Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO
A partir de meados do séc. 19, com o crescimento das cidades e seu adensamento populacional
provocados pela Revolução Industrial, surgem as primeiras preocupações com a higiene pública, em
Londres e Paris. No início do séc. 20, o Brasil inicia também o processo de reestruturação de suas
cidades de acordo com as novas normas higienistas. Goiânia, cidade fundada em 1933, incorpora
essas normas, em detrimento da tradição construtiva regional. Essas normas estão no cerne do
nascimento do Urbanismo como disciplina e foram trazidas ao projeto de Goiânia pelo primeiro
urbanista formado (em Paris) a trabalhar no País, Atílio Correia Lima. Neste artigo, partimos do
estudo de uma das primeiras residências privadas da cidade, a Casa de Altamiro de Moura Pacheco,
construída de acordo com as novas normas edilícias, para verificar o impacto dessas normas no
programa residencial no sertão do centro-sul brasileiro. Analisam-se em especial as diferenças na
locação do edifício, seus alinhamentos e os ambientes molhados.
Em Paris, a população que vinha se mantendo estável desde o séc. 17, passa em apenas
um século de 540 mil habitantes (em 1800) para 2,7 milhões (em 1900), em grande parte
por conta da migração a partir do campo. A densidade habitacional chegou a 26 mil/km2 em
1900, em comparação com 64/km2 para o restante da França (Insee). Cronistas da época
descreviam Paris como “oficina de putrefação, em que miséria pestilência e doenças
trabalham em concerto, e a luz do sol e o ar fresco raramente penetram” (Victor
Considerant, apud De Moncan, 2012, p.18).
No Brasil, essas novas normas tiveram sua primeira aplicação no Rio de Janeiro, com as
reformas urbanas de Pereira Passos (prefeito entre 1902 e 1906) e Oswaldo Cruz (diretor
geral de Saúde Pública a partir de 1903), especialmente por meio do Decreto Municipal n°
391 (do Rio de Janeiro), de 1903, e de lá se tornariam norma em todo o País.
O primeiro profissional a ostentar o título de urbanista a trabalhar no Brasil foi Atílio Correia
Lima, diplomado em Paris em 1930 no Instituto de Urbanismo da Universidade de Paris,
após sua graduação como engenheiro-arquiteto na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio
de Janeiro, em 1925. Atílio é autor do projeto da cidade de Goiânia.
Antecedentes
A decisão de construir uma nova cidade para ser a capital do Estado de Goiás, em 1933, foi
um evento que mudaria para sempre a região. Para além de implicações políticas e
Os edifícios eram cobertos em geral com telhas cerâmicas do tipo canal e bica, apoiadas em
caibros de madeira. Forros eram eventuais, os mais sofisticados de madeira, mas também
de palha ou simplesmente um tecido estendido. Portas, pisos e janelas eram
invariavelmente construídos de madeira, ao passo que os revestimentos variavam apenas
entre pedra e cal, vez ou outra com alguma pigmentação. Os pisos de madeira geralmente
eram formados por grandes tábuas, apoiadas sobre engastes nos pilares. Nas áreas de
serviço, eventualmente havia tijolos planos de barro no piso, mezanelas, lajes de pedras ou
simplesmente o solo apiloado (Imagem 1). Materiais como vidro, louças ou metais eram
raros, reservados apenas para as casas mais ricas, já que vinham sempre de fora da região.
Imagem 1. Processos construtivos tradicionais do Brasil Central. Da esquerda para a direita: muro
com tijolos de adobe (Pirenópolis, GO, séc. 20); casa com estrutura de aroeira, paredes de tijolos
de adobe, reboco de saibro, caiação branca, janelas de madeira e telhas de barro (Crixás, GO,
séc. 18); forro de tecido (Pirenópolis, GO, séc. 18)
Fonte: Fotografias dos autores
Imagem 2. Quatro momentos da inserção do sanitário na residência do Brasil Central: 1. Edícula aos
fundos, separada do corpo da residência, chamada “casinha”; 2. Sanitário edificado anexo à
residência; 3. O banheiro migra para o corpo da residência, mas sempre aos fundos; 4. Banheiros no
corredor e incorporados aos quartos, chega a “suíte”.
Fonte: Levantamento arquitetônico de Pirenópolis, Inventário Nacional de Sítios Urbanos, 2005
No Brasil Central, não havia redes públicas de abastecimento até o início do século 20, e a
água era coletada de cisternas ou fontes públicas. Águas servidas eram descarregadas em
fossas, dentro do próprio terreno, quando não canalizadas até o próximo córrego.
Tomada a decisão de construir a nova capital, portanto, o governo estadual assina contrato
com a empresa P. Antunes Ribeiro e Cia., da qual fazia parte o arquiteto Atílio Correia Lima,
instalado na capital federal. O planejamento da cidade se inicia com a publicação do
Decreto 3.547, de 6 de julho de 1933, que previa, além da elaboração do projeto da cidade,
a necessidade de elaboração de projeto para “20 tipos de casas para funcionários” (art. 8º,
VIII). Correia Lima, que havia tido parte de sua formação no Instituto de Urbanismo da
Essas normas eram fruto dos recentes entendimentos sanitários da época. Nas
especificações para Goiânia, o recuo frontal poderia ser ocupado por jardim e cercado com
muro baixo: “Nas zonas residenciais não será permitida, nas divisas dos lotes, construção
de muros de altura superior a 1,00 m. Será permitida cerca de arame, até a execução
posterior de cerca viva, nas divisas dos fundos, e laterais do terreno” (Portaria 67, art. 22).
Essas medidas de isolamento do corpo do edifício seriam mantidas nos Códigos de Obras
de Goiânia subsequentes, desde o primeiro deles, de 1947 (Decreto-lei 574), e vige até
hoje.
Seria esse projeto piloto, imbuído da prática construtiva moderna, que capitanearia a
aniquilação das técnicas tradicionais e sua substituição pelas inovações: a troca da caiação
pela pintura à base d´água ou óleo; dos forros de tecido, palha ou madeira pelas lajes de
concreto; das estruturas de madeira pela de concreto armado; além da introdução dos pisos
de ladrilhos e tacos.
Uma das primeiras edificações residenciais privadas da nova capital é a casa mandada
construir pelo então médico Altamiro de Moura Pacheco. Formado no Rio de Janeiro no
exato ano de fundação de Goiânia, em 1933, o médico muda-se para a nascente cidade em
1936 e em 1938 inaugura sua clínica, o Instituto Médico-Cirúrgico de Goiânia, na Rua 3,
esquina com Av. Araguaia, uma das primeiras instituições médicas da cidade. Dentro da
tradição local, imediatamente passa a dedicar-se também à atividade pecuária, com a
aquisição de uma grande fazenda a nordeste da nova capital. Em 1942 adquire de Eurico
Teixeira um terreno próximo à sua clínica, na Avenida Araguaia, onde edificaria sua casa.
Em vista da falta de documentação precisa, em análise de fotografias cidade na época, a
data da construção da casa na Avenida Araguaia, esquina com Rua 15, n° 240 pode ser
situada entre 1947 e 1950, cerca de 15 anos portanto depois das primeiras ações para a
construção da nova cidade. Cópia do projeto arquitetônico seria registrada na prefeitura da
cidade apenas em 1954.
A casa
Quando Altamiro, já médico, encomenda sua residência em meados dos anos 1940, toda a
tecnologia e as inovações chegadas a Goiânia nas primeiras edificações construídas a partir
do contrato de 1937 foram ali também aplicadas. Ali podem-se ver pilares de concreto
armado esbelta e orgulhosamente exibidos já na entrada do alpendre, beirais revestidos e
adornados com molduras, vidros fantasia, esquadrias e gradis de ferro.
Ao passar pelo vão da porta principal, surge a grande sala, com seus incríveis 54 m2 em 10
m por 6 m de laje em vão livre, sem vigas ou quaisquer apoios para a laje, arrojo de que as
casas-tipo de 1937 nem sequer se aproximavam. Novamente aqui a nova técnica do
concreto armado é que possibilitou o vão. A vista do salão deixa-se emoldurar aos fundos
pela escada monolítica sólida em sua estrutura de concreto, que permite o aproveitamento
de parte de seu vão inferior como lavabo – um dos cinco banheiros da residência.
Com relação ao volume do edifício, sem dúvida houve influência das casas-tipo elaboradas
ainda por Atílio, nas Ruas 20 e 24. O próprio terreno adquirido por Altamiro para edificar sua
casa ficava próximo ao núcleo pioneiro, a apenas duas quadras da Rua 20, onde haviam
sido edificadas as primeiras residências de alvenaria, destinadas a funcionários transferidos
da antiga capital (as casas do contrato de 1937).
Programa
Entre as modificações introduzidas na arquitetura residencial vernácula em Goiás estava a
separação de usos por cômodo, o que definia todo o programa de necessidades da
residência. A tradição regional muitas vezes produziu residências que misturavam várias
atividades num mesmo cômodo. Na Casa de Altamiro, há clara separação entre área íntima
e espaço de convivência, bem como inovações na distribuição dos cômodos e na circulação
(Imagem 3).
Imagem 3. Planta baixa original do térreo da Casa de Altamiro, datada de 1954, com carimbo do
Departamento de Obras Públicas e assinatura do autor, eng. Geraldo Duarte Passos.
Fonte: Arquivo Centro de Estudos Brasileiros UFG
No piso superior, a solução se repete: a escada termina numa nova sala-praça, que permite
acesso aos dormitórios aos fundos e aos salões da biblioteca e ao escritório. Nos fundos da
casa, distante do movimento e burburinho da Avenida Araguaia, é que se concentra a área
íntima, em dois quartos de dormir, um dos quais com banheiro próprio – uma suíte, outra
grande inovação para a época.
Outra área que se incorporava ao corpo do edifício foram os ambientes molhados. Com a
obrigação de sua incorporação ao corpo da residência, no sobrado essas peças foram
agrupadas em baterias com superposição das instalações hidráulicas, de modo a tirar
partido das prumadas de água. Na Casa de Altamiro há duas baterias: o banheiro da suíte
do andar superior sobrepõe-se ao banheiro do dormitório térreo e ao de serviço, ao passo
que o banheiro do piso superior se sobrepõe ao lavabo térreo sob a escada. No total, são,
portanto, duas prumadas, para uma cozinha e cinco banheiros – nada mal para uma peça
que apenas poucos anos antes havia encontrado seu caminho para dentro do corpo da
casa!
Na época de sua construção, a migração dos banheiros para o interior das casas era
fenômeno ainda recente. Esse movimento iniciou-se por volta de 1850, mas se disseminaria
entre residências da classe média apenas a partir dos anos 1870, em cidades como Londres
e Paris. Em outras partes, essa tendência se consolidaria apenas a partir de fins do século
19, e com velocidade de disseminação variada em cada cidade. O programa residencial
passou a prever inicialmente apenas um banheiro e, a partir de 1900, surge o conceito de
suíte em residências mais nobres, com a necessidade portanto de dois banheiros, um na
suíte e outro no corredor.
Talvez ainda mais importante que a especificação das peças seja um item das “Normas
Gerais para a Regulamentação de Construções em Goiânia” (Portaria nº 67, 1937), código
provisório de obras para Goiânia, que tinha como principal função facilitar a elaboração de
projetos por particulares (Portaria n° 67: Normas Gerais para Regulamentação das
Construções em Goiânia): “Art. 20 – Todo compartimento, seja qual for o seu destino,
deverá ter um vão de iluminação e ventilação (portas ou janelas) aberta diretamente para o
exterior.”
O banheiro
Tubulação
Convém ressaltar que a existência de banheiros plenamente funcionais no interior das
residências é algo que só se tornou possível com o advento das instalações hidráulicas
públicas. É preciso não só levar água até o banheiro, mas também de lá retirá-la.
Concebida a partir de 1932, Goiânia foi projetada já com a inovação de um sistema para
levar água limpa e retirar águas servidas de maneira individual de cada residência. O
sistema público entregava a água tratada diante de cada um dos vários terrenos da cidade e
entregava, a partir desse ponto de entrada de água, a responsabilidade ao proprietário.
Por essa mesma época, porém, inaugurou-se em 1723, no Rio de Janeiro o Aqueduto da
Carioca (RJ), primeiro sistema de captação e distribuição pública de água em toda a
América. Ao passo que o sistema carioca optou por canalização aérea, os pequenos
sistemas das cidades mineiras o faziam por via subterrânea, todos sempre por gravidade.
Não foi senão com o desenvolvimento da siderurgia, a partir de fins do século 19, que
tubulações de ferro galvanizado se tornaram a norma, material igualmente maleável, mas
sem os inconvenientes do chumbo. No início da construção de Goiânia, tubulações de ferro
eram o padrão, o que ocorreria até sua substituição por matéria plástica (em especial o
PVC, descoberto acidentalmente na Alemanha em 1835) a partir dos anos de 1960 (Olin,
1995, p. 257).
Nesse cenário, as especificações para as primeiras casas de Goiânia previam para ligações
e canos, respectivamente, chumbo e ferro: “As canalizações serão de ferro, sendo o tubo da
entrada de 3/4” e o da queda de 1” (...) As ligações serão em chumbo de 1/2”” (Contrato
com Coimbra Bueno & Cia. Ltda, 1935).
Águas servidas
Com o crescimento das cidades, na esteira da Revolução Industrial, no início do século 19,
inicia-se um longo debate entre sanitaristas, políticos, engenheiros e arquitetos, sobre a
higiene e saúde pública das cidades.
Novamente aqui, a velocidade de implantação desses sistemas foi variada, com fossas
subsistindo ainda na Paris do início do século 20. Em Londres, maior e mais rica cidade do
mundo dessa época, o código de obras municipal só passou a exigir banheiros no interior de
7º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação
06 a 08 de outubro de 2021
residências ligados à rede pública de água e esgotos depois da Primeira Guerra, com o
Relatório Tudor-Walters, de 1918. Interessante notar que um dos relatores da comissão foi o
engenheiro inglês Raymond Unwin, justamente o idealizador da cidade-jardim, que inspiraria
o Setor Sul de Goiânia.
Essas primeiras peças sanitárias para os banheiros internos eram fabricadas tanto de metal
como de porcelana. No caso de peças de metal, a prática era recobrir o ferro de uma
camada de sílica, formando ferro esmaltado. O produto final tem grande resistência química
bem como impermeabilidade, além da facilidade de limpeza e resistência mecânica.
Por outro lado, o menor custo da porcelana, com características como durabilidade,
impermeabilidade e resistência à ferrugem, aos poucos suplantou o uso de peças de ferro
esmaltado. Na Casa de Altamiro, há nos banheiros peças de porcelana, como vasos
sanitários, colunas de sustentação de lavatórios e saboneteiras.
Uma grande inovação com o advento dos vasos sanitários foi o sistema de descarga de
dejetos sólidos. Na Casa de Altamiro, foram utilizadas válvulas “para descargas automáticas
de água em aparelhos sanitários”, conforme descrição de um fabricante de válvulas da
época.
Na Casa de Altamiro, foram utilizadas Válvulas Itu, patenteadas e fabricadas em São Paulo
por Dino Ferraresi & Cia Ltda. (Imagem 4). O fabricante alterou seu nome a partir de 1948,
para Indústrias Ferraresi S. A., e seria mais tarde incorporado por uma empresa maior, que
continua ainda hoje a fabricar o mesmo tipo de válvula, agora com a marca “Hydra”.
Outra inovação na Casa de Altamiro é o uso de torneiras com misturadores nos banheiros.
Ao passo que torneiras são comuns em casas há vários séculos, os misturadores de água
quente e fria surgiram comercialmente apenas em fins do séc. 19. O equipamento propicia
conforto adicional ao usuário, uma vez que permite a seleção da temperatura adequada da
água. O uso de misturadores disseminou-se inicialmente pela Europa, mas, na Inglaterra,
por força de normas do código de obras local (British standard CP 310, 1965), lavatórios
exibem ainda hoje duas torneiras separadas. Ao passo que o sistema evita a contaminação
entre os dois sistemas de água e um eventual desbalanceamento de pressão, há a
desvantagem de não oferecer a possibilidade de temperatura média. Na Casa de Altamiro,
os dois modelos são utilizados, o modelo inglês com duas torneiras e o modelo com
misturador.
Com o uso de duas torneiras, a identificação da temperatura da água de cada torneira pode
não ser imediata, razão pela qual surge a necessidade de identificá-las. Essa identificação
pode ser feita com marcações em cada torneira, como letras ou cores, e há códigos de
obras que determinam ainda água quente à esquerda (como o já citado CP 310 inglês). Na
Casa de Altamiro, essa norma é seguida, além de cada torneira contar com identificadores
coloridos (Imagem 4).
Na Casa de Altamiro todos os banheiros utilizam uma mesma linha de metais, a Atlântica,
fabricada pela Indústria de Metais Vulcânia, estabelecida em São Paulo no início do séc. 20.
As torneiras desse modelo são de aço, com válvula de esfera, terminadas por uma manopla
plástica com cores vermelha e azul, identificando a temperatura da água. Com um sistema
simples e eficiente, a linha Atlântica apresentava-se como “mecânica revolucionária no
sentido técnico e moderno da palavra”.
No curso das obras de restauração em 2020, apesar das instalações de água quente e fria,
não foi identificado nenhum sistema de aquecimento de água. Como não há registros, pode-
se especular que o sistema tenha sido removido anteriormente ou mesmo que nunca tenha
sido instalado.
Imagem 4. Aparelhos e metais sanitários na Casa de Altamiro. À esq.: bidê Souza Noschese; acima à
direita: válvula sanitária Itu; abaixo: torneiras de água quente e fria Atlântica.
Fonte: Fotografias dos autores
Conclusão
A construção de uma nova capital trouxe a oportunidade de planejar e implantar conceitos
inovadores no interior do Brasil. O arquiteto-urbanista Atílio Correia Lima, graduado no Rio
de Janeiro e com experiência no exterior, foi o responsável por introduzir na nova cidade os
conceitos sanitaristas e de planejamento urbano.
Gardner, G. (1942). Travels in the Interior of Brazil, principally through the Northern
Provinces and the Gold Districts, during the years 1836–41. Londres: Reeve and Brothers,
7º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação
06 a 08 de outubro de 2021
1846. Edição brasileira: Viagens pelo Brasil. Principalmente nas províncias do Norte e nos
Distritos do Ouro e do Diamante durante os anos de 1836-1841. São Paulo: Companhia
Editora Nacional.
Institut National de la Statistique et des Études Économiques (Insee). Recuperado de
[https://statistiques-locales.insee.fr/#c=home]. Consultado [17-05-2021].
Lei Complementar nº 177, de 9 de janeiro de 2008. (2008) Código de Obras e Edificações do
Município de Goiânia. Goiânia.
Lima, A. C. (1937). “Goiânia, a Nova Capital de Goiás”. Arquitetura e Urbanismo. Rio de
Janeiro.
Lima, A. C. (1942). “Goiânia – A nova capital de Goiás – Resumo de um estudo”. In:
Goiânia. Rio de Janeiro: IBGE.
Lima, A. C. (1942). “Plano diretor da cidade”. In: Goiânia. Rio de Janeiro: IBGE.
Moncan, P. de. (2012) Le Paris d'Haussmann. Paris: Les Éditions du Mécène.
Nuisances Removal and Diseases Prevention Act. (1848). Londres.
Olin, H., Schmidt, J., Lewis, W. (1995). Construction. Nova York: Van Nostrand Reinhold.
Portaria nº 67, de 23 de julho de 1937 - Normas Gerais para a Regulamentação de
Construções em Goiânia. (1937). Goiás.
Serres, M., Farouki, N. (1997). Le Trésor: dictionaire des sciences. Paris: Flamarion.
Starling, H., Germano, L. (orgs.). (2012). Engenharia, história em construção. Belo
Horizonte: Editora UFMG.
Sueskind, P. (1985). Das Parfum: die Geschichte eines Mörders. Zurique: Diogenes.
Tedeschi, D. M. R. (2011). Águas urbanas: as formas de apropriação das águas em
Mariana-MG (1745-1798). Dissertação (mestrado) – Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
Winkel, J. (2006). História da galvanoplastia no Brasil. São Paulo: Andreato.