Você está na página 1de 11

Equipamentos:

Canon 60D e lente Canon 18-135mm


Canon T5 lente Canon 18-55mm
Canon T5 lente Canon 18-55mm
Gimbal
Monopé 1,60
Luz Led 1600/1700
Ring Light

Enquadramentos e planos

Primeiríssimo plano - big close

Ângulo normal

Câmera a 45°

Câmera frontal

Plano aberto - Ambientação

Camera 90° - perfil

Plano americano

Câmera a 360° (giro)

Ângulo contra plongée

Ângulo plongée

Cada enquadramento e plano foi bem pensado pela direção de fotografia. O


primeiríssimo plano - big close, foi pensado para focar nos detalhes dos objetos,
detalhes da personagem e mostrando como a personagem olha. Plano americano
por exemplo é do joelho para cima, quando a personagem anda. Plano aberto para
mostrar onde a personagem está, o que tem ao seu redor.

Os enquadramentos de câmera foram: frontal, olhando somente para frente, 90°


para capturar o perfil, giro de 360° graus, mostrando tudo que a personagem está
observando.

Ângulo contra plongée mostrando superioridade, plongée inferioridade, e ângulo


normal.
Nossas locações para poder gravar as cenas externas da Cidade de São Paulo
foram: Estação da Luz; Mosteiro São Bento; Viaduto Santa Ifigênia; Rua São Bento;
Praça Antônio Prado; Rua Quinze de Novembro; Pátio do Colégio;Vale do
Anhangabaú;Theatro Municipal de São Paulo; Shopping Light. Todos os locais
estão nos arredores do centro de São Paulo. Escolhemos por causa da arquitetura
antiga e seu peso histórico rico em detalhes.

Mosteiro São Bento: Este edifício histórico e religioso está localizado no Largo de
São Bento. Fundado pelo monge Mauro Teixeira em 14 de julho de 1598, hoje é um
conjunto da Basílica Abacial Nossa Senhora da Assunção, do Colégio de São Bento
e da Faculdade de São Bento.
O relógio do Mosteiro de São Bento foi construído na Alemanha, e foi instalado em
1921,e já foi considerado o relógio mais preciso de São Paulo. Ele conta também
com um carrilhão com seus sinos afinados que contam nas horas cheias e nas
frações.
O Mosteiro tem sempre sua manutenção preventiva e restauro, como pinturas
murais, obras como Santo Cristo de 1777, o conjunto arquitetônico (Basílica Abacial,
Colégio e Mosteiro) e seus bens e móveis (acervo).

O Mosteiro foi escolhido pela equipe pela história que ele traz, a localização que é
de fácil acesso, pois fica em frente ao Metrô São Bento e sua arquitetura combina
bem com o estilo de fotografia que a personagem captura.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_de_S%C3%A3o_Bento_(S%C3%A3o_Paulo)

https://arquisp.org.br/regiaose/paroquias/mosteiros-igrejas-historicas-oratorios-da-
regiao-se/basilica-nossa-senhora-da-assuncao-mosteiro-de-sao-bento

https://www.mosteirodesaobentosp.com.br/

Viaduto Santa Ifigênia: Este viaduto é somente para pedestres e faz a ligação entre
o Largo São Bento, próximo a estação do metrô São Bento, e a Igreja de Santa
Ifigênia, dois pontos históricos da cidade.
Esta obra foi arquitetada por Giulio Micheli, foi construída na Bélgica, sendo
montada no local, pela união por rebitagem das peças devidamente numeradas e
com as furações prontas. A intenção foi melhorar a circulação de carros.
O viaduto, de estilo Art Nouveau, é um dos principais cartões postais da cidade.
Com 225 metros, o viaduto foi inaugurado em 26 de julho de 1913.

O viaduto Santa Ifigênia foi o primeiro local onde a equipe decidiu começar as
gravações das cenas externas, sendo uma passagem somente de pedestres, o
viaduto é um marco histórico, cores que combinam também com a colorização do
curta e além disso, ele é muito famoso por fazer a ligação de do Largo São Bento e
a igreja de Santa Ifigênia.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Viaduto_Santa_Ifig%C3%AAnia

https://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/pontos-turisticos/viaduto-santa-ifigenia/

http://www.belgianclub.com.br/pt-br/heritage/viaduto-santa-ifig%C3%AAnia-s
%C3%A3o-paulo

Rua São Bento: Esta rua começa no Largo São Francisco junto a Rua José
Bonifácio, passando também pela Praça do Patriarca, Rua Direita, Rua da
Quitanda, Largo do Café, Rua Miguel Couto, Praça Antônio Prado e finaliza na Rua
Boa Vista, no Largo de São Bento.
Em conjunto com as ruas Direita e 15 de novembro, a Rua São Bento é uma
espécie de "triângulo", no século XIX e início do século XX foi um centro comercial
muito elegante.

Nessa rua gravamos a parte do relógio que é um destaque, o Edifício Martinelli e os


detalhes dessa rua, por isso ela foi escolhida para compor a história.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rua_S%C3%A3o_Bentohttps://pt.wikipedia.org/wiki/
Rua_S%C3%A3o_Bento
https://www.saopaulo.sp.leg.br/apartes-anteriores/revista-apartes/numero-1-janeiro-
junho2013/no01-sao-paulo-em-historias/

Praça Antônio Prado: Essa praça era conhecida antes como Largo do Rosário. Seu
nome atual é uma homenagem ao cafeicultor, banqueiro, jurista, jornalista e político
Dr Antonio da Silva Prado (1840-1929). A praça abrigava a antiga igreja do Rosário
dos homens pretos.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_Ant%C3%B4nio_Prado

https://paraondeir.blog/praca-antonio-prado/

Rua XV de Novembro: Hoje pavimentada e é para pedestres e carros autorizados


pela prefeitura.Ela já foi considerada uma das ruas mais belas da cidade, onde
estavam os principais bancos, além de comércios e cafés mais elegantes, no início
do século XX.
A Rua XV de Novembro começou a ser aberta no século XVI para ter o acesso ao
Pátio do Colégio e ao Largo da Sé.

A praça Antônio Prado e a rua XV de Novembro foram pensadas e utilizadas


somente para passagem da personagem até chegar no seu próximo destino.
Enfatizamos esses locais pela parte histórica, a arquitetura e a paisagem.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rua_15_de_Novembro_(S%C3%A3o_Paulo)

https://sampahistorica.wordpress.com/2013/11/23/rua-15-de-novembro/

Pátio do Colégio: Foi inaugurado em 25 de janeiro de 1554. Já foi sede do governo


paulista, pois foi desapropriado da igreja pelo governo, isso foi no século XVI.
Ocorreram muitas mudanças e com isso o Pátio do Colégio é centro cívico e cultural
da cidade. O prédio atual é uma réplica do erguido no século 16.
O Pátio do Colégio começa com o Padre Manuel da Nóbrega (jesuítas) que decidiu
construir uma vila indígena no Piratininga, uma escola, com a técnica de pau a
pique. Ao lado do colégio, em 1556 também foi instalada pelos jesuítas uma igreja.
Essa localização também escolhida pela parte histórica, no centro tem um
monumento grande chamado Glória imortal dos fundadores de São Paulo, nos
arredores contém edifícios com uma arquitetura antiga, assim analisamos que
visualmente nesse lugar ficariam boas as imagens captadas.

https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1tio_do_Col%C3%A9gio

https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/orgaos-governamentais/secretaria-da-
cultura/sp463-patio-do-colegio-foi-aqui-que-tudo-comecou/

https://www.gazetasp.com.br/noticias/memoria-patio-do-colegio-o-lugar-onde-
nasceu-a-cidade-de-sao-paulo/1103805/

Vale do Anhangabaú: O Vale do Anhangabaú está localizado na Praça da Bandeira


e na Avenida São João. É um espaço que já foi público e atualmente se tornou
privado. Com jardins, obras de arte e três chafarizes, o Vale do Anhangabaú é hoje
um cartão postal do Centro. O Vale do Anhangabaú foi uma plantação de chá antes
da cidade de São Paulo se transformar em uma grande metrópole. Em um projeto
aprovado em 1981, os arquitetos Jorge Wilhelm e Rosa Kliass o transformaram no
parque que conhecemos hoje. No subsolo do vale, corre o rio que dá nome ao local:
o Rio Anhangabaú. Em tupi, esse nome significa “água do mau espírito”. Isso
porque muitos peixes morriam ao passar por esse trecho.

No vale do anhangabaú a equipe precisou assinar um termo de autorização de


imagem, pois esse local se tornou privado, além disso, foi nesse local foi decidimos
realizar um pequeno ensaio fotográfico da nossa personagem, assim usamos nos
posts para divulgação, no site e também no cartaz.
O vale do Anhangabaú é bem amplo, mas captamos imagens da “fonte dos desejos”
que é uma homenagem a Antonio Carlos Gomes.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Vale_do_Anhangaba%C3%BA#Bibliografia

https://www.hoteis.com/go/brasil/vale-do-anhangabau-sao-paulo
Theatro Municipal de São Paulo: Esse teatro foi projetado pelos arquitetos Ramos
de Azevedo, Cláudio Rossi e Domiziano Rossi no estilo arquitetônico eclético,
inspirado na Ópera de Paris. A obra se iniciou em 26 de junho de 1903 e se
encerrou em 1911. É um dos cartões postais da cidade, localizado na Praça Ramos
de Azevedo.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Theatro_Municipal_de_S%C3%A3o_Paulo

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/
fundacao_theatro_municipal/theatro_municipal/index.php

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5823651/mod_resource/content/0/
teatro_municipal_santos_matos_santos_minkoves.pdf

Shopping Light: O Edifício Alexandre Mackenzie, também conhecido como Prédio


da Light. Sua construção teve início em 1926 e a obra foi concluída em abril de
1929. O Edifício Alexandre Mackenzie foi originalmente construído para abrigar a
sede da canadense The São Paulo Tramway, Light and Power Co. Ltd. O nome foi
dado em homenagem ao diretor da empresa na época, que solicitou o projeto do
edifício.

https://clickmuseus.com.br/breve-historia-do-shopping-light/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Edif%C3%ADcio_Alexandre_Mackenzie

O Theatro Municipal de São Paulo e o Shopping Light foram duas localizações de


passagens que não evidenciamos para captação de imagens, somente para a
fotografia da personagem, pois ambos são locais bem conhecidos, históricos e têm
uma circulação muito grande de pessoas.

Estação da Luz: Possui um grande hall de entrada, uma plataforma central e três
laterais. Está localizada no Bairro da Luz e foi erguida no ano de 1895 e inaugurada
em 01 de março de 1901, projetada pelo arquiteto britânico Charles Henry Driver,
para a São Paulo Railway, empresa sediada em Londres e que era responsável por
erguer o primeiro trecho ferroviário do estado de São Paulo, ligando o porto de
Santos à cidade de Jundiaí. A Estação hoje é a sede deste Museu, considerado um
legado cultural da nossa língua.

Em 1946 a estação sofreu um incêndio e, após a reforma, foi-lhe adicionado um


novo pavimento no bloco administrativo.

Com 13,2 mil metros quadrados de área, a estação possui um museu, um grande
hall de entrada e plataformas central e lateral. Atende às linhas 7 e 11 da CPTM. A
estação também possui conexão com as linhas 1–Azul e 4–Amarela do Metrô de
São Paulo através de uma ligação subterrânea, integrando a rede de transportes
sobre trilhos da Grande São Paulo. Diariamente, a estação recebe uma média de
450 mil passageiros.

Na estação da luz, decidimos fazer a captação das imagens da personagem em


outro dia, assim a personagem estaria admirando, fotografando e tirariamos as fotos
também do próprio local. Sua arquitetura e por ser famosa, a escolha dessa estação
continuaria mostrando o estilo de fotografia que a nossa personagem busca.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_da_Luz

https://www.infoescola.com/sao-paulo/estacao-da-luz/

https://artsandculture.google.com/story/RAURhHm2wnzb1g?hl=pt-BR
Para as cenas internas, a locação foi o apartamento de 114m² da integrante
Gabriela Rodrigues dos Santos, com a autorização dos seus pais.
Ele fica localizado na Av. João Peixoto Viegas, 195 - Jardim consórcio - Condominio
Futtura bloco Brisa 201, o ponto de referência é o shopping interlagos.
Foram usados o quarto que decoramos de acordo com a personalidade da
personagem e o banheiro. Quarto com 2m e 50 por 3m e 20. Banheiro com 2m e 10
por 1m e 50.
A produção teve início no dia 22 de outubro às 7h da manhã. O grupo se reuniu na
praça de alimentação junto com a atriz que daria vida a personagem Marina. Neste
primeiro horário foram montado os equipamentos, passado os planos de filmagem
com as locações que iriam ser gravadas. A diária durou aproximadamente 3h e
meia, e foram capturadas as imagens dos locais, sem a captação de áudio. Todo o
grupo seguiu o roteiro.

Primeiramente foram gravadas as imagens da personagem andando pelas


locações, depois os detalhes como portas, paredes e relógio.
Em seguida, houve a captação mais fechada da atriz com a câmera nas mãos
fotografando a cidade.
Logo após as últimas capturas de imagens, aconteceu uma sessão de fotos na
última locação que foi o Vale do Anhangabaú, onde fotografamos a atriz para
podermos fazer a divulgação, tanto para o poster impresso como para artes visuais
na internet.
Como cenário, usamos as próprias locações, com a arquitetura antiga e histórica,
assim não foi preciso realizar nenhuma modificação.
Para o figurino da personagem, criamos um perfil básico para definirmos como seria
sua personalidade, assim conseguiríamos mostrar também isso no figurino. Cores
claras, que combinou com a personagem, um colar com pingente de câmera
fotográfica e óculos de armação arredondada.
Não fizemos a captação direta do áudio, pois como a história retrata uma pessoa
surda, os elementos sonoros serão acrescentados na pós edição somente. Na
fotografia, optamos por usar luz ambiente, pois foi mais suave por conta do horário
das gravações.

No segundo dia de produção, a equipe foi para a estação da luz, onde foram
gravadas a segunda sequência de cenas externas. Todos se encontraram na
estação às 7h da manhã, montamos o equipamento, verificamos a segurança de
todos, pois sabemos do perigo. As gravações duraram aproximadamente 3h, assim,
captamos as imagens da personagem admirando a estação, fotografando, sem a
captação direta de áudio, depois as imagens do próprio local. O cenário foi a própria
estação da Luz, não teve captação de áudio. O figurino da personagem foi quase o
mesmo do primeiro dia de gravação, o que mudou foi a blusa que passou a ser
verde e não usou a bolsa tiracolo.
Neste mesmo dia, quando encerramos as gravações da estação da luz, guardamos
tudo e partimos para o apartamento onde iríamos realizar a última gravação que
seria as cenas internas. O apartamento fica localizado em Interlagos, então
utilizamos o metrô e ônibus.
Para as cenas internas, modificamos poucas coisas do cenário, colocamos câmeras
antigas e atuais, como câmera analógica, uma câmera polaroid e câmera e lente
digital, usamos livros, globos de neve que já estavam no local, notebook, um letreiro
iluminado com tonalidade fria escrito “amo (simbolizado por um coração) fotografia”.
Usamos também um varal de fotos, onde a personagem pendurou algumas fotos
que ela tirou da cidade. A cena do banheiro, utilizamos a pia que já estava no local e
o espelho, objetos a mais colocados foram: um copo dourado, escova de dentes e
um creme dental. Para o figurino da personagem, utilizamos uma blusa branca e um
short curto, como pijama de dormir. Nesta área não foi preciso modificações
extremas. Retiramos o que não precisava aparecer diante da câmera e deixamos o
necessário, como a cama que a personagem iria se deitar, a estante, a mesa do
computador, a mesa pequena que fica ao lado da cama para colocar o celular da
personagem, as prateleiras e a cadeira.
Essa gravação durou aproximadamente 4h e meia.

Você também pode gostar