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Seropédica
Dezembro/2018
Adley de Oliveira Santos Costa
Alerrandro Calebe Pereira Martins
Matheus de Freitas Minervino
Fabio Silva Lemgruber
Seropédica
Outubro/2019
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SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………04
2.ECLETISMO NA EUROPA…………………………………………………………...…05
3.CHEGADA AO BRASIL….…………………………………………………………...…06
4.ECLETISMO NO RIO DE JANEIRO….………………………..…………………...…06
5.PAISAGISMO……………...…………………………………………………………...…10
6.ECLETISMO EM SÃO PAULO….………………………………....………………...…11
7.CONSIDERAÇÕES FINAIS….……………………………..………………………...…13
8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS….……………….…..………………………...…13
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1.INTRODUÇÃO
Fig. I: Villa Capra, também conhecida como Villa La Rotonda, obra de Andrea Palladio erguida em 1559. É um
marco da Renascença italiana com características neoclássicas.
Fonte: http://www.villalarotonda.it/en/homepage.htm
O Ecletismo viria a florescer viria a florescer nos séculos XIX e XX como uma
evolução do Neoclassicismo, uma vez que, ao contrário de seu predecessor, o movimento
eclético não mais se prendia ao passado, mas visava construir uma identidade própria,
tomando os princípios clássicos apenas como base ou tornando-os parte de uma nova
combinação de elementos arquitetônicos.
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2.ECLETISMO NA EUROPA
O Ecletismo tem sua origem na Escola de Belas Artes de Paris e nos escritórios da
aristocracia inglesa durante a Era Vitoriana, ambos considerados centros artísticos do
continente na época.
Fig. II: Royal Albert Hall, Londres, erguido em 1871, feito com tijolo em terracota.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Royal_Albert_Hall
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3.CHEGADA AO BRASIL
O Ecletismo chegou ao Brasil com influência cultural direta das políticas europeias. A
diferença é que aqui não havia ainda um processo de industrialização, desta forma os
materiais e técnicas eram na sua maioria importados.
Como porta de entrada do império, a cidade do Rio de Janeiro sempre esteve em uma
posição de pioneirismo de inovações e tendências arquitetônicas em relação a outras cidades
brasileiras. Já com a chegada da família Real, em 1808, a cidade precisou sofrer grandes
modificações urbanas e em sua arquitetura. Porém apenas com o advento da Proclamação da
República é que o ecletismo, que já estava vigorando a algumas décadas na Europa,
desembarca em terras brasileiras.
Fig. III: Centro do Rio de Janeiro, 1880. Fig. IV: Centro do Rio de Janeiro,
1907.
Fonte: CZAJKOWSKI, Jorge. Guia da Arquitetura Eclética no Rio de Janeiro. Editora: Casa da Palavra.
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Estando relativamente atrasada em relação a Buenos Aires, mesmo sendo a cidade mais
importante da América do Sul economicamente, o poder vigente viu a necessidade de uma
modernização urbana, arquitetônica e paisagística, com foco na melhora da qualidade de vida
e reputação internacional da capital da então nova República.
Sendo assim foram executadas grandes reformas urbanas com esse objetivo. Avenidas
foram abertas no tecido urbano e um grande número de residências foram desapropriadas.
No lugar dessas residências, foram construídos edifícios que tinham a intenção de
maravilhar visitantes e cidadãos que circulassem pelo novo centro da metrópole. Para isso o
estilo quase sempre empregado foi o eclético, criando edificações exuberantes que
influenciaram inclusive as classes menos abastadas, que seguiram a tendência. Dentre os
estilos que foram utilizados como referência, podemos citar:
4.1.ECLETISMO CLASSICIZANTE
Fonte: https://www.google.com.br/maps
4.2.IDADE MÉDIA
Ø Neogótico e Manuelino.
Ø Formas alongadas e evocação espiritual e romântica.
Ø Utilizado na arquitetura religiosa, institucional, militar, paramilitar e residencial.
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Fig. VII: Residência Neogótica em Fig. VIII: Igreja da imaculada Conceição
Santa Tereza
Fonte: https://www.google.com.br/maps
Fonte:https://sanctuaria.art/2015/10/27/basilica-da-imaculada-conceicao-rio-de-janeiro-rj/
4.3.NAPOLEÃO III
Fonte: http://mapadecultura.rj.gov.br/manchete/theatro-municipal-do-rio-de-janeiro-2
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4.4.RENASCIMENTO FRANCÊS
Fonte: http://www.fazenda.rj.gov.br
4.5.ORIENTAIS (MOURISCO)
Fig. XI: Instituto Oswaldo Cruz, Manguinhos. Fig. XII: Igreja do Imaculado Coração de
Maria, Meier.
Fonte: https://www.flickr.com/photos/jonasdecarvalho/8441617568
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4.7 ECLETISMO PROPRIAMENTE DITO
Fig. XIV: Residências em estilos variados na Rua Primeiro de Março, Centro.
Fonte: https://olhosdeverrj.blogspot.com/2018/02/sobrados-historicos-da-rua-primeiro-de.html
5.PAISAGISMO
Nesse período houve uma grande predominância de jardins Ingleses, com um forte apelo
a reconexão com o ambiente original e a construção de jardins era encarada como uma
questão também de higiene. Embora sejam de estilo Inglês, há grande influência da escola
francesa de Alphand, que foi o projetista dos jardins da remodelada Paris. Elementos
decorativos em concreto e linhas sinuosas imitando a natureza, traziam o clima romântico e
natural.
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Fonte: http://www.bancodetempo.info/o-projeto/
É possível ler a produção de arquitetura na cidade de São Paulo, até meados do século
XIX como ainda um pouco retardada em relação ao que já se produzia na capital do império,
o Rio de Janeiro, relativamente próxima às terras paulistanas. A taipa de pilão, desde tempos
mais distantes do povoamento, servia como o principal método construtivo, sendo assim,
apesar da demanda de novos usos surgirem com o tempo, pouca inovação arquitetônica
pôde-se observar. Por essa tardança mais presente na capital da província, quase que
praticamente fez com que se isentasse da cidade relevantes exemplares em estilo neoclássico;
Fabris et al. (1987, p. 72) cita apenas uma obra como sendo a primeira da região documentada
pertencente ao estilo, afastada do centro histórico, foi a Casa de chácara do banqueiro José
Maria Gavião.
Fig. XVI: Casa de Chácara de José Gavião, provavelmente o primeiro exemplar neoclássico da cidade de São
Paulo.
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outras ferrovias (como a que rendia ligação com a então capital, a partir da E.F. Central do
Brasil e a linha da E. F. Sorocabana) e o escoamento para o porto de Santos, a partir de uma
macro demanda econômica. Esse fluxo fez da cidade um importante polo de mercado e
negociações.
A arquitetura aparece nesse meio como a expressão à modernidade e o progresso a que
se expunha a cidade, uma espécie de similaridade com a produção europeia, expressada
através do ecletismo à moda francesa. São Paulo foi reconstruída de alvenaria (FABRIS et al.
1987, p. 72). Portanto, nesse período ainda é possível identificar algumas obras remanescentes
do chamado “neoclássico ortodoxo” de certa forma com raízes na obra de Grandjean de
Montigny, mas além dessas inspirações, há os exemplares neorenascentistas muito bem
representados pelos edifícios que ainda perduram o Pateo do Collegio.
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7.CONSIDERAÇÕES FINAIS
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manufaturados; arquitetura do ferro – são os elementos estruturais, preparou o caminho para o
Art Nouveau.
8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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LEMOS, Carlos. Ecletismo em São Paulo. In: FABRIS, Annateresa. Ecletismo na
arquitetura brasileira. São Paulo: Ed. USP/Nobel, 1987. p. 68-103.
Figura X: Planta da Residência Carmem Portinho, Figura X: Corte da Residência Carmem Portinho,
Jacarepaguá, Rio de Janeiro RJ, 1950. Arq. Affonso Jacarepaguá, Rio de Janeiro RJ, 1950. Arq. Affonso
Eduardo Reidy. Eduardo Reidy.
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