processos de disputa por legitimidade.
(EM13LGG602) Fruir e apreciar esteticamente diversas manifestações artísticas e
culturais, das locais às mundiais, assim como delas participar, de modo a aguçar
continuamente a sensibilidade, a imaginação e a criatividade. (EM13LGG603)
Expressar-se e atuar em processos criativos que integrem diferentes linguagens
artísticas e referências estéticas e culturais, recorrendo a conhecimentos de
naturezas diversas (artísticos, históricos, sociais e políticos) e experiências
individuais e coletivas. (EM13LGG701) Explorar tecnologias digitais da informação e
comunicação (TDIC), compreendendo seus princípios e funcionalidades, e
mobilizá-las de modo ético, responsável e adequado a práticas de linguagem em
diferentes contextos. (EM13LP20) Produzir, de forma colaborativa, e socializar
playlists comentadas de preferências culturais e de entretenimento, revistas
culturais, fanzines, e-zines ou publicações afins que divulguem, comentem e
avaliem músicas, games, séries, filmes, quadrinhos, livros, peças, exposições,
espetáculos de dança etc., de forma a compartilhar gostos, identificar afinidades,
fomentar comunidades etc.
Sugestão de entrega: Organização de um álbum musical que represente uma
curadoria da mineiridade da música brasileira e que traga descrições autorais (dos
estudantes) que justifiquem a escolha desses artistas. O álbum será disponibilizado
em plataformas digitais de streaming gratuitas de músicas online.
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Do docim de leite ao leitão a pururuca: conheça a gastronomia mineira
Objetivos: Explorar a gastronomia mineira, a fim de compreender as suas origens e fator
de desenvolvimento econômico, social, turístico e cultural para o Estado.
41
oficial do governo de MG.
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seja previsto por você, é importante que converse
com a escola e mapeie as possibilidades dessa
saída (neste material temos a indicação de uma
leitura sobre planejamento de saída pedagógica).
Para os projetos que envolvem estudo de campo
é necessário o encaminhamento do projeto para
Secretaria de Educação (SRE) solicitando a verba
para a saída (a escola é responsável por elaborar
o projeto).
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Planejamento para a observação (saída a campo
ou visita online).
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grupo que está compartilhando as descobertas,
isso os ajuda a pensar sobre os pontos
levantados e aumenta as possibilidades de
soluções, que é o foco da etapa seguinte.
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Evolução Professor, prototipar significa trazer as ideias para
o mundo físico de forma visual. Pode ser colocar
no papel ou produzir algo digitalmente a ser
apresentado para outras pessoas. Você pode
indicar o Canva para os estudantes, que
apresenta muitas possibilidades de templates
para uso no projeto.
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Professor, a data da celebração não precisa,
necessariamente, ser no dia da sua aula. A
depender do que decidirem, enquanto grupo,
como entrega final, já deixem uma data reservada
para isso. Caso mantenham a sugestão de
organização de uma feira gastronômica, esse
evento pode ser um dia destinado para isso, à
noite ou em um sábado. Lembre-se que falamos
em celebração de todas as conquistas deste
percurso e não em um evento acadêmico com
outros fins, por isso, Professor, curta esse
momento com os seus estudantes!
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Projeto 1: Xadrez em Minas
Objetivos: Oferecer o xadrez como proposta de ampliação de vivência esportiva e
lazer e compreender o papel desse esporte/lazer na sociedade.
Habilidades BNCC: (EM13LGG503) Praticar, significar e valorizar a cultura corporal
de movimento como forma de autoconhecimento, autocuidado e construção de
laços sociais em seus projetos de vida. (EM13LP19) Compartilhar gostos,
interesses, práticas culturais, temas/problemas/questões que despertam maior
interesse ou preocupação, respeitando e valorizando diferenças, como forma de
identificar afinidades e interesses comuns, como também de organizar e/ou
participar de grupos, clubes, oficinas e afins.
Sugestão de entrega: Organização de um evento sobre o xadrez, com a
participação da comunidade escolar, que, além de um campeonato, conte com
oficinas que ensinem os movimentos básicos e exibam trechos de filmes, seguidos
de rodas de conversa, que retratem o papel desse esporte ao longo da história.
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Sugestão de entrega: Elaboração de materiais digitais para visita autônoma ao
Mercado Central de BH como prática de lazer, de modo que o visitante consiga
explorar a diversidade cultural dos produtos ofertados.
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interesses comuns, como também de organizar e/ou participar de grupos, clubes,
oficinas e afins. (EM13LP24) Participar de reuniões na escola (conselho de escola e
de classe, grêmio livre etc.), agremiações, coletivos ou movimentos, entre outros,
em debates, assembleias, fóruns de discussão etc., exercitando a escuta atenta,
respeitando seu turno e tempo de fala, posicionando-se de forma fundamentada,
respeitosa e ética diante da apresentação de propostas e defesas de opiniões,
usando estratégias linguísticas típicas de negociação e de apoio e/ou de
consideração do discurso do outro (como solicitar esclarecimento, detalhamento,
fazer referência direta ou retomar a fala do outro, parafraseando-a para endossá-la,
enfatizá-la, complementá-la ou enfraquecê-la), considerando propostas alternativas
e reformulando seu posicionamento, quando for caso, com vistas ao entendimento e
ao bem comum.
1
O Clube de Protagonismo é um espaço destinado ao estudante e organizado para atender às suas
áreas de interesse e, a partir delas, seus integrantes devem desenvolver atividades que
proporcionem trocas de informações, de experiências relacionadas ou não à vida escolar. O objetivo
relevante é a formação do estudante Protagonista, pois a partir da vivência no Clube, o estudante
desenvolverá e exercitará um conjunto de habilidades essenciais para a sua formação, nos âmbitos
da sua vida pessoal, social e produtiva. Nesta página do governo do ES há mais informações sobre
essa proposta.
50
Descoberta e Aula 1 e 2 Apresentação do tema do projeto, dos
Interpretação objetivos, da expectativa de entrega e como o
estudante será avaliado.
51
contato com as riquezas naturais. Já na página
oficial do governo de MG, há uma seleção de
parques com lindas imagens que você também
pode explorar com o grupo.
52
Reconhecer quem são as pessoas impactadas
pela proposta.
53
Planejamento para entrevistas, se for o caso.
54
Categorização das ideias criadas de forma
visual.
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Exposição dos registros realizados durante a
visita a um parque estadual, que contarão com
fotografias do ambiente, áudios que narram a
experiência (QR code gratuito) e marcações do
percurso (passos, calorias e tempo gasto).
[Professor, caso vocês tenham pensando em
outra entrega, faça a adaptação no momento
dessa apresentação].
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desse percurso e não em um evento
acadêmico com outros fins, por isso, Professor,
curta esse momento com os seus estudantes!
15. REFERÊNCIAS
AUSUBEL, David. The Psychology of Meaningful Verbal Learning. New York: Grune &
Stratton, 1963.
57
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
EDUCATION FOR LIFE AND WORK. Developing Transferable Knowledge and Skills in
the 21st Century. 2012. Disponível em:
https://nap.nationalacademies.org/catalog/13398/education-for-life-and-work-developing-transf
erable-knowledge-and-skills. Acesso em 28 ago 2023.
MEHTA, Jal., FINE, Sarah. In Search of Deeper Learning: The Quest to Remake the
American High School. Harvard University Press, 1ª edição. 2019.
MINAS GERAIS. Governo Diferente, Estado Eficiente. Artes Visuais. Disponível em:
https://www.mg.gov.br/pagina/artes-visuais. Acesso em 11 set. 2023.
58
SANTOS, Décio Oliveira dos; SOUZA, José Clécio Silva de. Design thinking na
Educação. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 23, nº 21, 2023. Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/23/21/design-thinking-na-educacao#:~:text=(2
020).,a%20coopera%C3%A7%C3%A3o%20entre%20os%20estudantes. Acesso em 11 set.
2023.
SILVA, Marco Antonio Morgado da. CAVALCANTI, Carolina Costa (coord. técnica).
Metodologias Ativas: um guia prático para professores. Secretaria de Educação e
Esportes. Governo do Estado de Pernambuco. XXXX.
ANEXOS
MAPA DA EMPATIA
59