Você está na página 1de 55

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – CAMPUS ARAPIRACA

ARQUITETURA E URBANISMO
AQTA 075 – PROJETO DE PAISAGISMO

Arquitetura Paisagística no Brasil


linha projetual: Ecletismo
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
• Primeiros séculos de colonização: modestas aglomerações urbanas,
entrepostos comerciais, espaços livres precários ;

Salvador, em 1631, por Teixeira Albernaz


QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
• Ocupação holandesa no Nordeste Recife
 Maurício de Nassau  vinda dos artistas holandeses: Frans Post,
Albert Ekhout e Zacharias Wagner
 Primeira cidade brasileira com arborização urbana nas Américas
 Primeiro jardim botânico da América (1642)
 Primeiro parque público construído no Brasil: Palácio de Friburgo,
(desaparecido após a retirada dos holandeses);
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
Frans Post no Brasil, entre 1637 e 1644
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
Frans Post no Brasil, entre 1637 e 1644
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
Frans Post no Brasil, entre 1637 e 1644
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
Albert Ekhout no Brasil, entre 1637 e 1644

http://archief.rnw.nl/portugues/radioprogra
mme/eckhout-pintor-do-brasil
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
Zacharias Wagner no Brasil, entre 1634 e 1641
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes

Thomas Endler, Missão Austríaca, Rio


de Janeiro e São Paulo, 1817-18.
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
• Tratamentos restritos a ajardinamentos de pátios e claustros de
conventos;
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Antecedentes
• Construção do Passeio Público do Rio de Janeiro, 1783: primeiro espaço
público moderno, instalado no país.
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo (1783 – 1932)

• Manuais europeus; aberta a modismos estilísticos; cópias de modelos;


construção de espaços bem organizados, diferenciado dos pré-existentes;

• Paisagismo  problemas advindos da importação de modelos:


condicionantes naturais diferentes (clima, relevo, solo, tipos botânicos...);

• Consolidou no país a tradição de concepção e tratamento dos espaços livres.

• Divide-se em duas correntes diferenciadas: clássica e romântica.

• Clássica: parcelamento geométrico do solo; caminhos estruturados por


eixos que convergem a um ponto principal, conexão entre os acessos;
vegetação expositiva, permeada por esculturas e fontes.

• Romântica: recriação do parque e do jardim inglês; grandes gramados e


arvoredos dialogando com lagos, edifícios pseudo-gregos, estátuas ,
rochas e outros elementos.
(MACEDO, 1996)
Linha Projetual: Ecletismo
• Corrente Clássica: predominante do início ao meio do século XIX;
ensinamentos da Missão Francesa  implantação dos ideais
neoclássicos no Brasil.

Corrente Romântica: segunda metade do século XIX; marco: reforma


do Passeio Público do Rio de Janeiro, em 1862.
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo
Concepção clássica

Fonte: SANTOS, Eloisa. O largo do Machado na evolução urbana do Rio de Janeiro. Paisagem ambiente
[online]. 2008, n.25 [citado 2011-03-22], pp. 77-104 . Disponível em: <http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo
Concepção clássica

Fonte: SANTOS, Eloisa. O largo do Machado na evolução urbana do Rio de Janeiro. Paisagem ambiente
[online]. 2008, n.25 [citado 2011-03-22], pp. 77-104 . Disponível em: <http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo  Transição

Clássica Romântica

Passeio Público do Rio de Janeiro, por Mestre Passeio Público do Rio de Janeiro, por Auguste
Valentim, 1783 François Marie Glaziou, 1862
QUADRO DO PAISAGISMO NO
BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo 
Transição

Passeio Público do Rio de Janeiro, por Auguste François


Marie Glaziou.
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo  Transição

Campo de Santana, Rio de Janeiro. Campo de Santana, Rio de Janeiro.


concepção clássica, por Mestre Valentim Concepção romântica, por Auguste Glaziou
(fins do séc. XVIII) (fins do séc. XIX)
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo  Transição

Campo de Santana, Rio de Janeiro. Concepção


romântica, por Auguste Glaziou (fins do séc. XIX)
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo

Campo de Santana: segunda metade do século XIX – Parque localizado Praça da República, Centro,
RJ - por Auguste François Marie Glaziou, integrante missão francesa, engenheiro hidráulico francês.
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo

Campo de Santana
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo

Quinta da Boa Vista, 1874. por Auguste François Marie Glaziou. Rio de Janeiro – principal paisagista do
Império – pioneiro o uso de árvores floríferas no paisagismo.
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo

Quinta da Boa Vista, 1874. por Auguste François Marie Glaziou. Rio de Janeiro.
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo
Cerne da mudança paisagística brasileira no século XIX: entre muros da
propriedade privada  chácaras, palacetes e jardins privados

Palacetes. Rio de Janeiro.


QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo
Cerne da mudança paisagística brasileira no século XIX: entre muros da
propriedade privada  chácaras, palacetes e jardins privados

Palacetes. Rio de Janeiro.


QUADRO DO
PAISAGISMO NO
BRASIL

Linha Projetual:
Ecletismo
Cerne da mudança paisagística
brasileira no século XIX: entre
muros da propriedade privada 
chácaras, palacetes e jardins
privados

Casa de Rui Barbosa. Rio de Janeiro.


QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo
Cerne da mudança paisagística brasileira no século XIX: entre muros da
propriedade privada  chácaras, palacetes e jardins privados
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo
Cerne da mudança paisagística brasileira no século XIX: entre muros da
propriedade privada  chácaras, palacetes e jardins privados

Palacetes. Rio de Janeiro.


QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo
Cerne da mudança paisagística brasileira no século XIX: entre muros da
propriedade privada  chácaras, palacetes e jardins privados

Palacetes. Rio de Janeiro.


Parque Lage. Rio de Janeiro.
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo

Parque Lage. Rio de Janeiro – Parque público adjacente ao morro do Corcovado, à rua do Jardim
Botânico.
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo

Parque Lage. Rio de Janeiro.


Parque Lage. Rio de Janeiro.
Parque Lage. Rio de Janeiro.
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo
Cerne da mudança paisagística brasileira no século XIX: entre muros da
propriedade privada  chácaras, palacetes e jardins privados

Palacetes. São Paulo.


QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo
Cerne da mudança paisagística brasileira no século XIX: entre muros da
propriedade privada  chácaras, palacetes e jardins privados

Palacetes. São Paulo.


QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo
Parque do Ibirapuera, 1929. Dierberger – é o mais importante parque urbano
paulista para comemorar o quarto centenário da cidade.
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo
QUADRO DO PAISAGISMO NO BRASIL
Linha Projetual: Ecletismo
Bibliorafia

BURLE MARX, R. Arte e Paisagem: conferências escolhidas. São Paulo: Ed. Nobel, 2004.

FARAH, Ivete et al. Arquitetura Paisagística Contemporânea no Brasil. São Paulo: Senac, 2010.

MACEDO, Silvio Soares. Quadro do paisagismo no Brasil. São Paulo: Edusp, 1996.

SEGAWA, H. Ao amor do público. Jardins do Brasil. São Paulo: Nobel, FAPESP, 1996.

SOARES, Mariza de Carvalho. Engenho sim, de açúcar não: o engenho de farinha de Frans Post. Varia
historia [online]. 2009, vol.25, n.41 [cited 2014-10-13], pp. 61-83 . Available from: http://www.scielo.br. Acesso
em 28.08.2014

Artigos publicados em Arquitextos, São Paulo, ano 06, n. 064.05, Vitruvius, set. 2005. Disponível em:
http://www.vitruvius.com.br. Acesso em 08.08.2014.

Você também pode gostar